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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

UNIVERSIDADE MACKENZIE EM DEFESA DA LIBERDADE RELIGIOSA

A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.

Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).

Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.

Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.

Portal da Igreja Presbiteriana do Brasil
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A reprodução deste artigo é livre e permitida pelos autores, desde que em sua integridade e citadas as fontes.

A intelectualidade e a Bíblia Sagrada

Sobre a intelectualidade, lemos nas Escrituras Sagradas o seguinte:

"O saber ensoberbece" - 1 Coríntios 8.1 (ARA).

"Não sejais sábios aos seus próprios olhos" - Romanos 12.16 (ARA).

Com essas informações bíblicas, podemos ponderar que é importante ser senhor do saber, precisamos adquirir cultura e reter a verdade científica, porém, também, devemos tomar cuidado para que o nosso coração não nos engane, fazendo-nos pensar que por causa disso somos superiores aos nossos semelhantes, e também esquecer que o Senhor é quem detém toda a sabedoria, e que a Palavra de Deus deve ser considerada a informação mais importante que temos acesso.


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Donnie Swaggart versus a Teologia da Prosperidade

Ontem, assisti um vídeo no YouTube onde o pregador americano Donnie Swaggart critica o movimento Teologia da Prosperidade, afirma algo mais ou menos assim:

- Jesus não sofreu para nos dar casa própria e sim a salvação.

Com todo respeito, penso que frase desse tipo faz parte da tradição cristã evangélica, não tem origem na Palavra de Deus. É pensamento humano, expressão de fé da pessoa que a profere.

É claro que o Senhor não dará uma casa para alguém que está de braços cruzados, dormindo até 13 horas, orando e sonhando com a posse de uma mansão... Deus não abençoa os preguiçosos,. Ele dá saúde para que o ser humano trabalhe e do fruto do trabalho conquiste seus objetivos.

A prosperidade bíblica e o medo de alguns pregadores evangélicos

A  prosperidade bíblica existe. É fato incontestável. Mas, são poucos os  cristãos evangélicos que sabem disso com a profundidade de conhecimento  que deveriam saber.

Por risco ou medo de receber a alcunha de "pregador da Teologia da Prosperidade",  são muitos os pregadores que evitam tocar neste tema nos púlpitos.  Tremem só em pensar em pronunciar  "pros-pe-ri-da-de" publicamente...

Mas,  os líderes da igreja precisam explicar que a prosperidade bíblica é  coisa de Deus e ensinar o crente a diferenciá-la dessa tal Teologia da  Prosperidade, que não passa de um movimento que está definhando.

No  meio pentecostal, com o manto de "apologia bíblica", ganha-se muito  dinheiro escrevendo livros, vendendo CDs e DVDs, produzindo palestras  contra a tal Teologia da Prosperidade, mas os tais teólogos  contemporâneos continuam a nos dever esclarecimentos sobre o assunto  prosperidade bíblica no âmbito neotestamentário. Ela existe, gente!

É  uma pena este silêncio desses teólogos, porque este tema é muitíssimo  importante, tanto quanto todos os demais que se encontram nas  Escrituras.

A salvação e a paz no conceito de quem critica a prosperidade bíblica

Os termos "salvar" e  "Salvador" (no original do Novo Testamento, em grego: soteria/soterion)  além de significar a libertação e o Libertador do pecado, também denota a  cura e Aquele que cura, significa ter saúde e estar livre das situações  da miserabilidade econômica.

Quanto ao termo paz (em grego, eirene) significa mais que a ausência de brigas e guerras. Tem a ver com a ausência das doenças e da pobreza também.

E, ao contrário do que muitos pensam,  ser próspero não é apenas ter riquezas acumuladas. Ser próspero,  biblicamente, é ter estabilidade em todos os sentidos, É ser feliz., possuir paz com  Deus, paz com o próximo, com a natureza e consigo mesmo.

Trabalho

Não é possível negar que Deus abençoa os Seus servos na esfera física.

Todo  trabalhador que é fiel  a Deus recebe dEle a bênção em suas  atividades, e essa bênção ajuda o crente a vencer as  consequências das más  administrações públicas, políticas socieais erradas, economia capenga e corrupção  generalizada. Mas, é claro que esse tipo de salvação também tem a ver  com a fé. Quem não crer não recebe essa bênção!

"E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus" - Eclesiastes 3.13.

"Eis  aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada um  do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os  dias de vida que Deus lhe deu, porque esta é a sua porção. E a todo o  homem, a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer  e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus" - Eclesiastes 5.18-19.

Eu vejo que Deus abençoa no campo material àqueles que vão ao trabalho, concentram esforços para comprar um imóvel com o suor do rosto. Deus (que é o Criador da família) quer que a célula-mãe da sociedade tenha abrigo. Com certeza Ele fará com que o cabeça desse lar seja dono de um teto familiar.

Aí, alguns ficam pensando que a residência virá por um milagre extraordinário... Pode até ser assim, conheço casos fora do normal, porém, a regra do cotidiano da vida do cristão é outra.

Quando todos os dias levantamos das nossas camas pela manhã, a capacidade de despertar e ter forças plenas para retomar à rotina do ir e vir ao trabalho honesto e à escola, já é a vivência da prosperidade bíblica (no campo da saúde). Sendo próspero no aspecto físico, somos alvos da bênção de Deus! E podemos, com a colaboração dEle receber a casa própria, economizando dinheiro e comprando-a. Acho uma heresia afirmar que essa aquisição não tem a mão de Deus no negócio!

