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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Amar o inimigo não é opção, é mandamento de Jesus Cristo


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Hoje, nas primeiras horas da manhã, conversei uma pessoa. O assunto é bastante conhecido, mas o desfecho do diálogo foi atípico. Falamos sobre o mandamento do amor. Eu disse-lhe:

- De nada adiante dobrar seus joelhos em clamor a Deus, buscando sua bênção, se não amar quem o trata como inimigo; é necessário que ore em favor de quem se comporta com atitudes de inimizade. Você ora por quem pensa ser seu inimigo?

A resposta demorou. Veio após eu insistir na pergunta por três vezes. O que me disse foi surpreendente:

- "Este meu caso é caso específico. Não preciso orar pelos inimigos!

Espero que entendam eu não divulgar o nome aqui. E mesmo sem divulgar a identidade desse crente, peço a gentileza que ao menos uma vez intercedam para que este indivíduo alcance o entendimento e descubra que amar o outro não é questão de escolha, é uma ordem expressa do Senhor, sem exceção para ninguém.

Amar o inimigo não é opção do crente, é mandamento de Jesus Cristo a todos os cristãos, sem nenhuma exceção. Quem não obedece não alcançará a salvação eterna.

O que está escrito?

"Vocês ouviram o que foi dito: “Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo. Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês, para demonstrarem que são filhos do Pai de vocês, que está nos céus. Porque ele faz o seu sol nascer sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se vocês amam aqueles que os amam, que recompensa terão? Os publicanos também não fazem o mesmo? E, se saudarem somente os seus irmãos, o que é que estão fazendo de mais? Os gentios também não fazem o mesmo? Portanto, sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu" - Mateus 5.43-48.

"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus" - 1 João 4.7.

A ira, o discernimento e o perdão
► As formas de culto de Caim e Abel
O que é e o que não é pecado?
► Cuidado com as ciladas espirituais
► O Bom Samaritano e a vida eterna
O juízo final
O que é o primeiro amor?

E.A.G.

Reflexão de Virada de Ano



Hoje: o dia mais belo.
Lar: lugar imprescindível.
Errar: a coisa mais comum.
Dever cumprido: satisfação.
Medo: obstáculo indesejável.
Trabalho: atividade belíssima.
Desânimo: derrota antecipada.
Egoísmo: raiz de muitos males.
Perdão: o presente mais bonito.
Gente mentirosa: pessoa perigosa.
Crianças: os melhores professores.
Paz no coração: situação agradável.
Mau-humor: um dos piores defeitos.
Otimismo: importante remédio à alma.
Sorriso sincero: a melhor expressão afetiva.
Ouvir antes de falar: a primeira necessidade.
Amor: o mais importante e belo estilo de vida.
Rancor: sentimento nocivo a quem o conserva.
Pai e mãe: pessoas necessárias na vida dos filhos.
: elemento potente que impacta o mundo inteiro.
Ser útil aos demais: fonte que nos faz pessoas mais felizes.
Jesus Cristo: o Caminho certo; a única Rota que conduz a Deus.

Autoria indefinida.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Conceitos de Meio Ambiente e Sustentabilidade na educação da criançada


Mãe 1: - Se não estudar, vai terminar como ele!

Mãe 2: - Se estudar bem, poderá melhorar o mundo para ele!

Fortalecei-vos no Senhor, agora - Preletor Valdeci Bezerra

Grandes fatos da vida: otimismo, pessimismo e realismo

Grandes fatos da vida: o otimista vê o copo meio cheio; o pessimista enxerga o copo meio vazio; e, o realista percebe que será necessário lavá-lo.

Em 2015, a Healthy Living Dallas publicou o seguinte: O pensamento positivo começa quando conversamos com nós mesmos. Há a possibilidade de existir benefícios à saúde aos indivíduos acostumados a emitir afirmações positivas para si mesmos, tais como:
• Aumento da expectativa de vida;
• Taxas mais baixas de depressão;
• Níveis mais baixos de estresse;
• Maior resistência ais resfriados;
• Melhor bem-estar psicológico e físico;
• Menor risco de morte por doença cardiovascular;
• Mais contundência e mais habilidades ao enfrentar adversidades e estresse.
Sendo assim, em que pensar? Não é desperdício de tempo olhar para dentro de si com pensamentos amigáveis, tais quais:
• Sou dependente de Deus e recebo dEle a liberdade em Cristo Jesus;
• Confio em Deus e sou confiante em mim mesmo;
• Eu sou pessoa digna de confiança;
• Sou inteligente, criativo, talentoso, útil;
• Todas as pessoas são abençoadas por estarem próximas a mim.
"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o pensamento de vocês" - Filipenses 4.8 (Nova Almeida Atualizada - NAA (Sociedade Bíblica do Brasil)..

E.A.G.

A Pedra


_______

Antonio Pereira Apon 

O distraído, nela tropeçou,
o bruto a usou como projétil,
o empreendedor, usando-a construiu,
o campônio, cansado da lida,
dela fez assento.
Para os meninos foi brinquedo,
Drummond a poetizou,
Davi matou Golias...
Por fim;
o artista concebeu a mais bela escultura.
Em todos os casos,
a diferença não era a pedra.
Mas o homem.
_______

Comentário do Editor de Belverede aos leitores, para os meses de 2018:

Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento. Que Deus lhe dê sabedoria, para saber o que fazer com cada pedra que você encontrar em 2018. Se as emoções não dominam a nossa mente em momentos de contrariedades, é possível transformar problemas em grandes oportunidades de melhoramentos.

Nota do Editor de Belverede:

Os versos do poema A Pedra foi publicado, originalmente, neste blog com algumas palavras diferentes do que agora pode ser lido. Antes da retificação feita hoje, dia  08 de setembro de 2019, ao invés de constar nome de autor, havia apenas "autoria indefinida". Nesta data, no espaço de comentários desta publicação, surgiu a participação de Antonio Pereira Apon, reivindicando a posição de autor do poema, corrigindo algumas linhas do mesmo - e de pronto foi atendido.   

