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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Afinal, o que é o Natal?

Por Antônio Pereira de Mesquita

A data que se comemorava o nascimento do Salvador do mundo - Jesus Cristo - passou a ser considerada, a partir do seu estabelecimento, como forma de o homem se resgatar das impurezas cometidas durante o ano todo. Pelo menos num dia. Coisa estranha, não?

Outros aproveitam o feriado, dia de festa, e se encharcam de bebida. Que droga! Tomam, tomam, e tombam. Tombam no caminho, tombam no propósito, tombam no pecado, tombam nas ruas. E este consumo desenfreado, que às vezes começa no Natal, dura o ano inteiro, levando a índices indesejáveis: cada brasileiro consome 15 litros de cachaça por ano contra 5 litros de água mineral.

O contra-senso acaba mostrando a sua cara. A Água da Vida - Cristo -, é preterida até mesmo em seu dia. Vêm as consequências: acidentes de trabalho, intrigas entre casais, aposentadorias prematuras, mulheres alcoólatras... Também estranho, não acham?

Sem brecha

Cristo só tem um dia para nascer na alma do homem, e na restrição das 24 horas, não encontra uma pequena brecha. O homem sai de si, num salve-se quem puder, já na véspera, e só "volta" quando o "Dia do Salvador" terminou, perdendo o "bonde da história". A alma e os sentimentos do homem destoam e não balançam com o toque de Natal.

Acomodado no círculo vicioso, o homem não abre espaço para encontrar-se com o amor que Deus derramou. Não sabem que este amor é como o encontrar de um oásis pelo viajante do deserto. Os vícios o deixa insensível.

O homem gira em círculos, se perde, não percebe e nada encontra, como numa dança frenética de índios. Cabeça baixa, costas curvadas, olhando para o chão, de onde jamais virá a saída... O céu é para cima; para baixo, o inferno.

Precisa quebrar o círculo, romper as barreiras, erguer a cabeça e gritar a liberdade: Jesus nasce em mim. É Natal! É tão simples como o apertar de uma campainha, dando a ressonância lá dentro: blim, blom!

Entretanto, muitos ainda não podem ver, ainda não enxergam e pensam que o plim, plim é igual  àquele som. Não, não é um toque mágico e tão pouco a saída que ecoa da "caixa mágica"... É a mágica que sai; para dar lugar a Jesus, o novo som, o som da eternal melodia. E aí sim, você poderá dizer: é só alegria!

Antes era só utopia. Coisas que acontecem hoje, e amanhã não existem mais. Não é o oásis, mas apenas uma miragem. Nada real.

Bem, todos já perceberam que esta conversa é própria de Natal, quando sempre falam as mesmas coisas, só coisas boas, nada de mal.

Aparecem anjinhos; criancinhas voando, às vezes gordinhas como um milagre espantador. Nesta tela não tem anjos grandões, até Jesus continua lá no bercinho de capim, ao lado das vaquinhas, burrinhos e um dos três reis magos, chamado Eliaquim. De onde tiraram tudo isso? Não perguntem para mim!

Então Natal não é real?

Mas vamos mudar a conversa, jogando um pouco de alegria, falando em tom de poesia.

De que Natal você quer saber? Do Natal do amor de Deus ou do Natal comercial, o Natal do mal? Do Natal que nasce em cada coração a cada dia ou do Natal que temos para a orgia? Do Natal para beber um pouco mais, ou do Natal que leva o pecado para não voltar - nunca mais?

Mas todos parecem tão iguais, até as letras são reais!

Então, existe um farsante em tudo isso aí, é preciso descobrir; o certo e o verdadeiro, o último e o primeiro.

Veja, procure, busque... procure encontrá-lo em seu coração... olhe também para o seu irmão. Ah! Também não está! Continue a procurar.

Vá, percorra, busque e veja, vá também à igreja.

Você vai correr por muitos lugares e não encontrará, até parar um pouquinho, meditar num cantinho, às vezes sozinho. Voltando tudo como era antes... lembrando da dança do índio, caminhando de um lado para outro, com as duas mãos para trás, mas insistindo e dizendo: sem achar o Natal não volto mais.

Bem, quando você esgotar todo o seu esforço, estando lá no fundo do poço, vai parar e esperar. Agora não procuro mais, acabou o sentido, estou desiludido. Não há mais o que fazer; Jesus, vem me socorrer!

É quando, sem a sua ação, brilha a luz no coração. Aquela luz de Natal, que não queima, não faz mal, mas brilha, brilha e dá luz, e com alegria te conduz aos pés do Pai de amor, voando, livre como um condor...

Chega a vitória, como um voo para a vitória, a libertação final, agora sim, encontrei o Natal.

Mudei!!!

Já é noite, mas parece não ser tão escura assim... A Lua brilha, não mais é aquele escuro medonho, raia a esperança, que antes só tinha em sonho. Agora é realidade firme como morar  numa linda e brilhante  cidade - coisa da eternidade!

É, já estou falando diferente, logo vão dizer que já sou crente. Ah! também não me importo, não, podem até chamar-me de irmão, tenho o Natal, estou livre do mal. Mais que isso, no Natal encontrei-me com Jesus, Aquele que só conhecia no simbolismo da Luz ou pendurado na cruz...

Quando não era um Cristo triste, pregado e doente, era um menino numa manjedoura, quietinho e impotente. Qual a visão que vai lhe seduzir?  Seria o Cristo da cruz? Ou aquele da revelação de João, que aparece vivo, poderoso, resplandecente, de vestes brancas, voz ruidosa e pés reluzentes? Talvez este Cristo seja diferente!

Este não é o mesmo da manjedoura, também não é o da cruz, nem mesmo o de Isaías. É o Cristo sem igualdade, é o Pai da Eternidade.

Agora, não sei explicar. Ele é tão real... meigo, belo, simpático, cheio de amor para dar. Não é o amor que conhecemos, o amor do dia-a-dia, aquele que acaba, ou se esfria. É um amor esplendoroso, firme, glorioso, Sim! Minhas expressões mudaram, eu mudei mais também, conheci Jesus Cristo. Amém!

Poderia continuar a poesia, com calor, amor e toda a maestria... olha, acho que também já tenho mais sabedoria...

Sem explicação 

Que gostoso, como é bom, que legal... não existe adjetivo para mostrar o Natal. Só mesmo entrando nele, ou ele entrando em você; não sei explicar muito bem, mas sei de uma coisa bela, que antes nem mesmo ouvia e só conhecia na tela.

É... Também não sou pregador, nem mesmo pastor, talvez um simples tradutor, mas nem isso sei fazer, por mais que tente, explique, nem todos vão entender; mas uma coisa é certa, se fizer como eu, vai senti-lo de forma certa.

Irá além do Natal, se despindo do mal; voar como no milagre dos anjos gordinhos, que só as telas dos artistas têm, embora voando ou não, andando ou viajando, rico ou pobre, se sentirá muitíssimo bem!

É Natal. Toque a campainha. Ele te espera. O que está esperando???

Só para não destoar, como um arremate final...

Feliz Natal!

