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sábado, 9 de dezembro de 2017

Azeite de oliva: esta gordura faz bem

Por Carlos Antonio 

A participação do azeite de oliva na mesa dos brasileiros sempre se resumiu à condição de tempero das saladas ou ingrediente para realçar o sabor de outros alimentos. Mas, a cada dia que passa, o produto vai ocupando um lugar como elemento essencial à saúde da população.

A tese foi reforçada durante o 77º Encontro Anual realizado na Flórida (EUA) pela Associação Dietética Americana. Foram apresentadas evidências de que as dietas ricas em gordura monoinsaturadas, predominantes na composição do azeite, estão diretamente associadas à redução de problemas coronarianos derivados do entupimento das artérias que irrigam o coração.

De acordo com os últimos relatórios médicos publicados sobre o assunto, o azeite de oliva evita o acúmulo de gordura visceral - passaporte doenças cardiovasculares e diabetes. Além disso, combate a osteoporose e inflamações, como gastrite.

Os benefícios são causados pela gordura monoinsaturada que predomina no azeite. Se o produto já era recomendado por varrer o colesterol ruim das artérias, agora os médicos têm ainda mais motivo para aprová-lo.

Outros benefícios do azeite:
Estômago. Pesquisadores da Universidade de Valme, na Espanha, observaram que o azeite de oliva contêm substâncias com efeito bactericida, capazes de combater a Helicobacter pylon - micro-organismo por trás da gastrite. O achado foi publicado recentemente no Journal of Agricultural and Food Chemistry, um importante periódico científico americano.
Contra a dor. Cientistas do Institute Monell nos Estados Unidos, encontraram no azeite de oliva uma molécula que inibe a atividade de enzimas envolvidas em inflamações. É o oleocanthal, um composto de ação idêntica à de analgésicos e que, portanto, é infalível contra as dores. Então, é provável que o consumo regular ofereça alívio para os que sofrem dores crônicas.
Para os ossos. Ele também ajudaria a afastar a osteoporose. Pesquisadores da Universidade de Jáen, na Espanha, notaram que o consumo de azeite está associado à menor incidência de fraturas.
Contra tumores. Trabalho recente publicado na revista da Sociedade Europeia de Oncologia mostra que a gordura monoinsaturada do óleo de oliva diminui o risco do câncer de cólon. Pesquisa anteriores já apontaram a ação preventiva em outros tumores como o de mama.

O endocrinologista Márcio Mancini, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, explica que a gordura visceral, justamente aquela da cintura, produz substâncias que dificultam a ação da insulina - hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda a glicose a entrar nas células. Ou seja, a barriga grande pode levar ao diabetes do tipo 2, que ao lado da pressão alta, do colesterol e dos triglicérides alterados, integra o grupo dos componentes de um mal que mata: a síndrome metabólica.

Os benefícios do azeite também não são imediatos. Podem vir a médio ou longo prazo e variam de acordo com o metabolismo de cada indivíduo. Alguns estudos mostram, por exemplo, que sinais de melhora da imunidade e do colesterol podem começar a surgir em 30 dias. Outras pesquisas indicam que a proteção do azeite de oliva reduz a incidência de artrite reumatóide após 27 semanas, seguindo uma alimentação baseada em monoinsaturados.

Para o cardiologista Sérgio Dingo Gianini, diretor do Centro de Prevenção Cardiológica do Instituto do Coração, o azeite ajuda a prevenir alguns dos estragos provocados pelas ação desses agressores, mas só vai funcionar se a pessoa fizer uma dieta equilibrada e não ficar consumindo carnes, queijos e outros alimentos fartos em gordura saturada.

O médico explica que o óleo de oliva entra como parte da prevenção da arteriosclerose, doença que provoca entupimento de artérias. Ele aconselha que mesmo pessoas que fazem dietas com restrição global de gorduras devem consumir boa quantidade de óleo de oliva para aumentar o colesterol bom (HDL), que varre o excesso de colesterol ruim (LDL) das artérias.

Opção saudável

Muito antes de se estabelecer qualquer relação do azeite de oliva com a barriga - antes mesmo de se ter certeza de que ela prejudicaria o coração -, cientistas já observaram que os maiores consumidores do alimento estavam protegidos de males cardíacos. Os povos do Mediterrâneo, que historicamente regam seus pratos com esse óleo, parecem mais distantes da ameaça de infarto. O Biólogo Jorge Mancini, professor da Universidade de São Paulo (USP), que esteve na Espanha para pesquisar o assunto, disse que gregos, italianos e espanhóis, principalmente, têm hábito de tomar uma colher de óleo em jejum.

