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Arquivo | 14 anos de postagens

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O julgamento e a soberania pertencem a Deus

Por Eliseu Antonio Gomes

No capítulo 4, versículos 11 ao 17, Tiago destaca a questão do relacionamento interpessoal entre os irmãos e o planejamento da vida, aconselha sobre a atitude ideal que as pessoas devem ter com seus semelhantes e com elas mesmas.

O apóstolo alude a Jesus Cristo, que declarou que a lei está resumida em dois mandamentos: o primeiro é "amar a Deus acima de todas as coisas" e o segundo é "amar ao próximo como a si mesmo".

A maledicência é proibida

A ligação entre o texto encontrado em 4.11-12 em que o apóstolo proíbe 'falar mal" (katalaleõ) e o restante do contexto deve ser visto como uma ênfase ao repúdio ao orgulho, que frequentemente está ligado à inveja (2 Corintios 12.20; 1 Pedro 2.1) e porfias (2 Corintios 12.20). Este texto reprisa às abordagens anteriores da carta, capitulado em 3.13 - 4.10, sobre os pecados da língua.

Literalmente, katalaleõ significa "falar contra", descreve muitos discursos nocivos: a contestação à autoridade legítima (Números 21.5); caluniar alguém secretamente (Salmo 101.5); fazer acusações improcedentes (1 Pedro 2.12; 3.16).

O Soberano Juiz 

Sabemos, só existe um único juiz e legislador, que é Deus. Apenas o Todo-Poderoso tem poder para legislar corretamente em favor das suas criaturas, Somente Ele é santo e justo, possui a capacidade para julgar sem cometer erros no julgamento, tem condições de conhecer todas as nossas intenções, declaradas e secretas,  pois é o único que possui o atributo da onisciência.

É muito perigoso colocar-se como juiz dos irmãos, pois a vida é breve e o sentimento pecaminoso de autossuficiência custa muito caro. Antes de pensar em pronunciar sentença de condenação ou absolvição do outro através de opinião própria, é preciso lembrar do ensino de Cristo, que nos manda examinar a nós mesmos (Mateus 7.1-3).

Como seres humanos, somos limitados, falhos, imperfeitos. Não temos capacidade de conhecer o que há no interior do coração alheio. E se nesta condição de incapacidade realizamos julgamento contra o próximo, estamos semeando para o nosso futuro o resultado da nossa insensibilidade, impiedade e injustiça (Gálatas 6.7), Ao condenar uma pessoa usando o senso de justiça errado, estamos condenando também o Criador que o fez.

O julgamento genuinamente cristão

Sobre o ato de julgar, devemos ter em mente as advertências de Jesus:

"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo (falho) com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós" - Mateus 7:1-2 - parênteses meus.

Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça” - João 7.24 (grifo meu).

Muitos religiosos não baseiam seus julgamentos nas Escrituras Sagradas, que é a reta justiça.

Quando alguém emite parecer embalado por pensamentos humanos, deixa-se guiar pelo gosto pessoal e se coloca como juiz, colocando conceitos próprios acima do conceito divino. Falar mal do irmão e julgá-lo é descumprir o mandamento do amor a Deus e ao próximo e quem assim procede, arrogantemente, comporta-se como juiz da lei. Julgar a  lei, segundo Tiago 4.11, significa considerar inútil a orientação encontrada em Levíticos 19.16, como também considerar digno de desprezo o conjunto de ensinos de Jesus sobre o dever de amar a Deus e ao próximo. Agir assim é uma atitude de afronta à soberania do Senhor.

Julgar segundo a sabedoria desse mundo é o mesmo que vestir-se de trajes rasgados, usar trapos de imundícias fedorentos que causam vergonha ao usuário e repugnância a quem sente o cheiro. No dia da avaliação divina, toda ideia concebida pela inteligência humana que ignora a vontade de Deus será queimada. É recomendável reconhecer o valor das Escrituras Sagradas, usar o tempo se ocupando em meditar e fazer e falar tudo segundo a Palavra de Deus, porque só ela é a reta justiça, só ela possui valor espiritual. Ninguém deve ignorar que perante Deus a justiça emitida pelo homem é imprestável, é semelhante panos velhos e sujos (Isaías 64.6) .

