Se conformar com a ausência de alguém importante não significa deixar de gostar dela, apenas significa driblar o imponderável.
No Dia de Finados as grandes cidades repetem sempre as mesmas coisas: os fabricantes de velas e vendedores de flores aumentam a lucratividade nos negócios; os cemitérios recebem multidões e a mídia, jornalística, faz coberturas absolutamente sempre iguais as feitas em anos anteriores.Cultivar a memória de alguém que se transformou apenas em cenas dentro das nossas memórias e render honrarias a ela é compreensível...
Os católicos acendem velas e fazem missas de 7º dia para quem se vai.
Concluindo, tanto ao evangélico quanto ao católico ou pessoa de outra religião, para ter condições de viver o Dia de Finados de uma maneira confortável, sem dúvida, a melhor escolha a fazer é cuidar bem das pessoas que mais gostamos enquanto elas estão ainda vivas. Cultivar boas lembranças é um excelente tesouro para o futuro depois que partirmos ou os outros partirem.
Como a maior certeza que temos é que para morrer basta estar vivo, é primordial esforçar-se para ser completamente entendido em tudo. Nas relações com os entes queridos muito mais. É bom permitir que eles compreendam perfeitamente o quanto gostamos deles. Com palavras e gestos. Muitas vezes o que fazemos e dizemos são feitos e ditos como que por código e a pessoa que amamos não tem o decoficador que pensamos ter. Então, as declarações a atos ficam perdidos, caem em total esquecimento ou tornarem-se fomentos de amarguras.
Sejamos sábios. Façamos do hoje um motivo de felicidade ao amanhã, mesmo que apenas na lembrança. Demonstre interesse, dê um telefonema, faça visitas, troque calor humano, sorrisos. A simplicidade da vida é que a torna mais valiosa!