Fonte: Mensageiro da Paz, ano 68, dezembro de 1997, coluna Evangelização, página 1, Rio de Janeiro (CPAD). 

sábado, 22 de dezembro de 2007

Natal contado aos pais


Por Camilo Coelho
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"Ele veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos que o receberam deu o poder de se tornarem filhos de Deus: aos que crêem no seu nome"- João 1.11-12
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Já estamos na época de Natal. Já se "respira" o ambiente de Natal, nas lojas enfeitadas, nas músicas da rádio e nos programas da TV.

Noite de paz... Noite de amor... É o hino que todos conhecem. Parece que nos envolve um ambiente de calma, de paz, de fraternidade e de tolerância que pensamos ser ainda um reflexo desse primeiro Natal, vivido em ambiente de paz que a humanidade perdeu para sempre. 

Mas será mesmo assim? Será que alguma vez houve essa paz do primeiro Natal, ou será fruto da nossa imaginação? Ou talvez, fruto dos nossos desejos? Será o Natal somente uma bonita história para crianças, para contarmos aos nossos filhos e aos nossos netos? O que se terá passado nesse primeiro Natal? Foram essas as perguntas que me levaram a dar este título um tanto estranho a este artigo, em parte, fruto da minha imaginação, embora tentando basear-me tanto quanto possível, ou pelo menos não contrariar a informação bíblica disponível. 

As crianças, duma maneira geral, já sabem que Jesus nasceu. Agora é aos pais que temos de dizer que Deus se fez homem para nos mostrar o nosso pecado, para nos dar a Vida Eterna e para nos mostrar pela primeira vez, como Deus é na realidade.

Estamos numa pequena aldeia da Palestina chamada Belém, no ano 750 da era da fundação de Roma, que para outros é o ano 3757 do calendário israelita ou o ano 4710 do calendário Juliano.

Quanto à era cristã?! Nunca ouvimos falar nisso.


As estradas estão cheias de viajantes, com engarrafamentos constantes. Mesmo os carros mais potentes e rápidos dos cidadãos romanos, puxados por várias parelhas de cavalos, ficam por vezes envolvidos no trânsito, tendo pela frente um pesado carro de bois para transporte de mercadorias ou uma caravana de camelos de longo curso. Para que serviu a construção das modernas vias romanas se toda esta gente decide viajar?

No entanto, nem todos estão aborrecidos com todo este movimento. A desgraça para uns é a sorte para outros. Vamos ver o que se passa na estalagem desse anafado judeu que temos à nossa frente.

A sorte nunca lhe foi tão favorável. O Imperador Augusto ordenou o recenseamento de toda a população do Império Romano e todos vão inscrever-se, cada um na sua cidade.

A estalagem nunca foi tão bem freqüentada. Até pode selecionar os seus hóspedes... Nesta altura tem uma seleta clientela de importantes sacerdotes de Jerusalém e altos funcionários romanos que vieram para fiscalizar o recenseamento.

- Mais um viajante que necessita de alojamento, é o recado que lhe dão os servos da estalagem.

- Mas, isto já está completamente cheio... Será alguém de interesse?

O dono da estalagem vai ver os viajantes.

Ele observa-os com o olhar de entendido profissional. Mas que maravilha... A sorte continua a ajudá-lo.

É um jovem casal. Ele diz ser carpinteiro na Nazaré. Mas que tipo de carpinteiro? Num local e numa época em que a madeira era rara e cara, carpinteiro era profissão bem remunerada. Poderia ser carpinteiro de construção civil ou até construtor de barcos... Portanto, operário especializado da classe média, alto e forte como todos os carpinteiros. A sua mulher em adiantado estado de gravidez, tinha sobrevivido a uma perigosa viagem de 150 quilômetros por caminhos estreitos, pedregosos, poeirentos, sob o calor tórrido do dia e o frio cortante da noite.

Apesar da situação em que se encontravam, José e Maria deram cumprimento à determinação de César, empreendendo a longa viagem de que nem todos regressavam. Tinham escapado aos perigos e aos assaltantes pelos caminhos e estavam no limite das suas forças.

O estalajadeiro observa-os com ar de profissional entendido. Mas que sorte... Tinha aí o homem ideal para ser roubado, espoliado, vigarizado... Pois não estava em condições de reagir. Sua mulher estava no limite das suas forças e prestes a dar à luz. Ele daria tudo que lhe pedissem só por um lugar para sua esposa. Devia trazer dinheiro para a viajem... E o meio de transporte, possivelmente algum burrico também tinha o seu valor... Temos de ver quanto isso nos poderá render. 

Mas onde poderão eles ficar? Na entrada ou nos corredores... Nem pensar nisso, pois tiraria a dignidade duma estalagem tão bem freqüentada. E se o bebê nascer durante a noite, o seu choro poderá incomodar hóspedes tão ilustres, como os sacerdotes e os altos funcionários romanos. 

No caso dos sacerdotes o problema é ainda mais grave, pois o nosso estalajadeiro, homem muito religioso, sabe perfeitamente que de acordo com o livro de Levítico, capítulo 12, a mulher depois de dar à luz, ficará imunda durante uma semana se nascer um rapaz e durante duas semanas se nascer uma menina. Não podem, portanto, pessoas imundas, estar perto dos sacerdotes, pessoas tão santas e puras, que estão em oração e meditação.

Mas, o estalajadeiro tem uma idéia. Vão para o curral dos animais... 

Nunca saberemos quanto José pagou por esse "alojamento". Mas foi num curral de animais, dum país pobre do Oriente, num verdadeiro curral, local escuro e sujo, com excrementos espalhados pelo chão, com moscas e cheiro nauseabundo, que Jesus veio ao mundo. Em vez do berço preparado com tanto carinho por José, berço que ficara na sua casa na Nazaré, verdadeira obra prima dum carpinteiro, Ele foi deitado na manjedoura dos animais.

Já dois milênios se passaram. Será que tudo mudou?

Nesta época, todos os anos, temos o mesmo movimento nas estradas, os mesmos engarrafamentos, os mesmos perigos. A TV nos informará depois da época passar, quantos acidentes e quantos mortos houve nas nossas estradas.
O estalajadeiro ainda aí continua, mas está modificado, emprega meios mais sofisticados, utiliza a propaganda comercial nos jornais, na rádio e na TV, mas o problema de fundo continua o mesmo. 

Afinal... Ainda bem que esse bebê nasceu. O significado?! Isso é secundário. Vejamos quanto esse nascimento nos poderá render para o nosso negócio. Não é isso que fazem também as igrejas?! 

No meio de toda a confusão do Natal, no meio do barulho, das luzes, das músicas, da propaganda comercial, quem sente o verdadeiro significado do seu nascimento? O nascimento do Filho de Deus que veio para salvar o homem pecador, que veio para ensinar um novo conceito de espiritualidade e santidade, que veio para se identificar com o homem desprotegido? Quem comemora o seu nascimento? Onde encontrar quem se identifique com o verdadeiro curral, sujo e imundo onde Jesus nasceu? Quem sabe o que é o verdadeiro Natal? 

Será o Natal das grandes superfícies comerciais, o Natal do estalajadeiro? Um Natal ocidentalizado, comercializado, onde a figura central passou a ser o velho de barbas brancas, "made in USA", que mais convém aos interesses comerciais do estalajadeiro?

