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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Belverede recebe prêmio Dardos 2012

Você conhece a história da premiação Dardos?

O Prêmio Dardos foi criado pelo escritor espanhol Alberto Zambadeque, que em 2008, concedeu ao seu blog “Leyendas de El Pequeño Dardos” o primeiro Prêmio Dardos, e também a quinze blogs selecionados por ele mesmo. Ao divulgar o prêmio, Zambadeque solicitou aos blogs premiados que também indicassem outros blogs ou sites considerados merecedores do prêmio. Assim a premiação se espalhou pela Internet. Segundo o seu criador, o Prêmio Dados destina-se a “reconhecer os valores demonstrados por cada blogueiro diariamente durante seu empenho na transmissão de valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. A regra do prêmio estabelece que os indicados deverão exibir no seu blog ou site, o selo do prêmio. Deverão também indicar de 10 a 20 blogs ou sites que preencham os requisitos acima para o recebimento do prêmio.

Belverede premiado

É motivo de surpresa e alegria ser indicado ao prêmio Dardos. Eu me alegro porque a indicação expressa o relacionamento entre blogueiros (as), daqueles que fazem blogagem e ao mesmo tempo acompanham outros blogs nos quais sentem alguma identificação.

O blogueiro indicado ao prêmio Dardos recebe o direito de indicar outros blogs. O premiado se transforma em premiador. Isso acontece com o blog Belverede. Fui indicado pela blogueira Ailda Deiró, do blog Vivendo Com Deus e para Deus e devo indicar colegas blogueiros.

Reconhecimentos anteriores

18 de Fevereiro de 2009 - Blog Eliseu Antonio Gomes recebe prêmio

Quem eu indico (em ordem alfabética)

Nenhum indicado se sinta constrangido. Da minha parte, não trata-se de corrente, portanto não há obrigatoriedade em aderir. A lista abaixo contém blogs que leio com periodicidade regular, e quis homenagear. 

Gostaria de mencionar muitos outros nomes, mas não é possível devido ao espaço. Além disso, alguns deles já foram mencionados neste ano por outros blogueiros (as).

1. Carlos Roberto Silva - Point Rhema
2. Cintia Kaneshigue - Vivendo a Última Hora
3. Esdras Costa Bentho - Teologia & Graça
4. Genivaldo Tavares de Melo - Pr. Genivaldo Taveres de Melo
5. Geremias do Couto - blog homonimo
6. Isabel Meneses - Glorioso Jesus
7. J D Berean - O Bereano
8. Juber Donizete - Cristianismo Radical
9. Julio Severo - blog homônimo 
10. Lea Wasliew - Mulher Sábia 
11. Lilia Paz - blog homônimo
12. Lucilene Batista de Brito Shirota - Jovens em Cristo Brasil
13. Marisa Lobo - blog homônimo
14. Matias Borba - Encontro com a Bíblia
15. Paulo Cesar Amaral - PC Amaral
16. Sammis Reachers - Poesia Evangélica
17. Silas Daniel - Verba Volant Script Manent
18. Valmir Nascimento - Como Viveremos
20. Wilma Rejane Neri - A Tenda na Rocha


Que tudo seja para honra e glória de Deus.  

E.A.G.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

CPAD - EDB 2012 - 4º Trimestre: Jonas e a misericórdia divina

Quem era Jonas?

O nome Jonas significa pomba.

Jonas abre o livro se apresentando como filho de Amitai. Outras passagens bíblicas acrescentam a informação que ele pertencia ao Reino do Norte, natural de Gate-Hefer, região próxima de Nazaré da Galiléia, na época do rei Jeroboão II, que viveu entre 783 a 743 a.C. (2 Reis 14.23-25; Josué 19.13).

Encontramos alguma relutância em Moisés, Elias e Jeremias, em aceitar incumbência quando foram chamados a cumprir a missão que Deus lhes confiou.  Mas Jonas é o único profeta bíblico do qual se sabe que resistiu com grande tenacidade a vocação divina.

 A estrutura do livro

Provavemente o livro tenha sido escrito pelo próprio profeta, entre 785 e 750 a.C., muito tempo depois dos fatos narrados.

O livro contém 48 versículos distribuídos em quatro capítulos pequenos, em estilo biográfico. Apresenta o ministério, a ressurreição e a obra missionária de Cristo, por meio da vida do profeta (Mateus 12.29-41; 16.4).