Não podemos esquecer que o senso de justiça praticado pelo ser humano só tem valor quando está fundamentado em Cristo. Para opinar, é importante ao cristão ter o suporte de referências bíblicas. É triste ver defensores de causas que não possuem apoio das Escrituras. A vida delas não pode ser comparada com a casa edificada sobre a rocha, o  futuro dessas pessoas  está construído sobre a palha e o feno, constantemente espalhados pelo vento, cujo destino final é o fogo (Salmo 1.4-6; Mateus 7.24; 1 Corintios 3.11-13).

A fabilidade dos planos humanos

Tiago exorta aos negociantes cristãos, e cristãos em geral, sobre o futuro, cujo controle pertence apenas a Deus, que detém o atributo da onipresença.

A raça humana é efêmera, limitada, mortal, no entanto, muitos fazem planejamentos arriscados, confiando na própria sorte. São audazes e tendem ao fracasso porque possuem corações soberbos que se recusam à consulta da vontade de Deus.

O apóstolo descreve a consistência da existência humana na terra como um "vapor que aparece por pouco tempo e depois desvanece" (4.14). Ele enfatiza a duração extremamente curta da vida, que pode ser interrompida por uma enfermidade, morte acidental ou a volta de Cristo, assim como o sol dissipa a neblina e o rumo do vento afasta a fumaça. Outras afirmações realistas descrevem a brevidade da vida como um sopro:  Provérbios 27.1;  Jó 7.7, 9, 16; Salmos 39.5-6.

Provavelmente, Tiago tenha se inspirado no ensino de Cristo registrado em Lucas 12.15-20, quando Jesus adverte as multidões sobre a avareza e as lembra que a vida de uma pessoa não se consiste na quantidade de acúmulo de bens, usando uma parábola com a figura de um homem rico que fez planos para o futuro, guardando em celeiro toda sua produção como se a riqueza pudesse preservá-lo, sem levar em consideração que a morte poderia estar iminente.

Sendo a vida do homem frágil e breve, é importante que o cristão faça planos usando a sabedoria do alto, reconhecendo-se dependente de Deus e mantendo-se humilde perante Ele, que é o Criador de todas as coisas.

Como crentes em Deus, se quisermos ser bem sucedidos em nossos planos, devemos nos posicionar como servos de Cristo e reconhecer o valor da vontade divina a despeito de quaisquer circunstâncias, considerando a fragilidade da vida e a soberania divina. Apenas assim, descansando nEle e confiando em seu direcionamento, teremos plena convicção da realização, à contento, de nossos projetos.

Oremos para que jamais venhamos permitir que a presunção e o orgulho dominem os nossos corações e que nos faça acreditar que podemos controlar nossa vida sem a ajuda do Senhor.

A omissão

"Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado" - Tiago 4.17.

No quarto capítulo e capítulos anteriores de sua carta, Tiago mostrou o que é o bem. E agora afirma que se os seus leitores não o fazem estão pecando.

Os pecados de omissão são tão graves quanto o de comissão. Jesus Cristo esclarece isso na parábola registrada em Lucas 19.11-27, quando reprova o servo que se omitiu a usar o dinheiro que lhe fora confiado à administração; também, em Mateus 25.31-46, ao relatar como a de ser o julgamento final, e esclarece que uma multidão - descrita ser composta de "cabritos" - será condenada por tudo que eles deixaram de fazer.

Conclusão

A atitude correta do cristão para com seus irmãos é esforçar-se para compreendê-lo e amá-lo. O procedimento adequado do cristão em relação ao pecador "é convencê-lo do erro do seu caminho" e não criticá-lo com palavras desprovida de amor e contexto bíblico (Mateus 7.1-5; Tiago 5.20).

A pessoa que no momento de fazer planos ora e busca a Deus, e ao pronunciar julgamentos com relação ao próximo lança mão de conceitos bíblicos, e não o parecer deste mundo, realiza o bem, é alguém que aprendeu a usar a língua com sabedoria, reconhece a soberania de Deus, e, portanto, manifesta ser um cristão amadurecido.