Será o Natal das igrejas, onde esta data, comemorada todos os anos, já perdeu o seu impacto? Onde, os bonitos presépios com reis e pastores ajoelhados tentam encobrir a dura realidade do nascimento de Jesus? Onde, como cristãos, nos sentimos como meninos mimados que se envergonham das suas origens? 

Haverá quem sinta... Quem saiba o que é nascer sem condições, esquecido e desprezado?

Esse Natal... Talvez só nas casas daqueles com quem Jesus se veio identificar. Talvez só os pobres, os desempregados, os espoliados, os desprezados, os que nessa data não podem ter uma refeição mais abundante. Talvez, precisamente esses que dizem que não têm o seu Natal, estarão em condições de compreender o que foi o Natal de Jesus, o verdadeiro Natal.

Fonte:
Estudos Bíblicos Sem Fronteiras Teológicas
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Recebida por e-mail. Camilo Silva Coelho é um irmão em Cristo de Marinha Grande, Portugal

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Três coisas importantes sobre o Natal que precisamos refletir


Natal: mais importante que saber a data, é conhecer o motivo do nascimento. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" - João 3.16.

1. Jesus se fez homem

O dia de Natal serve para refletir sobre o amor de Deus por nós. Esta data é oportuna para comemorar o fato de Cristo ter vindo ao mundo. Nasceu como um bebê indefeso de uma mulher pobre e seu marido em uma parte insignificante do Império Romano. E, apesar disso, esse bebê era diferente de todos os outros bebês que já nasceram e nascerão.

Ele era Deus em carne humana. Desde toda a eternidade, Ele é Deus! 

Há mais de dois mil anos, o Criador do Universo feito em ser humano, entrou no tempo em que vivemos e caminhou entre os homens como um homem. É como diz a Bíblia Sagrada:  "O Verbo era Deus', e, 'o Verbo se fez carne e habitou entre nós'" (João 1: 1, 14).

2. O propósito da celebração

Atualmente, aparentemente, muitas pessoas perderam o real sentido do Natal. Para muitos, a data natalina está concentrada em reuniões de família, festas de final de ano e presentes. Fazer isso não é errado, mas também é preciso lembrar-se do Aniversariante. 

É importante estar esclarecido sobre o significado original do Natal. Jesus Cristo é o mais importante presente de Natal que poderíamos ganhar. O objetivo do Natal é celebrar o nascimento mais importante de todos os tempos. Jesus Cristo desceu do céu e habitou entre nós.

Para os cristãos, existe no Natal muito mais do que o que vemos e ouvimos falar nas mídias. Recordamos o nascimento de Cristo. Tudo gira em torno de Jesus. Consideramos que o bebê que nasceu para Maria era mais do que apenas outro ser humano, era Deus em forma de gente como a gente. 

3. O Salvador

Enquanto o Natal é tratado cada vez mais pela perspectiva secular, este dia é usado por comerciantes para aumentar as vendas, é preciso refletir que Deus fez algo especial por nós, Ele nos deu Jesus Cristo com a intenção de nos salvar. É preciso reconhecê-lo como Salvador e Senhor.

Durante o Natal, consideremos o fato de que Jesus veio ao mundo para tornar possível que nossos pecados sejam perdoados, para que possamos nos tornar parte da família de Deus para sempre. E aguardemos seu retorno tendo a esperança renovada. 

O Salvador não está mais na manjedoura; o crente não lembra dEle apenas no Natal, está acostumado a andar com Ele todos os dias do ano, faz isso ao orar, pedir sua ajuda, ler a Bíblia Sagrada e praticar os ensinamentos encontrado no Novo Testamento.

Conclusão

No dia 25 de dezembro, em muitos lugares diferentes do mundo guerras e  tumultos não cessarão, crimes acontecerão de maneira desenfreada, Deus será testemunha de muitos pecados. Mas nada disso o agradará. Para mudar a situação, um dia Ele veio ao mundo. cresceu sem pecar, foi à cruz morrer em lugar dos pecadores, para que estes pudessem encontrar a verdadeira paz. 

Jesus não está mais na manjedoura, que foi usado como berço. Está assentado no trono ao lado direito do Pai Eterno, intercede por mim e por você, se reconhecemos que precisamos de sua intercessão. Ele é o Mediador entre Deus e os homens. Busque-o em oração!

E.A.G.

Baseado em '10 Christmas Quotes from Billy Graham' - https://billygraham.org/story/10-christmas-quotes-from-billy-graham/ 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Qual o sentido do Natal?


Por George R. Foster

A brincadeira é velha mas nunca deixa de ter suspense. Ganhamos um presente numa caixa grande, embrulhada em papel vistoso. Quando a abrimos, porém, descobrimos que dentro dela há outra caixa, que depois de aberta também contém outra caixa menor e assim por diante. Nossa expectativa vai só aumentando à medida que o tamanho das caixas diminui. E quando chegamos à última caixa, ficamos certos de que o presente, embora pequeno, deve ser algo de grande valor. Contudo, se ao abri-la constatarmos que também está vazia, temos uma enorme decepção. 

O Natal pode ser assim

Geralmente cultivamos um grande senso de expectativa em torno do Natal, mas no fim encontramos pouca satisfação naquilo que compõe a festa natalina: as músicas, a decoração típica, a ceia e as ias às compras. E quando tudo termina, nos sentimos tão vazios quanto nosso bolso. Desmontamos a "árvore", guardamos os enfeites e recolocamos a casa em ordem. Fazemos o propósito de daí por diante comer menos, praticar um pouco de exercício e realizar uma comemoração diferente no ano que vem. Então quando a vida volta à sua rotina, nos entregamos aos afazeres e nos esquecemos de perguntar...

Afinal, qual o sentido disso tudo?

O Natal é a festa da família. É a época em que familiares se reúnem. E tem muito a ver também com tradição. Todos observamos alguns rituais, praticamos rotineiras; seguimos um ritmo, um tipo qualquer de comemoração.

Outro aspecto do Natal é presentear ou trocar presentes. Há ainda os pratos típicos da festa, que por vezes comemos com uma pitada de remorso ao lembrar daqueles que passam fome. E o que vamos fazer com os presentes de que não precisávamos e talvez nem quiséssemos? É claro que não desejamos ofender ninguém! Afinal, eles tinham mesmo de nos dar alguma coisa!

Por favor, não me entendam mal. Não sou daqueles que abominam o Natal. Gosto dessa época do ano, com suas luzinhas coloridas, os belos cânticos, a comida, e - o que é melhor - a presença dos familiares e amigos. Sinto um nó na garganta quando vejo as crianças abrindo seus presentes, ou as ouço cantar "Noite Feliz".

Ademais também não me esqueço de Jesus. Leio a história do seu nascimento, grato pela generosidade de Deus que nos deu essa dádiva tão valiosa: seu Filho Jesus. Sempre me encanto com o mistério da encarnação divina. Ainda fico extasiado com o fato de que o Deus eterno se tornou homem, embora por um curto período de tempo. Vejo a manjedoura mas logo em seguida a cruz, com sua importância para a redenção humana. É, Cristo está presente em meu Natal. Contudo, passadas as festas, me pergunto: Será que tudo isso era da vontade dEle?

