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sábado, 21 de abril de 2018

A ética cristã e o aborto

Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

Na maior parte dos grandes questionamentos éticos, a Bíblia Sagrada possui posicionamento definido e cristalino.

A ética embasada na Lei de Deus e no ensinamento de Cristo é obviamente uma escolha melhor, revela lógica e bom senso, do que uma ética que ambiciona basear-se no iluminismo ou em filosofias mais novas. A partir de um ponto de vista bíblico, é possível declarar por qual motivo o cristão deve ser ético, e também qual é a verdadeira origem da sua vontade de ser ético.

I – ABORTO:  CONCEITO GERAL E BÍBLICO.

1.1 Conceito geral de aborto.

O aborto é o fim da gravidez, a interrupção do nascimento, é a remoção de um embrião ou feto antes que ele possa sobreviver fora do útero, ou seja, é a causa a morte do embrião ou feto. Ao ocorrer espontaneamente, é descrito como aborto espontâneo. Se o aborto é causado de propósito, é então chamado de aborto induzido ou "aborto espontâneo induzido". A palavra aborto é freqüentemente usada para significar apenas abortos induzidos.

Hipócrates (460 a.C. - 370 a.C.), foi médico grego, considerado o pai da medicina na cultura ocidental, autor do juramento que leva seu nome. O Juramento de Hipócrates, escrito entre o terceiro e quinto século a.C. é um dos mais conhecidos textos médicos gregos e considerado mais que um rito de passagem para graduados em medicina. O juramento feito solenemente pelos médicos, por ocasião de sua formatura, é a expressão mais antiga da ética médica no mundo ocidental. Apresenta as bases de vários princípios aos profissionais na área da saúde que continuam sendo de suma importância na atualidade. A síntese deste documento aborda os deveres que o médico deve ter para com o seu professor e para com a profissão; inclui os princípios de sigilo e não maleficência; abrange a integridade de vida, a assistência aos doentes e o desprezo pela sua própria pessoa.

Por conta do Juramento de Hipócrates, é amplamente visto como questionável a execução da interrupção da gravidez na área legal da medicina.

A militância pró-aborto costuma salientar os seguintes argumentos a favor da sua posição, partindo da base de que o feto não seria uma vida humana:
• O direito da mulher sobre o seu corpo;
• O fato de não se autorizar o aborto faz com que haja muitos abortos clandestinos que envolvem riscos graves para a saúde;
• As mães pobres, que são forçadas a dar à luz aos seus filhos, têm muitos problemas financeiros;
• As mulheres não devem ser forçadas a trazer filhos indesejados ao mundo;
• As mulheres não devem ser obrigadas a trazer filhos gravemente deficientes ao mundo;
• As vítimas de violação ou de incesto não devem ser forçadas a seguir com a gravidez;
• A dissuação, se for usada, deve ser verbal e pessoal, e não legal;
• O apoio oficial a mães que tiveram filhos sem terem condições materiais para isso é muito dispendioso.
1.2 O aborto no contexto legal.

A consciência da pós-modernidade alega que quando permitido por lei, o aborto no mundo desenvolvido pode ser um dos procedimentos mais seguros na medicina. É discutível a afirmação da Organização Mundial de Saúde quando diz que os abortos induzidos não aumentam o risco de problemas mentais ou físicos a longo prazo, segundo matéria do Journal of Obstetrics and Gynaecology Canada, abortos realizados em instalações insalubres causam 47 mil mortes e 5 milhões de internações hospitalares a cada ano, com cerca de 45% de fracassos. 

As leis do aborto e as visões culturais ou religiosas dos abortos são diferentes em todo o mundo. Em algumas áreas, o aborto só é legal em casos específicos, como estupro, problemas com o feto,  pobreza, risco à saúde da mulher ou incesto. Em muitos lugares, há muito debate sobre as questões morais, éticas e legais do aborto.

Aqueles que se opõem ao aborto freqüentemente sustentam que um embrião ou feto é um humano com direito à vida, e assim eles podem comparar o aborto ao assassinato. Aqueles que defendem a legalidade do aborto freqüentemente sustentam que uma mulher tem o direito de tomar decisões sobre seu próprio corpo. Outros favorecem o aborto legal e acessível como uma medida de saúde pública.

1.3 Conceito bíblico de aborto.

A vida é sagrada e devemos procurar proteger toda a vida humana: o não-nascido, a criança, o adulto e o idoso. A criancinha no ventre materno não é uma massa de tecido, ele ou ela é um ser humano aos olhos de Deus. A má condição espiritual do homem é a raiz da questão que o leva a aceitar o aborto. Em quase todos os casos de gravidez indesejada, e outros perturbações, as pessoas envolvidas estão escravizadas pelo pecado. Somente quando há a conversão a Jesus Cristo é que diversos males são evitados e resolvidos.

Tal como a eutanásia, o aborto não é objeto de nenhum estudo específico nos livros da Bíblia Sagrada. Contudo, mais ainda do que em relação à eutanásia o texto de Êxodo 23.7, que aborda a defesa do Senhor ao inocente e ao justo, deve ser entendido como pondo de lado qualquer possibilidade de concretizar esse ato, pois Deus não justificará o ímpio. Na lei mosaica, provocar o encerramento da gravidez de uma mulher era tratado como ato criminoso, causar a morte do feto era cabível do pedido de retaliação (Êxodo 21.22,23).

1.4 O aborto na história da igreja.

Em 1973, nos Estados Unidos, Jane Wade foi à Justiça americana afirmando que sua gravidez tinha origem em um ato de violação e reclamava a exigência do Estado em que mantivesse a sua gravidez. Ela alegou seu direito a privacidade, com base na Constituição, e afirmou que essa privacidade se estendia ao útero. Seu caso ficou conhecido como Processo Roe-Wade. A sentença dada pelo Tribunal defendeu seu direito à privacidade e consequentemente arrastou vários outros casos de desejo ao aborto a uma situação de extrema permissividade. Vários anos depois que Jane Wade ganhou seu processo e abortou, admitiu que havia mentido, declarou que não havia sido violada e a gravidez fora consequência de falha nos métodos contraceptivos que usara. Em 1995 ela se converteu a Cristo, deixou seu trabalho em uma clínica de aborto e integrou-se a uma igreja cujo pastor é um dos líderes do Movimento Militante Pró-Vida.

O Criador não deixa de amar as mulheres que se dispuseram a abortar. Todas devem voltar o coração para Deus, não apenas para colocar esse problema em Suas mãos, mas para dedicar toda a sua vida a Ele, que deseja perdoar os equívocos do passado e guiar ao futuro com Jesus. Basta fazer um compromisso com Cristo e depois pedir a Ele ajuda para seguir realizando o que é certo.

II – O EMBRIÃO E O FETO SÃO UM SER HUMANO.

2.1 Quando começa a vida?

Se nos dermos ao trabalho de examinar a etimologia do vocábulo 'feto', constataremos que o aborto é um crime não somente hediondo, mas tremendamente covarde. No latim, a palavra fetus significa pequenino. O Dicionário Latino-Português de F. R. dos Santos Saraiva define a palavra simplesmente como filho no ventre.

Tenta-se definir em que momento, no período da gestação, o feto se transforma em pessoa. Todas as posições são subjetivas e não podem ser provadas cientificamente. Há quem defenda que só é "pessoa" ao nascer. Essa posição é a mais absurda, já que um bebê é praticamente idêntico em tudo ao bebê que nasceu no dia anterior, sendo que a única diferença é o espaço de tempo de aproximadamente 24 horas.

Apesar da situação inaceitável, só é compreensível haver quem faça defesa do aborto quando não há a percepção sobre a dimensão sacra da vida, quando não existe a compreensão de dignidade humana inerente à sua natureza. Quando se remove o transcendente, e foca-se somente numa ética materialista, o embrião é visto apenas como um amontoado de células que pode ser desprezado por qualquer motivo.

Defender o direito à vida do nascituro é a comprovação do compromisso com a dignidade do ser humano e a sacralidade da vida. A vida é santa, É uma dádiva de Deus. Por isso, é necessário aprofundarmos a visão bíblica e sacra da vida afim de que a cultura da morte, instaurada em nossa sociedade, seja finalmente sufocada.

2.2 O que diz a Bíblia.

A Bíblia nos relata sobre a origem da vida: "E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente' (Gênesis 2.7). Após o homem ser formado através do processo sobrenatural da combinação das substâncias que há na terra, o Criador lhe soprou o fôlego da vida, dando início, assim, à vida humana. Baseado neste fato bíblico, entendemos que, cada ser que é formado, a partir da fecundação, o sopro de vida lhe é assegurado pela lei biológica estabelecida por Deus.

