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quarta-feira, 31 de maio de 2017

A carta ao líder da igreja em Éfeso, o inverno e o albatroz



Amanhã, chegaremos aos dias gelados de junho.

Na foto, a figura do Albatroz. Ainda é bem viva em minha mente a lembrança de um documentário que pude assistir quando ainda era criança sobre esta ave.

O Albatroz, maior entre todos os pássaros ainda existentes na natureza, é famoso por seu jeito atrapalhado de se locomover quando está em terra e por seus movimentos belos ao voar. Quando conquista seu par romântico, tanto a fêmea quanto o macho, estabelece um relacionamento monogâmico até o final da vida. É caçador, come crustáceos, moluscos, peixes, mas não rejeita comê-los se os encontrar mortos recentemente. Fazem ninhos em ilhas distantes dos continentes. Gosta de viver em colônias com os da sua espécie e não se incomoda em compartilhar o espaço da feitura de ninhos com aves de espécies diferentes.

No meio desta semana, deixando de lado o documentário antigo, assisti uma pessoa falar sobre a previsão do tempo para os próximos dias da atmosfera da cidade de São Paulo. A meteorologista afirmou que uma grande onda de ventos invadirá o céu da capital paulista e farão a temperatura baixar muito. Então, pensei naquelas pessoas que detestam o clima frio e sofrem porque sua saúde é sensível à friagem. Pensei nas criancinhas cujos pais não têm agasalho e calçados suficiente para mantê-las aquecidas.

Ao ouvir sobre o ar gélido, minha mente vagueou mais, fez com que eu me lembrasse do livro Apocalipse, relesse o capítulo 2, versículos 1 ao 7. Por quê? Aquele texto descreve os corações dos crentes frios da igreja em Éfeso, pessoas aparentemente imperturbáveis quando diante de situações perturbadoras. Nesta passagem bíblica, endereçada ao líder da igreja grega, somos informados o seguinte:

Primeiro: Jesus conhece as nossas obras, o tamanho da paciência que dentro de nós. Ele conhece, detalhadamente, qual é o grau de tolerância que exercemos para com as pessoas más. Ele sabe quando observamos e colocamos à prova aqueles que dizem ser o que não são, examina o íntimo de nossos pensamentos sobre essa gente dissimulada.

Em segundo lugar: Cristo é testemunha ocular do quanto sofremos e persistimos trabalhando em favor da expansão do conhecimento de seu nome. Nome que tem plena autoridade para curar enfermos e expulsar demônios. Ele sabe se, como crentes, agimos com disposição ideal ou se deixamos de priorizar o amor a Deus em nossas conversas e atitudes. Se errarmos quanto a isso, quer que mudemos o comportamento equivocado, e lembra que haverá o Dia de Acertos de Contas.

Ah... o Senhor sabe se nós odiamos aqueles que criaram, vivem e ensinam ao povo doutrinas estranhas ao Evangelho – ele odeia essa gente também.

Terceiro: Jesus recomenda aos que o ouvem que prestem atenção na mensagem do Espírito dada ás igrejas. O Espírito promete, aos que vencerem os problemas expostos acima, que dará a eles o fruto da Árvore da Vida, que está plantada no meio do Paraíso de Deus. Com certeza, este fruto é muito saboroso e bastante nutritivo!

Conclusão:

Mesmo que sejamos desajeitados como os albatrozes em nossa caminhada cristã, peçamos graças ao Senhor e nos esforcemos para alçar o voo da fé. Que possamos viver aninhados e aquecidos com nossos irmãos em Cristo, fiéis ao Pai celeste e com a pessoa que escolhemos para viver aconchego matrimonial. Viver sem desprezar as pessoas estranhas que se aproximam de nós, desejosas de fazer parte da irmandade que louva a Deus. E que a nossa comida espiritual seja comporta somente de porções diárias da Palavra de Deus, pois as Escrituras Sagradas são eternamente vivas e eficazes para nos manter fortes e saudáveis, seja em épocas de intenso calor ou frio.

E.A.G.

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