E.A.G.

Compilação: 
Belverede, Eliseu Antonio Gomes, 6 de setembro de 2008, A reta justiça e os trapos imundos - http://belverede.blogspot.com.br/2008/09/reta-justia-e-os-trapos-imundos.html 
Lições Bíblicas - Mestre, Elinaldo Renovato de Lima; 1º trimestre de 1999, páginas 66-72, Rio de Janeiro (CPAD). 
Lições Bíblicas - Mestre, Eliezer de Lira e Silva; 3º trimestre de 2014, páginas 76-82, Rio de Janeiro (CPAD). 
Tiago - Introdução e Comentário, Douglas. J. Moo, páginas 150-158; 1ª edição 1990, reimpressão 2011, São Paulo (Edições Vida Nova).

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Minhas intenções de votos

Sei que minha impressão pode estar errada, mas ela me diz que Levi Fidelix receberá um número de votos que envergonharão os institutos de pesquisas, que o apresentam como um candidato que não pontua. Ele não deve ganhar as eleições, mas penso que deixará às claras que essas pesquisas não são sérias, não representam as intenções dos eleitores.

Alguns me perguntaram quais são meus candidatos. Resolvi declará-los:

Presidente
Levi Fidelix (PRTB)

Senador
José Serra (PSDB)

Deputado Federal
Jorge Tadeu (DEM)

Governador
Geraldo Alckimin (PSDB)

Deputado Estadual
André Soares (DEM)

Chuvas de setembro de 2014 em Recife PE

Dia 2 de setembro, inteiramente chuvoso e frio. Clima atípico na região, que de setembro até maio costuma ser muito quente.

Bela imagem do Brasil no centro de Recife - Pernambuco! O bairro Boa Vista; o rio Capiberibe; a Rua da Aurora; o edifício Ébano, ladeado à esquerda pelo Recife Plaza Hotel e à direita por construções menores cujas fachadas são de arquiteturas em estilo mais antigo.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

José Nêumanne Pinto comenta comportamento estranho de Dilma, que atira em Marina e Collor, aliado petista

"O PT cospe no prato que está comendo."

José Nêumanne Pinto veio ao ar no Jornal da Gazeta, segunda a sexta-feira de 19 às 20 horas. e comentou sobre o estranho comportamento da equipe de campanha eleitoral de Dilma Rousseff, ao "bater" em Marina Silva. Há uma comparação depreciativa entre Marina com Fernando Collor de Mello, sem levar em consideração que Collor é aliado político de Dilma.

Além de citar Collor, os publicitários de Dilma fazem uma comparação entre Marina e Jânio Quadros. Nêumanne observou que nenhum eleitor votou neles para que renunciassem ou fossem impedidos de exercer suas funções. E diz que  tais ataques citando os dois ex-presidentes demonstra desrespeito aos eleitores que os elegeram, e que a atitude dos petistas parece ser "demofobia" (horror ou medo do povo).

Além disso, o comentarista aborda os comportamentos de Marina, reagindo a comparação com Collor. Segundo ele, Marina parece desconsiderar que o ex-presidente, antes do exercício presidencial e saída desastrada da presidência, foi prefeito de Maceió e governador de Alagoas e agora é senador por Alagoas.

Nêumanne também opinou sobre Aécio, reprova o candidato ao falar sobre Marina enfatizando que ela não tem apoio político, como se fosse necessário tê-lo para candidatar-se. Neste discurso contra Marina, Aécio estaria se assemelhando aos petistas. Ao criticar o político mineiro, lembra que a população brasileira foi às ruas nas manifestações de junho porque está cansada de conchavos, barganhas de votos por apoio no congresso federal.

Veja o vídeo no portal da TV Gazeta ou abaixo.




E.A.G.

Atualizado em 03/09/14 às 09h13 e 09h27.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O perigo da busca pela autorrealização humana

Por Eliseu Antonio Gomes

Todas as guerras começam com conflitos de interesses. Os principais tipos de guerra são:  guerra nuclear, guerra espacial, guerra civil, guerra de informação, guerra comercial,  guerra psicológica, guerrilha, guerra religiosa.

