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Arquivo | 14 anos de postagens

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Aprendei a parábola da figueira

Salônica, a Tessalônica na Bíblia, e as figueiras da Grécia moderna.

Por Josias Pereira de Almeida

"Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam, e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão" - Marcos 13.28.

Quando Jesus saiu do Templo seus discípulos se aproximaram dEle para lhe mostrar os detalhes da construção religiosa. De súbito Jesus os surpreendeu com a seguinte afirmação:

"Vocês estão vendo tudo isso? Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derribadas".

Ao chegarem ao Monte das Oliveiras, de frente para o Templo, Pedro, Tiago e André lhe perguntaram em particular:

"Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?

Jesus respondeu-lhes, falou sobre:
• guerras, grandes terremotos, tsunamis na terra (Lucas 21.25);
• as nações em angústia e perplexidade com o bramido e a agitação do mar e das ondas
• homens desmaiando de terror (21.26);
• corrupção, violência, "assim como foi nos dias de Noé... também será na vinda do filho do homem" (Mateus 24.37; Gênesis 6.11; 12, 13).

Jesus apontou para a Parábola da Figueira como o principal sinal do fim dos tempos. Sabemos que a figueira é o símbolo da nação de Israel (Jeremias 8.13; Joel 1.7), portanto, devemos ficar atentos a tudo que acontece com Israel e a cidade de Jerusalém.

Veja o que Jesus disse sobre o assunto:

"Quando virem Jerusalém rodeada de exércitos, vocês saberão que a devastação estará próxima (...) Haverá grande aflição na terra e ira contra este povo. Cairão pela espada e serão levados como prisioneiros para todas as nações. Jerusalém será pisada pelos gentios até que o tempo deles se cumpram" - Lucas 21.20; 23b; 24 (NVI).

Vamos discorrer um pouco pela história para entendermos melhor esta profecia:

A revolta dos judeus contra Roma irrompeu em 66 d.C., pois o governo romano tornara-se opressivo após a morte de Herodes. Durante alguns anos, Jerusalém esteve livre da opressão estrangeira, até que em 70 d.C. as legiões romanas, comandadas por Tito, dominaram a cidade e destruíram o Templo. Aqui, cumpre-se a profecia de Jesus sobre a diáspora judaica, registrada em Lucas 21.20 a 24.

Nos anos 132-135 d.C., a independência judaica foi restaurada por breve período, durante a revolta de Bar-Kochba, porém os romanos triunfaram novamente. Os judeus foram proibidos de entrar em Jerusalém; o nome da cidade foi mudado para Élia Capitolina (transformada em colônia de cidadãos romanos) e Roma a reconstruiu, dando-lhe as feições de uma cidade romana.

Os exércitos muçulmanos invadiram o país no ano 634, quatro anos mais tarde o califa Omar conquistou Jerusalém. Durante o reinado de Abdul Malik, que em 691 construiu o Domo da Rocha, conhecido como Mesquita de Omar, Jerusalém resistiu ao califado por rápido período. Após um século de domínio islâmico, sob a dinastia omídia de Damasco, em 750, Jerusalém passou a ser governada pela dinastia do Califado Abássidas de Bagdá, que havia destronado o califado de Damasco. Nesta época começou o declínio da cidade.

Os cruzados conquistaram Jerusalém em 1099, massacraram seus habitantes judeus e muçulmanos e fizeram da cidade a Capital do Reino Cruzado. Os cruzados dominaram até 1187, quando a cidade foi tomada por Saladino, o curdo. Os mamelucos - aristocracia feudal militar egpícia - governaram a partir de 1250. Os turcos otomanos, cujo domínio prolongou-se por quatro séculos, subjugaram a cidade em 1517.

Durante os séculos XVII e XVIII, Jerusalém viveu um de seus piores períodos de degradação. Nesta fase histórica, compreendemos que houve o cumprimento da profecia de Ezequiel (37.11). "Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados".