A Bíblia mostra claramente que, no entender de Deus, o feto é uma pessoa.
• Jó 3.3 pressupõe a continuidade entre o ser que é concebido e o ser que nasce.
• Jeremias 1.5 e Isaías 49.1 descrevem a forma como Deus se relaciona com a pessoa quando esta ainda está no ventre de sua mãe.
• O Livro de Salmos, em 139.13-16, revela de maneira comovente que Deus é quem cria o ser humano desde o útero, desenvolve o ser humano no ventre de sua mãe.
• Salmo 51.5 diz que a pessoa tem a tendência de pecar desde o ventre
• Em Lucas 1.41, João Batista é descrito como "criancinha" (brephos, em grego). O texto  narra o episódio em que ele saltou de alegria quando ainda estava no ventre de sua mãe Isabel, quando esta recebeu a saudação de Maria, que viria a ser a mãe do Salvador. E em Lucas 2.16, o mesmo termo grego é usado para descrever Jesus, já nascido.
Em Isaías 49.1, encontramos o inicio do segundo dos quatro Cânticos do Servo, que retrata a missão do Messias e há a exortação para que a nação de Israel despreze os conselhos de sabedoria humana. A passagem bíblica refere-se a Jesus Cristo, que se tornaria um ser humano desde o ventre de Maria, que teria que se encarnar e seria conhecido como o Emanuel, que significa Deus conosco (Isaías 7.14).

Sobre a chamada ao ministério profético de Jeremias temos, no capítulo 1 e versículo 5, a informação que Deus o chamou antes que ele fosse formado no útero de sua mãe. Não se trata de reencarnação, trata-se do conhecimento absoluto que Deus tinha de Jeremias e do seu plano soberano para a vida dele antes que ele fosse concebido. Entendemos, assim, que a vida inicia na fecundação.

Em Gálatas 1.15, Paulo escreve que Deus o separou ao ministério apostólico antes que ele nascesse. Com isso, não queria dizer que ao nascer foi separado fisicamente de sua mãe, e sim sobre o momento que foi colocado à parte por Deus para o serviço apostólico, momento este que ainda não havia nascido.

2.3 Qual a posição da igreja?

No mundo greco-romano era comum a prática do aborto. Foi preciso que os pais da igreja entrassem em cena condenando essa prática. No Didaquê 2.2 existe a seguinte recomendação: "Não matarás o embrião por meio do aborto, nem farás que morra o recém nascido".

Essa questão contribuiu para estabelecer o debate acirrado, primeiro entre os gregos e depois entre os cristãos, sobre o momento em que o bebê, ainda em formação, recebia a alma, tornando-se um ser humano. Por influência de Aristóteles, o pensamento cristão aderiu à ideia de que o feto era animado pela alma humana apenas em uma fase tardia de sua gestação. Tomás de Aquino afirmou depois que na primeira fase o feto tinha uma alma vegetal, na segunda tinha uma alma animal e só na terceira recebia uma alma que podia ser considerada humana. Em 1588, o Papa Xisto V eliminou esse princípio aristotélico.

III – TIPOS DE ABORTO E SUAS IMPLICAÇÕES ÉTICAS.

A legislação brasileira autoriza a interrupção da gravidez em três casos somente. Neste tópico apresentamos as principais implicações éticas para estes tipos de aborto.

3.1 Aborto de Anencéfalo

Em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) legalizou a interrupção da gravidez de feto anencéfalo (má-formação rara do tubo neural). A principal implicação ética desta decisão está no descarte de um ser humano por apresentar uma má formação cerebral. Trata-se de uma ideologia racista chamada "eugenia" que defende a sobrevivência apenas dos seres saudáveis e fortes. Uma nítida incoerência de quem defende os direitos humanos e ao mesmo tempo age de modo discriminatório. Neste quesito enfatizam as Escrituras: para com Deus, não há acepção de pessoas (Romanos 2.11). Como aceitar a ideia de que Deus permitiria a concepção de um ser humano e logo após o rejeitaria em seus primeiros dias de existência?

Estar neste mundo ou deixá-lo é uma decisão que cabe ao Criador e jamais algo que satisfaça aos desejos pessoais de alguma criatura humana. Cada ser gerado tem um propósito nobre a cumprir, maior que a vontade pessoal, portanto, interromper uma gestação é notadamente um enorme equívoco. Portanto,  ajamos com sabedoria, prudência e critério, nunca nos esquecendo da sacralidade da vida humana. As Escrituras Sagradas afirmam que a vida e a morte são, unicamente, da alçada divina (1Samuel 2.6; Filipenses 1.21-24).

3.2 Aborto em caso de estupro. 

Como não é necessária a comprovação do crime de estupro e nem autorização judicial para o aborto, a lei é permissiva e complacente com a interrupção da gravidez sob a alegação de estupro sem que ele tenha ocorrido. Assim, discute-se a inviolabilidade do direito à vida do nascituro (Art. 5°, CF e Art. 2° do CC). Outra questão ética relaciona-se ao fato de que um crime não pode justificar outro crime.

A implicação ética em relação ao aborto no caso de estupro relaciona-se ao fato de que um crime não pode justificar outro crime. Não convém reagir ao mal cometendo maldade. A reação do crente convertido a Cristo é mudar a situação da maldade para atitudes de bondade, benevolência, benignidade, magnanimidade. Aos cristãos. o ensino bíblico é claro: "Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem" (Romanos 12.21).

3.3 Aborto terapêutico.

O caso do aborto terapêutico é um caso que não deve haver penalização. Há a opção, muitas vezes angustiante, entre a tentativa de salvar a vida de uma pessoa, a mãe, e o risco de perder a vida da mãe e do filho.

É Deus quem dá a vida e nos permite viver em nosso corpo físico. Podemos decidir quem deve viver ou morrer? Procura-se justificar clinicamente a ação do aborto, no caso do risco da mãe perder sua vida no parto, sob a alegação de que a vida de um adulto tem maior valor que a de um ser em gestação. Daí surge questões éticas quanto à valoração da vida humana. Uma pessoa merece viver e outra não? Tertuliano, em sua obra Apologeticum (197), ensinava que não existe diferença entre uma pessoa que já tenha nascido e um ser em gestação. Outra questão é acerca do poder sobre a existência.

Uma mãe cristã, confiante no Senhor e na sua obra redentora, pode se recusar a abortar, mesmo quando o médico aconselhar o aborto terapêutico. Sabe-se de casos em que Deus interveio salvando a vida da mãe e do filho. É claro que não podemos esperar que a legislação, criada para crentes e descrentes, tente forçar esta opção.

CONCLUSÃO

Hoje em dia é comum pensar no aborto como uma resposta simples a uma situação inconveniente, mas na verdade a decisão de uma mulher em acabar com a vida de uma criancinha que está se desenvolvendo dentro dela, é um problema muito sério. Algumas das consequências invisíveis sobre a decisão de realizar o aborto é o profundo pesar e o sentimento da culpa pelo que aconteceu, assim esta mulher que poderia escolher dar à luz e ao bebê, mas opta em negar a ele a luz, entra em profunda crise depressiva. Ao lidar com o tema do aborto, o evangelista Billy Graham costumava dizer que "dois erros não criam um acerto". Aconselhava gestantes que não desejavam criar uma criança a optar por enviá-la para a adoção.

Todos os cristãos comparecerão diante do tribunal de Cristo, no segundo advento, portanto deve estar empenhado em pregar a revelação da Palavra de Deus exatamente como ela é. estar sempre preparado para proclamar a Verdade, deve abordar a questão do pecado na vida daqueles que servem ao Senhor e na vida de quem é pecador não arrependido. A doutrina de Cristo deve ser exposta com mansidão, mesmo que rejeitada (1Timóteo 4.1,2).

Valorizar a dignidade humana, o direito à vida e o cuidado à pessoa vulnerável são princípios imutáveis do cristianismo. Na sociedade secular, o cristão autentico deve tomar cuidado com o relativismo e estar alerta quanto às ações de manipulação de sua consciência e o desrespeito à vida humana.

É apenas da alçada de Deus levar o homem à beira da tumba e quando toda a esperança parece ter tido o fim, levantá-lo outra vez.

E.A.G.

Compilações:
Billy Graham Evangelistic Association, Billy Graham’s Answers on Abortion, January 25, 2017, https:// billygraham. org/ story/ billy-grahams-answers-on-abortion/ 
Ética Cristã Hoje - vivendo um Cristianismo coerente em uma sociedade em mudança rápida, Alan Pallister, páginas 147 a 154, edição 2005, São Paulo (Shedd Publicações).
Lições Bíblicas Adultos, Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais de Nosso Tempo, 2° trimestre de 2018, página 44 (CPAD).
Wikipedia / EUA - https://en. wikipedia . org/ wiki/ Hippocratic_Oath 
Wikipedia / EUA - https://en. wikipedia . org/ wiki/Abortion 

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Aborto: Antibíblico, antiético, ilógico e imoral.

