Pesquise sua procura

Arquivo | 14 anos de postagens

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A DIFERENÇA ENTRE SER BATIZADO E SER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO


A pomba e o fogo simbolizam o batismo do Espírito Santo na vida do cristão


Recebi uma pergunta neste blog (ler o texto original aqui) sobre a questão do batismo com o Espírito Santo e o comportamento destes batizados. Então, resolvi publicar a interrogação e a minha resposta em formato de post.

Leonor:

“Sou cristã evangélica há algum tempo, sempre me perguntei se os irmãos que pulam e falam línguas estranhas não estão apenas a se mostrar. Não faço a pergunta porque sou incrédula, é porque vejo que depois do culto essas pessoas se comportam como um cristão jamais deveria se comportar. Falam em línguas, pulam, batem palmas efusivamente e depois desprezam os irmãos, ofendem e se mostram desconfiados”.

Resposta:

Sou um pentecostal. Eu falo em línguas estranhas. No entanto, não ajo como muitos que extrapolam em seus emocionalismos dentro das reuniões de culto a Deus. Sei que existem regras bíblicas. Elas estão registradas no capítulo 14 da primeira carta do apóstolo Paulo aos crentes corintios.

No entanto, não considero que as pessoas que falam em línguas durante as reuniões sejam hereges. Elas precisam aprender sobre a importância de haver ordem e decência durante as reuniões de adoração. A responsabilidade dessa conscientização é dos líderes, não é dos liderados. Faz parte do dever dos pastores ensinar tudo sobre as Escrituras a todos os convertidos durante a fase do discipulado. Mas, isto é um processo longo e complicado, o resultado positivo tanto depende do interesse de quem ensina quanto de quem precisa aprender.

Percebi que você está confundindo batismo com o Espírito Santo e o ser cheio do Espírito Santo. São dois estados diferentes na vida dos cristãos. O crente pode estar batizado, porém, não estar cheio... Sendo vazio, o cristão faz muitas coisas erradas enquanto não aprende o que é certo.

O crente batizado tem o dom de línguas e alguns outros capitulados em 1ª Coríntios 12.4-11. Se não estão cheios, podem agir de maneira inconsequente, mesmo sendo pessoas batizadas no Espírito porque continuam sendo crianças na fé, imaturas. Vemos isso claramente na igreja de Corinto.

O batismo com o Espírito acontece na vida do crente para o bem coletivo da Igreja e não apenas o bem pessoal do seu portador. Siga meu raciocínio: uma pessoa batizada torna-se um canal para receber os dons. Um crente que recebeu o dom de curas é um canal das bênçãos de Deus, que o usa para curar a irmandade. Quando o crente usa esse dom, é Deus o utilizando na libertação de enfermidades, a bênção não tem como destino o portador do dom, que inclusive, poderá ser um crente que está vivendo uma vida cristã irregular. Entendeu?

Quanto ao crente cheio do Espírito, ele pratica as nove características do fruto do Espírito, descrito em Gálatas 5.22-23. Elas são maduras espiritualmente.

O ideal é que tenhamos as duas experiencias em nossas vidas, precisamos estar cheios e ao mesmo tempo batizados com o Espírito. Assim não escandalizamos ninguém e podemos ser usados para abençoar muitas pessoas.

E.A.G.

Veja mais neste blog referente ao assunto:Enchei-vos do Espírito
Evidências de quem é cheio do Espírito Santo

O fogo do Pentecoste - dos tempos de Atos dos Apóstolos aos dias de hoje

A APOLOGIA CRISTÃ E A (FALTA DE ) EXCELÊNCIA NA PRÁTICA DELA

“O ímpio se enlaça na transgressão dos lábios, mas o justo sairá da angústia” – Provérbios 12.13.
Desde os tempos antigos, sabe-se que para se marcar o tempo e a História da Humanidade tem-se que fazer tudo com excelência. O dia-a-dia nos dá oportunidades de despertar essa característica, no entanto, precisamos abraçar as tarefas com toda a seriedade.
A atmosfera da Cultura Apologética nas denominações evangélicas brasileiras, que eu tive a oportunidade de conhecer, tem me deixado muito angustiado, muito mesmo! O que me causa angústia é ver e ouvir pessoas que, se dizendo da parte de Deus, colocam palavras na boca de outras, coisas que elas nunca disseram.
Há uns dois atrás, falava-se da “unção do leão”. Os críticos evangélicos impingiam, nominalmente, uns para outros, acusações de que eles apregoavam a tal unção, sendo que os criticados não faziam isso. Mais recentemente, eis o verbo “vender”. É dito que fulano e cicrano “vende bênçãos”.
Vendem mesmo?
A difícil constatação, que sim, é angustiante. O eufemismo é pouco numa afirmação assim.
"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” - Eclesiastes 9.10.
"E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens" - Colossenses 3.23.
"Com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo e bem feito" – Pitágoras.
E.A.G.
O presente artigo foi criado como uma postagem no espaço de comentários do blog do Pr. Altair Germano, artigo "Chamados para a angústia", após retirá-lo para retificar ortografia e outro equívoco, destinei-o com exclusividade para cá.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

DUNGA - O TÉCNICO DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL E A QUESTÃO DA EMPATIA

A Bola.pt
Empatia é a capacidade de saber se colocar na posição do outro. É saber se alegrar com os que se alegram, sofrer com os que sofrem, amar o outro como ama a si mesmo.
.
Dunga, depois de 49 jogos pela Seleção Brasileira como técnico, com apenas quatro derrotas no currículo, em La Paz, numa altitude de 3.600 metros acima do mar, voltou a sentir o amargor do que significa deixar de vencer. Resultado, ontem: Brasil 1 x 2 Bolívia. O placar não vale nada, pois a Seleção já está classificada para a Copa de 2010. A justificativa da perda foi a altitude, que reflete no organismo dos atletas, causando-lhes grandes desgastes físicos.
.
Veja uma nota que saiu no portal UOL, hoje. É o retrato claro da falta de empatia de um repórter estrangeiro contra os jogadores brasileiros:
.
"Dunga desafia repórter boliviano e diz que altitude exige tempo de adaptação
.
'Vamos comigo até o campo dar uns quatro ou cinco piques para você ver a diferença. Aí quero ver se você fará essa pergunta'. Foi dessa forma que Dunga reagiu ao ser questionado por um repórter boliviano porque o Brasil não apresentou em La Paz o mesmo futebol das vitórias sobre a Argentina e Uruguai" - por Carlos Padeiro, em La Paz - Bolívia.
.Fonte: UOL