Para os especialistas, o efeito da antibarriga, em tese, pode ser obtido com qualquer tipo de azeite de oliva, mas estudo de cientistas da Universidade estadual de cientistas da Universidade Estadual Paulista de Botucatu, no interior de São Paulo, reforça as vantagens do tipo extra virgem, porque é feita sem adição de produtos químicos, preservando os compostos que trazem benefícios à saúde.

Fonte: Agência Unipress Internacional via revista Plenitude, ano 29, número 166, março de 2009, páginas 30 e 31 (Unipro Editora).

Deus criou tudo?


Bíblia versus Ciência: "Não é verdade que a Ciência contradiz a Bíblia e vice-versa. Antes de dizer isso é preciso saber o que realmente é Ciência e se os pressupostos científicos realmente são científicos" - A Razão da Nossa Fé, Esequias Soares (CPAD).

Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta:

- Deus fez tudo o que existe?

Corajosamente, um estudante respondeu:

- Sim, professor.

O professor replicou:

- Se Deus criou todas as coisas, então Deus fez o mal, pois a maldade existe. E considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, Deus é mal.

O jovem calou-se diante de tal resposta. Satisfeito com o silenciamento, se vangloriava de haver "provado" uma vez mais que a fé era um mito. Mas, logo outro aluno levantou sua mão pedindo vez para falar.

- Posso fazer-lhe uma pergunta, professor?

- Sem dúvida! - disse o pedagogo.

Então, o adolescente levantou-se, dizendo:

- Mestre, o frio existe?

- Mas, claro que sim! Que pergunta absurda é essa? Por acaso você nunca sentiu a temperatura baixar?

O rapaz voltou a falar:

- Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia. É o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto éa ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos este termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.

O jovem continuou argumentando:

- A escuridão existe?

- É claro que existe!

O garoto retomou a sua argumentação:

- Novamente o senhor se engana. Tampouco, a escuridão existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não é possível. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas várias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de ondas. A escuridão, não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar quão escuro um determinado local no espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.

O aluno perguntou, novamente:

- Diga-me, por favor, o mal existe?

O Educador, respondeu-lhe:

- Logicamente, o mal existe! Como afirmei no início da aula, todos os dias ouvimos notícias de ocorrências crimes violentos em todas as partes do mundo: assaltos, estupros, atos de racismo, traições de todas as modalidades. Essas coisas representam a existência do mal.

O rapaz contra-argumentou assim:

- O mal não existe. Ao meno não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus. Como nos casos anteriores, é um termo que o ser humano criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz presente.

Fonte: conteúdo recebido via correio eletrônico em 15 de julho de 2005.

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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Adotados por Deus

Por Eliseu Antonio Gomes  

INTRODUÇÃO

Além de justificar, regenerar e santificar, características de mudança da nossa posição diante de Deus, o Pai deseja estabelecer conosco um relacionamento mais próximo, mas íntimo. 1 João 3.1.

I - O CONCEITO BÍBLICO DE ADOÇÃO

1. Conceito bíblico e teológico.

Para se tornar filho de Deus, o ser humano precisa crer no sacrifício vicário de Cristo. Esta é a promessa dada pelo Pai celeste para ser recebido como filho por adoção. No passado éramos escravos do pecado e filhos da ira, mas pela graça hoje somos filhos e herdeiros conforme a promessa (João 1.12; Gálatas 4.5). 

Uma das tarefas do Espírito Santo é criar no cristão autêntico a convicção de filiação e de amor filial que o leva a experienciar um relacionamento íntimo com Deus.  Sobretudo, o envio do Espírito Santo aos nossos corações define a nossa filiação com Deus e sua plenitude continuada nos leva a conhecê-lo como Pai amoroso (Atos 1.5; 2.4; Efésios 5.18; Gálatas 4.6). 

A adoção é uma dádiva misericordiosa do Criador, que nos possibilitou sermos adotados como filhos de Deus. Dessa maneira, saímos da posição de meras criaturas. escravos do pecado, para desfrutar do privilégio de pessoas espiritualmente livres, almas que desfrutam dos inumeráveis efeitos resultantes do sacrifício perfeito de Jesus Cristo.