A guerra mais rápida da história durou 37 minutos. Uma esquadra inglesa decidiu ancorar no porto de Zanzibar, na África, em 1896, para assistir a uma partida de críquete. O sultão de Zanzibar não gostou e mandou que seu único navio atacasse os ingleses. Quando o navio abriu fogo, os ingleses o afundaram rapidamente e ainda destruíram o palácio do sultão, matando quinhentos soldados. Zanzibar se rendeu e o sultão fugiu para a Alemanha. A guerra mais longa da história é a do homem com Deus, que dura desde o pecado no Éden e só terminará no Dia do Juízo Final.

Há três guerras em andamento no mundo espiritual: a guerra entre irmãos ou uns com os outros; a guerra no coração do crente por causa das suas ambições egoístas e a guerra com Deus. Os três inimigos que trabalham para nos afastar de Deus, são: a carne, o mundo e o diabo (Efésios 2.1-3):

1. Carnalidade.
Na vida cristã temos o grande conflito entre o fazer a vontade de Deus ou a nossa. Paulo diz: "Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer" (Gálatas 5.17).
2. Mundanismo
No capítulo 4 e versículo 4, Tiago utiliza o termo feminino "moichalides" (infiéis), que em muitas traduções bíblicas brasileiras é vertido como "adúteros e adúlteras", deste modo ele caracteriza os leitores da carta de povo infiel de Deus. Jesus empregou adjetivo semelhante aos que o rejeitaram (Mateus 12.39; 16.4). 
O Antigo Testamento fornece a explicação para este tipo de tratamento. Deus se união ao povo de Israel ao elegê-lo graciosamente e ao colocá-lo numa relação de aliança consigo. Este relacionamento várias vezes é retratado com figuras matrimoniais (Isaías 54.1-6; Jeremias 2.2). O crente é casado com Cristo, então, não é possível servir a Deus e ao mundo ao mesmo tempo. Quando o crente divide o seu amor a Deus com qualquer outro, comete adultério espiritual (Romanos 7.4; Deuteronômio 5.9; 1 João 2.15).
3. Ação diabólica
O diabo é o grande adversário da igreja e do povo de Deus. Ele vive à procura de oportunidades para gerar confusão e conflito entre os irmãos, encontra espaço de ação quando o crente ao invés de consagrar-se age através da carnalidade.

No coração humano pecador há cobiça, ódio, inveja, egoísmo. A maioria das desavenças e tramas perversas é fruto da ambição, vontade de ver o desejo pessoal realizado. E qual é o objetivo dessa realização? O deleite.  "Deileites" é uma tradução da palavra "hêdonê", cuja conotação é negativa de prazeres pecaminosos e que busca apenas interesses próprios (dela vem a palavra hedonismo). A guerra entre irmãos tem origem no interior da pessoa, acontece quando ela cede à atração que o mundo exerce e quando aceita sugestões diabólicas e dá vazão aos deleites carnais.

Deus não governa pessoas que decidem desfrutar dos prazeres da carne, que são contrários à vontade divina (Tiago 1.14; 2 Timóteo 4.2-3).

Tiago inicia o quarto capítulo com uma pergunta: "De onde procedem guerras e contendas que há entre vós?"  Os termos "guerra" (polomoi) e contenda (machai) indicam polêmicas e discussões verbais violentas. O apóstolo responde qual é a origem da confusão: "sois invejosos e cobiçosos".

A grave consequência  espiritual de viver em guerra é a frustração de orar e não ser atendido. Quando os crentes estão brigando, Deus não responde às suas orações, pois Ele é santo e não aceita relacionar-se com quem é contencioso, portanto, todo crente deve vigiar para não cair na tentação de ser um instrumento de guerra na igreja (Mateus 26.41; Tiago 4.1-3; 5.16).

Tiago, ao escrever sobre a existência de desavenças entre os irmãos, aponta ao problema mas também mostra a solução. Ele informa que através da oração, da Bíblia, do Espírito e pela graça de Deus podemos vencer espiritualmente.

