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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O TRIGO E O JOIO SEGUNDO A PERSPECTICA DO DOM DISCERNIMENTO ESPIRITUAL

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O relacionamento do trigo com o joio
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Somos chamados para ser luz do mundo. Aceitando essa chamada brilhamos na escuridão e tornamos perceptível o que as trevas fazem. Ao cristão é necessário saber a hora certa de agir na questão do ato de julgar o mundo.
Jesus Cristo recomendou emitir julgamentos: “Não julgueis segundo a aparência e, SIM, pela reta justiça” (Mateus 7.24). E o apóstolo Paulo escreveu sobre o ser humano: “Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido” (1ª Corintios 2.15).
Discernir é julgar corretamente, é diferenciar, é distinguir, descortinar os mistérios. Somos capazes de fazer isso sem pecar quando conhecemos e usamos a Bíblia com seus textos e contextos, excluindo a opinião humana, sendo alguém totalmente imparcial em todas as situações que citá-la. Deus é justo e Sua Palavra reflete essa justiça.
Certa vez Jesus Cristo disse que a boca fala do que está cheio o coração (Lucas 6.45); noutra que pelos frutos se conhece a árvore (Mateus 7.15-20). Ou seja, muitas pessoas são conhecidas pelo que falam e fazem.
É necessário lembrar que entre os dons espirituais que o Senhor deixou à Igreja existe o dom de discernimento espiritual (1ª Corintios 12.10). Esse dom não se refere aos julgamentos sumários e injustos, é o uso da Palavra de Deus, “apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus 4.12).
Em muitas circunstâncias não é preciso se manifestar diante de um discernimento recebido, não é preciso dizer quem é quem, ou o quê.; a revelação surge com o propósito de ajudar os servos de Deus, portadores do dom de discernimento espiritual, a escolher corretamente evitando os embaraços na sua caminhada de fé, e assim continuar sendo feliz.
Não possuímos o poder da onisciência, então, não há possibilidade humana de entrar na natureza das coisas. Porém, temos diante de nós a Escritura Sagrada. Ela é a regra de fé e conduta do cristão. Ao examiná-la, fazendo comparações com o que as pessoas fazem e dizem, atentando às regras bíblicas, conseguimos avaliar o que as pessoas realmente são, convertidas ou não, segundo a perspectiva de Deus.
O joio mencionado por Jesus na parábola registrada em Mateus 13.24-30 são as pessoas extremamente eficazes na sua desfaçatez. As hipócritas, com hipocrisia tal a ponto de conseguir encobrir perfeitamente o que pensam e fazem por toda a vida delas. Nestes casos toda opinião humana sobre essas pessoas falsas é equivocada porque será segundo as aparências. Seja para dizer que são gentes boas ou gentes más. E só Cristo é quem poderá emitir o juízo correto sobre elas. Apesar disso, quando escrevemos ou falamos a Palavra de Deus, nós as discernimos de forma indireta e inconscientemente, chegando a atingir os corações delas sem perceber.

E.A.G.

2 comentários:

Ronaldo Junior disse...

Bela exposição!!

O último parágrafo foi muito pertinente aos nossos dias.

Naquele grande dia, há de ser feita a separação dos que aparentam ser, e dos que realmente são.

Graça e Paz,
Junior

Eliseu Antonio Gomes disse...

Junior

Costuma-se dizer que haverá grandes surpresas no céu.

Obrigado por suas palavras sobre o artigo.

Abraço.