Cabe aos filhos de Deus mais do que apenas ter fé (pistis, no idioma grego); é necessário crer (pisteuo). No Evangelho de João (1.12) está revelado que Deus deu o poder de que sejamos seus filhos se crermos no nome - isto é, na autoridade que há no nome - de Cristo. Segundo o apóstolo, a fé salvífica se consiste em atividade, é uma vida de dedicação amorosa e abnegada que continuamente nos aproxima de Jesus como Senhor e Salvador (Hebreus 7.25).

Entre outros ensinamentos sobre a fé, aprendemos o seguinte na Bíblia:
• A fé surge através da boa disposição em ouvir a Palavra de Deus (Romanos 10.17);
• No princípio, pode ser do tamanho de uma semente de mostarda (Lucas 17.6);
• Ela cresce (2 Tessalonicenses 1.3);
• Vence o mundo (1 João 5.4);
• Se devidamente cultivada é frutífera (Colossenses 1.6);
• Funciona pelo amor (Gálatas 5.6).
2. Benefícios da adoção.

Uma das prerrogativas da adoção é fazer parte da família de Deus. Por meio desta integração recebemos garantia, confiança e percepção de ser membro de um lar duradouro.

Na condição de filhos de Deus, não precisamos temer as forças invisíveis das trevas. Paulo escreveu afirmando que os verdadeiros crentes são transportados da escuridão para a luz, da condição de escravo para a libertação plena, da culpabilidade para o perdão e da força de Satanás para o poder insuperável de Deus. Colossenses 1.13.

Às vezes, o templo de uma religião é chamado de casa de Deus. Na verdade a casa de Deus não é a construção, erigida por mãos humanas, mas, sim, as pessoas que se converteram a Cristo. Deus vive em nós e através de nós Ele se apresenta aos olhos do mundo. Quem está próximo de alguém que serve ao Senhor tem a oportunidade de entender que Deus é amor e Cristo é o Senhor, se vivemos em harmonia com os demais e de acordo com o que as Escrituras Sagradas determinam (Efésios 2.19).

Nossa conduta deve refletir a submissão a Cristo; quando agimos assim, somos cidadãos do reino de Deus e membros de sua família. 

3. Herdeiros da promessa.

Sabemos que Deus ama todas as criaturas e que o sacrifício de Cristo foi feito em favor de todos, mas somente aqueles que pela fé, recebem a Jesus como Salvador podem se tornar filhos. Todo aquele que aceita Cristo em seu coração como seu Senhor, renasce espiritualmente, e ganha uma nova vida de Deus. Através da fé no Unigênito do Pai Eterno, este novo nascimento acontece de dentro para fora; nossos comportamentos, nossos desejos e motivações são reorganizados (João 1.12). 

Ao se tornar cristão, o crente reconhece a Cristo como Senhor e também que sua obra traz salvação. Quando Cristo nos salva, mudamos de uma vida cheia de pecados para uma vitalidade sob à orientação do Espírito Santo. Nos arrependemos, confessamos os pecados e todos os pecados são lavados. Ganhamos a vida eterna com todos os seus tesouros. Temos um novo vigor através da instrução que recebemos do Espírito Santo, e Ele constantemente renova os nossos corações. (Ver: Tito 3.7).

Paulo usou a figura da adoção  para exemplificar o novo envolvimento do cristão com Deus. Na cultura romana, o filho adotado perdia todos os direitos que possuía em relação à família anterior e recebia todos os direitos de filho legítimo em sua nova família. Ele se tornava beneficiário dos bens do seu novo pai. De igual modo, quando alguém se torna um cristão, recebe todos os privilégios e responsabilidades de filho na família de Deus. A maior distinção é ser conduzido pelo Espírito Santo (Gálatas 4.5-7).

Os judeus esperavam avidamente por uma herança na Terra Prometida (Números 32.19; Deuteronômio 2.12; 19.8). Hoje os cristãos aguardam, ardentemente, por uma herança familiar na cidade eterna de Deus. Esta posse que Deus nos reserva nunca desaparecerá, jamais será estragada pelo pecado (1 Pedro 1.4).