Ainda há tempo para planejar algo diferente

Então o que devo esperar? O que devo far? Para começar, ter a convicção de que a "caixa" do Natal não está vazia. Quando chego á última, dentro dela há, sim, algo de grande valor. É Jesus. Depois que o recebemos no coração e deixamos que cresça, não encontramos no mundo uma caixa capaz de contê-lo.

É o reino de Deus

Ele cresce em nosso interior até ocupar todo o nosso ser. Expande-se exteriormente até que todos os reinos deste mundo passem a ser do Senhor e do seu Cristo. E se quisermos que Ele conquiste mais espaço neste mundo, precisamos deixar que tenha mais controle em nossa vida.

Assim como o primeiro Natal ocorreu num lugar humilde, os elementos que mais lhe conferem significado hoje também podem parecer simples e sem importância. Pode ser um telefonema para um missionário num país distante. Distribuir roupas., alimentos, brinquedos para os pobres. Convidar para a nossa ceia um parente que vive sozinho. Tomar a decisão em família de abrir mão de alguns presentes para dar algo aos necessitados.

O Natal só tem sentido se decidirmos o modo como vamos celebrá-lo, se pensarmos nos valores do reino de Deus; se demonstrarmos, de forma prática, que Cristo veio ao mundo para nós e para todos.

Feliz Natal para você e para aqueles cuja felicidade talvez dependa de você.

Fonte: Mensagem da Cruz, ano 30, nº 111, página 19, janeiro - fevereiro 1997, Venda Nova/MG (Editora Betânia).

domingo, 24 de dezembro de 2017

Jesus nasceu e está vivo



Por José Wellington Costa Junior

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. O governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: 'Maravilhoso Conselheiro', 'Deus Forte', 'Pai da Eternidade', 'Príncipe da Paz'" - Isaías 9.6.

“E você, Belém-Efrata, que é pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de você me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" - Miquéias 6.2.

"Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo" - Mateus 2.1-2.

"O anjo, porém, lhes disse: Não tenham medo! Estou aqui para lhes trazer boa-nova de grande alegria, que será para todo o povo: é que hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor" - Lucas 2.10-11.

Essas mensagens registradas na Palavra de Deus e tantas outras são repetidas várias vezes há muitos anos em nossas Igrejas, principalmente por ocasião do Natal.

Neste mês de dezembro, o mundo cristão comemora o Natal de Jesus. Trata-se de um mês diferente dos demais porque se percebe nos rostos, nos olhares e até no comportamento das pessoas um anseio em não deixar esta data passar em branco. A maioria das família desfruta de momentos especiais, promovendo a tão esperada e desejada Ceia de Natal, com troca de presentes, crianças felizes abrindo pacotes que escondem brinquedos tão aguardados, além de pais alegres em conseguir presentear seus filhos e em ver a felicidade estampada em seus rostinhos.

Há um ar de alegria, felicidade, paz, amor e união; o sentimento natalino é contagiante. Nas igrejas, em geral, apresenta-se uma programação especial dando destaque a tudo o que a Bíblia relata a respeito do nascimento de Jesus. É sempre muito bonito e emocionante assistir as crianças apresentando suas bem ensaiadas poesias e louvores, adorando o Senhor Jesus, o motivo de toda essa euforia.

Nós, que somos crentes, temos muitas razões para comemorar o Natal do Senhor Jesus Cristo, pois estamos certos do significado de seu nascimento. Embora não se saiba a data exata em que Ele nasceu, temos a plena certeza que Jesus nasceu. E seu nascimento mudou a história da humanidade; mudou a nossa história. Condenados que estávamos pelas nossas transgressões, Ele nos abriu a porta da salvação, através de um plano divino projetado no céu, cujo início se deu naquela simples manjedoura em Belém.

Profecias já tinham vaticinado esse tão grande acontecimento. Era a esperança trazida a uma humanidade pecadora e sem expectativa de salvação e que, finalmente, se tornara real e concreta em Jesus.

Por isso, desfrutemos e adoremos ao Senhor nosso Deus neste momento ímpar, neste mês que se comemora o Natal de Jesus. Permitamos que essa alegria nos envolva, não somente devido às comemorações, mas, principalmente, devido ao verdadeiro significado do Natal.

Por fim, há algo para o qual chamo a atenção de todos os que servem a Jesus: devemos viver esse clima envolvente do Natal todos os dias. Em todo tempo, através da salvação que alcançamos pelo sacrifício na cruz do Calvário, o Senhor Jesus nos concede e nos permite desfrutar desse amor, dessa paz, dessa alegria e da certeza de que um dia virá para nos buscar e então com Ele vivermos eternamente. Ora vem, Senhor Jesus!

Como está o teu viver no dia a dia? Você tem desfrutado da salvação, da paz e da alegria que o Senhor Jesus te oferece? Tenho a plena certeza de que o desejo dEle é que todos alcancem o que de melhor Ele coloca à nossa disposição.

Que a alegria do Natal esteja presente em todos os dias da nossa vida e que o Senhor Jesus, que nasceu em Belém da Judeia, permaneça vivo em nossos corações. Feliz Natal a todos.

__________

Pastor José Wellington Costa Junior é presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).

Nota do Editor de Belverede: Os textos bíblicos citados nesta postagem são extraídos da tradução Nova Almeida Atualizada (NAA), porém o autor do artigo fez uso da tradução Almeida Revista e Corrigida (ARC). As duas versões são da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB).

Fonte: Mensageiro da Paz, ano 87, número 1591, dezembro de 2017, coluna Palavra Pastoral, página 2, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD). 

terça-feira, 29 de novembro de 2016

A história de como surgiu a ideia do Cartão de Natal

 Cartão de Natal , feito por Henry Cole,1843.
Não existe apenas uma versão sobre como surgiu a ideia de confeccionar cartões natalinos. 

A primeira versão que eu conheci é a seguinte:

No ano de 1644, William Dobson de Birmingham, na Inglaterra, famoso artista, teria utilizado seu talento para pintar cenas natalinas e passado a escrever mensagens para presentear seus amigos na época de Natal.

Aqueles primeiros cartões teriam alcançado muito sucesso. No ano seguinte, Dobson teria copiado, por método litográfico seus cartões e continuado a presentear seus amigos.

A ideia de Dobson teria se espalhado rapidamente.

Segunda versão

O modelo de Cartão de Natal moderno, também pode ter sua origem em dezembro de 1843. Naquela época, Sir Henry Cole, diretor do Victoria and Albert Museum, em Londres, pretendia escrever saudações e os melhores votos para sua família, amigos e conhecidos. As opções para fazer isso, eram comprar folhas comuns de papel decorados com temáticas natalinas, e redigir a mensagem sobre eles, ou Cartões de Feriado, que continham espaço vago para inserir de modo manuscrito algo relativo ao evento celebrado - espação aberto para celebrações das mais variadas.

Tais possibilidade não o agradava. Então, Cole teria solicitado a um amigo para produzir um cartão especial, com a mensagem específica de Natal impressa, cujo exemplar pudesse ser duplicado para todas as pessoas de sua lista. O artista designado a desenvolver este projeto chamava-se John Callcott Horsley, amigo de Cole e membro da Royal Academy.

As matrizes dos  primeiros cartões de Natal, seriam litogravuras contendo desenho colorido. Os exemplares teriam sido enviados aos destinatários a partir do escritório Felix Summerly - pseudônimo de Cole, usado para projetos de designer industrial.