E.A.G.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

A utilidade das Escrituras no aconselhamento

Por Wayne Mack

O que a Bíblia nos ensina? A Bíblia nos ensina a respeito da vida; ela nos ensina a própria verdade (João 17.17). A Bíblia nos ensina a verdade de que precisamos saber para começarmos a viver a vida que honra e glorifica a Deus. Ela nos ensina o que é certo e o que é errado; o que é proveitoso, o que é sábio e o que é estultice. A Bíblia nos ensina como podemos escapar da corrupção que existe no mundo e em nosso coração. Ela nos ensina como podemos ser eficientes no ministério cristão; como ser bons esposos e esposas, pais e filhos; como podemos ser bons cidadãos, como amar a Deus e ao próximo (2 Pedro 1.3,4). A Bíblia nos ensina como resolver nossos problemas à maneira de Deus (1 Coríntios 10.13; Romanos 8.32-39). Ela nos ensina como ter alegria, paz, gentileza,paciência, bondade, amabilidade, autocontrole e dignidade (2 Pedro 1.5-7; Gálatas 5.22,23). A Bíblia nos ensina a respeito da Divindade, do céu, do inferno, da vida presente e da vida por vir. Na verdade, a Palavra de Deus nos ensina (pelo menos na forma de princípios) tudo oque necessitamos saber para que tenhamos uma vida eficaz e bem-sucedida, conforme Deus mesmo define esse tipo de vida (2 Pedro 1.8,9;1 Timóteo 4.7;João 10.10).

As Escrituras são o nosso padrão infalível e inerrante em assuntos de fé e de prática. A Palavra de Deus é "perfeita e restaura a alma"; é "fiel e dá sabedoria aos símplices"; é correta e alegra o coração; é pura e ilumina os olhos". Seus ensinos são "mais desejáveis que o ouro, mais do que muito ouro depurado". Por meio deles, o povo de Deus é advertido, protegido do erro e das angústias, e,"em os guardar, há grande recompensa" (Salmos 19.7-11).

O Salmo 119, o capítulo mais longo da Bíblia, refere-se totalmente à Palavra de Deus. Neste salmo, em quase todos os seus 176 versículos, o autor exalta a utilidade dos ensinos encontrados na Palavra de Deus. Conhecer e praticar os ensinos da Palavra de Deus produz uma vida abençoada, um coração agradecido, livramento do opróbrio, pureza do coração, libertação do pecado, alegria e gozo incomparáveis, livramento da reprovação e do desprezo, vigor e fortalecimento interior, ousadia e coragem, conforto e refrigério, liberdade e segurança e muitos outros benefícios. Não devemos nos admirar destas palavras do salmista:

"Terei prazer nos teus decretos; não me esquecerei da tua palavra" (versículo 16).

"Também os teus testemunhos são o meu prazer, são os meus conselheiros" (versículo 24).

"Terei prazer nos teus mandamentos, os quais eu amo"- (versículo 47).

"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, é luz para os meus caminhos" (versículo 105).

"Por isso, considero, em tudo, retos todos os teus preceitos e detesto todo caminho de falsidade" (versículo 128).

"A minha alma tem observado os teus testemunhos; eu os amo profundamente" (versículo 167).

Que bênção é possuirmos o ensino infalível do Deus infinito e inerrante, desfrutando deste ensino como um guia para nossa vida e um auxílio para entendermos nossos problemas e as soluções para eles!

Este ensino se tornou especialmente real para mim há algum tempo, quando estava em meus estudos universitários na área de psicologia. Enquanto estudava na universidade, ouvi muito a respeito de teorias e opiniões de muitas pessoas supostamente eruditas no que diz respeito ao homem e seus problemas. Depois de apresentar as várias e habitualmente conflitantes teorias a respeito do homem e seus problemas (teorias ensinadas por líderes respeitados no campo da psicologia), um dos professores disse:
"Não podemos ter certeza se qualquer destas teorias é completamente verdadeira. Mas, se vocês têm de aconselhar outras pessoas, estudem estas teorias e decidam qual delas lhes parece mais sensata. Vocês têm de fazer isso porque, quando as pessoas vierem para aconselhamento, elas desejarão ouvir algo que lhes esclareça a razão dos problemas pelos quais elas estão atravessando". 
Apreciei a sinceridade deste homem, mas fiquei triste por reconhecer que pessoas estariam procurando ajudar outras a entenderem seus problemas e a encontrarem qualquer razão consistente que lhes daria a certeza de que as coisas em que estavam crendo tinham algum valor genuíno. Ao mesmo tempo, eu me regozijei em saber que a Palavra de Deus é proveitosa para nos ensinar, de maneira infalível, "todas as coisas que conduzem à vida e à piedade" (2 Pedro 1.3).

Em outro curso de psicologia, a questão dos valores estava sendo discutida. Havíamos aprendido que a única maneira de alguém determinar o certo e o errado é agir de conformidade com esta máxima: "O certo é tudo aquilo que é significativo e satisfatório para você e não machuca as outras pessoas". Em meu papel de respostas daquela aula, afirmei que isto nos deixa em um dilema terrível, relativista e incerto no que se refere a determinar o certo e o errado. De maneira tão respeitosa e gentil quanto possível, escrevi:
"Esta maneira de determinar o certo e o errado é bastante relativista e subjetiva, pois aquilo que eu penso ser significativo e satisfatório pode ser muito diferente daquilo que outra pessoa pensa ser significativo e satisfatório. Além disso, como eu posso saber que algo é realmente e satisfatório? Visto que eu sou um ser humano limitado, aquilo que eu penso ser ser significativo e satisfatório pode não ser, de maneira alguma, uma avaliação exata."
No mesmo papel de respostas, escrevi as seguintes perguntas a respeito da declaração de que o certoé aquilo que não machuca as outras pessoas:
"Que padrão devo utilizar para determinar se algo realmente não machucará outra pessoa? Como posso ter certeza de que outra pessoa não será ferida por aquilo que eu faço ou não faço? Sou finito e falível, e meu entendimento daquilo que machuca os outros pode ser total ou, pelo menos, parcialmente errado". 
Quão infeliz é a situação daqueles que, trabalhando em ajudar outras, não têm uma base sólida que lhes capacite a entender as pessoas e seus problemas e a encontrar soluções para eles. Quão agradecidos e humildes nós deveríamos mostrar pelo fato de que temos a Palavra de Deus, a qual é proveitosa para nos ensinar. Posso dizer, não com orgulho, mas com ousadia, que realmente temos respostas!

Temos a verdade na Palavra de Deus. Neste livro,a Bíblia,o Deus Todo Poderoso nos revela o que é certo e o que é errado. Quando fundamentamos nosso entendimento nesse livro, não precisamos perguntar: "O que eu estou fazendo é certo ou errado?"

Os ensinos deste livro são inspirados por Deus, podemos ter paz, confiança e segurança, se aquilo em que cremos, o que dizemos, o que fazemos está de acordo está de acordo com o que a Bíblia diz. O Deus Todo Poderoso, onisciente, totalmente sábio nos ensina, então o que nos importa as coisas ensinadas pelo resto do mundo? Assim sendo, qualquer coisa que contradiz a Palavra de Deus é expressamente falsa (Isaías 8.20).

