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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Não remover os marcos antigos? O que dizer sobre isso?

Não removam os marcos antigos?
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Por Gutierres Siqueira
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No meio pentecostal existe uma turma que sempre tenta justificar as suas tradições humanas nas Sagradas Escrituras, mas a Bíblia insiste em correr para o lado oposto. Os defensores do legalismo institucionalizado constantemente citam Provérbios 22.28, onde lemos: “Não removas os marcos antigos que puseram teus pais” (ARA). Ora, será que esse texto nos ensina que as tradições de uma instituição nunca devem ser alteradas?
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Uma boa exegese nos previne de violentar o texto bíblico com os nossos pensamentos imperfeitos. Nesse provérbio quando Salomão escreve “marcos antigos”, o autor se refere a “pequenas pedras semelhantes a pilares com elaboradas inscrições de palavras e desenhos” [1], ou seja, era um demarcador de terras que mostrava um limite onde não se poderia ultrapassar, pois assim o infrator estaria tomando posse de uma terra alheia. Na Nova Tradução Linguagem de Hoje (NTLH) o texto fica mais claro: “Não mude de lugar os marcos de divisa de terras que os seus antepassados colocaram”.
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Esse texto nos ensina a prática da integridade, respeito e justiça. O versículo não está ensinando que todas as tradições dos antepassados devem ser mantidas intactas, apesar de sabermos o valor de nossa herança histórica. O teólogo Erwin Lutzer lembra: “Todos somos propensos a universalizar nossas próprias convicções pessoais; queremos tornar absoluto o que deveria ser relativo” [2]. Não podemos valorizar a forma em lugar da essência; não podemos transformar preceitos em princípios; não podemos tornar absoluto aquilo que é relativo; não podemos transformar tradições em doutrinas; não podemos despreza a interpretação bíblica em nome de justificativas injustificáveis. Quando fazemos isso, prejudicamos a nós mesmos e a comunidade cristã!
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Referências Bibliográficas:
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[1] PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. 4 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. p 1226
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[2] LUTZER, Erwin. Quem é Você Para Julgar? 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005. p 222.
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Gutierres Fernandes Siqueira edita o blog Teologia Pentecostal; é filiado ao UBE, é bacharelando em Comunicação Social-Jornalismo e professor de Escola Dominical na Assembléia de Deus em São Paulo-SP, na congregação do Jardim das Pedras.
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Fontes: Teologia Pentecostal

João 8.12 - A luz da vida

Jesus é Deus.
Ele é a Palavra.
Jesus é o Criador.
Jesus nos dá vida.
Jesus é vida e luz.
O mundo não o conheceu.
Jesus nos mostra quem é Deus.
Ele estava com Deus no princípio.
Jesus é cheio de amor e de verdade.
Ele existe antes do começo de tudo que conhecemos.
Jesus se tornou ser humano e morou entre os homens.
A todos que o recebem, Ele dá o direito de se tornarem filhos de Deus.

Confira em João 1.1-18.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O TEMPO CERTO

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Tudo neste mundo tem o seu tempo: cada coisa tem a sua ocasião.
Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar;
tempo de matar e tempo de curar; tempo de derrubar e tempo de construir.
Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar; tempo de chorar e tempo de dançar;
tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar e tempo de afastar.
Há tempo de procurar e tempo de perder; tempo de economizar e tempo de desperdiçar;
tempo de rasgar e tempo de remendar; tempo de ficar calado e tempo de falar.
Há tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz.
Nova Tradução na Linguagem de Hoje
SBB