Aborto: Antibíblico, antiético, ilógico e imoral. Entenda porque são absurdos todos os argumentos dos defensores da legalização do aborto no Brasil.


Um dos assuntos mais revisitados nos últimos anos em nosso país tem sido a descriminalização do aborto, que volta a pauta neste ano aproveitando a comoção nacional com os casos de microcefalia, que supostamente estariam ligados ao Zika vírus. Apesar de todas as pesquisas apontarem que a maioria da população brasileira é terminantemente contra a descriminalização do aborto, grupos liberais e feministas tem feito constantemente pressão seja no Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal, para tentar liberar o assassinato de seres humanos ainda no ventre.

A Pesquisa Nacional de Aborto, feita em 2010 por grupos pró-descriminalização, é bastante questionada ainda hoje pela forma como como teria sudo feita, mas, a ser verdade o que aparece ali, cerca de 13% das jovens evangélicas brasileiras já teriam praticado o aborto, o que torna o assunto ainda mais urgente no meio evangélico.

A legislação brasileira permite, já há muito tempo, os abortos por causa de estupro e para salvar a vida da mãe, e desde 2012, também o aborto de anencéfalos, após decisão do Supremo Tribunal Federal. Porém, o que diz a Palavra de Deus sobre o assunto? Qual deve ser a posição do cristão, à luz da Bíblia, em relação ao aborto?

O que diz a Bíblia

Independente do motivo pelo qual a criança foi concebida, é Deus quem forma as crianças no ventre de suas respectivas genitoras (Jó 10.11-12; 33.4; Salmos 139.13-16). A Bíblia também afirma que os filhos devem ser tratados como presentes de Deus, dádivas divinas (Gênesis 33.5; Salmos 127.3). Ela declara que não devemos rejeitar uma criança, mas recebê-la como trataríamos ao próprio Jesus (Mateus 18.5; Marcos 9.36-37). O próprio Deus diz que ainda que uma mãe rejeitasse seu filho no ventre, Ele não o faria e que nunca se esquece dos seus filhos (Isaías 49.15-16).

A Bíblia ressalta que a vida foi criada por Deus. Esse ensino é afirmado tanto no Antigo quanto no Novo Testamento (Gênesis 1.27-28 e Atos 17.26). Portanto, somente Deus pode tirar a vida. Aliás, declara que não devemos assassinar, matar deliberadamente (Êxodo 20.13).

Quando a Bíblia ordena "Não matarás", em Êxodo 20.13, não está se referindo ao assassinato involuntário, acidental, mas a algo proposital. O verbo hebraico "ratsach" aparece 47 vezes em todo o Velho Testamento, sendo a primeira vez nesse texto dos Dez Mandamentos, e seu significado mais exato é "Não assassinarás" ou "Não cometerás assassinato", subtendendo no original hebraico a necessidade da intenção de matar. O verbo "ratsach" refere-se claramente ao homicídio premeditado. Nunca é usado para referir-se à pena de morte, isto é, à execução de um assassino (Gênesis 9.6) e nem para homicídio culposo, e muito menos para defesa própria ou em situações de guerra. Logo, os abortos natural e acidental não são imorais à luz da Bíblia, pois eles não são provocados, são involuntários. O aborto natural ocorre por doença ou morte do feto. Já o acidental é resultante de fatores como susto, queda etc; enfim, acidentes.

No caso do aborto para salvar a vida da mãe, a maioria dos cristãos tem  entendido historicamente, à luz da Bíblia, que embora seja doloroso e uma decisão muito difícil, não é pecado. Nessa situação, a maioria dos cristãos entende que há moralmente duas decisões possíveis: ou abortar a criança e salvar a vida da mãe ou a mãe decidir morrer para salvar a vida do filho. Nesses dois casos a decisão não seria imoral. Nem os pais estariam autorizando um assassinato nem a mãe estaria cometendo suicídio, porque o objetivo é salvar uma vida - no caso, um ou outro. É preciso, porém, frisar que há médicos hoje em dia que exageram na sua definição de gestações de risco, visando a um aborto; logo, é bom os pais ouvirem a opinião de mas de um médico. Nesses casos, até porque hoje em dia, devido aos avanços da ciência, a gravidez de risco torna-se cada vez mais contornável.

Os abortos pecaminosos são todos os que são provocados por razões totalmente egosístas ou eugênicas (para evitar nascer um filho com deficiência física). Esses abortos são um crime, uma covardia.

A Bíblia diz que é Deus quem dá a vida e que Ele abomina a morte de inocentes (1 Samuel 2.6; Jó 1.21; Provérbios 6.16-17; Deuteronômio 27.25; Gênesis 4.10; 1 Coríntios 3.17). Ela frisa também que entre os sangues inocentes está o das crianças (Salmos 106.38). Sem dúvida alguma, o sangue da criança não nascida é inocente. Não existe razão científica, médica, social, moral ou religiosa para colocar a criança no ventre  em uma classe inferior ao das crianças já nascidas.

A Bíblia ressalta que, em relação aos direitos fundamentais, não se pode dizer que alguém tem menos direitos do que outro, e sabemos que um direito fundamental é o direito à vida, que nos foi dada por Deus (Jó 31.13-15). A Bíblia também enfatiza que devemos não apenas não consentir na morte de inocentes, mas também nos opormos a ela, em vez de fecharmos os nossos ouvidos e olhos para essa matança (Provérbios 24.11-12; 29.7).

A Bíblia diz que devemos nos colocar em defesa dos mais fracos e indefesos, dos injustiçados e oprimidos (Êxodo  22.21-24; Salmo 82.3-4; Jeremias 22.3). e a criança no ventre, inocente por definição, que esteja sendo ameaçada de aborto por outras pessoas, está obviamente nessas condições. E não se pode justificar o aborto dizendo que todas essas crianças mortas irão para o Céu, porque não temos o direito de tirar a vida de ninguém, e não se pode fazer males visando a um bem (Romanos 3.8). E mais do que leviano: é imoral.

E mesmo se consideramos apenas a lógica, o aborto é imoral, porque se a criança no ventre é uma vida - e é -, logo o aborto não é a mutilação do corpo da mulher, mas assassinato, pois o feto não é uma extensão do corpo da mulher, mas outro corpo dentro dela.

[Este artigo continua: O embrião e o feto são vida 

Fonte: Revista Geração JC, páginas 13 e 14; março abril de 2016, Rio de Janeiro (CPAD).

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Postagens paralelas:

Aborto - a posição da Biologia, Ciência e Escrituras Sagradas são as mesmas? 


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Por que os cristãos devem se posicionar contra o aborto?

Um “aborto” acontece quando um “conceito” morre. O vocabulário, “conceptus” é um termo geral para a vida antes do nascimento crescendo no útero da mãe. Especificamente, os médicos costumam falar da união de um espermatozoide e um óvulo como um “zigoto”. Um zigoto em crescimento é um “embrião”. Quando o embrião atinge cerca de sete semanas de idade, é chamado de “feto”. Porém, “feto” é geralmente usado no debate sobre o aborto para descrever toda a vida no interior do útero. 

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Aborto: Antibíblico, antiético, ilógico e imoral - o embrião e o feto são vida



O embrião (bebê nos primeiros três meses de gravidez) e o feto (bebê de três meses de gestação em diante) já são uma vida, mas não uma vida no mesmo sentido em que uma planta tem vida, como argumentam os defensores do aborto, que não dão importância ao feto como sendo um ser humano. O embrião ou feto tornam-se uma vida consciente em poucas semanas, enquanto a planta ou a árvore durante toda a sua existência, não tem vida consciente.

É uma falácia dizer que o embrião/feto é "parte" do corpo da mãe, e que, portanto, a mãe pode escolher o que fazer com ele, pois tem todo direito de legislar sobre seu corpo. Ora, o embrião/feto  não é parte do corpo da mãe. É uma pessoa dentro de outra pessoa.

"Na concepção, quando o espermatozoide se une ao óvulo, a molécula de DNA deste desenrola-se e une-se à daquele, formando um célula inteiramente nova (zigoto). Essa nova célula viva é tão diferente que, depois de se afixar à parede uterina o corpo da mãe reage, enviando anticorpos para eliminar o intruso não reconhecido. Somente alguns aspectos especiais e inatos do novo organismo o guardam da destruição. Por isso é incorreta a expressão 'meu corpo', empegada pelos defensores do aborto quando falam do embrião ou do feto, em qualquer estágio.