Os modelos de cartões não presenteados por Cole, teriam sido comercializados em uma loja, ao preço de um xelim cada.

Conclusão

A proclamação dos anjos, por ocasião do nascimento de Jesus Cristo, foi também um espalhar da mensagem de salvação, descrevendo o real sentido do Natal: "O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: 11 é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" - Lucas 2.10-11. 

Os cartões de Natal, então, nos lembram o espalhar dessa Boa Nova!

E.A.G.

Fonte:
Lar Cristão, nº 16, edição especial de Natal, dezembro de 2012,  página 25 (Sociedade Religiosa Lar Cristão),
http://frederic.copeland.tripod.com/history/cards.htm

domingo, 23 de dezembro de 2007

Blogueiros evangélicos e sete artigos sobre o Natal

Sete prismas da mesma pauta
[...Natal...]
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Poliane Latta traz uma poesia para compartilhamento em blogs, incentivou cópias.
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O Pr Carlos Roberto reflete sobre as indagações de quem critica as festas natalinas.
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Julio Severo chama atenção para o Natal dos cristãos palestinos, em guerra.
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O blogueiro Daniel Ferreira traz uma suscinta e simpática redação, e esclarecedora, sobre a figura de Noel.
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O evangelista Jairo Elin reflete sobre o consumismo que gira em torno da data.
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E, da minha parte, dois artigos postados. Trouxe um de um autor que tenho acompanhando na internet há algum tempo. O segundo artigo é eu mesmo que o redigiu em novembro deste ano.
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E.A.G.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Natal - Por que 25 de dezembro?

Por Guilherme Lieven

Jesus nasceu no ano 6 ou 7 antes da era cristã.

A comemoração do Natal de Jesus surgiu de um decreto.

Natal é a celebração do grande amor de Deus, o dia em que Deus nasceu no mundo, trazendo paz, luz, amor, esperança, uma nova aliança, uma nova vida. O Filho de Deus, Jesus de Nazaré, nasceu em Belém, como uma criança humilde e marginalizada e encontrou todos e todas neste mundo, oferecendo-lhes a presença e a reconciliação de Deus. Em torno deste acontecimento há muitas decisões e tradições herdadas do passado.

Nos relatos bíblicos não encontramos nenhuma referência sobre a data do nascimento de Jesus. Naquela época os calendários eram muito confusos. Os antigos calendários romanos tinham, às vezes, semanas de quinze dias e meses de dez dias, de acordo com a vontade do Imperador reinante. O povo em geral não conhecia as datas de nascimento, casamento ou falecimento. Não existem registros históricos a respeito de "Festas de Aniversário" na Antigüidade.

Sobre o nascimento de Jesus sabemos muito pouco. Ele nasceu antes da morte de Herodes Magno (Mateus 2.1; Lucas 1.5), que faleceu na primavera de 750 da era romana, quer dizer: no ano 4 antes de Cristo. Conforme estudos o ano mais provável do nascimento de Jesus é 7 ou 6 antes da era cristã.

As primeiras comunidades cristãs não comemoravam o nascimento de Jesus. Somente a partir do ano 350 o Natal começou a ser comemorado no dia 25 de dezembro. Em torno da escolha desta data há uma longa história.

Os Celtas, por exemplo, tratavam o Solstício do Inverno, em 25 de dezembro, como um momento extremamente importante em suas vidas. O inverno ia chegar, longas noites de frio, por vezes com poucos gêneros alimentícios e rações para si e para os animais, e não sabiam se ficariam vivos até a próxima estação. Faziam, então, um grande banquete de despedida no dia 25 de dezembro. Seguiam-se 12 dias de festas, terminando no dia 6 de Janeiro.

Em Roma, o Solstício do Inverno também era celebrado muitos séculos antes do nascimento de Jesus.

Os Romanos o chamavam de Saturnálias (Férias de Inverno), em homenagem a Saturno, o Deus da Agricultura, que permitia o descanso da terra durante o inverno.

Em 274 o Imperador Aureliano proclamou o dia 25 de dezembro, como "Dies Natalis Invicti Solis" (O Dia do Nascimento do Sol Inconquistável). O Sol passou a ser venerado. Buscava-se o seu calor que ficava no espaço muito acima do frio do inverno na Terra. O início do inverno passou a ser festejado como o dia do Deus Sol.

A comemoração do Natal de Jesus surgiu de um decreto. O Papa Júlio I decretou em 350 que o nascimento de Cristo deveria ser comemorado no dia 25 de Dezembro, substituindo a veneração ao Deus Sol pela adoração ao Salvador Jesus Cristo. O nascimento de Cristo passou a ser comemorado no Solstício do Inverno em substituição às festividades do Dia do Nascimento do Sol Inconquistável.

Outras curiosidades estão relacionadas com este dia 25 de dezembro. O calendário que adotamos hoje é uma forma recente de contar o tempo. Foi o Papa Gregório XIII que decretou o seu uso através da Bula Papal "Inter Gravissimus" assinada em 24 de fevereiro de 1582. A proposta foi formulada por Aloysius Lilius, um físico napolitano, e aprovada no Concílio de Trento (1545/1563). Nesta ocasião foi corrigido um erro na contagem do tempo, desaparecendo 11 dias do calendário. A decisão fez com que ao dia 4 de outubro de 1582 sucedesse imediatamente o dia 15 de outubro do mesmo ano. Os últimos a adotarem este calendário que usamos foram os russos em 1918.

O fato interessante desta correção é que o Solstício do Inverno foi deslocado para outra data. Dependendo do ano o início do inverno se dá entre o dia 21 e o dia 23 de dezembro.

A razão fundamental para a comemoração do Nascimento de Jesus no dia 25 de Dezembro se perdeu com essa mudança no calendário. Mesmo assim a Natal continuou a ser comemorado no dia 25 de dezembro.

Para nós, habitantes do Hemisfério Sul, há menos razões ainda para se comemorar o Natal no dia 25 de dezembro. Nesta data vivemos os primeiros dias do verão e não do inverno. Porém, herdamos as tradições cristãs que vieram do Hemisfério Norte.

Mesmo assim vale celebrar este ato de amor maravilhoso de Deus: Deus veio ao mundo e inaugurou uma nova vida entre nós. Este é o motivo da nossa festa. Vamos juntos, povos do norte e do sul, celebrar e festejar o Natal de Cristo, a chegada do amor de Deus ao mundo.

Texto extraído do site Orkut / comunidade Missionário Edenio Pereira, publicado por Lidiomar

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Pérgamo o trono de Satanás e o Natal

Por Abraão de Almeida

O último Livro da Bíblia afirma o seguinte acerca da Babilônia: "Pois todas as nações beberam do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria" (Apocalipse 18.3). É notável, entretanto, que o Senhor Jesus na Sua revelação a João, na Ilha de Patmos, tenha citado a cidade de Pérgamo (Apocalipse 2.13,13) como o trono de Satanás, não Babilônia. Por quê?.

É preciso buscar as respostas nos rastros dessas duas cidades, Pérgamo, a mais famosa cidade da Mísia, estava situada no vale do rio Caico, a 30 quilômetros do Mar Egeu, o que lhe conferia grande importância comercial e espiritual. Havia sido uma cidade-estado grega, doada ao Império Romano em 133 a.C. por Atallus III. A celebre cidade possuía a segunda mais importante biblioteca do mundo, com 200 mil volumes, os quais foram levados depois para Alexandria.

