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terça-feira, 5 de abril de 2011

Sada Cruzeiro tem torcida organizada homofóbica?


Partida de vôlei em 1º de abril, sexta-feira passada, na abertura das semifinais da Superliga, disputada no no Ginásio do Riacho em Contagem-MG tem suposta manifestação homofóbica.

Michael Santos, jogador do time Vôlei Futuro, assumidamente homossexual, teria sido alvo de torcedores do Sada Cruzeiro Esporte Clube em jogo transmitido para todo o Brasil pelos canais SporTV e Esporte Interativo.

O jogador homossexual declarou ter seu desempenho em quadra prejudicado, descreveu uma torcida rival organizada: velhos, mulheres, crianças, meninos, meninas, gritaram em coro ofensas. Segundo ele, teria gritado as palavras “bicha” e “gay”.

O resultado da partida foi Sada Cruzeiro 3 X 2 Vôlei Futuro. O blogueiro Bruno Voloch (Uol) deu nota 10 para a torcida do Sada Cruzeiro e escreveu que a torcida era um exemplo de comportamento a ser seguido.

Mas, o Vôlei Futuro divulgou nota oficial protestando contra a atitude da torcida adversária e, nesta terça-feira (5), entrou no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) contra a homofobia sofrida por seu jogador.

Pelo outro lado, o Sada Cruzeiro se defendeu: “Em quadra, as duas equipes cumpriram aquilo que se espera delas e fizeram um bonito jogo. O resultado obtido por nossa equipe foi dentro de quadra, graças à luta, competência e qualidade dos nossos atletas e comissão técnica. Tentar desvirtuar essa vitória é característica de mau perdedor, que não valoriza e nem respeita o esforço do adversário. Sobre a torcida, a equipe Sada Cruzeiro não incentiva e nem apoia atos considerados como preconceituosos. Ao contrário, sempre pede que todos sejam tratados com respeito. Após a partida, funcionários da equipe Sada Cruzeiro viram vários atletas do Vôlei Futuro, como Leandro Vissotto, Mário Jr. e Michael (Santos) tirando fotos e dando autógrafos para os torcedores, em sua maioria crianças e mulheres, num clima comum a um jogo de vôlei. Nenhuma confusão”.

Os árbitros da partida não relataram denúncia de homofobia em súmula.

Consultas: Jornal Nacional (5 de abril 2011); Cada Minuto ;  R7

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O TANQUE DE BETESTA - ESCAVAÇÕES ARQUEOLÓGICAS

Os manuscritos mais antigos do Evangelho de João diferem sobre o nome do local onde Jesus curou um paralítico, que jazia 38 anos à espera de um anjo que agitasse as águas de um tanque. O relato encontra-se no capítulo 5. Algumas traduções bíblicas denominam Tanque de Betesta e outras Tanque de Betsaida.

Entre as descobertas arqueológicas nas montanhas de Qumran, havia um rolo do Evangelho de João, conhecido como Rolo de Cobre, datado do primeiro século d.C., que de maneira surpreendente trouxe luz ao nome do lugar da cura do paralítico. Neste rolo, havia uma lista de endereços de tesouros escondidos em Jerusalém e na Palestina. A lista levou arqueólogos a escavar o subsolo de um lugar em Jerusalém, chamado Bet eshdatain. A transcrição grega é Bethesda, cuja tradução é "casa de dois córregos", ou "casa de duas bocas".

Betesta é referência aos dois tanques que lá encontram-se. As escavações trouxeram à descoberta de duas grandes bacias de forma trapezoidal e tamanhos diferentes, escavadas na rocha e construídas parcialmente. A data dessas construções remontam ao século II a.C..

Essas piscinas foram alimentadas por águas de chuvas. A profundidade delas levam até treze metros e não existem escadas para descer ao interior delas. São separadas por uma pequena rua de aproximadamente seis largura.

Parece que os cristãos do século V acreditavam que foi em uma dessas duas bacias hidrográficas que Jesus Cristo curou o paralítico da narração do apóstolo João, pois contruíram um templo sobre o local.

Os arqueólogos fizeram outras descobertas ao escavarem em direção ao fundo do templo bizantino. Eles descobriram debaixo da igreja e ao seu redor instalações complexas, e bastante prejudicadas pelos contrutores da igreja. Encontraram pequenas grutas, que foram transformadas em lagoas. Nelas, foram encontradas acessos por escadas.

No local, foram encontrados objetos de culto a Serápis, o deus grego da medicina e da cura, cuja forma egípcia é Esculápio. Estatuetas em forma de uma cobra entrelaçada em uma espiga de trigo, símbolo de Serapis-Asclepius;  fragmentos de uma mulher; e dois modelos de navios.

Devido análises de moedas e cerâmicas encontradas nos níveis anteriores da igreja, bem abaixo dela, há  quem afirme que este local serviu de santuário a Esculápio entre o século II a.C. até o início do IV d.C.

E.A.G.

Consulta: Interbible - À La Decouverte du Monde Biblique

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domingo, 3 de abril de 2011

O SALMO 110 HOJE

O Salmo 110 é tão curto, mas é o salmo mais citado no Novo Testamento.

Jesus Cristo o recitou, aplicando o verso 1 a si mesmo, revelando que é maior do que Davi (Mateus 22.41-45; Marcos 12.35-37). O apóstolo Pedro o mencionou para afirmar que Jesus Cristo está assentado à direita de Deus, está no lugar de honra, e é Senhor de tudo (Atos 2.32-36).

O Salmo 110 fala sobre o reino e o sacerdócio do Messias. Jesus é apresentado como rei (versos 1-3); sacerdote (4), e guerreiro vitorioso (5-7).

Tanto o Antigo como o Novo Testamento proclamam a divindade de Jesus Cristo, que veio para salvar e reinar. Precisamos ter ao Senhor entronizado em nossos corações como o Deus que se fez homem e é vencedor para todo o sempre.

Penso que as lideranças da Igreja do Senhor neste presente século precisa retomar o enfoque desse tema, tão aproveitado pelos apóstolos. [continue a ler...]