O organismo desenvolvido dentro da mãe é, na realidade, um corpo individual, diferente. A partir da concepção, esse corpo distinto produzirá mais células, e todas elas manterão o padrão único dos cromossomos do zigoto original. Está claro, portanto, que o corpo tem sua origem na concepção" (Dr Liley em Abortion: questions and answers, de J.C. WilKe, Hayes Publishing Co. Inc., páginas 51 e 52.,).

O embrião/feto não é uma coisa, nem "apenas uma vida", como vegetal. Ele é uma pessoa. "A criança não é um 'que', mas um 'quem'. É alguém a quem se diz 'tu' e que dirá, no momento certo dentro de algum tempo 'eu'. É um terceiro absolutamente novo, que se soma ao pai e à mãe. E é tão distinto que dois gêmeos univitelinos, biologicamente indiscerníveis e que podemos supor idênticos' são absolutamente distintos entre si e a cada um dos demais; são sem a menor sombra de dúvida 'eu' e 'tu', ressalta o filósofo Julián Marías.

Uma mulher nunca dirá "Meu corpo está grávido", mas sempre "Estou grávida!" Ninguém fala do feto como se fosse um tumor. Ninguém diz "Tenho um feto!" - que parece com "Tenho um tumor!". Porém, a lógica dos abortistas vai exatamente em caminho oposto e ilógico.

"Se afirmarmos que o feto não é um 'quem' porque não tem uma vida pessoal, então teríamos que dizer o mesmo da criança nascida durante muitos meses, e do homem durante o sono profundo da anestesia, da arteriosclerose avançada, da extrema senilidade, sem dizer do estado de coma", lembra Julián Marías. Logo, é uma hipocrisia dizer "interrupção da gravidez". A pena de morte seria o que, então? A criança não é um objeto ou um tumor, que se pode extirpar como se fosse algo nojento. Os defensores do aborto é que inverteram os valores do aborto e agem irracionalmente. Para eles, o 'quem' se torna 'que', as pessoas se tornam, quando lhes é conveniente, 'coisas'; e o feto, uma 'coisa' dispensável.

A Palavra de Deus valoriza tanto o embrião concebido, que define a concepção de um ser humano no ventre da mãe como algo "terrível e maravilhoso" (Salmos 139.14) Ela declara ainda que Deus escolhe pessoas desde o ventre (Isaías 49.12; Jeremias 1.5 e Lucas 1.15; 1.31-35).

O feto é vida humana para Deus, mesmo que ainda não plena em suas primeiras fases. Por isso, aborto por qualquer outro motivo, que não sejam o natural, o acidental ou o para salvar a vida da mãe, é pecado. Aborto por causa de estupro é pecado. Por meios bons ou maus, voluntários ou involuntários, desejados ou indesejados, sendo pelo amor ou pela violência, se uma vida está sendo gerada, fato é que ela deve ser respeitada. O bebê gerado por causa de um estupro não pediu para nascer. Ele não pode pagar com a vida por um erro que não cometeu. Não se pode culpar o bebê no ventre pelo pecado do pai, um estuprador, fazendo com que o bebê pague por ele com sua vida.

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O feto que segurou a mão do médico durante a cirurgia

E.A.G.

Fonte: Revista Geração JC, páginas 13 e 14; março abril de 2016, Rio de Janeiro (CPAD).

quarta-feira, 9 de julho de 2008

CCJ REJEITA PROJETO DE LEI QUE DESCRIMINALIZA O ABORTO

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Claudia Andrade
Em Brasília

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara rejeitou nesta quarta-feira o projeto de lei que descriminaliza o aborto (projeto de lei 1135, de 1991). Como indicavam as sessões anteriores que discutiram a matéria, os parlamentares contrários à descriminalização conseguiram maioria para aprovar o relatório do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da CCJ. Ele declarou o projeto inconstitucional, tendo como argumento o artigo 5 da Constituição Federal, que garante o direito da inviolabilidade da vida.

O projeto, que descriminaliza o aborto, já havia sido rejeitado anteriormente pela Comissão de Seguridade Social por 33 votos a 0, em uma sessão tumultuada que terminou com os deputados favoráveis ao aborto (que eram minoria) abandonando a votação nominal em protesto. Desta forma, a matéria vai agora ao Plenário da Câmara já tendo recebido previamente duas avaliações contrárias.

A matéria será arquivada se não houver recurso, em cinco sessões, para ser votada pelo plenário da Câmara. O PL1135/91 suprime o artigo 124 do Código Penal, que estabelece pena de 1 a 3 anos de prisão para quem comete aborto.

No inicio da sessão desta quarta, o deputado José Genoíno (PT-SP), tentou adiar a discussão por dez sessões, mas seu requerimento foi rejeitado pelos parlamentares (30 votos a 4). Genoíno é o autor de um projeto que tramita em conjunto com o 1135, que prevê a autonomia na decisão da questão do aborto e também determina que os hospitais públicos realizem o procedimento. Genoíno alegou que o assunto não poderia ser decidido próximo ao recesso parlamentar e ao período eleitoral. No entanto, os demais parlamentares argumentaram que a questão já havia sido discutida exaustivamente ao longo de 17 anos, desde que o projeto foi apresentado.

Os votos contrários foram dos deputados José Eduardo Cardozo (PT-SP), José Genuíno (PT-SP), Régis de Oliveira (PSC-SP) e Eduardo Valverde (PT-RO).

Ao se manifestar contra o relatório, o deputado Régis de Oliveira já previu que estaria com a minoria favorável à descriminalização do aborto na CCJ. "Não posso permitir que o Estado tome uma decisão pela mãe. Também não consigo acreditar que, em caso de uma eventual descriminalização - eventual, porque não vai passar aqui -, as mulheres vão começar a fazer aborto indiscriminadamente. Minha consciência é contra o aborto, mas, como legislador, não posso substituir a decisão soberana da mulher."

Teatro

O deputado Carlos Willian (PTC-MG) ilustrou sua fala contra a descriminalização e, portanto, a favor do relatório, com alguns acessórios. Durante a exposição, ele usou dois bonecos, simbolizando crianças, e um caixão branco pequeno. Atrás dele, outros dois deputados, Miguel Martini e Luiz Carlos Bassuma, auxiliavam a argumentação servindo como homens-sanduíche de cartazes com fotos de fetos abortados.

"Vocês querem matar essas crianças, querem acabar com essas criaturas que são felicidade no futuro do mundo, preferem colocar essas crianças em um caixão?", disse Willian. "O projeto de lei, esse sim, vai para o caixão", acrescentou, jogando uma cópia do projeto dentro do caixão que trouxera.

A manifestação do deputado arrancou risos da platéia favorável ao projeto que acompanhava a sessão e que, em seguida, protestou usando faixas roxas como mordaça.


Fonte: Uol Notícias Política


Veja mais neste blog: Não ao aborto! A votação histórica a favor da vida: 33 X 0



quinta-feira, 20 de março de 2008

O bispo Edir Macedo e a exegese sobre Eclesiastes 6.3

Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda" - Salmo 139.16.

Uma reflexão bíblica imparcial sobre a morte e a vida.

São várias as vezes que por falta da sede de conhecimento das Escrituras Sagradas grandes absurdos são ditos e feitos. Por conta da falta de leitura bíblica devocional e analítica, surgem distorções interpretativas. Deturpações grosseiras.

A Bíblia é clara sobre a vida e a morte. Deus é pró-vida, Ele é o Criador dela. Sabemos que a vida começa antes da concepção, basta a gestante ir ao médico, com poucas semanas grávida, e poderá se deparar com a audição do pulsar de um pequenino coração indefeso. Um grande sinal aos agnósticos e ateus.

O Salmo 139 é muito claro, e existe inúmeras outras partes das Escrituras Sagradas que evidenciam a mesma posição favorável ao feto.

Exegese: a interpretação correta.

Recentemente no cenário brasileiro houve uma interpretação equivocada em favor do aborto. Foi usado o seguinte texto: “Se alguém gerar cem filhos e viver muitos anos, até avançada idade, e a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é mais feliz do que ele” - Eclesiastes 6.3.

Usar este versículo para justificar posicionamento favorável ao ato do aborto é um erro grave, pois o tema central deste capítulo não é o aborto. O versículo 3 é apenas a metade de uma frase. A sequência, versículo 4, dá seguimento ao sentido maior: “... pois debalde vem o aborto e em trevas se vai, e de trevas se cobre o seu nome; não viu o sol, nada conhece...”.

