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sábado, 7 de janeiro de 2017

Patricia Kogut de O Globo ataca programas evangélicos da televisão brasileira


Recentemente, aqui na Internet, por meio de blogs e sites evangélicos, tomei conhecimento da crítica escrita pela jornalista Patrícia Kogut contra programas evangélicos em alguns canais da televisão brasileira. Fui atrás para ler o conteúdo na página virtual que o O Globo mantém online e, comparando sua página com a de seus colegas como a Veja, considerei bastante inferior nos quesitos visual e navegabilidade.

Tendo como base o artigo, publicado no portal Gospel +, cujo título é "Jornalista da Globo chama de 'Indecência' e 'Pragas' Programas Religiosos da TV", assinado por Will R. Filho, publicado em 5 de janeiro de 2017, faço as seguinte consideração, postada abaixo.

A ínfima expansão da informação

A exibição de Escrava Isaura no canal Fox Life ganhou desfecho final inédito.

Na minha breve ida à página desta distinta senhora, percebi que a versatilidade de comentários que ela faz sobre novelas tem parâmetro reduzido. É uma situação bastante cômica como essa jornalista ignora a existência de novelas em canais concorrentes da Rede Globo. Como "a especialista do assunto", para ela não existe folhetins na Band, Record e SBT; nunca aconteceu retransmissões de Escrava Isaura no Fox Life - com final inédito - e, talvez, nem saiba que o SIC Internacional oferece aos brasileiros folhetins lusitanos e que, eventualmente, o TV Brasil transmita por aqui produções de Angola.

Falando em hipóteses, acredito que, se ao invés de "jornalista especializada em televisão" Patrícia Kogut fosse astrônoma, sem nenhum rubor ignoraria existir alguns corpos celestes orbitando ao redor da Terra. Se Laurence Olivier tivesse interpretado Hamlett numa produção da Rede Record, sem pejo algum ela teria coragem de escrever uma pérola afirmando que um canastrão das novelas globais seria melhor ator do que o inglês.

O que há por trás da crítica? O Interesse financeiro da Rede Globo.

Não é a primeira vez que um braço da Rede Globo se levanta para atacar a concorrência da emissora. Eu me lembro que houve algo parecido através da CBN alguns anos atrás, naquela ocasião quem vociferou foi o jornalista Heródoto Barbeiro, agora apresentador do telejornal semanal Jornal da Record News, que vai ao ar pela Record News às 21 horas.

A Rede Globo perde espaço em muitas frentes. As crianças e jovens de hoje preferem jogar videogame e navegar na Internet a assistir Sessão da Tarde. Aliás, há algum tempo atrás os programadores da emissora cogitaram em tirar da grade de programação o horário vespertino de filmes, por causa da baixa audiência.

Não demorará a acontecer de a Rede Globo ficar no mesmo nível das emissoras concorrentes, quanto à qualidade de som e imagem. Quando a transmissão analógica der lugar para a recepção do sinal digital em todo o território nacional, o telespectador não mais optará pelo canal que transmita a melhor imagem e som, mas pelo que oferece a programação que lhe agrada mais. E poderá ser a programação religiosa em canais como o CNT, canal Rede 21, Rede Gospel ou RIT TV.

Além disso, existe uma intenção não declarada nesta crítica. Embora seja subentendida, é bastante óbvia. Qual é? Os programas evangélicos colocam dinheiro nestes canais que os transmitem, sem que exista qualquer espécie de custo de produção para a emissora. Os produtores de conteúdo religioso sustentam as concorrentes da Rede Globo. E se os programas evangélicos forem proibidos, esses exibidores provavelmente fecharão suas portas. E quem ganha, financeiramente, com o fechamento das emissoras? Com certeza, não são os telespectadores, ao contrário, aqueles que assistem a programação perderão a opção de atrações relativas à sua fé.

Liberdade de escolha

Sendo eu um cristão evangélico de uma Assembleia de Deus, concordo que nem todos os programas religiosos transmitidos na televisão brasileira, cujo editorial é cristão, são aproveitáveis para mim. Mas, não posso dizer que não sejam interessantes pela ótica de outras pessoas, e que de algum modo surta efeito positivo na vida delas. Melhor haver estes programas do que aqueles voltados para jogos de azares e pornografia.

Eu me valho da opinião de um pastor, que estimo muito, gente do meu círculo social, que diz assim: "É melhor um jovem e uma jovem dentro de um templo religioso do que atolado (a) no mundo de drogas, de prostituição, envolvidos em crimes.”

Ser é tão importante quanto parecer ser

A pobre jornalista, ao disparar para todos os lados, inclusive em seus próprios pés e nos pés do marido, diretor da Rede Globo, passa a imagem de uma pessoa extremamente desesperada. A minha primeira impressão é que ela escreveu motivada por profunda aflição, sua redação passa a ideia de que está afligida por perceber quão próxima está do limbo do ostracismo, e se vendo a rolar ladeira abaixo, quis aparecer além do minúsculo círculo de leitores, círculo este que ela vê menor a cada dia que passa.

Kogut criticou o comportamento de apresentadores da Rede Record por eles aludirem a fé em Deus aos finais dos programas. Depois de seu comentário, em pleno Jornal Nacional, que todos sabemos ser a vitrine jornalística da Rede Globo, ao final da atração, ontem, 6 de janeiro, com um largo sorriso Chico Pinheiro se despediu dizendo "graças a Deus, hoje é sexta-feira". Sabemos que, provavelmente, estas duas situações  podem ser premeditações criadas pela cúpula da Rede Globo, algo como "bater e depois soprar".

