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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Melquisedeque abençoa Abraão

Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote de Deus (Gênesis 14.18; Salmo 76.2, 110.4; Hebreus 5.6, 7.1-2, 10)

Melquisedeque, 
o nome significa rei da justiça (Zacarias 6.12-13; Hebreus 7.2)). sem genealogia, é uma das primeiras figuras de Cristo no Antigo Testamento e a primeira pessoa a ser descrita como um sacerdote. Seu nome e título expressam a esfera do direito e do bem (Hebreus 7.2).

As páginas bíblicas pouco o descrevem - não existe menção dos seus pais, do seu nascimento e nem de sua morte -, mas a teologia e o seu grau de importância são enormes - tudo quanto sabemos de Melquisedeque está em Gênesis 14, Salmo 110 e Hebreus, capítulos 5, 6, e 7.

Tal qual Abraão, ele servia ao único Deus verdadeiro. Diferente do ofício de Arão, cuja continuidade era assegurada hereditariamente, o de Melquisedeque é eterno, pois com um único sacrifício, o seu ministério sacerdotal tornou-se pleno.

Abraão era um semita, um gentio (Deuteronômio 26.5). Pela fé, veio a ser o pai da nação hebréia e de todos os crentes em Cristo. A sua fé inabalável foi creditada a ele como justiça (Romanos 4.3). Por meio dele todas as nações são abençoadas com a proclamação do Evangelho de Cristo.

Abraão, após sua vitória contra os reis que haviam levado seu sobrinho Ló, família e bens, foi recebido, efusivamente, por Melquisedeque, que o abençoou ao trazer-lhe pão e vinho e declarar: "Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou-lhe os teus inimigos nas tuas mãos" (Gênesis 14.20).  Em seguida, o patriarca concedeu-lhe o dízimo de tudo que havia tirado dos reis perdedores.

O dízimo de Abraão

O dízimo equivale ao percentual de dez por cento.

Abraão, ao aceitar a bênção e retribuir entregando a Melquisedeque o dízimo de todos os espólios, demonstrou reconhecer sua autoridade sacerdotal, a atitude pode ser considerada expressão de gratidão e como uma forma de retribuir seus sinais de respeito, bem como uma oferta dedicada e consagrada ao Altíssimo.

No Antigo Testamento, os israelitas entregam o dízimo dos produtos agrícolas, do gado, ou de outros bens em adoração a Deus ou em benefício dos que serviam a Deus, deixando-os desobrigados de cumprir outras tarefas para dedicarem-se somente ao Senhor (Números 18.21).

Por receber os sinais da misericórdia de Deus, é bastante adequado expressar a nossa gratidão. Jesus Cristo, nosso grande Melquisedeque, deve ser reverenciado, homenageado e humildemente reconhecido por todos nós como Rei e Sacerdote - e não devemos dar apenas algum valor financeiro, nós devemos nos entregar por inteiro a Ele.

No cristianismo, baseando-se em 1 Coríntios 16.2, muitos acreditam que o padrão de contribuição financeira para a obra do Senhor precisa ser proporcional ao rendimento, apesar do versículo não especificar porcentagem.

Salém

Em hebraico paz, é a cidade de que Melquisedeque era rei. A tradição judaica identifica a cidade de Salém com a cidade de Jerusalém, ao tempo de Abraão. Entretanto, conforme os samaritanos, era uma cidade próxima de Siquém. 

Bênção

A palavra bênção é sinônimo de felicidade, bem-aventurança, Ocorre tanto de Deus para com os homens (Romanos 15.29; Efésios 1.3; 1 Pedro 3.9), como também de um ser humano para outro, quando da entrega de presentes e atos de generosidade (2 Coríntios 9,5-6).

A bênção de Melquisedeque não se limitou a Abraão, ela alcança também a todas as pessoas que recebem a Jesus Cristo como Senhor, Salvador, e Sacerdote Eterno.

Após a bênção, a tentação

Note que encontramos na narrativa de Gênesis 14, versículos 21 ao 24,  que após o pronunciamento da bênção de Melquisedeque, Abraão recebeu a tentação material do rei de Sodoma: "Dê-me as pessoas e pode ficar com os bens" (tradução NVI). Ele se recusou a receber qualquer coisa que fosse do rei de Sodoma, para não lhe ficar devedor. Com isso, demonstrou sua total lealdade e fé no Senhor, e afastou qualquer tentativa do rei de Sodoma de assumir o papel de suserano (aquele que possui o direito de exercer domínio) e tornar-se submisso. Abraão tomou apenas o alimento necessário a seus homens e deu aos seus aliados a liberdade de aceitar os despojos que lhe cabiam.