O raciocínio que Salomão desenvolve em Eclesiastes 6 começa no versículo 1 e termina no 12, onde esclarece sobre a vaidade das riquezas, mostrando que o acúmulo de dinheiro não traz plena satisfação. Fala da capacidade e incapacidade que as pessoas têm de desfrutar das bênçãos que Deus dá, que são dádivas. Explica, também, que não faz sentido alguém ter cem filhos (ser visto como um bem-aventurado) e partir desta vida sem aproveitar as bonificações que o Senhor concede.

Sobre o número de filhos, no Antigo Israel estava embutido no senso coletivo da população que ter muitos filhos era uma das melhores bênçãos que se podia receber (Deuteronômio 28.11; Salmo 127.3-5; Provérbios 17.6). E, sobre a sepultura, para os israelitas não ser sepultado depois de morto era uma das desgraças mais horríveis que uma pessoa podia passar (Deuteronômio 28.26; 2º Reis 9.32-37; Jeremias 8.1-2; 34.20).

É preciso levar em consideração as figuras de linguagem

Qual o proveito que há em ter uma conta bancária bilionária e não possuir saúde suficiente para tomar um copo d'água, fisicamente, de forma independente e outros desfrutarem dos seus bens financeiros? Ou o que há de positivo em ter saúde e não possuir posses materiais suficientes para viver dignamente? Qual o bom propósito na existência de quem morre e não tem dinheiro para pagar o próprio sepultamento?

Em suma: Não é sábio viver a vida, sendo rico ou pobre, sem saber aproveitar as oportunidades que estão ao alcance das mãos, trocá-las por desejos ilusórios e inalcançáveis.

Neste capítulo, Salomão mostra que é preciso ter a atitude certa com relação a Deus e suas bênçãos. É um erro alimentar a esperança de que encontrará satisfação suficiente na recompensa material do trabalho. Tanto a riqueza pode não ser a porta de escape para todos os problemas quanto a pobreza e as adversidades podem não ser demasiadamente ruins como se pensa.

Sobre a polêmica do aborto, encontramos dentro desse texto apenas uma comparação para reforçar a mensagem que é lícito gozar os bens que Deus dá, porém, eles não satisfazem a alma.

O aborto está em paralelo com as trevas, ausências de luz.

O que diz Eclesiastes 6.3?

A ilustração comparativa é a seguinte: melhor é nascer morto, um aborto (repare: não há referência ao aborto provocado), do que viver a vida sem usufruir dos resultados do próprio trabalho. Quem vem ao mundo e não conhece a luz (o ser informe, feto) e quem vê a luz (o bebê que cresce, se torna adulto) e não adquire honra e não desfruta das bênçãos de Deus, os dois irão para o mesmo lugar (veja: Eclesiastes 2.15-16; 3.19-20; 9.5-6).

Assim sendo, a mensagem central de Eclesiastes 6 é que viver uma vida longa e separada das coisas boas que o Senhor planejou para nós é pior do que a existência breve de um feto que não teve sua oportunidade de se desenvolver entre nós. Não existe apologia ao aborto.

sábado, 2 de maio de 2009

ABORTO - A POSIÇÃO DA BIOLOGIA, CIÊNCIA E ESCRITURAS SAGRADAS SÃO AS MESMAS?

Através das autoridades constituídas nas eleições, as Igrejas Evangélicas, com apoio da Igreja Católica, tem feito oposição forte contra a legalização do aborto. A população brasileira também discorda desse amparo legal, é o que as pesquisas têm demonstrado.

As pessoas materialistas que pretendem a legalização do aborto fazem parte de um pequeno segmento da sociedade, elas não encontram nenhum respaldo na Lei de Deus, nem das Igrejas Evangélicas e nem da Igreja Católica Apostólica Romana.
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Nos Estados Unidos, onde o aborto é aprovado, segundo estatísticas, abortar é a quinta maior causa de morte das mães.

O que a Bíblia Sagrada diz acerca do aborto?


"Não matarás" - Êxodo 20.13.

"Quem derramar o sangue do homem (ou mulher), seu sangue será derramado, porque Deus fez o homem conforme sua semelhança" - Gênesis 9.6; 1.27.

"Não haverá alguma que aborte, nem estéril na tua terra; o número dos teus dias eu cumprirei" - Êxodo 23.26.

O que a Bíblia Sagrada diz acerca da concepção de uma criança no ventre materno?

Uma criança ainda sem forma ou já formada no útero da mulher deve sempre ser considerada um ser humano vivo.

"As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram... de pele e de carne me revestistes, de ossos e de tendões me entreteceste" - Jó 10.8,11.

"Pois criastes o meu interior, entreteceste-me no ventre da minha mãe... os meus ossos não te foram encobertos quando no oculto fui formado, quando fui entretecido nas profundezas da terra, os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, todos os dias que foram ordenados para mim, no teu livro foram escritos, , quando nehum deles ainda havia" - Salmo 139; 13,15-16; 119.73.

O que a Bíblia Sagrada fala sobre os filhos dos crentes e a quem eles pertencem

Deus é o Criador da vida e Doador dela, ninguém tem o direito de matar, de mandar matar pelo aborto ou qualquer outro meio.

"Eis que os filhos são herança do Senhor e o fruto do ventre o seu galardão" - Salmo 127.3.

Os filhos dos cristãos são santos (1ª Corintios 7.14).

Apelo de Deus aos governantes, às autoridades constituídas e à população

"Abram as suas bocas a favor dos que são sentenciados à morte e daqueles que não podem falar em sua defesa. Abre a tua boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e necessitados" - Provérbios 31.8-9.

"Livra os que estão sendo levados para a matança se os puderes retirar" - Provérbios 24.11-12.
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Qual é o posicionamento da Ciência moderna, dos médicos e dos bilógos sobre o aborto?
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"A concepção marca o início da vida de um ser humano, um ser que está vivo e é um membro da espécie humana... Através da sonografia os médicos, cientistas e biólogos constataram que, após a oitava semana, a criança que está no ventre de sua mãe ...se encontrará plenamente desenvolvida... (Os fatos sobre o aborto, de John Ankeberg e John Weldon, página 19).
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"O Dr Bernard Natahson, conhecido no passado como rei do aborto, por ter realizado mais de 60.000 abortos, hoje é um oponente do aborto, porque os recentes avanços científicos da medicina fetal forçaram-no a aceitar o fato de que o feto é na realidade um ser humano" (John Ankeberg e John Weldon, página 18).
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Declaração Universal dos Direitos da Criança
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"A criança desfrutará de todos os direitos enunciados nesta Declaração. Esses direitos serão outorgados a todas as crianças, sem qualquer exceção, distinção ou discriminação por motivos de raça, cor, sexo, idioma, religião, nacionalidade ou origem social, posição econômica, nascimento ou outra condição, seja inerente à própria criança ou a sua família - Princípio I".
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"A criança gozará de proteção especial e disporá de oportunidade de serviços a serem estabelecidos em lei por outros meios, de modo que possa desenvolver-se física, mental, moral e socialmente de forma saudável e normal, assim como em condições de liberdade e dignidade. Ao promulgar leis com este fim, a consideração fundamental a que se atenderá será o interesse superior da criança - Princípio II".
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"A criança tem o direito, desde o seu nascimento, a um nome e uma nacionalidade. - Princípio III".
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"A criança física ou mentamente deficiente, ou aquela que sofre de algum impedimento social, deve receber o tratamento, a educação e os cuidados especiais que requeira o seu caso particular - Princípio IV".
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Declaração de Genebra
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"Eu terei o máximo de respeito pela vida humana a partir do momento da concepção; mesmo sob ameaça, não farei uso de meus conhecimentos de medicina de forma contrária às leis da humanidade" - Boletim Mundial de Medicina, abril de 1949, Volume I, página 22; janeiro de 1950, volume 2, página 5.
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Em 1970 a Associação Mundial de Medicina ratificou novamente a declaração de Genebra.
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Conclusão
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As Escrituras Sagradas, a Ciência, a Biologia são iguais.
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E.A.G.
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Consulta: Revista Nação Evangélica, ano 2, nº 4, páginas 54 e 55.