Quanto ao aspecto religioso, Pérgamo era considerada, segundo uma lenda, cidade natal do deus Júpiter. Sob o domínio dos reis atálacos, a cidade se encheu de templos, colégios e palácios reais. Um dos principais monumentos era o templo dedicado ao deus Esculápio, representado por uma serpente.

Estavam ainda sediados em Pérgamo quatro dos maiores cultos aos deuses gregos: Zeus, Atená, Dionísio e Asclépio, cujos templos possuíam majestosa beleza arquitetônica. A cidade tinha também uma antiga forma de adoração ao diabo e um antigo culto babilônico (o culto dos magos), além de ser um centro de propagação do famigerado culto ao imperador.

Antes de o apóstolo João escrever o Livro de Apocalipse, Antipas morreu como mártir em Pérgamo.

A influência de Babilônia na transformação de Pérgamo  em "trono de Satanás" e, mais tarde, na transformação de Roma em assento da "grande prostituta" (Apocalipse 17.1), remonta ao ano 487 a.C. Naquele tempo, pelo fato de Artaxerxes haver tomado Babilônia, a hierarquia religiosa daquela cidade se transferiu para Pérgamo.

De Pérgamo, o supremo pontífice da Ordem babilônica legou como herança, por lei, toda a sua autoridade e domínio à hierarquia babilônica de Roma, e, assim, os Césares se tornaram pontífices máximos e soberanos dessa organização idólatra. Esses imperadores ostentavam tais títulos, com todas as cerimônias, ritos e dignidades, mesmo depois de nominalmente convertidos ao cristianismo.

O primeiro imperador romano a receber tal autoridade foi Julio César, o qual foi eleito pontífice em 63 a.C., o qual foi eleito pontífice em 63 a.C. De Julio César a Graciano, todos os imperadores exerceram a autoridade babilônica, porém, este último, em 376 d.C., considerou que não convinha a um cristão ser pontífice da ímpia e idólatra Babilônia, por isso renunciou ao título.

Não havia naquela época, tribunal que julgasse os pagãos, por isso seguiu-se a confusão. Então, a autoridade da Babilônia foi outorgada ao bispo de Roma, Dâmaso, no ano 378 d.C., e colocada sobre ele, que se tornou pontífice máximo. Dessa maneira, concluímos que o poder papal realmente advém da Babilônia - do diabo.

No rastro da paganização - O caminho para a paganização do cristianismo romano, aberto da maneira como mencionamos, foi iniciada no início do século 4, quando o Papa Silvestre, falecido em 335 d.C., adotou a mitra dos sacerdotes pagãos, a qual aparece nos mais remotos monumentos assírios e egípcios, e era usada como símbolo de autoridade pelos egípcios, assírios, hindus e medos. A mesma mitra era usada na Pérsia pelas autoridades eclesiásticas.

No ano 381, surgiu o decreto da adoração a virgem Maria, que, de maneira alguma, honra de maneira alguma a bem-aventurada mãe do Salvador, porque tal adoração se inspirava nos mistérios babilônicos. Acompanhando essa heresia, a qual, mais tarde, ficou conhecida como mariolatria, várias outras foram admitidas no seio da Igreja de Roma, como a adoção de rezas Ave-Maria e Pai-Nosso, que surgiram pro volta do século II e, a partir de 1326, tornaram-se rezas comuns entre os católicos.

Natal: nascimento do Sol? - Não foi apenas a mariolatria introduzida pelo catolicismo. O cristianismo originário de Roma avançou tanto na sua tentativa de cristianizar o Natal babilônico, que consagrou até mesmo o pinheiro como símbolo natalino, não desconhecendo, por certo, que era esta a árvore preferida de Tamuz. Segundo algumas autoridades no assunto, a Bíblia se refere à celebração do Natal pagão quando afirma: "Porque os costumes dos povos são vaidade. Cortam uma árvore do bosque, e um artífice a trabalha com o machado. 4 Com prata e ouro a enfeitam, com pregos e martelos a fixam, para que não caia" (Jeremias 10.3,4).

Outro aspecto pagão do Natal é a data de 25 de dezembro, rejeitada por muitos especialistas em História e Cronologia bíblicas. Embora seja de importância capital por marcar o início oda era cristã, a data do nascimento de Jesus ainda não foi satisfatoriamente definida. Assim, o nascimento de Jesus foi comemorado no dia 20 de maio no Egito e na Palestina, até o século 3, e, em outros lugares, no dia 6 de janeiro ou no dia 25 de dezembro ou 28 de março.

O imperador Aureliano estabeleceu, em 275, a comemoração obrigatória da natividade do Sol invicto no dia 25 de dezembro, data que foi adotada pela Igreja Romana a partir do ano 336 para a comemoração do nascimento de Jesus, com reação ao paganismo.

O dia 25 de dezembro aparece pela primeira vez no calendário de Philocalus (354). No ano 245, o teólogo Orígenes repudiava a ideia de festejar o nascimento de Cristo "como se ele fosse um faraó".

A data atual foi fixada no ano 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãos realizadas neste dia: a festa mitraica (religião persa, rival do cristianismo nos primeiros séculos), que celebrava o Natalis invicti Solis (Nascimento do vitorioso Sol), e várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como a saturnália em Roma e os cultos solares entre os celtas e os germânicos.

Segundo alguns conhecedores do assunto, o nascimento de Jesus teria ocorrido, provavelmente, entre a segunda metade de março e as primeira metade de abril, quando faz calor na Palestina, e não em dezembro, época em que o forte frio desaconselharia a iniciativa imperial de realizar o alistamento. Reforça esse argumento o fato de pastores estarem no campo, na noite de Natal. É possível que, devido ao calor, os rebanhos permanecessem no curral durante o dia, á sombra, e fossem apascentados à noite.

E.A.G.

Abraão de Almeida é pastor da Igreja Evangélica Brasileira em Coconut, Flórida, EUA, e autor de mais de 30 livros em português e espanhol.
Fonte: Graça. Página 35. Dezembro de 2000.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O significado do dia de Natal para os cristãos evangélicos

Mesmo não sabendo a data exata em que Jesus Cristo nasceu, acredito e tenho a minha consciência tranquilia de que podemos celebrar o nascimento do Filho de Deus em 25 de dezembro, transformando este dia em um modelo para todos os outros dias do ano, colocando a mesma filosofia em nosso cotidiano por todo nosso viver.

Que em mais este natal, nossas mãos possam ser portadoras de paz, afagos, carinho. Que escorra delas os mais límpidos sentimentos de bálsamos, de alívio, de força e de luz. Que tudo de bom possa ser espraiado em terra árida e germinado com a bênção de Deus entre as pessoas. E que esta bênção cresça e melhore ainda mais sua essência e se multiplique dentro de cada um de nós.

Oremos. Peçamos a Deus que neste natal as pessoas venham a encontrar-se com o Salvador Jesus, que elas dobrem seus joelhos assumindo que Ele é o único Senhor, e tenham transformados todos os objetidos do coração em um compromisso de amor a Deus e ao próximo.