Se uma pessoa não tem a certeza resultante de que reconhecer que aquilo em que ela crê é o ensino de Deus, tal pessoa passa a vida toda como um navio sem âncora. Ela é constantemente jogada de um lado para o outro, sem qualquer ensinamento verdadeiro para ter certeza a respeito de qualquer coisa. Quando tal pessoa medita realisticamente a respeito de sua situação, o resultado é incerteza, temor, ansiedade, depressão, confusão, perplexidade e várias outras experiências desagradáveis. Ao contrário disso, quando uma pessoa reconhece que os ensinos da Bíblia foram inspirados por Deus, e tal pessoa entende, crê e aplica esses ensinos à sua vida, ela possui fundamentos sólidos para desfrutar de paz, confiança, certeza, contentamento, ousadia, coragem, gozo, gentileza, bondade, amabilidade, autocontrole e dignidade.

Fonte: Fé para Hoje, ano 2004, número 24, páginas 16-19, São José dos Campos/SP (Editora Fiel).

domingo, 24 de dezembro de 2017

Jesus nasceu e está vivo



Por José Wellington Costa Junior

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. O governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: 'Maravilhoso Conselheiro', 'Deus Forte', 'Pai da Eternidade', 'Príncipe da Paz'" - Isaías 9.6.

“E você, Belém-Efrata, que é pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de você me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" - Miquéias 6.2.

"Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo" - Mateus 2.1-2.

"O anjo, porém, lhes disse: Não tenham medo! Estou aqui para lhes trazer boa-nova de grande alegria, que será para todo o povo: é que hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor" - Lucas 2.10-11.

Essas mensagens registradas na Palavra de Deus e tantas outras são repetidas várias vezes há muitos anos em nossas Igrejas, principalmente por ocasião do Natal.

Neste mês de dezembro, o mundo cristão comemora o Natal de Jesus. Trata-se de um mês diferente dos demais porque se percebe nos rostos, nos olhares e até no comportamento das pessoas um anseio em não deixar esta data passar em branco. A maioria das família desfruta de momentos especiais, promovendo a tão esperada e desejada Ceia de Natal, com troca de presentes, crianças felizes abrindo pacotes que escondem brinquedos tão aguardados, além de pais alegres em conseguir presentear seus filhos e em ver a felicidade estampada em seus rostinhos.

Há um ar de alegria, felicidade, paz, amor e união; o sentimento natalino é contagiante. Nas igrejas, em geral, apresenta-se uma programação especial dando destaque a tudo o que a Bíblia relata a respeito do nascimento de Jesus. É sempre muito bonito e emocionante assistir as crianças apresentando suas bem ensaiadas poesias e louvores, adorando o Senhor Jesus, o motivo de toda essa euforia.

Nós, que somos crentes, temos muitas razões para comemorar o Natal do Senhor Jesus Cristo, pois estamos certos do significado de seu nascimento. Embora não se saiba a data exata em que Ele nasceu, temos a plena certeza que Jesus nasceu. E seu nascimento mudou a história da humanidade; mudou a nossa história. Condenados que estávamos pelas nossas transgressões, Ele nos abriu a porta da salvação, através de um plano divino projetado no céu, cujo início se deu naquela simples manjedoura em Belém.

Profecias já tinham vaticinado esse tão grande acontecimento. Era a esperança trazida a uma humanidade pecadora e sem expectativa de salvação e que, finalmente, se tornara real e concreta em Jesus.

Por isso, desfrutemos e adoremos ao Senhor nosso Deus neste momento ímpar, neste mês que se comemora o Natal de Jesus. Permitamos que essa alegria nos envolva, não somente devido às comemorações, mas, principalmente, devido ao verdadeiro significado do Natal.

Por fim, há algo para o qual chamo a atenção de todos os que servem a Jesus: devemos viver esse clima envolvente do Natal todos os dias. Em todo tempo, através da salvação que alcançamos pelo sacrifício na cruz do Calvário, o Senhor Jesus nos concede e nos permite desfrutar desse amor, dessa paz, dessa alegria e da certeza de que um dia virá para nos buscar e então com Ele vivermos eternamente. Ora vem, Senhor Jesus!

Como está o teu viver no dia a dia? Você tem desfrutado da salvação, da paz e da alegria que o Senhor Jesus te oferece? Tenho a plena certeza de que o desejo dEle é que todos alcancem o que de melhor Ele coloca à nossa disposição.

Que a alegria do Natal esteja presente em todos os dias da nossa vida e que o Senhor Jesus, que nasceu em Belém da Judeia, permaneça vivo em nossos corações. Feliz Natal a todos.

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Pastor José Wellington Costa Junior é presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).

Nota do Editor de Belverede: Os textos bíblicos citados nesta postagem são extraídos da tradução Nova Almeida Atualizada (NAA), porém o autor do artigo fez uso da tradução Almeida Revista e Corrigida (ARC). As duas versões são da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB).

Fonte: Mensageiro da Paz, ano 87, número 1591, dezembro de 2017, coluna Palavra Pastoral, página 2, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD). 

domingo, 17 de dezembro de 2017

Riqueza material não é prioridade para o crente

Por Antonio Gilberto

O rico, quer reconheça ou não, deve toda a sua riqueza a Deus. Quem dá vida e saúde ao homem e todas as condições e meios para ele adquirir riquezas?

Riqueza material é a posse de bens em quantidade. A gradação dessa riqueza depende da abundância desses bens. A Bíblia não proíbe e nem condena a posse pelo crente de riqueza material. Mas adverte-o clara e repetidamente contra seus perigos.

O rico, quer reconheça ou não, deve toda a sua riqueza a Deus. Quem criou a vida, a terra, as leis agrárias, naturais e universais, as sementes, a diversidade de plantas, as nuvens e a chuva, a luz, o sol, o vento, o calor, os minérios, a água? Deus. Quem dá vida  saúde ao homem e todas as condições e meios para ele adquirir riquezas? Deus.

Quem tem bens e riqueza de qualquer natureza precisa perguntar a si mesmo: "Quanto deves tu ao Senhor?" (Lucas 16.5 b).

"Lembrem-se do SENHOR, seu Deus, porque é ele quem lhes dá força para conseguir riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu aos pais de vocês, como hoje se vê" (Deuteronômio 8.18). É lastimável que os homens adquiram riquezas de muitas formas e delas desfrutem, sem qualquer reconhecimento de que tudo provém de Deus. Por isso, o rico não deve gloriar-se nas duas riquezas (Jeremias 9.23), nem tê-las como certas e infalíveis (1 Timóteo 6.17).

Muitas pessoas, quanto mais recursos têm, mais gastam consigo mesmas primeiramente. Esquecem-se de Deus e das necessidades do seu reino. Diante do Senhor, o que pesa não é o volume da riqueza que alguém possui, mas o modo como este a utiliza.