Jerusalém tornou a prosperar a partir da segunda metade do século XIX. O crescente número de judeus retornando de diversas nações à sua cidade ancestral, a decaída do Império Otomano, o interesse dos europeus por Jerusalém foram fatores determinantes para o reflorescimento da Terra Santa. Nesta altura, entendemos que ocorreu o cumprimento de Ezequiel 37.7: "Então, profetizei segundo me fora ordenado; enquanto eu profetizava, houve um ruído, um barulho de ossos que batiam contra ossos e se ajuntavam, cada osso ao seu osso."

Edmund Henry Hynman Allenby, general britânico, durante a primeira guerra mundial, conduzindo as Forças Expedicionárias do Egito, conquistou Jerusalém em 1917. Entre 1922 e 1948 Jerusalém foi à sede administrativa das autoridades britânicas no território israelense.

Ao findar o mandato britânico em 14 de maio de 1948, e de acordo com a resolução da ONU, de 29 de novembro de 1947, Israel proclamou sua independência, e Jerusalém tornou-se a capital de Israel. Neste momento histórico, percebemos o cumprimento profético de Isaías 66.8: "Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisa semelhante? Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez? Pois Sião, antes que lhe viessem as dores, deu à luz seus filhos."

Assim, compreendamos que é chegado o momento de santificação maior, pois a figueira está florescendo, produz frutos, as vinhas espalham sua fragrância (Cantares de Salomão 2.13).

Fonte: Semeador, ano 2, número 19, setembro de 2006, coluna doutrinária, página 9 (jornal informativo da Assembleia de Deus em Presidente Prudente - SP).
O autor é co-presidente da Assembleia de Deus em Presidente Prudente - São Paulo. | Conteúdo adaptado ao blog Belverede.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Sete atitudes necessárias para receber a bênção material que Deus quer dar a você - parte 2: resposta ao internauta


Em minha postagem anterior a esta, abordei o tema Sete atitudes necessárias para receber a bênção material que Deus quer dar a você. Recebi um comentário, que passo a compartilhar após este parágrafo e em seguida exponho a resposta que escrevi ao comentarista, deixando registrado o meu muito obrigado" por participar. O comentário é relevante, confiram:

"Conheço muito bem uma pessoa (meu pai), pastor assembleiano a mais de 35 anos, homem que sempre honrou o título de pastor em todos os sentidos (amor às almas, cuidado com o rebanho, oração, conhecimento Bíblico, etc). Sempre foi um incansável trabalhador na obra de Deus e o faz por amor. Exemplo de servo de Deus, de humildade, nunca se vangloriou em nada, respeitado em toda cidade. Certamente possui ou têm "as sete atitudes necessárias para receber as bênçãos materiais de Deus". Em nossa casa nunca faltou nada: alimentação, vestuário, paz, alegria e amor. Mas meu pai nunca recebeu essas tais bençãos materiais, mediante suas exemplares atitudes de cristão. Acredito que, assim como ele, existem milhares de servos de Deus espalhados por esse Brasil afora. Deus prospera quem ele quer, não existe "fórmulas" para alcançar as bençãos materiais. O conceito de benção está sendo amplamente deturpado por alguns líderes evangélicos atuais. (...) Só fiz esse comentário porque, assim que posso, leio suas postagens e tenho aprendido muito com a maioria delas." 

Olá, Weslei

Lendo com a máxima atenção o conteúdo que você digitou para mim, não apenas observei as linhas, prestei atenção também às entrelinhas. Pensamos de maneira parecida nesta questão da bênção da prosperidade.

Quero frisar um parágrafo do artigo, que é síntese da minha postagem, e, talvez, seja a parte que faz o elo entre o meu e seu modo de pensar sobre o assunto. Veja: 

 “Deus quer nos ajudar a melhorar a nossa situação financeira. E para que isso aconteça, é essencial viver plenamente de acordo com esta fé - quem não crê, embora seja servo de Deus fiel, encontrará dificuldades para alcançar esta bênção em sua plenitude, pois não o busca como é recomendado nas páginas bíblicas sobre este tema específico.”