O Livro de Jonas é diferente dos outros livros dos Profetas Menores. É composto de uma narrativa biográfica e não de mensagens proféticas. Relata as peripécias protagonizadas pelo profeta.

Não deve ser interpretado como alegoria, ficção didática, mito, lenda. O oráculo foi entregue para Jonas nos mesmos moldes que outros profetas (1.1; Jeremias 33.1; Zacarias 1.1). O conteúdo do Novo Testamento não deixa dúvidas quanto à literalidade da narrativa (Mateus 12.39-41; 16.4).

Jesus Cristo, a maior autoridade no Céu e na Terra, interpretou o livro como histórico.

O contexto histórico

Israel, o Reino do Norte, conquistava a sua influência e era restaurada por Jeroboão II. Porém, a Assíria, cuja capital era a cidade de Nínive, se expandia de maneira ameaçadora. Dominava sobre quase todo o Oriente Médio, a relação da nação de Israel não era das melhores, pois era obrigada a pagar tributos à Assíria.

A Assíria, distante de Israel 960 quilômetros, era muito odiada pelos judeus. Sendo o império mais poderoso da época, representava quase tudo de ruim, pois era voltada à maldade, à crueldade, à perversidade, seus cidadãos eram orgulhosos e cometiam muitas atrocidades contra os povos conquistados - costumavam ser terrivelmente violentos, empalavam os homens e abriam o ventre das mulheres grávidas, vivas!

Quando Deus mandou o profeta anunciar o juízo em Nínive, este tentou afastar-se o máximo possível dessa cidade e de Deus, mas com essa tentativa Jonas aprendeu que é impossível fugir do Criador. "Porventura sou eu Deus de perto, diz o SENHOR, e não também Deus de longe? Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o SENHOR. Porventura não encho eu os céus e a terra? diz o SENHOR" - Jeremias 23:23-24.

Tarsis, a cidade que o profeta escolheu refugiar-se, segundo historiadores, é a mesma Tartessos, na orla do Mediterrâneo, ao sudeste da Espanha.

A mensagem prioritária do livro é a graça soberana de Deus pelos pecadores ilustrada na sua decisão de reter o julgamento sobre os culpados, arrependidos

A linguagem antropopática

Deus se arrepende? Muitas pessoas demonstram, com razão, estranhamento com o texto. Algum tempo atrás, o blog Belverede abordou o assunto. Ver aqui: Linguagens antropomórficas e antropopáticas na Bíblia.

A mensagem de Jonas 

Quando Jonas recebeu sua chamada para ir à Nínive, Jeroboão II, filho de Joás, governava em Samaria. E Adade-Nirari III reinava na Assíria.

O Senhor enviou Jonas à cidade de Nívine para anunciar a destruição daquele povo. O profeta conhecia toda a maldade praticada pelos cidadãos de Nínive, por este motivo - e seu forte senso nacionalista que o fazia pensar ser superior aos estrangeiros - se mostrou resistente ao chamado que Deus lhe deu, de ir aos ninivitas com a mensagem de arrependimento e salvação. Ele preferiu fugir para Tarsis. De nada adiantou resistir. Primeiro, desobedeceu e sofreu as duras consequências (1.1-3). Na segunda vez, ouviu ao Senhor, e não demorou muito para que estivesse na Assíria, a nação que desejava estar distante (3.1-10).

Os ninivitas arrependeram-se de seus pecados e alcançaram o perdão divino. A principal mensagem de Jonas mostra a infinita e inefável misericórdia de Deus e a sua soberania sobre todas as nações.

A missão de Jonas não foi apenas prolongar a vida dos seus inimigos. Após a mensagem que levou aquele povo a arrepender-se de seus pecados, a máquina militar que procedia de modo implacável deixou de ser usada de maneira brutal. E neste tempo de paz entre a Assíria e Israel o rei Jeroboão II recobrou territórios que o povo de Deus havia perdido.

A perenidade da misericórdia de Deus

A misericórdia divina é um dos atributos que revela a natureza de Deus (Êxodo 34.6; Jeremias 31.3). 

A justiça humana é precipitada em julgar. Mas a divina é longânima em perdoar. Deus perdoou os ninivitas porque houve arrependimento, ao ver a contrição do povo quando confrontados com a sua palavra

O conteúdo que encontramos no Livro de Jonas é o prenúncio da graça salvadora para todas as nações, fala que as nações podem ser perdoadas por Deus e qye Deus se importa com o bem-estar das nações  (Tito 2.11). Os ninivitas foram salvos pela graça porque “creram em Deus” e se “converteram do seu mau caminho” (3.5, 10).