Há um ditado popular que diz "todo homem tem seu preço", entretanto, quando este homem é um servo do Altíssimo como Abraão, não quer receber pseudo-favores do príncipe deste mundo tenebroso, jamais pode ser comprado.

Jesus, o sacerdote eterno

Jesus não foi sacerdote levita, porém, seu sacerdócio assemelhou-se ao de Melquisedeque, vulto do passado obscuro, que se antecipou de 600 anos ao sacerdócio levítico, sacerdote muito maior do que os levitas, até mesmo do que Abraão, a quem este e os sacerdotes levitas, ainda por nascer da descendência de Abraão pagam tributos (Gênesis 14.17-20).

Jesus é sacerdote de acordo com a ordem de Melquisedeque porque é anterior a Abraão, Levi  e aos sacerdotes levíticos e maior do que todos eles, pois o seu sacerdócio jamais terá fim.

E.A.G.

A Bíblia Anotada (expandida), Charles C. Ryrie, página 21, edição 2007, São Paulo, (Editora Mundo Cristão);
Bíblia de Estudo Explicada, página 21, edição 2014, Rio de Janeiro (CPAD);
Bíblia de Estudo Matthew Henry, página 32,, edição 2015, Rio de Janeiro (Editora Central Gospel);
Bíblia de Estudo Palavra-Chave, apêndice: Dicionário do Novo Testamento, página 2218, Rio de Janeiro (CPAD);
Lições Bíblicas - professor, Claudionor de Andrade, 4º trimestre de 2015, páginas 77 a 82, Rio de Janeiro (CPAD);
Manual Bíblico Halley, página 574, edição 1994, São Paulo, (Edições Vida Nova).
Pequena Enciclopédia Bíblica Orlando Boyer, página 477, 30ª impressão 2012, Rio de Janeiro (CPAD).

Atos 4.12 - Evangelismo com Daladier Lima Santos


Dalardier, pastor e blogueiro em Reflexões Sobre Quase Tudo.

Está escrito, muito claramente,  em Atos 4.12: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos".

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A carta do Vice Presidente da República Michel Temer a Presidenta Dilma Rousseff

Michel Temer não declara que tenha causado o vazamento à imprensa do conteúdo de sua carta para Dilma Rousseff. Porém, o texto bombástico, em plena atmosfera de impeachment, nos faz crer que a revelação foi um passo político consciente, visando a escalada de segunda para primeira pessoa no poder executivo.

O material é um desabafo enfileirado de queixas. É um claro rompimento de relações entre Dilma e Temer, entre os partidos PMDB e PT.
__________

São Paulo, 07 de Dezembro de 2.015.

Senhora Presidente,
''Verba volant, scripta manent''.
 Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes 
últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio.
 Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há
 muito tempo.

Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a
 necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos.
 Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição Federal. Sei quais 
são as funções do vice. À minha natural discrição conectei aquela derivada 
daquele dispositivo constitucional.

Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora
 e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível
 com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo.
 Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança.
 E só o fizeram, ouso registrar, por que era eu o candidato à reeleição à vice.

Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo usando o prestígio 
político que tenho advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no 
partido.

Isso tudo não gerou confiança em mim, gera desconfiança e
 menosprezo do governo.
 Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles.

1. Passei os quatro primeiros anos de governo como vice
 decorativo. A Senhora sabe disso. Perdi todo protagonismo político que
 tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era 
chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas.

2. Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir 
formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios,
 secundários, subsidiários.

3. A senhora, no segundo mandato, à última hora, não
 renovou o Ministério da Aviação Civil onde o Moreira Franco fez
 belíssimo trabalho elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele
era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a
 registrar este fato no dia seguinte, ao telefone.

4. No episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o
 Ministério em razão de muitas “desfeitas'', culminando com o que o
 governo fez a ele, ministro, retirando sem nenhum aviso prévio, nome 
com perfil técnico que ele, ministro da área, indicara para a ANAC.
 Alardeou-se a) que fora retaliação a mim; b) que ele saiu porque faz
 parte de uma suposta “conspiração''.

5. Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a
 coordenação política, no momento em que o governo estava muito
 desprestigiado, atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal.
 Tema difícil porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários.
 Não titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste,
 nada mais do que fazíamos tinha sequência no governo. Os acordos
 assumidos no Parlamento não foram cumpridos. Realizamos mais de 
60 reuniões de líderes e bancadas ao longo do tempo solicitando apoio
com a nossa credibilidade. Fomos obrigados a deixar aquela 
coordenação.

6. De qualquer forma, sou presidente do PMDB e a senhora
 resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um
 acordo sem nenhuma comunicação ao seu vice e presidente do partido.
 Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele. E a
 senhora não teve a menor preocupação em eliminar do governo o 
deputado Edinho Araújo, deputado de São Paulo e a mim ligado.

