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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Iemanjá e a poluição nos mares

Reprodução: Wikipedia
A festa da virada de ano na praia de Copacabana vai além dos tradicionais fogos de artifícios. Devotos de Iemanjá renovam seus pedidos para o novo ano que se aproxima oferecendo presentes. 

Há 13 anos seguidos, no dia 29 de dezembro, religiosos fazem carreatas transportando a estátua,  que representa a entidade, partindo de várias regiões do Rio de Janeiro, rumo às areias da praia de Copacabana, E lá, como uma maneira de render homenagem, cumprem o ritual de agradecimento, quando também refazem pedidos.

Nesta cerimônia, os participantes, em sua maioria pessoas ligadas ao candomblé e umbanda, deixam nas águas pequenos balaios com oferendas para Iemanjá, que consideram ser a Rainha do Mar. As ofertas são: flores, velas, perfumes, garrafas de espumantes, pratos de comidas, materiais compostos de gesso, madeira e plástico, etc. Todo ser humano, mesmo que sua cultura seja mediana, sabe que tais objetos são totalmente estranhos ao meio-ambiente no qual são postos, representam poluição ao oceano e risco para todas as espécies de vidas aquáticas, se consiste em uma tremenda agressão ao ecossistema. 

Ano após ano, em outras datas, multidões afluem em praias de Salvador (Bahia), praias do litoral paulista e do Rio de Janeiro e praticam o mesmo ritual.

Perguntas: isto não é a prática de um crime contra o meio-ambiente? Qual autoridade se levantará para criar leis contra isso, ou fará alguma lei já criada ser obedecida?

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