A Bíblia possui vários exemplos de possíveis problemas e perigos da riqueza, como na parábola do homem rico; a história do rico e Lázaro; e a história da viúva pobre.

Os ensinos da "confissão positiva" ou da teologia da prosperidade, afirmam que o crente que sofre doença prolongada, revezes, contratempos, prejuízos, provações, privações, tribulações,  pobreza, é por que está em pecado diante de Deus; não tem fé em Deus; é infiel a Deus em coisas do seu conhecimento. Eles citam Deuteronômio 15.4 ("para que não haja pobre no meio de vocês") mas se esquivam do versículo 11 que faz parte do mesmo livro e capítulo ("nunca deixará de haver pobres na terra"). Esquecem dos Salmos 34.19 e 91.15; de João 16.33; Atos 14.22; Romanos 8.17, 18. Todos esses textos, e muitos outros, falam de sofrimentos a que o crente está sujeito nesta vida.

A Bíblia mostra três formas do sofrimento do justo:
1 Sofrimento probatório. São provas, tribulações, adversidades, doenças, e outros males. São casos em que Deus permite o sofrimento para depurar a nossa fé, ou na sua soberania cumprir seus propósitos.
2. Sofrimento culposo. Colhe-se o que foi semeado. Oseias 8.7 afirma: “Porque semeiam ventos e colherão tempestades." O que você está plantando, colherá (Eclesiastes 3.2). Umas das leias agrárias é que se colhe muito mais do que se planta.
3. Sofrimento maligno. Satanás faz tudo o que pode para enfraquecer, distrair, enganar, dificultar e destruir o crente. À medida que travamos a guerra espiritual "contra os príncipes das trevas deste século", é inevitável a ocorrência de choques contratempos, dificuldades e outros males (Efésios 6.11-16, 1 Tessalonicenses 2.18).
Nunca o mundo teve proporcionalmente tantos ricos como na atualidade, sendo que grande parte dessa riqueza é de origem duvidosa, nebulosa, injusta, etc. O crente rico precisa pensar nisso, com o objetivo de fazer, pelo menos, duas perguntas sondadoras:

Como obtive a minha riqueza?

Além do atendimento das minhas necessidades pessoais, familiares, e de investimento, que uso faço da minha riqueza em relação ao reino de Deus?

Fonte: Jornal A Voz da Assembleia, julho de 2002, página A6. 

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

A canção como adoração a Deus

Por F. W. Krummacher

Conforme o costume judaico da Festa da Páscoa, Jesus entoou um hino, acompanhado de seus discípulos, a canção de louvor que consistia dos Salmos 115 a 118. Neste episódio, encontramos nosso Senhor cantando. No texto original em grego, não existe margem para dúvidas quanto a isso.

Por meio desse cântico, Cristo consagrou para sempre a música vocal na liturgia de cultos da Igreja.

A ação de cantar é um valioso dom do céu à terra: envolve a linguagem de sentimentos, exala o estado elevado da mente, é a expressão de uma alma extasiada.

A analogia entre as almas e um violão quebrado
O músico também é um crente

Executado no serviço da reuniões de culto nas igrejas, quão benéfica e abençoadora é a boa influência da mensagem cantada! Quem ainda não experimentou o seu poder maravilhoso de elevação espiritual, de pôr o ser humano acima do ambiente sombrio da rotina neste mundo? Quando o crente entoa hinos, a sua alma é dilatada, o seu coração é comovido, os correntes da inquietação são desbaratadas e o peso da tristeza são repelidos.

A melodia litúrgica é capaz de promover situações melhores que essas. Através do louvor sincero, o Espírito Santo combina a ação do crente ao usar a voz melodiosamente, em veneração ao Senhor, com seu sopro divino. E assim, inumeráveis vezes o Consolador tem trazido tranquilidade aos aflitos, expulso Satanás e seus projetos destruidores do meio do povo de Deus. 

À semelhança de uma perfumada brisa da primavera, o costume de cantar para adorar ao Senhor tem feito com que corações duros se derretam como ceras, tornando-os frutíferos, plenamente prontos para receber as sementes das Escrituras Sagradas e entrar à eternidade na companhia do Altíssimo.

O rei Davi recebeu uma honra indescritível ao ter suas composições sendo cantadas pelos lábios graciosos do Senhor Jesus Cristo - a inspiração suprema de suas obras de louvor. Se ao escrever os Salmos ele soubesse que isso ocorreria, talvez não conseguisse empunhar a pena e escrever uma só palavra. Não há registro bíblico que outro autor tenha recebido tamanha honraria do próprio Criador de todas as coisas.


Fonte: The Suffering Savior via revista  Fé para Hoje, ano 2004, número 24,  página 19, São José dos Campos/SP (Editora Fiel). Texto adaptado ao blog Belverede.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Os cinco pontos do arminianismo (parte 2 de 5 postagens)


Que aqueles que são enxertados em Cristo por uma verdadeira fé, e que assim foram feitos participantes de seu vivificante Espírito, são abundantemente dotados de poder para lutar contra Satã, o pecado, o mundo e sua própria carne, e de ganhar a vitória; sempre - bem entendido - com o auxílio da graça do Espírito Santo, com a assistência de Jesus Cristo em todas as suas tentações, através de seu Espírito; o qual estende para eles suas mãos e (tão somente sob a condição de que eles estejam preparados para a luta, que peçam seu auxílio e não deixar de ajudar-se a si mesmos) os impele e sustenta, de modo que, por nenhum engano ou violência de Satã, seja, transviados ou tirados das mãos de Cristo (João 10.28). Mas quanto à questão se eles não são capazes de, por preguiça e negligência, esquecer o início de sua vida em Cristo e de novamente abraçar o presente mundo, de modo a se afastarem da santa doutrina que uma vez lhes foi entregue, de perder a sua boa consciência e de negligenciar a graça - isto deve ser assunto de uma pesquisa mais acurada nas Santas Escrituras antes que possamos ensiná-lo com inteira segurança.

III - O caráter de Deus revelado nas Escrituras e as implicações com a doutrina da salvação 

Antes de discorrer sobre o arminianismo, ou sobre a remonstrância, desejamos resumir sobre a revelação das Escrituras quanto ao caráter de Deus e seus atributos divinos, chamados de atributos morais. Ter em mente esses atributos de Deus é fundamental para a análise crítica sobre quaisquer formulações teológicas sobre a salvação do homem.