II - A ADOÇÃO NO TEMPO PRESENTE

1. Parecidos com o Pai.

Segundo a nota de rodapé da Bíblia de Estudo Defesa da Fé, para a referência de Isaías 64.6, o profeta compara as "justiças" do povo hebreu com "trapo de imundícia", que era um pedaço de pano usado pelas mulheres coletarem o seu fluxo menstrual. Este momento do mês das mulheres é comparável com a situação de impureza ritual de crentes em práticas do pecado, pois impedia que a pessoa entrasse no lugar de adoração. Até o ser humano mais desprezível é capaz de realizar coisas boas em favor do indivíduo com o qual se preocupa, porém Deus não avalia tal ação com benevolência se a ação bondosa é corrompida pelo egocentrismo interesseiro.

Do lado extremo oposto dessa questão, à medida que vivemos em Cristo, começamos a nos concentrar em Deus, as coisas do espírito começam a tomar forma. Como filhos do Pai celeste, vivemos em obediência à Palavra de Cristo, que nos traz a revelação interior da Divindade. E interiormente provamos, sentimos, ouvimos a Deus, que é o nosso Tudo. Porque em Cristo somos filhos do mesmo Pai, temos a garantia de filiação eterna para sermos livres da condenação do pecado. E cada vez mais usufruir do fato de o Pai celeste estar presente, comprovadamente o nosso grande Tudo.

Portamos a imagem de Deus hoje, não exatamente igual, porque o Criador não possui corpo físico.  Alguns pensam que nossa razão, criatividade, discurso e autodeterminação são a semelhança que temos com o Criador. Nunca seremos totalmente como Deus. Em vez disso, somos reflexos da sua glória e, uma vez em Cristo essa imagem é potencializada pela manifestação do amor de Deus em nós. Temos a capacidade de refletir seu caráter através do amor, do perdão, da paciência, da bondade e fidelidade (Gênesis 1.26; 1 João 4.8).

Há uma esperança aos que são chamados filhos de Deus. Esperamos o dia em que haveremos de ser semelhantes a Cristo (1 João 3.2-3). A vida cristã é o processo no qual a cada dia nos tornamos cada vez mais semelhantes a Cristo (Romanos 8.29). Este processo não estará completo até que vejamos Cristo face a face (1 Coríntios 13.12, Filipenses 3.21). Saber que este é o nosso destino final deve servir à purificação pessoal, desejar e nos esforçarmos para estar moralmente adequados na presença de Deus. É sabido que Ele nos purifica, porém é necessário que façamos a nossa parte (1 Timóteo 5.22; Tiago 4.8; 1 Pedro 1.22).

2. Ser amado pelo Pai.

O processo de adoção, pelo qual passamos ao aceitar a obra da salvação  de Cristo, é a prova do grande amor de Deus por nós, os seus filhos.  Viver sem a graça de Cristo significa estar em estado de miserabilidade, em escravidão e derrotado. A liberdade da condenação, a vitória sobre o pecado e a comunhão com Deus nos vêm pela união com Cristo, mediante o Espírito Santo, que em nos habita (1 João 3.1; Romanos 8.1).

A culpa do pecado, as angústias do medo da perdição eterna e a escravidão do pecado não nos afrontam mais, pois em Cristo não há mais condenação. Temos a certeza da ressurreição de Cristo, e que chegará o momento em que receberemos um corpo glorificado e viveremos para sempre na casa celestial, preparada por Cristo (João 14.1-2).

1 João 4.16-21 mostra a declaração do amor de Deus por nós. Na leitura deste trecho bíblico compreendemos que é inevitável a quem ama o Pai celeste praticar o bem revelado em suas ações; o filho de Deus é crente amoroso, em consequência da sua proximidade do Pai. Por ser amável e afetuoso,  tem confiança de sua salvação, não tem medo do dia do juízo final.