sábado, 15 de novembro de 2008

Câmara do Uruguai aprova aborto fraudulentamente


O aborto foi votado e aprovado pela Câmara dos Deputados no Uruguai, por 49 votos a favor e 48 contra, durante a madrugada de 4 para 5 de novembro de 2008.
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A Presidência da República anunciou que irá vetar o projeto na parte que se refere ao aborto, mas ele deverá antes disso ser devolvido para ser rediscutido pelo Senado, provavelmente ainda em novembro, porque o artigo que afirma que "os direitos sexuais e reprodutivos são direitos humanos universais, intransferíveis e inalienáveis" foi rejeitado por um voto. (Leia aqui).
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A imprensa não informa ao público que o projeto votado havia sido reprovado pelo Senado e portanto não poderia mais ser votado pela Câmara na atual legislatura. Por meio de várias fraudes que não foram divulgadas ao povo, embora todas documentadas, o projeto foi votado como se tivesse sido aprovado pelo Senado.
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Advogados dos grupos que trabalham à favor da vida apresentaram um relatório detalhado aos deputados sobre estas irregularidades, mas a presidência da Câmara simplesmente não se interessou pelo tema. Os jornalistas, apesar de que toda a documentação oficial e pública contém esta informações, somente na manhã de 4 de novembro começaram a falar timidamente sobre isto e reconheceram que, de fato, houve duas votações do atual projeto no Senado. Mencionaram os fatos, porém, como se se tratasse de algo completamente normal, em vez de qualificá-lo como fraude, desonestidade e corrupção legislativa.
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Diz o jornal La Republica:
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"O Projeto foi votado em duas oportunidades pelo Senado, há quase um ano. Naquela oportunidade, a primeira votação foi negativa e dias depois, quando o Projeto foi reconsiderado, foi aprovado por 18 votos à favor e 13 contra, com a presença na sala dos senadores Maria Sanguinete e Júlio Lara". Veja: El Pais.
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Os fatos que documentam a fraude são oficiais
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No dia 17 de outubro de 2007 foram votados no Senado dois projetos de defesa da saúde sexual e reprodutiva. O primeiro, que não legalizava o aborto, foi aprovado no geral. O segundo, que legalizava o aborto, foi rejeitado totalmente e não poderia ser mais votado na presente legislatura.
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No dia 6 de novembro de 2007 o Senado tinha como único item da ordem do dia votar no particular o projeto já aprovado no geral e que não legalizava o aborto. Em vez disso, reconsideraram este projeto, votaram-no novamente e, nesta ocasião, apesar de que este projeto já havia sido aprovado, o rejeitaram. Depois votaram novamente, sem tê-lo reconsiderado, o segundo projeto que já havia sido rejeitado, o qual legalizava o aborto, e o aprovara
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A versão taquigráfica das sessões, disponível no site do Parlamento Uruguaio e em cópias de vários outros sites pró vida, mostra tudo isto até os mais mais mínimos detalhes, que jamais foram informados ao público por parte da imprensa.
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A prova da fraude: a taquigráfica completa da sessão do dia 6 de novembro de 2007 do Senado. Aqui, e aqui. Fonte: SDV & Pesquisas e Documentos (newsletter). Veja mais neste blog: YouTube - Grito Silencioso: Documentário contra o aborto (dublado)

terça-feira, 17 de julho de 2012

Gianna Jessen sobrevivente de aborto reage e vence

Local: Los Angeles; California; Estados Unidos. Data: 5 de Abril de 1977. Nesta época, Gianna Jessen tinha apenas sete meses e meio de vida, sua mãe era uma adolescente com 17 e foi a uma clínica médica, chamada Planned Parenthood, para abortá-la. O tipo de aborto que a mãe de Gianna aceitou realizar, por sugestão do médico abortista,  foi o método da introdução de solução salina no útero. 

O líquido é aplicado com o objetivo de fazer com que o pequenino corpo do feto seja envolvido e queimado. Quando ele ingere o líquido também sofre queimaduras internas. Morre. Após 24 horas o corpo é retirado junto com a placenta. 

Entretanto, Gianna foi retirada de dentro do corpo de sua mãe biológica ainda com vida. Ela sobreviveu ao ataque genocida. Pesava dois quilos. Infelizmente a concentração de soro fisiológico no útero durante um dia inteiro resultou em uma falta de oxigênio em seu cérebro, isso fez com que fosse acometida de paralisia cerebral. 

Ainda um ser humano miúdo, indefeso e só, ela permaneceu por quase três meses internada em um hospital. Depois, foi colocada em um orfanato e criada em lares provisórios até ser adotada por uma família aos quatro anos de idade. 

Ainda bebê, era preciso ajuda para que ficasse sentada, os médicos que trataram dela disseram que não sobreviveria, apesar de demonstrar muita vontade de viver e lutar por sua vida. Duvidavam que chegasse a engatinhar, ficar em pé e andar. Porém, antes de completar cinco anos andava com muletas e andador. Com a intervenção de quatro cirurgias e fisioterapia hoje é capaz de caminhar sem aparelhos ortopédicos. Ela é uma pessoa de muita fé e acredita que as intercessões de orações da mãe adotiva são responsáveis por seu progresso.

Por causa da paralisia cerebral, às vezes perde o equilíbrio. Reage com bom humor ao falar das quedas, diz que aprendeu a cair graciosamente. Ela cai, mas não fica prostrada. Trata bem seu físico, suas pernas são capazes de erguer 200 quilos ao usar aparelhos de pressão em uma academia de ginástica.

Gianna. Abortada... e Viva para Contar Sobre Isso.
Em 1991, aos 14 anos, a mãe adotiva, Dianna DePaul, contou a Gianna sobre as condições de seu nascimento. Então ela se tornou uma ativista em favor da consciência do problema de paralisia cerebral e contrária às políticas de aborto. Não demorou para que a sociedade americana tomasse conhecimento de seu caso, em 1995 a escritora Jessica Shaver Renshaw publicou uma biografia sobre a vida dela (Gianna - Aborted and Lived... to Tell About It; editora: Tyndale House Publishers). Em 1996 ela percorreu toda a Australia fazendo conferência pró-vida. Em 2005 fez campanhas na Ingleterra e discursou na Câmara dos Comuns defendendo estratégias políticas para reduzir o número de abortos. Em 2006, convidada por Ted Harvey, político do Colorado, compareceu na State House Representatives - a variante da Assembleia Legislativa no Brasil - durante ato de homenagem ao Planned Parenthood (a instituição que tentou abortá-la) e cantou para todos Star-Spangled Banner, o hino nacional dos Estados Unidos, gerando a comoção dos presentes. E Harvey em seguida protestou contra as práticas abortivas, e disse a todos sobre a triste história de Gianna. O fato interessou a imprensa nacional. Em 2008, ela participou da campanha presidencial dos Estados Unidos, contra Barack Obama, que é favorável ao aborto, e novamente viajou pela Australia fazendo contatos com políticos federais daquela nação para convencer a mudar a questão de abortos de fetos em gestações avançadas. 

Gianna treinou e correu a Maratona de Londres com a finalidade de arrecadar fundos para o tratamento da paralisia cerebral. Sua participação no evento durou oito horas e meia, terminou a corrida com os pés sangrando e muitas dores nas articulações. 

Ela faz questão de esclarecer que a paralisia que sofre é em consequência da escolha que sua mãe biológica fez, porque quis descartá-la aos sete meses e meio de gestação. 

A sobrevivência de Gianna fez dela um símbolo na luta contra as práticas de aborto. Sua história inspirou a produção de um filme anti-aborto em 2011, intitulado October Baby e colaborou para a criação de lei em seu país, os Estados Unidos, impondo algumas barreiras à liberdade de práticas abortivas.

Com mais de trinta anos de idade, Gianna Jessen ainda tem aparência jovem. Apesar de demonstrar tanta garra parece frágil. Por onde passa recebe atenção de pessoas que oferecem apoio ao caminhar.

Ela tem realizado campanhas pró-vida junto a Catholic Answers Live, é uma pessoa que expressa eloquência ao falar de seu amor, fé e gratidão a Deus. Mas não faz menção de ser cristã católica ou cristã evangélica, simplesmente rotula-se como cristã. Talvez prefira agir assim para preservar seu acesso em todas as camadas religiosas da sociedade e ter condições de em suas palestras manter bem claro o foco no assunto que realmente quer comunicar: a oposição ao aborto.

Gianna é cantora, dona de uma voz apreciada. Gravou seu primeiro CD musical em 1993, entoa canções com temática gospel.

Assista: Gianna Jessen - a sobrevivente de um aborto (parte 1, parte 2).

E.A.G.

Fonte: Geanna Jessen  Catholic Education Resource Center

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

PARTIDO DOS TRABALHADORES EXPULSARÁ DEPUTADOS CONTRÁRIOS AO ABORTO

Para a quase totalidade dos brasileiros é impossível de acreditar,mesmo diante dos fatos mais evidentes. Ainda que, segundo dados do IBOPE, 97% da população brasileira seja contrária à legalização do aborto e entenda que esta prática significa um homicídio, se um militante do PT não trabalhar para promover a implantação da legalização do aborto no Brasil, será processado, julgado e expulso do Partido dos Trabalhadores. Defender a vida inocente não nascida, mesmo o aborto sendo considerado pela legislação vigente um crime punido por lei, agora é, segundo o Partido dos Trabalhadores, uma infração de Ética tão grave que exige a expulsão do Partido.