1) A Santidade de Deus. Deus é absolutamente Santo. Bancrof [5] diz que "a santidade de Deus é seu atributo mais exaltado e destacado, pois expressa a majestade de sua natureza e caráter morais". No aspecto negativo, a santidade de Deus significa que Ele é separado de tudo o que é pecaminoso. No sentido positivo, entende-se "a absoluta perfeição, a pureza e integridade de sua natureza e seu caráter" (ibidem, p. 66) [...] "Esta santidade ética de Deus pode ser definida como a perfeição de Deus, em virtude da qual Ele eternamente quer manter e mantém a sua excelência moral, aborrece o pecado, e exige pureza moral em suas criaturas".

Desse modo, a santidade de Deus não permite que ele cometa pecado ou seja injusto, pois Ele é o modelo, o padrão e o exemplo perfeito para suas criaturas. Por causa de sua santidade, Deus não pode mentir (conferir Tito 1.2). Deus disse a Jeremias: "O SENHOR me disse: 'Você viu bem, porque eu estou vigiando para que a minha palavra se cumpra'" (Jeremias 1.12). Jesus disse: "Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Mateus 24.35). Deus não pode dizer algo em sua palavra e mudar em sua aplicação no relacionamento com o homem. Ele se limita em si mesmo para que não se contradiga perante ninguém, sendo o fiador da sua Palavra.

2. O amor de Deus. Deus é Deus de amor. Ele próprio é amor: "E nós conhecemos o amor e cremos neste amor que Deus tem por nós. Deus é amor' [o amor na prática], 'e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele" (1 João 4.16).

Chaffer [6] afirma que "Deus não obteve o amor, nel Ele por qualquer esforço mantém o amor; o amor é a estrutura do seu ser. Deus é a fonte inesgotável do amor [...] Como nenhuma outra virtude, o amor é a motivação primária  em Deus, e para satisfazer o seu amor, toda a criação foi formada". Diz ainda: "que o amor divino não começou a existir somente quando suas criaturas foram criadas, mas que Ele já previra em si o seu amor para com elas. Porém, quando o mal sobreveio à criação de Deus, houve um conflito "dentro dos atributos de Deus". "A santidade condena o pecado enquanto o amor de Deus procura salvar o pecador" (ibidem, p. 230). Deus nos ressuscitou porque estávamos mortos espiritualmente. "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossas transgressões, nos deu vida juntamente com Cristo — pela graça vocês são salvos" (Efésios 2.4,5). Por causa do seu Amor, Deus não pode agir de modo injusto e contra a sua bondade.

3. A bondade de Deus. Segundo Strong, "bondade é o princípio eterno da natureza de Deus, que o leva a comunicar sua própria vida e bênção aos que são semelhantes a ele no caráter moral. Bondade, portanto, é quase idêntica ao amor da complacência; misericórdia ao amor da benevolência". [7]

Deus é bom, no sentido absoluto. Diz a Bíblia: "De fato, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo" (Salmos 73.1); "Saindo dali, Jesus foi para o território da Judeia e para além do Jordão. E outra vez as multidões se reuniram junto a ele, e, de novo, ele as ensinava, segundo o seu costume" (Marcos 10.1). Sua bondade anda lado a lado com o seu amor e a  sua justiça. Admitir a predestinação, desde o ventre, não condiz com seu amor e sua justiça.

4. A justiça e retidão de Deus. Há teólogos como Bancroft [8] que consideram a justiça e a retidão como aspectos da santidade de Deus. Aqui, preferimos tratá-las como atributos distintos, embora intimamente ligados à santidade, como a outros atributos. "A retidão de Deus é a imposição de leis e exigências retas; podemos chamá-las de santidade legislativa. Nesse atributo, vemos revelado o empenho de Deus pela santidade que sempre o impele a fazer e a exigir o que é reto" (ibdem, p. 69). Segundo Joyner, "a retidão de Deus é tanto o seu caráter quanto o modo que ele opta por agir. Deus é ético no seu caráter ético e moral e, portanto, serve como padrão para determinar qual a nossa posição em relação a Ele" [9].

Por ser justo, não pode agir contra seu amor e sua bondade. Não se pode sequer imaginar Deus contrariando o seu caráter divino, como revelado nas Escrituras, fazer acepção de pessoas, a tal ponto de Ele dizer que não tem prazer na morte do ímpio, e, ao mesmo tempo, decretar, a priori, sua condenação inexorável ao inferno seria uma contradição jamais justificável diante do caráter do Deus bom e justo.
_______

5. E.H. BANCROFT, Teologia Elementar, p. 63-64;
6. Lewis Sperry CHAFFER, Teologia Sistemática, p. 229-30;
7. Augustus H. STRONG, Teologia Sistemática, p.432;
8. E.H. BANCROFT, Teologia Sistemática, p. 69;
9. RUSSEL, E. Joyner. Apud Horson, Stanley M. Teologia Sistemática, p. 140.

Fonte: revista Obreiro Aprovado, ano 38, número 75, 4º trimestre 2016, páginas 68, 69, 70, 77, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).

[ Em breve este artigo continuará em outra postagem. Agradecemos por sua opção de leitura neste blog: http://belverede.blogspot.com.br

A Supremacia de Cristo - Fé, Esperança e ânimo na Carta aos Hebreus


Lições Bíblicas

Lições do 1º trimestre de 2018 - Comentarista: José Gonçalves.

Sumário

Tema: A Supremacia de Cristo. Fé, esperança e ânimo na Carta aos Hebreus.

Lição 1

Lição 2

Lição 3

Lição 4

Lição 5
Cristo é Superior a Arão e à Ordem Levítica

Lição 6
Perseverança e fé em tempos de apostasia

Lição 7
Jesus - Sumo Sacerdote de uma Ordem Superior

Lição 8
Uma aliança superior

Lição 9
Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança

Lição 10
Dádiva, privilégios e responsabilidades na Nova Aliança

Lição 11
Os Gigantes da Fé e o seu legado para a Igreja

Lição 12
Exortações finais na Grande Maratona da Fé

José Gonçalves, comentarista das doze lições apresentadas ao 1º trimestre de 2018, é comentarista das Lições Bíblicas Adultos da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD). Também é escritor, conferencista, membro da Comissão de Apologética da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e líder da Assembleia de Deus em Água Branca - PI. Estudou Filosofia e Ética na Universidade Federal do Piaui (UFPI).

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Perseverando na fé

Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

A perseverança dos salvos é uma doutrina que está presente em vários textos bíblicos e torna-se o repouso para a alma de todo crente enquanto sua salvação eterna não está completa, pois, enquanto se desfruta a salvação presente no mundo, vive-se na gloriosa esperança da salvação futura, quer na vinda de Cristo ou pela morte do crente, ser concretizada definitivamente.

I - A PERSEVERANÇA BÍBLICA

1. Conceito bíblico de perseverança.

A perseverança traz embutida a ideia de que o salvo deve esforçar-se para não se deixar seduzir pelos encantamentos do mundo e assim perder a sua salvação. Por isso a Bíblia, solenemente expressa o aviso para que o crente esteja sempre de prontidão para ir morar no céu. A Palavra de Deus afirma: “Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha" - Apocalipse 16.15.