Jesus, nosso Senhor

Afirma-se que a Teologia da Prosperidade pressiona a Deus como se Ele fosse o gênio da lâmpada de Aladim. Sim, somos servos de Deus e não senhores dEle. Entendo que marcar nossa posição declarando com clareza que Jesus é nosso Senhor é algo a ser respeitado, porque demonstra nossa reverência e devoção a Deus.

Mas, ao ler a Bíblia encontro textos  bíblicos impactantes, textos que desafiam a meditar mais sobre quem  Deus é o que Ele quer fazer por nós:

Salmo 37.4: "Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração".

João 14.12-13: "Em  verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará  as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu vou para  o Pai e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai  seja glorificado no Filho"

Prosperidade versus avareza

"Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para gastardes em vossos deleites"
- Tiago 4.3. 
Infelizmente, existe no meio cristão evangélico a  ideia católica que humildade e santidade têm a ver com ser pobre, e até  miserável. As ideias de São Francisco de Assis nada tem a ver com Bíblia!

Deus não condena a vontade de enriquecer, condena a avareza (incapacidade de repartir com o próximo aquilo que se tem). Todas as bênçãos que  Deus nos dá sempre é com o propósito divino de repartir com o próximo. E  não se trata apenas da prosperidade financeira. Repartir faz parte da  prática do mandamento do amor.

A Palavra de Deus condena os  avarentos. Ao se pensar em avareza nunca devemos acreditar que os ávaros  estão apenas nas classes mais abastadas porque essa espécie de gentes  também estão entre àqueles que não possuem R$ 1,00 no bolso.

A soberânia divina e a fé e a vontade humana


Alguns afirmam o seguinte: Deus não dá tudo o que pedimos com fé, dá apenas o que está de acordo com a vontade dEle.

Qual  é a vontade de Deus para nós? Amá-lo acima de todas as coisas e ao próximo como a  nós mesmos. Se o nosso coração estiver dentro dessas diretrizes, então,  estamos dentro da vontade divina.

Ora, se oramos ao Senhor em nome  de Jesus, crendo na Palavra referênciadas em Salmos 37.4 e João 14.12-13,  será que não somos atendidos? A resposta dada para essa interrogação é a manifestação da especie de fé que possuímos.

O  relacionamento do ser humano com Deus é por intermédio da fé... Quem  tem sua fé em Deus apenas para ações no campo do espírito, não crê que  Ele quer agir abençoando na esfera material, então apenas será abençoado espiritualmente.

Deus não deve ser encarado como o gênio  da lâmpada de Aladim. Precisamos reverenciá-lo. Mas, considerar que Ele  seja indiferente ao sofrimento e necessidade de Seus servos também é um  erro. Eu acredito que a vontade dEle é nos abençoar nesta vida e depois dela nos dar a  vida eterna. Não é certo crer que Ele é frio e nos quer sofrendo neste  mundo.

E.A.G.

PASTOR SILAS CONFRONTA O SENTIMENTO ANTI-MALAFAIA



















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O pastor usa o espaço do programa Vitória em Cristo para, resumidamente, contar aos telespectadores sua trajetória. Relembra da origem. Fala de suas atuações na televisão, seus posicionamentos na política, defesas e críticas aos líderes evangélicos brasileiros.




quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Abaixo ao indulto presidencial de Natal

O decreto é chamado Indulto Presidencial... Tem esse nome porque o presidente da república é quem assina autorizando a soltura dos presidiários, faz isso por vontade própria, ele não é obrigado a assinar. Se não quiser, todos os detentos permanecem encarcerados nos dias de festividades. Os presidentes assinam para fazer média com as famílias dos presos, mas sem pensar no bem-estar das famílias das vítimas e dos potenciais cidadãos que serão as próximas vítimas da massa criminosa posta à sua própria decisão de fazer o que bem quiser fazer, sem observação do Estado.

Acho triste isso, ter que conviver com a bandidagem em dias que deveriam ser só de cidadãos de bem. Infelizmente, em Dia das Crianças, Dia das Mães, Dia dos Pais, Páscoa e Natal, saem às ruas estupradores, assaltantes, assassinos e sequestradores. Todos os anos milhares deles não voltam para continuar a pagar a pena. E usam a liberdade para cometer delitos! Muitos são flagrados praticando a criminalidade e sem ter voltado para visitar as suas famílias!

Seria engraçado se não trágico:

1 - em Santos, alguns anos atrás, a assassina da própria mãe foi liberada no Dia das Mães!

2 - em novembro deste ano, acho que duas semanas atrás, uma quadrilha de ladrões entrou no prédio onde o presidente Lula tem um apartamento, em São Bernardo do Campo. Roubaram um morador e fugiram sem serem perseguidos pela polícia. Mais tarde, um dos bandidos foi reconhecido como um beneficiário de Indulto Presidencial.

3 - Semana passada, Zeu, um dos traficantes que mataram Tim Lopes, queimando-o vivo dentro de pneus de carro, foi recapturado na investida policial que retomou os morros cariocas. Ele saiu da prisão pela porta da frente, também era um dos benefiados pelo indulto e não quis voltar à cadeia. Estava liderando o tráfico outra vez, voltara à rotina criminosa da época em que matou o jornalista da Rede Globo.

Não é profecia eu dizer que os traficantes presos pelo BOPE no Complexo do Alemão terão a mesma sorte dos criminosos que relatei nesta postagem. É só uma questão de observar como a vida do brasileiro tem péssimos eventos cíclicos. Todo ano é tudo igual!

Os policiais prendem os pilantras e o Excelentíssimo senhor presidente da república brasileira os solta!


E.A.G.