A qualidade das legendas ocultas na programação da Rede Globo

Quando as legendas ocultas (descritas como Closed Caption na maioria dos manuais dos televisores e ativadas pelo controle remoto através da tecla com a sigla CC) está inoperante na programação da Rede Globo, é oferecida com baixíssima qualidade. Graças a Deus não preciso delas, porém, como sou curioso, costumo observar como anda o serviço. E, em quase todas as minhas checagens, a legenda aparece com espaço de tempo bastante atrasado, frases incompletas e  muitas palavras com grafia errada. Mas, a "especialista em programação de televisão" se preocupa apenas com as opções de dublagens e legendas convencionais em filmes e séries apresentados pelos canais Sony e Warner, nada diz sobre o recurso dedicado aos telespectadores surdos.

Eu poderia mencionar também a questão da oferta de audiodescrição, serviço voltado aos telespectadores cegos, que é praticamente inexistente em toda a grade de programação da Rede Globo e demais canais brasileiros. 

Pudera o Closed Caption e Audiodescrição serem postos em prática, 24 horas ao dia nos 365 dias do ano, por força de lei!

Se pudesse perguntar, perguntaria a Patricia Kogut o seguinte:

1. Qual é o número de exemplares que o O Globo distribuiu vendendo (repito: vendendo) em 2000? Quantos assinantes tinha o jornal naquele ano?

2 Comparando esses números com o ano de 2016, quais são as diferenças de vendagens em bancas e por assinaturas?

Pois é, com toda certeza, seu emprego corre perigo, a empresa de onde tira seu salário vai mal das pernas. Kogut cai em queda vertiginosa. Ela, provavelmente, anteveja seu futuro na fila de desempregados, quase sente hoje o choque que sua carreira profissional terá contra o solo da desilusão.

Provocação a Malafaia?

Entendo esta ação desesperada. Acho que deve estar sonhando com uma resposta de Silas Malafaia em seu programa de televisão, porque caso o pastor se ocupe com uma resposta ao artigo que ela escreveu, o pastor servirá como sua ESCADA para sair fora deste ostracismo que está apagando sua quase invisível carreira jornalística. Se Malafaia responder, todo o Brasil saberá que Kogut existe.

E na falta de evangélicos na grade programação do SBT para criticar, a crítica foi para Cristina Rocha... 

Silvio Santos não aceita ter em sua televisão os programas evangélicos. Mas como o SBT volta e meia fustiga a audiência da Rede Globo, Kogut não poderia deixar de criticar algo neste canal. 

Não por acaso, Patricia Kogut escolheu o programa Casos de Família, cuja apresentadora é Cristina Rocha - que, assim como Kogut hoje é casada com Ali Kamel, diretor na Globo na área do jornalismo, Cristina um dia foi esposa de Rubens Passaro, diretor comercial do SBT. Mas, o motivo da escolha de Casos de Família se deve aos "casos de família" de ambas, mas ao fato de este programa figurar entre os mais rentáveis do SBT.  Kogut quis ferir a veia jugular do SBT!

Globo Play versus Netflix

No elenco de Degsinated Survivor, há ainda a ex-modelo Maggie Q, - descendente de imigrante vietnamita - incorporando uma agente do FBI, papel que evolui com os passar dos dez episódios, sem que ela perca o domínio da personagem.
A Rede Globo está investindo pesado em streaming de seus videos. Então, não é para se admirar que a Kogut faça sua crítica, vazia, evasiva, aparentemente contundente sobre o conteúdo do Netflix. Ela comenta sobre o catálogo de filmes de maneira injusta, como se no fluxo de mídia desta plataforma houvesse apenas filmes antigos e ruins. Existe, lá, coisa antiga e nova, assim como também há no catálogo do Now, da Net TV, que pertence ao Império Globo - e, é claro, que a Kogut não mencionaria que a mensalidade do Netflix é quase que vinte (20) vezes mais barato que manter o pacote Now.

Ademais, que fique claro que o Netflix oferece muitas séries exclusivas, de ótima qualidade para quem aprecia este gênero de lazer. Haja vista os tantos filmes que receberam Oscar e tantas séries premiadas com Emmy. Não quero me estender citando nomes, não é preciso.

Para fechar este subtópico, indico a série que terminei de assistir no Netflix, ontem: chama-se Designated Survivor, exibida com sucesso pela ABC nos Estados Unidos, emissora reconhecida mundialmente como a maior do mundo, e cujos direitos de exibição internacional são do Netflix.

Agora, vou usar a expressão da moda: "sem spoiler". Um atentato terrorista contra o Capitólio (parlamento americano), faz do presidente dos Estados Unidos e a maioria dos congressistas e todos os superiores de Tom Kirkman (Kiefer Sutherland) na linha hierárquica vítimas fatais. Como Kirkman é ministro de estado, a maior autoridade política viva na esfera executiva, se vê obrigado a assumir o posto presidencial e a administrar o país. A partir dessa premissa, muitos fatos interessantes acontecem. A primeira temporada desta série tem dez episódios e o último tem um desfecho que promete uma segunda temporada muito boa. No elenco, há ainda a ex-modelo Maggie Q, - descendente de imigrante vietnamita - incorporando uma agente do FBI, papel que evolui na sequência dos episódios, sem que ela perca o domínio da personagem.

Concluindo

Quem está interessado na opinião da Kogut?. Eu não. Entretanto, quis comentar o episódio, porque abrI uma nova tag neste blog, cujo nome é Retrospectiva 2017, e preciso abastecê-la até o mês de dezembro com assuntos que envolvam os evangélicos. 

E.A.G.

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