Perseverança provém da palavra grega "proskarteresis" e tem a ideia de constância, paciência e persistência cristã em tempos de tentação, aflição, angústia, provação e provocação e, mesmo assim, continuar inflexível e firme na fé em Cristo, esperando e dependendo pacientemente dEle em tudo e para tudo. Outra palavra empregada é "plerophoria", que significa "plenitude de convicção e confiança".

A sentença "uma vez salvo, salvo para sempre" não tem apoio fundamentado nas Escrituras Sagradas. Caso fosse desse modo, não precisaria haver nenhum esforço para a pureza e santidade, e isso deporia em oposição a bondade de Deus de conceder o livre-arbítrio aos seres humanos (Salmos 25.12; Provérbios 3.31; Marcos 13.22).

Em Efésios 6.10, encontramos o início da lição de Paulo sobre a armadura divina. A  chave para sua interpretação está em analisar toda a sua extensão, que termina no versículo 20, e sua fundamentação, que é Isaías, capítulos 11, 52 e 59. Nesta passagem bíblica, o apóstolo usa a analogia da indumentária de um guerreiro preparado à batalha campal para tipificar as armas de ataque e defesa de que o cristão necessita para combater as forças espirituais do mal. Trata-se de uma capacitação divina para resistir às adversidades.

Tal armadura tem a seguinte composição analógica:
cinto: representa a verdade;
couraça: representa a justiça;
sapatos: Evangelho da paz;
escudo: fé;
capacete: salvação;
espada: palavra.
Tais apetrechos são as "armas" necessárias para o crente usar, na posição de membro da Igreja de Cristo, por meio da oração, não apenas nas batalhas pessoais contra as tentações diabólicas, mas para também estar engajado na missão que Deus lhe chamou, que é propagar ao mundo as Boas Novas de salvação. O termo "palavra" nesta passagem, não se refere ao conteúdo das Escrituras ("logos tou theou"; Hebreus 4.12), mas a exposição inspirada por Deus  ("rema tou theou") e pelo seu Espírito, essencial para a evangelização eficaz.

É importante não desanimar, resistir, lutar e vencer (6.10-13). Isto é viabilizado através do zelo pela unidade e amor entre os irmãos, entendendo que lutas e dificuldades no relacionamento entre pessoas são ciladas construídas pelas forças satânicas nos lugares celestiais e não devem acontecer (6.12).

Este ensinamento tem origem no Espírito Santo, são diretrizes do Evangelho de Cristo. Para entender mais sobre a armadura divina, veja mais a respeito lendo o que Paulo fala a respeito do assunto. Compare:
verdade (6.14): compare com Efésios 1.13; e 4.15, 21, 25; e 5.9; Isaías 59.3-4, 15;
justiça (6.14): compare com  Efésios 1.4; e 4.24; Isaías 11.5; e 59.8-17;
Evangelho da paz (6.15): compare Efésios 2.14-17; e 3.6, 8; Isaías 11.6-10; 52.7
escudo da fé (6.16): compare com  Efésios 1.13, 19; e 2.8, 9; Isaías 11.4; 59.18;•
capacete da salvação (6.17): 1 Tessalonicenses 5.8; Isaías 59.17;
espada do Espírito (6.17): Efésios 3. 7-10; 4.29 e Isaías 49.2; 11.2; 59.21.
2. Provisão divina e cooperação humana.

A perseverança é iniciada e garantida por Cristo até o dia final e conquistada pelo crente em cooperação e sujeição a Ele (Filipenses 1.6; 2 Pedro 1.10). Aos crentes que perseveram há a promessa e a esperança de serem conservados até o fim (1 Coríntios 1.8).

Embora o crente conte com a ajuda do Espírito Santo para perseverar na fé, algumas providências precisam ser tomadas para que essa ajuda seja efetiva na vida. São elas:
Cultivar o hábito da oração diária, apresentando a Cristo todas as tentações e aflições, buscando nEle a ajuda necessária para vencer (Efésios 6.18; Mateus 26.4);
Manter o coração e a mente sob o escudo da fé, que desfaz as investidas de Satanás (Efésios 6.16);
Desenvolver uma dependência de Deus em todas as situações, quer favoráveis ou não. A consciência de que precisamos de Deus mantém a humildade, que nos livra da queda e do tropeço (1 Tessalonicenses 5.18; Provérbios 29.23).
Cultivar a esperança, que mantém os nossos olhos em Cristo e na eternidade (1 Coríntios 13.13).

II - O PERIGO DA APOSTASIA

1. Conceituando apostasia.

A Bíblia ensina que a apostasia tem sua origem na obediência a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, bem como na introdução furtiva de homens que torcem o conteúdo bíblico e, de alguma forma, negam a pessoa ou obra de Cristo (1 Timóteo 4.1; 2 Coríntios 11.13-14; 2 Pedro 2.1).

Apostasia é dar às costas àquilo em que se creu um dia em relação ao que a Bíblia ensina; renunciar e distorcer propositalmente o ensino bíblico de forma a colocar e mesmo ensinar algo contrário em seu lugar. Ela pode acontecer parcialmente quando se renunciam algumas ideias ou doutrinas, ou, então, totalmente, quando se renega todo o conteúdo bíblico e a fé cristã. A apostasia sempre estará relacionada com a rebelião contra Deus.

A apostasia é o abandono da fé. A Bíblia não apresenta nenhum relato de apóstata que tenha se arrependido de seus erros; pelo contrário, afirma o seguinte: "Porque, se continuarmos a pecar de propósito, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados" - Hebreus 10.26.

A apostasia não pode ser confundida com heresia. A heresia é caracterizada pelo desvio, ainda que sutil, de uma crença aceita como doutrina, enquanto que apostatar é o mesmo que retraimento ou renúncia renúncia do exercício da fé.

2. A prática da apostasia.

A apostasia é permitida diante do livre-arbítrio, das possibilidades de escolhas do ser humano. Os crentes não estão impedidos de apostatarem da fé, ou ainda de serem tentados e pecarem, e de sofrerem as consequências do pecado e da perdição eterna.

Dispor-se à viver em Cristo não isenta o cristão a experimentar dificuldades, ser pressionado a descreditar das promessas de Deus e com isso ser induzido a desprezar o senhorio de Jesus em sua vida. O espírito humano está preparado para obedecer ao Senhor, porém a natureza humana é frágil e nem sempre está disposta a viver em fervor devocional. Portanto, o cristão deve orar para não cair em tentação; para manter-se firme na fé e confiar na força do Espírito Santo, que lhe capacita a perseverar. É obrigação do crente repudiar o mal em sua vida, fazer morrer a natureza pecaminosa (Mateus 26.41; Romanos 8.11).

