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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Aline Barros na Festa do Peão em Barretos

Divulgação


A reportagem do portal Yahoo 

Ontem por volta das 20 horas fiz um post no meu perfil do Facebook para mostrar o artigo do portal Yahoo sobre a cantora Aline Barros em Barretos. Gostei da matéria, realizada por pessoas descrentes, comentando a diferença de comportamento dos crentes em um evento secular. A jornalista entrevistou comerciantes que não conseguiram vender cerveja na data de apresentação da Aline Barros. Achei interessante.

Hoje, surgiu críticas na minha postagem, como também, encontrei outras postagem em outros lugares com teor negativo. A tônica: Aline Barros recebeu cachê; não é lugar para cristão estar, maltratam animais; existe venda de drogas lícitas e ilícitas; lugar para encontros amorosos sem compromisso.  

Minhas contra-argumentações lá contribuiu para escrever as linhas a seguir.

Paulo e o Areópago 

Em Atos 17 encontramos o relato da presença de Paulo no Areópago, lugar importantíssimo, catalogado nas enciclopédias de todo o mundo. Aquele ambiente grego não era um lugar de adoração a Deus, praticava-se ali idolatria e outras situações que é difícil comentar, além de difícil acesso pelas classes sociais mais simples. Como cristão, o apóstolo não recusou estar lá quando convidado, aproveitou a ocasião e divulgou o Deus verdadeiro. Se a apresentação da Aline Barros fosse em uma Assembleia de Deus, Batista, ou outra denominação, não haveria matéria no Yahoo e outros portais de notícias e de entretenimento. A atuação da cantora deve ser vista pela perspectiva de quem anuncia Cristo aos perdidos e não de quem se une aos que já conhecem ao Senhor e se renderam aos pés dEle. Quem vê o coração alheio?

Precisamos frisar que só Deus é capaz de sondar todos os corações e saber com certeza quais são os propósitos na vida das pessoas.

Sobre a diferença de contextos entre em Atos 17 e os dias atuais, o, Areópago e a Festa de Barretos, vejo apenas as diferenças de realidades. Na época de Paulo não existiam as denominações evangélicas e seus diferentes dogmas, não existiam os púlpitos, os cristãos se reuniam em casas.

Estruturas de produções necessitam de dinheiro para viabilização; existe isso em eventos seculares e até em denominações evangélicas. Nas denominações há quem use o dinheiro de maneira correta e incorreta, mas não será por causa daqueles que pedem oferta anunciando objetivos nobres e desviam os valores para objetivos inconfessáveis que diremos que todos possuem corações maus.

Animais maltratados 

Sobre os animais maltratados em Barretos, isso é algo cultural, que não pode servir de empecilho para a pregação do Evangelho. Indo por essa premissa, Jesus não deveria pregar, nem os apóstolos, porque na sociedade da época em que viveram na sociedade deles existia regime de escravidão. Nem Jesus e nem os apóstolos se posicionaram, contra ou favoráveis, à escravatura!

O dinheiro envolvido 

Jesus recebeu dinheiro; Paulo também recebeu. O dinheiro não é bom e nem ruim. Depende de cada um como lidar com ele. No caso de Barretos, quem pagou o ingresso sabia que a Aline receberia o cachê, houve a clareza de propósitos do início ao final. Ao falar de líderes em suas denominações, nem sempre existe a clareza quando se pede ofertas. Dizem, é para isso, mas usa-se em outras situações, que ofertantes bem intencionados não imaginam. Concordo com arrecadações nas igrejas, o que discordo é falta de clareza com as pessoas que colaboram.

E.A.G.

Foto: Aline Barros Oficial

2 comentários:

Albervan disse...

Ótimo dia irmão!

Tem um ponto que achei muito importante na sua postagem:

"DEUS é que sonda todos os corações."

Refletindo nisso, o que será que JESUS quis dizer com "não julgueis para não seres julgados"?

Não é de DEUS a responsabilidade de identificar a intenção do coração e recompensar segundo as suas obras?
Por que a igreja "de JESUS" perde tempo e energia em atacar pessoas enquanto JESUS nos mandou arrebanha-las, ir aos perdidos e anunciar o tempo da reconciliação?

Vejam bem, é fácil falar dos outros, mas CRISTO nos mandou analisar a NÓS MESMOS!

Eliseu Antonio Gomes disse...

Albervan.

Vamos analisar o contexto? Precisamos da análise, porque Mt 7.1 é uma das passagens bíblicas mais mal interpretadas na atualidade.

"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós" - Mateus 7.1-2.

Jesus nunca proibiu o julgamento ponderado, o que fez foi proibir o julgamento por aparências. Caso proibisse julgar, seria promotor da anarquia generalizada.

Veja outra passagem, mais clara, que contém Jesus falando sobre o ato de julgar:

"Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça" - João 7.24.

O parâmetro bíblico para julgar deve ser a justiça do Senhor, sempre imparcial, sem acepção de pessoas.

Em 1 Coríntios 12.7-11, o apóstolo Paulo escreveu uma lista de dons espirituais, entre nove existe um que é o de discernimento. Ora, discernir é a capacidade de avaliar, de julgar, e isso é dado pelo Espírito Santo!

Enfim, é pecado julgar pela aparência, mas e uma atitude espiritual julgar usando a Palavra de Deus como base do exame.

Abraço.