1. Oração: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á." - Mateus 7.7-8. O apóstolo lembra o discurso de Jesus no sermão do monte e explica: "Nada tendes porque não pedis" (Tiago 4.2) . Se o crente pede a Deus qualquer coisa em seu nome, está escrito que o Pai Celestial honra este pedido, principalmente se a solicitação for em busca da harmonia entre os irmãos (João 14.13-14; Salmo 122.6-9). 
Os crentes da geração de Tiago tinham uma relação com Deus não segundo a vontade divina, mas a sua própria, pois colocaram na cabeça que as bênçãos do Senhor existiam com o propósito de servir exclusivamente aos seus deleites. O apóstolo foi claro ao descrever a situação deles: "Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites. Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" - Tiago 4.3-4.
2. Leitura Bíblica: "Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura..." - Tiago 4.5a. Tiago afirma que aquilo que Bíblia ensina não é vão ou sem razão. O apóstolo Paulo nos diz que ela é a espada do Espírito, instrumento de guerra para ataque e defesa espiritual, nos foi dada por Deus para o nosso aperfeiçoamento e capacitação para toda a boa obra (Efésios 6.17; 2 Timóteo 3.14-17). Portanto, seu conteúdo jamais deve ser desprezado.
3. Espírito Santo: "...o Espírito que em nós habita tem ciúmes?" - Tiago 4.5b. O Senhor habita em nós e se entristece quando pecamos e traímos a Deus (Efésios 4.30). O Espírito garante e sela a nossa redenção, produz o fruto espiritual, nos ilumina, capacita-nos com dons espirituais, nos induz a adorar a Deus, nos liberta do pecado, nos santifica, nos orienta a testificar que somos filhos de Deus, nos ajuda a orar (Efésios 1.13-14; Gálatas 5.22-24; 1 Coríntios 2.12-16; 12.7; Filipenses 3.3; Romanos 8.1-11; 14-17; 26-27). Deus exige fidelidade total em nosso relacionamento com Ele, assim sendo, é importante prezar pelo bom relacionamento com o Santo Espírito.
4. Graça: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" - Tiago 4.6. Tiago reverbera os ensinos do livro de Provérbios, que nos diz que Deus abomina olhos altivos e o coração arrogante (6.17; 16.5): "

Conclusão

Deus concede bênçãos aos seus servos, porém, jamais para que elas sejam desfrutadas de maneira avarenta. Elas devem ser recebidas e compartilhadas (Salmos 37.4; Atos 2.45; 4.35).

O desafio de todo cristão é jamais considerar que o comportamento de satisfação carnal é uma atitude normal. É preciso expor a Palavra de Deus não apenas em discursos mas também em atos, diariamente, no seio familiar e na comunidade. Ainda que haja discordância entre irmãos, o que é normal, nunca pode haver dissimulação e desejo de praticar o mal. Tiago nos ensina que a omissão em fazer o bem, sabendo fazê-lo, é pecado (4.17). Todos nós devemos ser praticantes do bem, que em outras palavras é agir com humildade e valorizando a comunhão entre os irmãos.

A graça que Deus nos dá nos capacita a vencer o pecado e a crescer em santificação, ela é infinita e inesgotável, porém, reservada apenas aos pacificadores e humildes de coração, ou seja, está disponível somente aos que não projetam uma imagem simpática através da falsa modéstia, mas aos que de fato são modestos e praticantes da Palavra (João 1.16; 2 Pedro 3.18).

E.A.G.

Compilações:
Ensinador Cristão, ano 15, nº 59, página 40, 41, julho-setembro de 2014, Rio de Janeiro (CPAD). 
Lições bíblicas - Mestre, Eliezer de Lira e Silva; 3º trimestre de 2014, páginas 70-74, Rio de Janeiro (CPAD).
Revista Exposição Bíblica - Liberdade, Fé e Prática - Gálatas e Tiago; Arival Dias Casimiro; páginas 55 -59; 3ª edição em julho de 2013; Santa Bárbara d'0este/SP (Z 3 Editora Ltda). 
Tiago - Introdução e Comentário, Douglas. J. Moo, páginas 137-139; 1ª edição 1990, reimpressão 2011, São Paulo (Edições Vida Nova).