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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Felizes de verdade são os pacificadores!



"Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus" - Mateus 5.9.

Ontem, lembrei a alguém uma frase que ouvi em algum lugar, mas infelizmente não me lembro por quem. A frase é:  É mais fácil deflagrar guerras e brigas do que promover a paz. 

Para manter a tranquilidade é preciso ter vontade de exercitar o amor aos que não merecem, querer respeitar o direito de todos, estar disposto a cumprir o dever em meio à coletividade. 

A família é a célula-mãe da sociedade. Um país é composto de pais, mães e filhos. Quando o núcleo familiar é bem estruturado, consequentemente a nação também será igual.

São muitos os casamentos que fracassam porque o casal não tem disposição de trabalhar pela paz dentro do lar. A fórmula da paz em família está muito clara nas Escrituras Sagradas. Para ser realmente feliz em família é necessário querer dar passos segundo as orientações de Deus. "Os passos do homem são dirigidos pelo SENHOR; como, pois, entenderá o homem o seu caminho?" -  Provérbios 20.2.

Vocês, maridos!

O marido deve amar sua esposa como Cristo amou a Igreja, nunca irritá-la. Tomar conta dela e lutar pelo bem-estar dela como se lutasse por si próprio. Em outras palavras, ser seu maior respeitador, seu maior protetor, Quem assim procede, dá provas que tem amor por si mesmo (Colossenses 3.19; Efésios 5.25-28). 

Vocês, esposas!

A esposa deve respeitar seu marido e conversar com ele sobre as iniciativas que serão empreendidas a dois. As Escrituras fazem paralelo desse procedimento usando as figuras de Jesus Cristo (noivo) e da Igreja (noiva) e também do corpo humano (sendo Cristo a cabeça da Igreja e o marido a cabeça da esposa). Conferir: Efésios 5.22-23. 

Vocês, casais!

Nas analogias bíblicas, a descrição da função de esposa não é com o objetivo da inferiorização dela como mulher e também não é a superiorização do homem como marido, mas é isso que alguns maridos machistas apregoam.

As esposas não precisam humilharem-se aos maridos. Diz a Palavra que o ser humano só deve humilhar-se debaixo das potentes mãos de Deus. A exaltação que importa, que realmente interessa, vem dos céus, só é alcançada reconhecendo a Deus como o Todo Poderoso (1 Pedro 5.6; Tiago 4.10).

Ninguém deve ver o casamento aos moldes bíblicos como um quadro de humilhação de um ser humano ao outro, nem pensar que a humilhação feminina seja sinal de espiritualidade, porque não é. 

A humilhação contra mulheres não é ensinamento bíblico, é a cultura desse mundo que não ama e nem conhece a Deus de verdade. A função da esposa não é abaixar a cabeça e dizer "sim, senhor", ao marido, nunca foi servir como empregada dele. 

No projeto divino às famílias, a mulher não se casa para ser pisada e satisfazer caprichos egoístas de um homem, mas para viver com ele momentos de paz e alegria mútuas.   

O Criador afirmou que não é bom que o homem viva só, e fez a mulher para estar ao seu lado, auxiliando-o (Gênesis 2.18). O marido que troca, ou impede que sua esposa cumpra plenamente sua missão de companheira aos moldes bíblico, impede que Deus o abençoe no lar, pois atrapalha o estabelecimento do objetivo do Criador em seu ambiente familiar.

Se o marido é sábio apóia sua esposa, dá suporte para que ela exerça seu papel conforme os desígnios que Deus deu a ela. Abaixo de Deus, escuta-a como conselheira principal de sua vida. É a esposa que edifica o lar e ela é um bem que Deus lhe deu (Provérbios 14.1; 18.22).

Vocês, pais e filhos!

Não existe partidarismo da parte de Deus. Ele não faz acepções de pessoas, trata a todos de maneira igual, ama todas as pessoas com a mesma intensidade. 

Aos filhos, está escrito na Bíblia Sagrada, que eles devem obedecer os pais, porque isto é justo e agradável a Deus Porém, tal disposição de submissão dos filhos deve ser uma atitude condicionada à vontade de Deus, "no Senhor" - ou seja, apenas quando a ordem paterna não se configura dar passos contrários ao que Deus nos manda (Efésios 6.1; Colossenses 3.20). Também, tal submissão é necessária até o momento do casamento, quando os filhos devem deixar os pais para estar unidos com o cônjuge, vivendo com ele como uma só carne (Efésios 5.31). 

O pai e a mãe que ama de verdade a Deus e aos filhos pratica sua autoridade de acordo com os parâmetros bíblicos. Enquanto solteiros, exerce o poder de mando com sobriedade, sem irritá-los e desanimá-los. E após casados, respeita a independência deles, não  interfere na vida conjugal do filho e da filha.

Conclusão

A Bíblia Sagrada é o nosso manual de fé e conduta, deve ser praticada fazendo interpretação contextualizada Através da leitura compreendemos como agir corretamente em todas as situações da vida. Mas, é grande o número de cristãos - maridos e esposas, pais e filhos, que carregam a Bíblia Sagrada no porta-luvas do automóvel, debaixo do braço, mantém a Palavra de Deus guardada como se ela fosse mais um livro entre tantos outros livros de sua estante. 

Todos devemos ler as Escrituras e praticá-la.  Procurar a paz e persistir em alcança-la e mantê-la em nossas vidas. Como pais, cônjuges, filhos e filhas, vizinhos, patrões ou empregados, cidadãos nesta sociedade moderna, encontramos a maneira correta de agir como pacificadores lendo-a. 

"Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei" - 1 Pedro 2.17.

E.A.G. 

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