Tenhamos a fé e a noção viva e exata de que melhor que todos os presentes embaixo da árvore de natal, é ter a presença de Jesus Cristo em nossos corações e a paz ativa em nossas vidas, sempre, o ano inteiro.

Então, com Cristo entronizado em nossos corações, tenhamos, um janeiro de provisão; um fevereiro de restituição; um março de milagres; um abril de restauração; um maio de portas abertas; um junho de vitórias certas; um julho de maravilhas incontáveis; um agosto de surpresas inigualáveis; um setembro de muita glória; um outubro de muita vitória; um novembro de sonhos realizados; um dezembro de desejos concretizados.

Que através de nosso testemunho cristão, ao longo dos doze meses do ano o mundo venha a lembrar-se dos trinta e três anos da humanidade do Senhor, e que através de nós este mundo converta-se e das guerras, ódios e intolerância à paz, ao amor e compaixão, que passe a viver feliz com Cristo. Que seja assim, consecutivamente, sempre.

Feliz natal!



E.A.G.


O texto acima é uma compilação , com profunda adaptação, de três mensagens de carinho que eu recebi nesta semana. Ao fazer a junção delas, coloquei a Pessoa de Jesus como o centro da mensagem, e deixei fora a figura do Papai Noel.

domingo, 30 de outubro de 2016

Martinho Lutero e uma das versões sobre a Árvore de Natal


Há várias histórias sobre a origem da Árvore de Natal. 

Uma das favoritas é que o próprio Martinho Lutero (líder da Reforma Protestante), certo dia caminhava à noite e olhou para o céu estrelado através de uma árvore. Naquele momento, ele estava refletindo sobre uma forma concreta de celebrar o Natal com a família, de maneira atraente a seus filhos. De repente, ao olhar aquela árvore com as estrelas brilhando ao fundo, pensou em uma árvore com velas brilhando, imitando as estrelas.

Lutero, então, cortou uma árvore do bosque, levou-a para casa e, juntamente com os filhos foi decorando com frutas, laços coloridos e finalmente com velas que acendia às noites enquanto falavam sobre a vinda de Jesus, que trouxe luz nas nossas trevas!

Podemos escolher como enxergar os nossos costumes. Podemos até desconhecer suas origens. Porém, podemos também, escolher a melhor forma de utilizá-los. Assim, a Árvore de Natal nos relembrará da Luz que veio ao mundo para iluminar a escuridão de nossos corações.

Fonte: Lar Cristão, edição especial de Natal / 2002, ano 16, página 25, São Paulo/SP (Sociedade Religiosa Lar Cristão / Editora Mensagens).

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Natal 2009


Ainda é novembro, mas eu já vejo as lojas paulistanas estenderem decorações natalinas em suas vitrines.

E, também observo que aos poucos os moradores da cidade São Paulo vão decorando suas residências com guirlandas nas portas e luzes pisca-pisca multicoloridas em árvores de material sintético e em suas fachadas, muros e interiores.

E Jesus?

Vejam algumas matérias publicadas neste blog:

O Natal contado aos pais

Seu filho acredita em Papai Noel?

Natal é festa pagã?

Chanucah e o Natal – a Relação dos hebreus com 25 de Dezembro

YouTube – Pastor Silas Malafaia: Vamos celebrar o Natal!

E.A.G.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O melhor Natal para mim e par você

Por Jurandir de Sousa Oliveira

A virgem Maria, grávida, e seu esposo, José, subiram da Galileia, cidade de Nazaré, para a Judeia, cidade de Davi, para o recenseamento ordenado por César Augusto. A cidade estava apinhada de gente vinda de todas as partes (porque cada um tinha que ser recenseado na sua cidade). Diz a Palavra de Deus (Lucas 2; Mateus 1.18-25) que, ali, Maria completou os dias de sua gravidez "e ela deu à luz seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria". 

O casal deve ter batido em muitas portas procurando um lugar para que Maria pudesse repousar da longa viagem, feita a pé ou em cima de um muar (animal que pertence à raça do mulo), mas não havia "vaga" em nenhuma pensão, hospedaria ou estalagem. 

O texto sagrado parece indicar que alguém, movido de piedade e compaixão, teria deixado que o casal ficasse no local reservado aos animais, onde numa cama improvisada em palhas, Jesus nasceu. 

Esse texto nos remete a uma reflexão. Muita gente dá valor aos que nascem em "berço de ouro". Em outras palavras, filho de rico.

Jesus é o Filho de Deus, e nasceu em uma manjedoura, "porque não havia lugar para eles na hospedaria".

Desde então, já se passaram mais de dois séculos, mas Jesus Cristo continua dizendo para todos que ainda continua continuam do lado de fora: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo" (Apocalipse 3.20).

Para muitos, Jesus continua do lado de fora, na manjedoura, mas Ele quer entrar no coração de todos aqueles que o aceitarem e fazer morada (isto é, ficar para sempre).

Como é possível isso? É fácil. Na carta de Paulo aos romanos está escrito: "Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação" (Romanos 10.9,10).

Neste Natal, a mensagem para você, amado leitor, é esta: Ore ao Senhor, esteja onde estiver, e receba Jesus Cristo em seu coração. Você irá passar o melhor Natal de sua vida.

Faça a seguinte oração: Senhor Jesus, eu abro a porta do meu coração para o Senhor entrar e fazer morada. Creio que o Senhor é o Filho de Deus, que ressuscitou dentre ois mortos, para me dar vida eterna. Anulo todo e qualquer pacto do passado e o aceito como meu único e suficiente Salvador. Escreva meu nome no livro da vida do Cordeiro, para que eu tenha direito à vida eterna. Amém.

Que o Senhor Deus, neste Natal, abençoe a vida de todos aqueles que se reunirem para comemorar o nascimento de seu Filho, Jesus. Que o Senhor Deus derrame uma unção de cura, de poder, de transformação e de restauração.

Que o Senhor Deus, em nome de Jesus, tire toda e qualquer doença física e emocional e supra todas as necessidades de todos aqueles que, de perto ou de longe, receberem a Cristo.

Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade. 

Feliz Natal. E prosperidade no Ano Novo!

__________ 
Jurandir de Sousa Oliveira é Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo e membro da equipe pastoral da Igreja Metodista Renovada.

Originalmente, o artigo possui o seguinte título: Não havia lugar para eles na hospedaria.
Fonte: revista Renovação da Fé - ano 11, nº 45 - outubro / novembro / dezembro de 2010. 

domingo, 9 de dezembro de 2018

Eu celebro o Natal de Jesus Cristo


Por Eliseu Antonio Gomes

É claro, respeito a todos que se negam a celebrar o dia em que Deus, literalmente, demonstrou nos amar trazendo ao mundo o seu Unigênito; logicamente, se se negar-se a comemorar o nascimento do Filho Único do Pai celeste é uma negação com a intenção de agradá-lo, a única reação sensata da minha parte é me esforçar para entender quem viva assim. Mas, o fato de buscar entender não é o mesmo que crer que este estilo de vida esteja baseado na doutrina de Cristo.