3. Os direitos e os deveres na adoção.

Da mesma maneira que os filhos de Deus têm direitos, também possuem deveres a cumprir, exemplarmente:
• Distanciar-se do mundo e do que é impuro (2 Coríntios 6.17, 18; Apocalipse 21.7);
• Ser praticante da justiça ensinada nas Escrituras e amar o irmão (1 João 3.10);
• Empenhar-se para viver conforme a perfeição do Pai (Mateus 5.48);
• Amar os inimigos; falar bem dos maldizentes; agir de forma correta com quem nos odeiam; e orar pelos que nos maltratam e perseguem (Mateus 5.44);
• Glorificar a Deus por todos esses deveres espirituais (Mateus 5.16).
III - A ADOÇÃO PLENA NO FUTURO

1. Filhos eternos.

Enquanto estivermos neste mundo tenebroso, é necessário ter em mente a dupla realidade que atravessamos: a aceitação por parte de Deus é garantida e ao mesmo tempo devemos nos esforçar para crescer espiritualmente. Sentimos a presença de Cristo e também a pressão da tentação indutora a pecar. Desfrutamos da paz com Deus e também enfrentamos problemas cotidianos. Ao experimentar os dois lados da realidade dos filhos de Deus aqui neste mundo, não podemos desanimar (Romanos 8.23). A alegria total do crente se dará somente quando da manifestação plena e literal de Jesus Cristo, na ocasião da sua vinda. Quando esta gloriosa realidade celestial ocorrer, então, teremos acesso à "incorruptível coroa de glória" (1 Pedro 5.4).

Em 1 Coríntios 5.1-10, encontramos o contraste entre o nosso corpo terreno com o nosso corpo da ressurreição. Há a clara declaração que o nosso corpo presente nos faz gemer e que quando morrermos não seremos espíritos sem corpos. Teremos corpos transformados, perfeitos para a nossa vida eterna.

Como filhos do Altíssimo, nosso valor próprio é baseado no fato que Deus nos ama e nos considera filhos. Somos seus filhos agora, não esperamos a adoção num futuro distante e incerto. Sabendo isso, estejamos cheios de vontade de viver conforme Jesus viveu neste mundo (1 João 3.1)..

2. Esperando a adoção completa.

A "adoção" é um termo jurídico, é o ato da graça soberana mediante o qual Deus concede a todos os direitos, privilégios e obrigações da filiação àqueles que aceitam Jesus Cristo. É uma realidade presente, mas será plenamente realizada na ressurreição dentre os mortos

3. A casa do Pai.

Toda criação aflige-se. A natureza animada e inanimada tornou-se sujeita às catástrofes físicas e ao sofrimento por causa das ações dos seres humanos pecadores.

Em Romanos 8.22-27 está apresentado três gemidos de origens diferentes:
• Da criação (versículo 22);
• Dos crentes (versículo 23);
• Do Espírito Santo (versículo 26).
Ao nos tornamos filhos de Deus, não nos tornamos divinos. A condição daqueles que são filhos de Deus os faz peregrinos e forasteiros nesse mundo caótico. Torna-os cientes portadores da cidadania celestial, junto com Cristo habitantes do céu. Contudo, a lição apresentada sobre o comportamento cristão, em 1 Pedro 2.11-17, sobre a conduta aqui na terra é que o crente deve viver de maneira irrepreensível, com vista a dar bom testemunho aos descrentes.

A morada definitiva do filho de Deus está localizada na cidade celeste (Filipenses 3.20). No Livro do Apocalipse (3.20), encontramos a descrição do novo Paraíso, com o rio da vida e a árvore da vida, para a cura das nações. Ali, na nova Jerusalém celestial não haverá doenças, dores, sofrimento, tristeza, nenhum motivo para derramar lágrimas.

CONCLUSÃO

Uma vez que somos filhos de Deus, para sempre o seremos. Nossas almas anseiam pelo momento em que poderemos adentrar à casa do Pai; naquele dia em diante, habitaremos com Ele para todo o sempre.

E.A.G.

Compilação:
A Obra da Salvação. Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; página 122 - 127; 2ª impressão 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Bíblia com Anotações A. W. Tozer, página 1280. edição 2013, Bangu, Rio de Janeiro (CPAD)
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, páginas 6, 1413, 1565, 1648, 1674, 1723, 1763, 1785, EDIÇÃO 2004, Bangu/RJ (CPAD);
Bíblia de Estudo Pentecostal, 1569, 1711, 1713, 1799, 2ª impressão 2016, Bangu/RJ (CPAD);
Bíblia de Estudo Defesa da Fé, página 1144, edição 2010, Bangu/RJ (CPAD);
Bíblia Explicada, página 1346, novembro 2014, Bangu/RJ (CPAD);
Ensinador Cristão; ano 18; número 72; página 41; 4º trimestre de 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Lições Bíblicas / Professor. A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; 4º trimestre de 2017; páginas 78, 81; Bangu/RJ (CPAD).