O grande peixe

Não temos informações bíblicas sobre qual animal engoliu Jonas. Tudo o que sabemos é que a criatura marítima era grande, pois engoliu o profeta sem dilacerá-lo. A língua hebraica não dispõe de termo técnico para “baleia”. A palavra é usada como resultado de uma interpretação tradicional que atravessou séculos. Para “grande peixe” é empregado “daggadol” (1.7; 2.1), e “dag” (peixe) em 1.7, 2.1, 10).

A Septuaginta traduz “ketei megalo” para “grande monstro marinho” e “ketas” para “monstro marinho”, termos encontrados em Mateus 12.40.

Na Bíblia Hebraica e na Septuaginta, o versículo 17 é deslocado para o capítulo seguinte (2.1). 

 A lição de Jonas

Ao fugir, a lógica de Jonas era de que  se ele não entregasse a mensagem de arrependimento, os ninivitas não se arrependeriam de seus pecados, e então seriam destruídos pela justiça de divina. Mas o Senhor não queria esse desfecho, queria mostrar a sua bondade sem limites não apenas em favor de Israel, mas do povo gentio também.

Jonas aprendeu uma extraordinária lição a respeito da misericórdia de Deus. Apesar de ser um missionário bem sucedido, demonstrou tristeza com o resultado de seu trabalho. Egoísta, ele pareceu pensar apenas em si mesmo, esperava ser instrumento de vingança contra os nivivitas, desejava ver retaliação de Deus contra eles, desejava o extermínio dos maus, mesmo que estes tivessem se arrependido de suas maldades (4.2b). Esqueceu-se que ele próprio, na qualidade de desertor da missão recebida, merecia castigo mas era alvo da misericórdia divina.

A lição cristã

O pecado sempre  traz doença para a alma e muitas vezes a doença física também. O pecado, antes de tudo, em primeiro lugar, é sempre contra Deus (Salmo 51.4; 1 Coríntios 11.28-30).

Embora saibamos que Deus está em todos os lugares, é onipotente, às vezes o coração humano, em pecado, nos engana e tendemos a imitar o profeta Jonas, que tal qual Adão pensou ser capaz de ausentar-se da presença do Criador (Gênesis 3.8). Aproximar-se de Deus e fazer a confissão do pecado é importante, porque o sangue de Jesus nos purifica (1 João 1.9). O perdão divino apaga o pecado e permite nova vida: "Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade. Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades, e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar" - Miquéias 7.18-19.

Há uma lição teológica a ser aprendida observando as respostas de Jonas a Deus. Os padrões duplos de Jonas fizeram com que suas ações lhe contradissessem os credos de tom espiritual. Pelo exemplo negativo de Jonas, aprendemos a não resistir à vontade e decisões soberanas de Deus.

Não podemos nos esquecer que Deus é piedoso, longânimo e grande em benignidade. Então, a misericórdia divina alcançou os ninivitas e eles foram poupados quando se arrependeram, mesmo eles não merecendo o amor divino.

É comum reprovar Jonas, quanto a decisão de desobedecer à ordem de Deus. Mas, quantas vezes o cristão desobedece ao mandamento de amar os inimigos? Você já fez um exame sério sobre suas atitudes? Lembre-se, nenhum de nós merece o amor de Deus. Não importa o que pensamos sobre os outros, temos que tratá-los com amor. Todos somos desafiados pela Palavra de Deus a obedecer a ordem de amar uns aos outros, inclusive quem não nos quer bem.

Que amemos, então, sem que seja preciso atitudes extremadas como o uso de um grande peixe.

Conclusão

Deus voltou seu olhar cheio de graça e compaixão aos ninivitas impenitentes e decidiu enviar-lhe Jonas. Essa graça divina está disponível a todos. Aos ninivitas Deus falou por intermédio de Jonas. Hoje Ele fala por meio de Cristo, que continua a salvar quem não dá vazão à incredulidade. Jesus elogiou a fé dos ninivitas e espera de cada um de nós tenhamos fé em Deus também.

Deus ama a todos os povos do mundo. A mensagem da salvação é para toda a humanidade.