Os Deputados federais Luiz Bassuma, do PT da Bahia e Henrique Afonso, do PT do Acre, estão respondendo a processo na Comissão de Ética do Partido dos Trabalhadores e podem ser expulsos do partido por defenderem a vida e serem contra a legalização do aborto. Outros parlamentares do partido que também tem se pronunciado a favor da vida, como o deputado Nazareno Fonteles, já estão na mira de novos processos.

Segundo a Secretaria de Mulheres do Partido, estes deputados descumprem abertamente uma resolução partidária de 2007 que aprova o direito ao aborto. Se forem condenados, Bassuma e Henrique Afonso podem ser expulsos do PT.

O Presidente Lula, fundador e presidente honorário do Partido dos Trabalhadores, até o momento não se pronunciou a respeito.

A implantação do aborto, ideologicamente vinculada com a libertação da mulher, não é uma bandeira do povo brasileiro. Ela é promovida e financiada por uma rede fundações internacionais amplamente conhecidas cuja verdadeira finalidade é o controle do crescimento populacional.
O site do Partido dos Trabalhadores apresentou recentemente o processo de expulsão contra os deputados a favor da vida como "uma vitória das feministas do PT". Segundo página oficial do site, "a participação destes deputados em atos públicos contra a legalização" não pode ficar impune: "tem que ter conseqüências e exige a imposição de uma sanção". Veja o que diz o site a este respeito. Clique e leia; aqui.

Newsletter: Situação de Defesa da Vida
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quinta-feira, 8 de maio de 2008

CÂMARA REJEITA LEI DO ABORTO POR UNANIMIDADE

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Por Julio Severo
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Acaba de ser encerrada a votação do PL 1135/91, apresentada pelo governo Lula ao legislativo em 2005, que legalizaria o aborto no Brasil por qualquer motivo, durante todos os nove meses da gravidez.
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O Deputado José Aristodemo Pinotti, juntamente com a Deputada Cida Diogo, apresentaram inicialmente seus votos a favor do projeto.
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O deputado Pinotti voltou a mencionar, para justificar seu voto, que houve diminuição do número de abortos nos países onde a prática foi legalizada. O argumento, constantemente repetido pelos promotores do aborto, é comprovadamente equivocado porque desconsidera os inúmeros casos dos países, inclusive no primeiro mundo, como é o caso da Inglaterra, Espanha, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, e vários outros, em que após a legalização o número de abortos aumentou, continua aumentando ou até mesmo explodiu, em vez de diminuir.
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José Aristodemo Pinotti, além de médico e deputado federal, é também desde os anos 70 membro do Board of Trustees do Population Council, entidade pertencente às organizações Rockefeller que, fundada em 1952, foi o cérebro que coordenou o desencadeamento internacional do controle populacional e da ofensiva atualmente vista a favor da implantação do aborto em todo o mundo.
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Em seguida, depois haverem sido rejeitados sucessivos requerimentos para adiar a votação, os deputados que já haviam apresentado seus votos a favor retiraram-se do plenário, sendo substituídos pelos respectivos suplentes.
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REALIZADA A VOTAÇÃO, O PROJETO DE LEI QUE LEGALIZARIA O ABORTO NO BRASIL, DESDE A CONCEPÇÃO ATÉ O MOMENTO DO PARTO, FOI REPROVADO POR UNANIMIDADE DE 33 VOTOS CONTRA ZERO.
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Seguridade rejeita descriminalização do aborto consentido
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A Comissão de Seguridade Social e Família rejeitou há pouco, por unanimidade, o Projeto de Lei 1135/91, que descriminaliza o aborto provocado pela própria gestante ou com seu consentimento. Foram 33 votos contrários, que seguiram o parecer do relator, deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP).
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O grupo de deputados que defendia a continuidade das discussões e a realização de uma quarta audiência pública sobre a proposta se retirou da reunião depois de serem rejeitados sucessivos requerimentos para adiar a votação. Marcada por manifestações de cidadãos favoráveis e contrários ao projeto, a reunião foi encerrada em seguida.
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Fonte: Comunidade Silas Malafaia / Orkut
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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sete questões que todo cristão precisa analisar antes de votar nas eleições de 2010

Seja vivo e ativo, ouça e fale; envolva-se e transforme o futuro com ações inteligentes no presente.


1 - As pesquisas eleitorais não devem ser consideradas como método de escolha de candidato.

Não é porque alguém aparece em primeiro lugar que este alguém realmente está lá. Os institutos de pesquisas não perguntam para todos os eleitores brasileiros quem eles têm predileção. Então, por mais aproximadas que as amostragens estejam da verdade, sempre estarão na condição de espectro e jamais de realidade.

E, se por acaso, o intituto de pesquisa estiver certo ao apontar o candidato que está em primeiro lugar no pleito eleitoral, esta situação não deve influenciar o eleitor a votar no tal político felizardo. Vote por você mesmo, e não por influência de instituições ou terceiros.

2 - Dupla cidadania.

Se a Bíblia é a regra de fé do cristão, o conteúdo dela tem, sim, que ser considerada na hora do voto. Isso é ser coerente, não é ação contradizente.

O Estado é laico, mas a sociedade não é. Quando o cristão vota de maneira pensada, escolhendo quem tenha pensamentos alinhados com o cristianismo ele prova ser inteligente e estar de acordo com a fé que tem em Deus.

Então, usemos a urna com sabedoria, votemos em nosso favor, jamais votemos em quem é anticristão.

3 - Executivo e Legislativo.

O Congresso Nacional cria leis e o presidente sanciona ou rejeita as leis criadas. Conscientemente, como cidadão, o cristão deve votar no canditado a presidente que estiver mais alinhado com as suas ideias e fé.

No Congresso Nacional, políticos cristãos lutam para barrar leis antibíblicas. Essa oposição cristã precisa continuar nas próximas gestões, aumentar inclusive.

A Igreja de Cristo não quer o aborto e outras práticas anticristãs sancionadas. Então, não convém eleger uma pessoa ao cargo de presidente que esteja disposto a aprovar projetos de leis estranhos e contrários ao cristianismo. É preciso trocar a filosofia edonista assentada na cadeira presidencial, evitar que o próximo presidente seja alguém com a mentalidade disposta a sancionar os projetos pró-aborto, anticristãos.

Não faz sentido dizer “sigo a Cristo” e entregar o voto (dar autoridade política) para quem diz “Deus não existe”, e/ou “vamos criar leis contra a religião”.

4 - Não se deixe levar pelas propagandas fúteis do Horário Eleitoral.

Procure perceber o grau de intensidade da ação de marqueteiros políticos. Eles tentam vender ideias, deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidentes, igual elaboram peças publicitárias de sabão em pó ou frigideiras. A propaganda política tenta transformar gente carrancuda em sorridente. As estratégias de publicidade se parecem com "compre a assadeira X e todos os seus problemas acabaram". O consumidor compra o produto que não funciona, o fabricante não troca o produto quebrado e não devolve o dinheiro. Incrível!

5 - Vamos abortar o voto em candidatos favoráveis à legalização do aborto, PL 122/2006 e PNDH 3.

O partido do Lula contraria declaradamente a Palavra de Deus, tenta calar a voz da Igreja de Cristo com leis infames como o PL 122/2006 e o PNDH-3.

O PL 122/2006 quer criminalizar quem prega a Palavra de Deus, quer colocar na cadeia cristãos pagadores de impostos, tratá-los como bandidos pelo simples fato deles mencionarem que na Bíblia Sagrada existe a declaração que a prática homossexual é pecado.

No caso do PNDH-3, tenta legalizar o aborto e a profissão de prostituta, ensinar candomblé nas escolas e ao mesmo tempo proibir os símbolos cristãos em locais públicos.

Aborto! Eu apóio só um tipo de aborto. Quem dera todos os cristãos abortassem a ideia de votar em políticos aborteiros.

Como cristãos, não é conveniente dar aval para quem queira se eleger - viver às custas de altos salários do erário público -  e agir contra a vida humana. Portanto, não votemos , e se possível façamos campanhas contra todos os candidatos que desejam descriminalizar o aborto e quem apóie o conteúdo do PNDH-3.

6 - Crente não pode votar em crente? Pode, sim.

Os crentes em Jesus Cristo precisam escolher bem ao votar, saber escolher quem após eleito dê passos de acordo com a mentalidade cristã.

