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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Pastor Marcos Pereira e os acusadores sem provas

Pessoas amigas pedem cautela da minha parte ao abordar o caso do Pr. Marcos Pereira. Eu agradeço o cuidado delas pela minha pessoa.

Tenho respondido que é muito difícil eu me decepcionar com o ser humano. Afirmo isso porque não alimento a expectativa de que exista um ser infalível na face da Terra. Na história da humanidade, só Jesus Cristo foi um ser perfeito, o único a não cometer nenhum pecado. Sendo bem claro, todos nós sabemos que Marcos Pereira, assim como todos os seres humanos, é uma pessoa sujeita aos erros.

Tenho explicado para quem me interpela que neste caso da prisão de Pereira, minha posição é apenas de cobrança, cobro as provas de acusação contra ele. O ônus da prova cabe ao acusador, e quem o acusa está devendo a todos nós que acompanhamos o caso as preciosas e incontestáveis provas. Cadê? Alegaram que o pastor cometeu estupros, porém até o momento o que temos assistido são depoimentos de pessoas apresentadas como supostas vítimas, mas elas enfaticamente negam a violência.

Depois de uma série de matérias publicadas pelo Extra, apontando Pereira como estuprador, e surgir na internet supostas vítimas negando tais acusações, o rumo editorial do jornal mudou de direção. Agora, afirma-se que o pastor é adúltero (com base em áudio de escuta telefônica que não se sabe estar editada ou não). Adulterar é pecado, é falha de caráter, mas totalmente diferente de estupro! Pode ser que tenha adulterado, pode ser que não... E se de fato for uma verdade, a notícia não mudará a situação das acusações anteriores, não comprovadas, quanto às violências sexuais, pois fazem parte do histórico desse periódico sensacionalista – impossível apagar a falha profissional.

Aos cristãos em geral, digo que é preciso separar muito bem cada coisa em seu devido lugar:

Quem faz parte da comunidade evangélica, jamais deve se esquecer de que liturgias de culto, doutrinas, dogmas, são detalhes que não podem servir de motivo para enfraquecer a unidade fraternal. O cristão é ligado um ao outro pela fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador, os elos do cristão não são usos e costumes denominacionais. Se em determinada denominação é permitido que a mulher corte seu cabelo e use calça comprida enquanto em outra ela deve usar saia ou vestido e jamais usar tesoura, a diferença doutrinária precisa ser respeitada. 

A Assembleia de Deus dos Últimos Dias, era conhecida apenas no Rio de Janeiro, após a grande promoção que recebeu com a prisão de seu líder tem sido observada com atenção especial por cristãos de quase todo o Brasil, e muitos outros além das fronteiras do país. Assim sendo, notaram que a ADUD impõe regras rígidas aos seus membros, e isso tem causado alguma estranheza na comunidade cristã. Tal estranhamento não é o suficiente para desconsiderar líder e liderados como irmãos em Cristo e nem é o suficiente para deixar de interceder por Marcos Pereira.

Na Imprensa, valorizemos apenas o bom jornalista, aquele que exerce jornalismo registrando fatos com abordagens de todos os ângulos, dando oportunidade de espaço para todos os citados na pauta de reportagens.

E.A.G.

3 comentários:

Ismael Brito disse...

Acompanho seus textos e este também foi, mais um, excelente comentário.
Pastor Ismael
aquieuaprendi.blogspot.com

Marcos Matos disse...

Paz, caro Eliseu! Na verdade, temos que analisar os fatos com bom senso. Até agora as provas contra o pastor Marcos Pereira caíram por terra. Ou seja, as testemunhas que o acusaram voltaram atrás.
Se a escuta telefônica procede, ou não, é esperarmos para ver. Contudo, ainda que ele tenha, de certo modo, escandalizado a Igreja, é momento de as igrejas evangélicas se unirem para não trazer mais escândalos. Agora, é fato: a grande mídia se aproveita da situação para humilhar os evangélicos. Por essa razão, devemos ser solidários com o pastor em questão.
Excelente opinião a sua, Eliseu!
Fica na paz!!!

Unknown disse...

Infelizmente,hoje estamos vivendo um tempo onde ,ainda não existe unidade entre Igrejas e irmãos !!!!