7. Democrata que sou, converso, sim, senhora Presidente,
 com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento.
 Aliás, a primeira medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos oito votos do DEM, seis do PSB e três do PV, recordando que foi
 aprovado por apenas 22 votos. Sou criticado por isso, numa visão
 equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duas
 oportunidades ressaltei que deveríamos reunificar o país. O Palácio
 resolveu difundir e criticar.

8. Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião
 de duas horas com o vice Presidente Joe Biden – com quem construí
boa amizade – sem convidar-me o que gerou em seus assessores a
 pergunta: o que é que houve que numa reunião com o vice-presidente 
dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente? Antes, no episódio 
da “espionagem'' americana, quando as conversas começaram a ser
 retomadas, a senhora mandava o ministro da Justiça, para conversar 
com o vice-presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado
 absoluta falta de confiança;

9. Mais recentemente, conversa nossa (das duas maiores 
autoridades do país) foi divulgada e de maneira inverídica sem nenhuma
 conexão com o teor da conversa.


10. Até o programa “Uma Ponte para o Futuro'', 
aplaudido pela sociedade, cujas propostas poderiam ser utilizadas para
 recuperar a economia e resgatar a confiança foi tido como manobra
desleal.

11. PMDB tem ciência de que o governo busca
 promover a sua divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso.
 A senhora sabe que, como presidente do PMDB, devo manter
 cauteloso silêncio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: a unidade
 partidária. Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o país terá 
tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais.
 Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no
PMDB, hoje, e não teráf amanhã.

Lamento, mas esta é a minha convicção.

“ Respeitosamente, L. TEMER

A Sua Excelência a senhora Doutora

DILMA ROUSSEFF 

Presidente da República do Brasil 
Palácio do Planalto Brasília, D.F.

A ciência confirma a Bíblia



A Bíblia, dois a três mil anos atrás: A terra é uma esfera (Isaías 40.22).
O que a ciência dizia na época: A terra era um disco plano.
O que a ciência diz atualmente: A terra é uma esfera.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: Número incontável de estrelas (Jeremias 33.22).
O que a ciência dizia na época: Existiam somente 1.100 estrelas.
O que a ciência diz atualmente:  Número incontável de estrelas.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: A Terra flutua livremente no espaço (Jó 26.7).
O que a ciência dizia na época: A terra apóia-se no lombo de um grande animal.
O que a ciência diz atualmente:  A Terra flutua livremente no espaço.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: A criação foi feita de elementos invisíveis (Hebreus 11.3).
O que a ciência dizia na época: A ciência era ignorante a respeito desse tema.
O que a ciência diz atualmente: A criação foi feita de elementos invisíveis (átomos).


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: Cada estrela é diferente da outra (1 Coríntios 15.41).
O que a ciência dizia na época: Todas as estrelas eram iguais.
O que a ciência diz atualmente: Cada estrela é diferente da outra.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: A luz se move  (Jó 38.19-20).
O que a ciência dizia na época: A luz ficava fixa num lugar.
O que a ciência diz atualmente: A luz se move.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: O ar tem peso (Jó 28.25).
O que a ciência dizia na época: O ar não tem peso.
O que a ciência diz atualmente: O ar tem peso.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: O vento sopra em ciclones (Eclesiastes 1.6).
O que a ciência dizia na época: O vento sopra em linha reta.
O que a ciência diz atualmente: O vento sopra em ciclones.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: O sangue é a fonte da vida e da saúde (Levíticos 17.11).
O que a ciência dizia na época: Os enfermos precisam ser "sangrados" (ter o sangue retirado).
O que a ciência diz atualmente: O sangue é a fonte da vida e da saúde.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: O fundo dos oceanos contem vales profundos e montanhas (2 Samuel 22.16; Jonas 2.6).
O que a ciência dizia na época: O fundo dos oceanos era plano.
O que a ciência diz atualmente: O fundo dos oceanos contem vales profundos e montanhas.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: O oceano tem nascentes (Jó 38, 16).
O que a ciência dizia na época: O oceano era alimentado somente pelas águas dos rios e das chuvas.
O que a ciência diz atualmente: O oceano tem nascentes.


A Bíblia, dois a três mil anos atrás: Ao lidarmos com doenças, nossas mão precisam ser levadas em água corrente (Levíticos 15.13).
O que a ciência dizia na época: As mãos eram lavadas em águas paradas.
O que a ciência diz atualmente: Ao lidarmos com doenças, nossas mão precisam ser levadas em água corrente.

E.A.G.
__________

Fonte: Bíblia Evangelismo em Ação, Ray Comfortt, edição 2005, São Paulo (Editora Vida)..