O crente peca por ignorância, negligência, fraqueza e malícia. Esta última é o pior dos quatro motivos da prática do pecado, pois pode levar à perda da salvação e significa falta de fé e ofende a pessoa de Cristo e é indício de apostasia.

III. SEGUROS EM CRISTO

1. Cristo garante a salvação.

As tentações jamais serão maiores do que nós. Deus não deixa de mostrar o caminho da salvação ao pecador. E a Escritura Sagrada garante que jamais seremos tentados além de nossas forças. A fidelidade de Deus ajusta a nossa carga de acordo com a nossa força. Ele sabe o que podemos suportar e o que podemos enfrentar e sabiamente providencia ajustes às nossas tentações para que estejam niveladas à nossa capacidade de enfrentamento.  Ele cuida para que não sejamos derrotados. Se confiamos nEle e resolvemos perseverar, Ele dá o escape da tentação ou dos danos provocados por ela. Nós sempre teremos o resgate do Senhor, para que possamos ter condição de perseverar até o fim.

Há sempre solução em Cristo: "Não sobreveio a vocês nenhuma tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar; pelo contrário, juntamente com a tentação proverá livramento, para que vocês a possam suportar" - 1 Coríntios 10.13.

2. A alegria da salvação.

Se vivemos guiados pelo Espírito, vivemos em santificação e o Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. O testemunho do Espírito é expresso em plena concordância com o conteúdo bíblico. A Bíblia nos garante a salvação em Cristo e a certeza da salvação através do testemunho interior do Espírito Santo. Como consequência, pode-se desfrutar da imensa alegria que os salvos têm enquanto peregrinam nesta vida. Mas convém estarmos alerta porque a salvação pode ser perdida em casos de apostasia e afastamento da fé em Cristo.

Embora os crentes possam apostatar da fé, isso não significa que estarão condenados para sempre, pois isso atestaria contra a bondade e a misericórdia de Deus. Caso se arrependam e abandonem a prática, podem se juntar novamente ao povo de Deus, embora dificilmente um apóstata venha a se arrepender.

3. A certeza da vida eterna.

Uma vez que a pessoa confessa a Cristo como seu Salvador, seu intelecto compreende, e o Espírito confirma em seu âmago que ele é filho de Deus, gerando nele a certeza da salvação, que é como um testemunho interior, a qual manifesta a segurança da salvação, garantida por fé na graça de Cristo. Além disso, o Espírito nos faz saber que pertencemos a um Pai celeste que cuida de nós com presteza e carinho, e que com Ele podemos ter um relacionamento muito íntimo (Romanos 8.16). 

A segurança da salvação é concebida na mente do crente, exclusivamente, através da experiência da salvação. É uma experiência espiritual e emocional, e com essas características gera a certeza incontestável de que haveremos de herdar a vida eterna.

CONCLUSÃO

O sofrimento de Paulo não o fez desanimar na fé. Ele testemunhou o seguinte: "Para este evangelho eu fui designado pregador, apóstolo e mestre e, por isso, estou sofrendo estas coisas. Mas não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar aquilo que me foi confiado até aquele Dia" - 2 Timóteo 1-11-12. Neste texto, o verbo que o apóstolo usa está no tempo pretérito perfeito composto, indicando uma ação de continuidade, a fé exercida no início, mas mantida firme durante as duras provações e dúvidas ligadas à vida cristã.

O "Dia" final de Paulo é o momento em que a esperança e a fé fundir-se-ão no horizonte eterno e alcançarão sua concretização final para a alegria de multidões de salvos que estarão diante do Trono do Cordeiro, porque creram na esperança da salvação que se tornou que se tornou real.

"Porque na esperança fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança. Pois quem espera o que está vendo? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos" - Romanos 8.24-25.

E.A.G.

Compilação
A Obra da Salvação. Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; página 128 a 136; 2ª impressão 2017; Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
Bíblia Missionária de Estudo, páginas 1227, 1228, 1147, 1148, 1182, edição 2014, Barueri, São Paulo/SP (SBB).

Natal - celebração do nascimento de Jesus Cristo


A celebração do Natal. Nascimento de Jesus Cristo e a farsa do Papai Noel, sintetizado em desenho.

E.A.G.

domingo, 10 de dezembro de 2017

Os cinco pontos do arminianismo (parte 1 de 5 postagens)

Jacó Armínio
Por Elinaldo Renovato de Lima

Em seu plano de salvação, Deus oferece seu benefício a todos os homens. O convite à salvação é de uma extraordinária expressão do amor de Cristo por todos os perdidos e não apenas por alguns, eleitos ou predestinados de forma discriminatória:

"Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu os aliviarei. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração; e vocês acharão descanso para a sua alma. 30 Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" - Mateus 11.28-30.

O convite é para "todos" os "cansados e sobrecarregados". Não apenas algumas pessoas estão nessa condição, mas "todos".

Jesus proclamou solenemente:

"Em verdade, em verdade lhes digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida" - João 5.24.

É tão simples, descomplicado e claro:

"Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus" - João 3.18.

Ao concluir sua missão e dar a grande comissão a seus discípulos, disse:

"Aquele, porém, que ficar firme até o fim, esse será salvo"- Mateus 24.13.

Antes já explicara que a condenação não decorre de alguma pessoa ser eleita ou não eleita, mas sim de não crer no unigênito Filho de Deus", e amar mais as trevas do que a luz (João 3.16-18).

I - As bases históricas da soteriologia

Foi nos séculos XVI e XVII, que, em meio aos impactos da Reforma Protestante, que homens de Deus foram levantados para estudar acuradamente as verdades bíblicas sobre a salvação do homem. Dentre esses estudiosos, destacou-se João Calvino, eminente professor e teólogo cristão de nacionalidade francesa. Sua visão da doutrina da  teve e tem muitos seguidores, simpatizantes e discípulos. Sua tônica é a doutrina da eleição de alguns, predestinados para a salvação, por decreto de Deus, enquanto outros são destinados desde o ventre à condenação eterna, por decreto divino, visto que, na visão de Calvino, Jesus Cristo veio dar a sua vida pelos eleitos e não pelo mundo, ou por todos os homens [1] 

As teses calvinistas tiveram o contraponto de Jacó Armínio, pastor da Igreja Reformada de Amsterdam,durante 15 anos (1588 a 1603); teólogo, professor da universidade de Leiden, de 1603 a 1609, na Holanda. Com a força dos argumentos fundamentados na Bíblia, Armínio tornou-se uma referência em matéria de soteriologia. Seus pontos de vista tiveram "o apoio de 44 ministros e teólogos das Províncias Unidas", nos Países Baixos [2]. Nos últimos anos de sua vida de apenas 49 anos, padecendo de enfermidade que o levou á morte (parece que os teólogos morrem cedo), Armínio  legou para seus discípulos a sistematização e formulação de sua doutrina da salvação, que eles condensaram num documento histórico, em 1610, um ano após a sua morte, a quem deram o nome de Remonstrância.