A fé e a oração de Jabez
Davi, Asafe e Agur - reflexões sobre a prosperidade bíblica
Inspiração divina e autoridade da Bíblia
Jesus e o dinheiro
O propósito da verdadeira prosperidade
Pão nosso de casa dia dai nos hoje: o significado dessa oração
Pobres, ricos, crentes ansiosos. Pecadores?

domingo, 25 de junho de 2017

As sete atitudes necessárias para receber as bênçãos materiais que Deus quer dar a você


Por Eliseu Antonio Gomes

Nesta postagem, quero compartilhar o que eu tenho entendido - em meus 35 anos de cristão evangélico - sobre a questão do modo que Deus age para fazer seus servos prosperarem na área material. Meu modo de  pensar é resultado das minhas leituras das Escrituras, leituras de maneira devocional e sistemática feitas em casa.

Deus quer nos ajudar a melhorar a nossa situação financeira. E para que isso aconteça, é essencial viver plenamente de acordo com esta fé - quem não crê, embora seja servo de Deus fiel, encontrará dificuldades para alcançar esta bênção em sua plenitude, pois não o busca como é recomendado nas páginas bíblicas sobre este tema específico.

A águia , a cobra, o navio, a virgem e o homem
A primeira referência bíblia ao ouro na Bíblia
Fé e gratidão
Gratidão a Deus pelo amor e consolação
Inspiração divina e autoridade na Bíblia
José, fé em mui às injustiças
Os navios do rei Salomão

sábado, 24 de junho de 2017

Um missionário chamado David Livingstone

Os milhões de brasileiros que grudam os olhos na televisão para acompanhar filmes de ação - exibidos com sucesso estrondoso - talvez nem imaginem que aventuras também acontecem quase todos os dias, na vida real, em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. São pessoas debaixo do sol, dormem ao relento, morrem de saudades de casa, mas suportam tudo com bom ânimo para fazer a obra de Deus. Tudo isso sem a expectativa de recompensa material, mas pela alegria de ver almas salvas do inferno e desejando receber o galardão espiritual, uma retribuição que só será recebida no céu.

Não é difícil encontrar pelas igrejas evangélicas quem sonhe, desde criancinha, em viver no limite, enfrentando o desafio de ser missionário na África ou no coração da Amazônia, pregando para uma tribo que nunca ouviu  falar em Jesus Cristo, até ser contado entre outros heróis da fé. Alguns, porém, nãose conformam com o devaneio, e resolvem radicalizar de vez. Para estes, não há mosquito, malária, floresta, bicho ou solidão que possa impedir a caminhada. Como David Livinstone que viveu 30 anos de aventura e evangelismo na África.

Alimentando as ovelhas ou divertindo bodes?
Cosmovisão missionária
Crônica do nigeriano que na rua Conde de Sarzedas disse ser missionário evangélico
Igreja Cristã e Missões na Índia na opinião de um evangélico indiano
Inspiração e autoridade da Bíblia
O fogo do pentecoste do tempo dos Atos dos Apóstolos até os dias de hoje
Os cinco dons de Cristo para qualificar você a trabalhar na Igreja 

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Arlindo, o evangelista

Mesmo que você consiga subir para muito longe do chão
sozinho, para encontrar-se com Deus, lá no Céu, será
necessário aceitar o auxílio de Jesus, caso quiser ser
recebido pelo Pai celeste.
Por Abraão de Almeida

"Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" João 14.6.

Final dos mil novecentos e sessenta. No culto de sábado à noite na Assembleia de Deus da Rua André Manojo 53, em Osasco (São Paulo), Arlindo entregou a sua vida a Jesus, foi salvo e instantaneamente liberto de demônios que o atormentavam e o haviam levado, diversas vezes, aos hospícios da região. Estive presente naquele culto.

A transformação daquele homem foi radical. Rompeu de vez com tudo o que lhe parecia comprometedor. Ao passar por minha residência numa das suas jornadas evangelísticas, ofereci-lhe café, ao que agradeceu e respondeu prontamente: "Jesus me libertou do café". Não me surpreendi com a resposta. Se ele achava que o café exercia algum domínio em sua vida, então ele queria ser totalmente livre.