E.A.G.

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Compilação:

A Rocha - A Bíblia que Conduz às Escolhas Certas; 1ª edição novembro 2002 (Editora Candeias).
Bíblia Evangelismo em Ação; edição 2005 (Editora Vida).
Bíblia Sheed; edição 2011 (Edições Vida Nova).
Ensinador Cristão; ano 13, nº 52 (CPAD).
Lições Bíblicas, 4ª trimestre 2012 (CPAD).
Manual Bíblico Henry H. Halley; edição 1998 (Edições Vida Nova). 

Barack Obama eleito pela segunda vez


Mick Romney em discurso breve diz que a eleição acabou, que se candidatou por amar os Estados Unidos, acreditar no povo e no país.

No Twiiter, antes do final da apuração de votos, baseando-se em resultados das apurações de boca de urna, Obama comemora postando foto abraçando a esposa, e acreditando na vitória, escreve: "mais quatro anos". 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Obama: tudo ou nada!


Ainda hoje eu me lembro do discurso de posse de Barack Obama. Assisti ao vivo, aqui no Brasil. Um negro no poder, diziam quase todo, emocionados.

Depois, achei ridícula a passagem dele pelo Brasil. Em terras brasileiras ele autorizou a zona de exclusão no espaço aéreo da Líbia, um ataque contra Kadaf. O ditador tinha mesmo que cair, mas foi desproposital o telefone a partir do Rio de Janeiro. Entendi a atitude como uma fraqueza psicológica, a necessidade de auto-afirmação.

Hoje é dia de eleições nos Estados Unidos, e há empate técnico. Se ele perder, creio que será pelo seu fraco desempenho na economia. O desemprego está alto por lá.

Eu torço para que deixe a Casa Branca e vá jogar tênis.

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07/11/12 - 03h31: Boca de urna aponta vitória de Barack Obama. Imprensa americana informa que ele está prestes a fazer o discurso de vencedor, apenas aguarda a manifestação pública do adversário reconhecendo a derrota. As urnas não estão todas contadas. No Brasil, a Band News é comedida, anuncia projeções da vitória do democrata, enquanto a Globo News considera a vitória como uma certeza. 

E.A.G.

2 Timóteo 1.52: Sei em quem tenho crido


Jó é conhecido como o homem mais paciente da Terra. Mas também pode ser descrito como uma pessoa com alguma dose de presunção. Ele pensava que conhecia Deus suficientemente.

Bem sucedido financeiramente, tinha família grande, era saudável. Perdeu tudo. Em quase todo o Livro de Jó encontramos o patriarca angustiado, em busca de um encontro com Deus para solicitar explicações. Esse encontro aconteceu. Em seu encontro com Deus, Jó não obteve suas respostas, mas mesmo assim ele ganhou um nível maior do conhecimento do Senhor. 

Acreditamos que Deus é trino, mas não sabemos explicar essa crença. Não conseguimos explicar minunciosamente como Deus é, nosso vocabulário não é tão rico para descrever o tamanho do amor de Deus por nós e o projeto de salvação através de Jesus Cristo. Não temos condição de entender detalhadamente a atuação do Espírito. Não sabemos responder a razão do Senhor agir em determinadas situações e em outras parecer estar de braços cruzados. 

Deus falou ao presuncoso Jó: "Quem é esse que obscurece o meu conselho com palavra sem conhecimento" (Jó 38.2). Após ouvir o Criador, Jó disse: "Ponho a mão sobre a minha boca" (40.4) "Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram" (42.5). 

O verbo "saber" tem mais de um significado, uma dessas significações é "experimentar". Apenas quem experimenta o chocolate sabe qual é o sabor dele.

Talvez, Jó se desse por satisfeito em adquirir suas respostas e assim aumentasse seu conhecimento intelectual sobre a existência de Deus. Entretanto, o encontro com Deus, sem as respostas que pediu, permitiu a ele experimentar Deus. 

Enfim, conhecer Deus pessoalmente é mais importante do que saber explicar algumas características a respeito dEle. O conhecimento teológico é importante, mas o saber vindo de uma experiência pessoal com o Criador é algo superior. Tal experiência eleva a alma humana, que passa a saber em quem crê. Quem assim o sabe não precisa explicá-lo.

E.A.G.

Texto adaptado ao blog. Pão Diário, nº 12, 1ª edição, 2009 (Rádio Transmundial).