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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

SESSENTA ANOS DE TELEVISÃO BRASILEIRA - HÁ O QUE COMEMORAR?

No sábado passado a TV brasileira completou 60 anos.

Neste pouco mais de meio século, ela tem sido a babá eletrônica da criançada, a companhia de senhoras solitárias, a arma da desinformação de empresários sem escrúpulos. Mas, não deveria ser assim, não é?

As Escrituras Sagradas nos recomendam viver em moderação, sem fanatismos. Trocando em miúdos, é o caso de assistir sem fanatizar.

O meio para conquistar uma vida feliz é ser uma pessoa moderada. Na moderação encontramos o equilíbro necessário para se manter em pé. A pessoa sem moderação é sempre muito exagerada, para mais ou para menos. Ela mergulha de corpo inteiro ou é ausente completamente de coisas e atitudes.

Quanto a televisão, assistamos. Mas sendo telespectadores ponderados e criticos. Assistir sem se deixar prender pela programação é o segredo para continuar no âmbito da normalidade, fora das massas de manobras dos programadores.

Hoje em dia algumas emissoras tentam manipular a opinião pública. Acredito que o efeito da tentativa dessa manipulação já não é mais o mesmo. É o tiro no pé ou pela culatra.

Estamos na era digital, quando todos os canais são postos no mesmo nível quanto à qualidade de som e imagem. Então, a nova geração está mais seletiva e dispersa. Tem opções, há oportunidade que não havia para os brasileiros de sessenta anos atrás.

Creio que hoje existam mais de 300 canais no Brasil, entre os abertos e por sistema de assinatura via satélites e cabos. Neste cenário, a Rede Globo - que deteve a atenção do povo brasileiro por mais de duas décadas - cai vertiginosamente nos índices de audiência há anos. Nos últimos meses, em alguns praças importantes, inclusive a carioca, onde a cota de patrocinador vale muito dinheiro, ela perdeu o posto de liderança nos domingos para a Rede Record. Situação inimaginável alguns anos atrás.

Além disso, existe a concorrência da Internet, faz tempo que a rivalidade entre os canais gira mais além da televisão, os telejornais noturnos não conseguem mais trazer furos de reportagens: quase tudo sai primeiro nos portais de Internet, como Terra, IG, R7, entre outros. Na questão de entretenimento, a Rede Mundial de Computadores se expande em sucessos audiovisuais como o site YouTube, por exemplo - fazendo com que os programadores tenham que brigar contra o comportamento da petizada que não sabe quem foi Assis Chateaubriand mas conhece Bill Gates.

Hoje, também, os canais seculares disputam a preferência do telespectador com canais cujos editoriais são cristãos Existe segmentos evangélicos por meio de aluguel de horários nos canais seculares e também os canais cujos donos são evangélicos.

Diante deste cenário, podemos dizer que a TV brasileira melhorou. É verdade que ainda está longe de ser a ideal para quem é cristão, mas progrediu um pouquinho.

E.A.G.

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