O Estado é laico, mas a sociedade não é. E dentro desta condição todo cristão precisa agir pela fé, votar apenas em quem não é contra dogmas cristãos e respeite os conceitos bíblicos.

Estamos em momento de decisão eleitoral, e para que os desejos de partidos anticristãos não se realizem é preciso que os cristãos votem conscientes, com o objetivo de afastar da vida política quem não está representando o ideal cristão.

Solicitar que o irmão vote em irmão não é uma solicitação com a finalidade de institucionalizar a religião, colocá-la no Poder. É fazer valer o que cremos enquanto cidadãos cristãos e evitar que apareçam leis contra a cristandade brasileira. Este ato é o mesmo que olhar para o amanhã e fazer com que o futuro seja o que sonhamos para nossos filhos, netos e bisnetos.

7 - O pastor e sua sugestão.

Todos os cidadãos podem e devem apoiar uma candidatura que se alinhe com seus pensamentos e ideais de vida.

Quando os pastores ensinam o rebanho sobre a responsabilidade do voto, dão apoio aos canditados alinhados com o cristianismo, não estão praticando a tentativa de voto de cabresto, apenas estão exercendo sua influência de liderança comunitária. É direito democrático que lhes compete. Não é crime indicar candidatos e nem fazer propaganda eleitoral. Basta seguir as regras eleitorais.

E.A.G.

Artigo publicado originalmente para o UBE Blogs. Liberado para cópias, desde que citado nome do autor e origem.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

CONVOCAÇÃO INTERNACIONAL EM PROL DOS DIREITOS E DA DIGNIDADE DO SER HUMANO E DA FAMÍLIA

Por Julio Severo

No 60° aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, no dia 10 de dezembro deste ano, a ONU estará recebendo de grupos radicais pró-aborto vários abaixo-assinados exigindo o direito universal ao aborto. Campanhas estão sendo promovidas hoje pela IPPF (International Planned Parenthood Federation) e pela Marie Stopes International, dois grupos que, juntos, são responsáveis por mais abortos do que qualquer outro grupo no mundo. Ambos os grupos são bastante estimados pelos poderes estabelecidos da ONU, e seus esforços em promover um direito internacional ao aborto são bem-vistos por muitos Estados Membros das Nações Unidas, talvez pela maior parte da burocracia da ONU, e por poderosas fundações norte-americanas que repassam milhões para promover o aborto na ONU e ao redor do mundo.

Nós precisamos neutralizá-los. Como? Assine e divulgue o abaixo-assinado em português, exigindo dos Estados Membros da ONU uma interpretação da Declaração Universal dos Direitos Humanos que proteja contra o aborto as crianças em gestação, a dignidade do ser humano e da família.

Você sabia que a Declaração Universal exige o direito à vida? Você sabia que, hoje em dia, os comitês da ONU interpretam-na como favorecendo o direito ao aborto? Precisaremos de milhares de assinaturas que se somarão às de outras partes do mundo. Assine e divulgue. A campanha durará até o início de dezembro de 2008.

Para assinar o abaixo-assinado em defesa da vida e da família, siga este link: http://www.petitiononline.com/vidafam3/petition.html


quarta-feira, 9 de julho de 2008

HELOÍSA HELENA - EX SENADORA É CONTRA O ABORTO


A presidente do Psol, ex-senadora Heloísa Helena, disse que a mulher pode decidir sobre o seu corpo, mas não pode decidir sobre o corpo do outro, que por uma circunstância biológica está dentro dela.

"Tenho preocupações ambientais muito grandes. Se eu me preocupo com o ovo da tartaruga marinha, por que não me preocupar com ovo humano? Se me preocupo quando o boto cor-de-rosa tem a cabeça decepada pelo arpão, por que não posso me preocupar com uma criança que tem a cabeça decepada por um instrumento abortivo?", questionou. A ex-senadora participa neste momento de audiência pública sobre o aborto, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Heloísa Helena afirmou que é preciso trabalhar com números de maneira honesta na discussão sobre o aborto, para evitar que um lado ou outro utilize dados de forma distorcida. Segundo ela, números do banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus) mostram que, das quase 400 mil mortes de mulheres no Brasil, 64.723 foram por neoplasias; 46.369 por doenças respiratórias; cerca de 18 mil por doenças parasitárias; 20 mil por violência externa; e 1.672 por causas ligadas à gravidez, parto e puerpério (período que se segue ao parto). Ela informou que, desse total, 46 mulheres morreram por aborto provocado.

Heloísa Helena, que é formada em enfermagem e professora da Universidade Federal de Alagoas, também cobrou do Ministério da Saúde recursos para financiar outras pesquisas sobre o aborto.

Fonte: Agência Câmara

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Antes de abrir a boca para defender o aborto...


antes-de-abrir-boca-para-defender-o-aborto-feche-as-pernas-que-o-teu-ventre-seja-um-berco-nao-um-cemiterio
"Antes de abrir a boca para defender o aborto, feche as pernas." - Frase cuja autoria é desconhecida.

Extraída de uma rede social, considero esta sentença grosseira. Tosca. Porém, carrega em seu bojo um raciocínio lógico. É congruente dizer que se uma mulher não quer engravidar deve fugir da situação que leva-a à gravidez.

O povo que respeita a doutrina apregoada nas páginas da Bíblia Sagrada, que orienta aos solteiros esperar até o casamento para relacionar-se fisicamente com o sexo oposto, segue a seguinte determinação:

"O que Deus quer de vocês é isto: que sejam completamente dedicados a ele e que fiquem livres da imoralidade. Que cada um saiba viver com a sua esposa de um modo que agrade a Deus, com todo o respeito e não com paixões sexuais baixas, como fazem os incrédulos, que não conhecem a Deus" - 1 Tessalonicenses 5.3-5 (NTLH).

Veja as referências bíblicas sobre o aborto:

sexta-feira, 23 de maio de 2008

REDE GLOBO FAZ COBERTURA DEFICIENTE SOBRE MANIFESTAÇÕES EVANGÉLICAS DO DIA 22 DE MAIO

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Eliseu Antonio Gomes
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Neste ano o repórter global não taxou as igrejas evangélicas como seitas. Parece que a equipe jornalística dessa televisão finalmente aprendeu que estamos num país laico e que dizer isso é "pagar mico"!
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Noticiando o 22 de maio e as manifestações públicas deste dia em São Paulo, tanto o Jornal Nacional, como o Jornal Hoje e as costumeiras reprises nos canais pagos das tevês por assinatura, a Globo exibiu matéria focando o Dia da Decisão (evento promovido pela Igreja da Graça com a presença do deputado federal Jorge Tadeu Mudallen) e também a Marcha Para Jesus (com a presença do jogador Kaká, do Milan).
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Antes que algum telespectador evangélico se alegre, quero dizer que a INFORMAÇÃO DA GLOBO FOI INCOMPLETA. O infeliz repórter não mencionou a participação do nobre deputado Jorge Tadeu Mudallen no Vale do Anhangabaú. Talvez, porque, recentemente, ele derrotou os políticos anti-abortistas em Brasilia numa sessão histórica com o resultado unânime de 33 votos à favor de manter o aborto como crime no Brasil. Ou por se manter distante, como apenas um mero transeunte nas calçadas da cidade.
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Ao jornalista descrever um evento público onde existe uma autoridade da esfera federal, eleita pelo povo, sem mencioná-lo é erro profissional crasso! Mas, vindo do padrão Rede Globo, é compreensível... Antes do bom profissionalismo estão os próprios interesses dela. Foi assim nas Diretas-Já. Naquela época existiam muitos protestos nas ruas, políticos e artistas importantes envolvidos, e a bancada do Jornal Nacional falando de trivialidades e classificando quem resistia à ditadura como bandidos. Por que agora a mesma emissora mencionaria o nobre deputado federal num evento entre a multidão de evangélicos? Por que falar de um representante do povo que representou o desejo da maioria desse povo? Não é interessante para a Rede Globo neste momento, mesmo com as pesquisas provando que a grande maioria do povo sempre esteve contrário ao aborto.
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Acredito que os nomes dos políticos que eram à favor de descriminalização do aborto serão mencionados na Parada do Orgulho Gay. Talvez até os ausentes!
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Em flashes, descaracterizados, a Globo está lançando matérias para tentar criar interesse sobre o dia da celebração à vida homossexual. Assisti uma reportagem estranha sobre uma família que, supostamente, irá ao evento. Parecia um comercial de produtos daquelas empresas que compram horários para anunciar aparelhos de ginástica e frigideiras milagrosas.
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E.A.G.
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