Aos que não celebram o nascimento do Senhor, digo o seguinte. Veja bem, ninguém nega que o Natal de Cristo é uma data célebre! Todos os cristãos sabem que é um dos dias memoráveis entre os poucos dias realmente memoráveis que a história humana tem. Sim, é dia célebre. Os anjos foram os primeiros a celebrar este dia, eles inauguraram a tradição da celebração natalina do Filho de Deus. O nascimento de Jesus é tão célebre que o Adversário das nossas almas tentou acabar com o motivo da nossa celebração naquele episódio em que Herodes decretou a mortandade de meninos de dois anos para baixo.

Pare e pense nesta projeção: Jesus nasceu com o objetivo de morrer e ressuscitar. O Salvador não morreria na cruz, na condição de gente de carne e ossos, se não houvesse nascido. E Ele só se manifestou em carne e ossos por causa do amor de Deus por nós, não veio passear na terra entre os pecadores. Então, considero importante usar um dia, dos 365 ou 366 de cada ano em que estamos vivos, para lembrar aos pecadores (eu me incluo como pecador) que Deus amou o mundo de tal maneira que entregou seu filho unigênito para nos salvar.

Entendo que a regra de fé e comportamento do cristão é a Bíblia Sagrada. E assim, o cristão se orienta pela doutrina de Cristo, contida tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Podemos usar outra base como nossa regra de fé e conduta, além da Bíblia Sagrada? Não devemos fazer isso, porque é atitude de hereges e pagãos colocar outra palavra acima da Palavra de Deus.

Então, se o nosso único Livro de regras e comportamento não aponta para nenhuma proibição contra a celebração do nascimento do Filho de Deus, como então afirmar que celebrar o Natal de Jesus Cristo é um costume anticristão? Como se posicionar contra a celebração do nascimento de Cristo se o próprio Cristo não se posiciona contra a celebração do seu nascimento?

Sobre a data da celebração, não entendo que não saber o dia exato como um impeditivo à celebração. Não haver uma data no calendário apontando o dia exato ao nascimento é o que menos importa. Considero que o fator mais importante é usar um dia, usamos 25 de Dezembro mas poderia ser outro dia. O importante é usar um dia como o momento de dizer ao mundo que Jesus é a prova do amor de Deus, destacar para muitos que Deus amou o mundo de tal maneira que entregou seu filho unigênito para nos salvar. A entrega que Deus fez significa a comprovação deste amor. 

Como adoradores de Deus e seguidores de Cristo precisamos imitar a Deus e a Cristo, em nossos relacionamentos interpessoais. Amar ao próximo, expressar em palavras este amor e ter a atitude condizente com esta declaração de amor. Quantos declaram amar o próximo e não comprova esta declaração através de ações ajustadas com o que diz? O Natal é uma lição de como precisamos ser como cristãos. Como? Menos discursos cheios de propostas e mais posicionamentos efetivos.

Não consigo ligar o fato de se montar decorações natalinas em árvores com idolatria. Sabemos que comerciantes fazem isso com intenções de alavancar suas vendas...

Que as famílias possam se reunir à roda da mesa e centralizar Jesus Cristo em seus corações. O mais relevante não é presunto, pratos requintados e trocas de presentes, é a união, a paz em família. Que a Ceia de Natal possa ser momento de reconciliação. A situação de harmonia parece ser situação tão difícil de ser alcançado na vida de muitos hoje em dia. Oremos, para que o clima de entendimento e concordância seja realidade na vida de todos nós, porque Jesus nasceu com o objetivo de morrer e ressuscitar e levar para o céu os pacificadores.

E.A.G.

sábado, 24 de dezembro de 2016

Feliz Natal!

Bom Natal! Que seja de paz, amor, harmonia, esperança, reconciliação e muita fé. Que a luz do Menino  Jesus ilumine nossos dias.


Bom Natal! 

Mais do que um evento marcado para encontro de familiares e amigos, mais do que uma data para trocar presentes e sentar-se à mesa para uma ceia especial, que seja o momento de lembrar e celebrar o nascimento do Filho de Deus. 

Que seja momento de paz; a paz de Cristo. Que seja noite de amor; amor que palpite no próximo ano, em todos os 365 dias. Que seja tempo harmonia; harmonia que repercuta em todos os relacionamentos das nossas vidas. Que seja uma data geradora de esperança; a esperança edificante para todos nós. Que haja reconciliação e muita fé; pois reconciliar-se e ter fé em Cristo são elementos necessários para agradar a Deus.

Que a nossa Árvore de Natal seja erigida com as conquistas de saúde, paz, fé, amor, união, sinceridade, esperança, amizade, solidariedade, paciência, perdão, coragem, gentileza, alegria e bom humor.

E que a luz do Menino Jesus ilumine nossos dias, hoje, amanhã, sempre.

E.A.G.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

NATAL É FESTA PAGÃ?

Por Ubirajara Crespo
Algumas pessoas que visitam o site da Editora Naós, dirigida por mim, reclamam de um gorrinho do Papai Noel, dizendo que é uma forma de cultuar demônios. Vou reproduzir aqui uma resposta padrão. Serve também para todas aquelas discussões sobre a natureza e a origem do Natal.

Particularmente creio que o modo como vejo o Natal, influenciará a sua validade. Se utilizo seus enfeites, não o faço com a intenção de invocar algum demônio, mas sim em homenagem a Cristo. Nossa família decidiu dar um presente para Jesus, uma espécie de vaquinha missionária. Cada um traz uma oferta e remetemos para algum missionário.

Toda aquela história de árvores consagradas a Moloque e Baal e dos sacrifícios humanos é verdadeira, mas eu não tenho nada a ver com isto. Adoro somente a Jesus. Estou mais preocupado com sinais de presença malígna que se misturam aos nossos sentimentos.

Bichos cabeludoas como ira, maledicência, intriga, julgamento precipitado, religiosidade, doutrinas satânicas, doutrinas com cara cristã importadas do satanismo, sexo ilícito, vícios, desobediência a Palavra, messianismo eclesiástico, divisão, etc. Esta historiada malignidade do gorrinho do Papai Noel, não encontra explicação na Bíblia, mas nos escritos satânicos, nas fábulas, nas lendas e informações tiradas de demônios.

Não serei eu quem importará estes ensinamentos para a Teologia Cristã. Quem desejar fazê-lo, que assuma esta responsabilidade. A Bíblia é a minha única regra de fé e prática.

Enquanto estivermos amarrando poste, renas e gorrinhos, deixando soltas a vingança, a mágoa e a língua, por exemplo, nada temos. Isto não passa de capa religiosa para encobrir a pele que carrego por dentro.

Precisamos amarrar à nossa alma atitudes como misericórdia, amor, domínio próprio e longanimidade. Prefiro ser zeloso pelo que é mais óbvio na Palavra, e rejeitar toda e qualquer tentativa de infiltração satânica em minha alma, o "nosso verdadeiro campo de batalha".

Nos acusar de colocar o gorrinho para invocar algum espírito malígno, esta sim, é uma atitude que vem por instigação diabólica, só serve para causar divisão, confusão e inimizades no Corpo. Pare de atirar no alvo errado, isto é, em objetos que se encontram fora de nós. É do coração que procedem as saídas da vida.
Ubirajara Crespo é pastor, diretor da editora Naós, escritor e possui o blog Sob Nova Direção.
Confira outro artigo sobre o Natal aqui neste blog: Seu filho acredita em Papai Noel?