II. A Remonstrância - síntese do Arminianismo

As obras de Armínio (1509) são exaustivas. Mas seu pensamento teológico foi resumido por seus discípulos, após a sua morte, de forma compreensível e condensada, num documento chamado Remonstrância. Chamados de "remonstrantes" [3], os seguidores da teologia de Armínio resumiram "em cinco artigos, o que Jacó Armínio teria defendido como a visão mais coerente e majoritariamente aceita e amparada pela história da igreja em relação à doutrina da salvação" [4] • A partir e seus cinco artigos, podem-se resumir o Arminianismo em cinco pontos doutrinários.

"Artigo 1

Que Deus, por um eterno e imutável plano em Jesus Cristo, seu Filho, antes que fossem postos os fundamentos do mundo, determinou salvar, de entre a raça humana que tinha caído no pecado - em Cristo, por causa de Cristo e através de Cristo - aqueles que, pela graça do Santo Espírito, crerem neste seu Filho e que, pela mesma fé e obediência de fé até o fim; e, por outro lado, deixar sob o pecado e a ira os contumazes e descrentes, condenando-is como alheios a Cristo, segundo a palavra do Evangelho de João 3.36 e outras passagens da Escritura.

Artigo II

Que em concordância, com isso, Jesus Cristo, o Salvador do mundo, morreu por todos e cada um dos homens, de modo que obteve para todos, por sua morte na cruz, reconciliação e remissão dos pecados; contudo, de tal modo que ninguém é participante desta remissão senão os crentes.

Artigo III

Que o homem não possui por si mesmo graça salvadora, nem as obras de sua própria vontade, de modo que, em seu estado de apostasia e pecado para si mesmo e por si mesmo não pode pensar nada que seja bom - nada a saber, que seja verdadeiramente bom, tal como a fé que salva antes de qualquer outra coisa. Mas que é necessário que, por Deus em Cristo e através de seu Santo Espírito, seja gerado de novo e renovado em entendimento, afeições e vontade e em todas as suas faculdades, para que seja capacitado a entender, pensar, querer e praticar o que é verdadeiramente bom, segundo a Palavra dde Deus (João 15.5).

Artigo IV

Que esta graça de Deus é o começo, a continuação e o fim de todo o bem; de modo que nem mesmo o homem regenerado pode pensar, querer ou praticas qualquer bem, nem resistir a qualquer tentação para o mal sem a graça precedente (ou proveniente) que desperta, assiste e coopera. De modo que todas as obras boas e todos os movimentos para o bem, que podem ser concebidos em pensamento, devem ser atribuídos à graça não é irresistível, porque está escrito de muitos que eles resistiram ao Espírito Santo.

► Os cinco pontos do arminianismo (parte 2 de 5)
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1. Obras de Calvino: - De Clementia - obra anotada De Sêneca - 1532; - Psychopannychia - 1534; Institutos da Religião Cristã - 1536; e-Catéchisme de I'Eglise de Genève - 1542.
2. MARIANO, Wellington. O que é a teologia arminiana. p.17.
3. Apud MAIA, p. 62: "Os Remonstrantes são um grupo de mais de quarenta ministros e teólogos dos Países Baixos que deram continuidade ao desenvolvimento da teologia de Armínio, entre os quais se destacam Simão Episcópio (1583-1643), o conhecido cientista político Hugo Gr´cio (1583-1645), o político e diplomata João Oldenbarnevelt (1547-1619) e o ministro João Uytenbogaert (1557-1644). Eles escreveram um documento em defesa da doutrina arminiana, chamado Remonstrância, no qual discordavam das interpretações do ensinamento de João Calvino então vigentes na Igreja Reformada Holandesa". Os remonstrantes foram condenados como heréticos no Sínodo de Dort (1618-1619), que levaram a julgamento as teses de Armínio. E estabeleceram os 5 pontos do Calvinismo: Total desaprovação; eleição; eleição incondicional, Expiação limitada; Graça irresistívele Preservação dos salvos.
4. MARIANO, Wellington. O que é a teologia arminiana, p. 17.
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Fonte: revista Obreiro Aprovado, ano 38, número 75, 4º trimestre 2016, páginas 68, 69, 70, 77, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).

Os perigosos desvios doutrinários dos testemunhas-de-jeová



O internauta deve tomar cuidado com os ensinamentos - doutrinas - que não são conforme a Bíblia que, por certo, lhe serão apresentados a qualquer momento. Nos referimos, especialmente, àquelas pessoas que se cham de Testemunhas-de-jeová. Elas se apresentam à porta das nossas casas, sorridentes, bem-falantes, vendendo seus livros e revistas. Se lhes perguntarmos quem são, habitualmente se identificam como "estudantes da Bíblia" e, só em último caso, como Testemunhas-de-jeová. Ao receberem essas visitas, as pessoas que não as conhecem, levadas pela simpatia de suas conversas, senão pela impertinência, recebem-nas em suas casas. Outros as confundem com pessoas de igrejas evangélicas, quando não o são. Elas se misturam como joio no meio do trigo.

Conseguindo a atenção das pessoas, elas se põem a pregar suas doutrinas antibíblicas, pretendendo que sejam bíblicas. Para que o prezado leitor tenha uma ideia, apresento-lhes algumas das suas principais doutrinas que são frontalmente contrárias ao ensino bíblico:

Sobre Deus

Eles somente aceitam a Jeová como Deus (Jeová é o nome de Deus). Não aceitam e não acreditam na Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Eles falal que a palavra "Trindade" não existe na Bíblia e acusam os cristãos de adorarem um "deus de três cabeças" etc.

Vemos na Bíblia, entretanto, que, embora não exista, de fato, a palavra "trindade", nem por isso a Trindade deixa de aparecer nas páginas bíblicas, pois lá nas narrativas das Escrituras Sagradas estão presentes o Deus Pai, o Deus Filho e o Deus Espírito Santo.

A nossa mente finita nunca será capaz de entender o Deus infinito (Isaías 45.15).

Deus não pode ser explicado, mas pode ser aceito e compreendido pela fé. Lendo a Bíblia, constatamos que na Divindade estão contidas três pessoas - não há três deuses. Para facilitar a compreensão da Trindade, vamos ao seguinte exemplo:

Uma firma comercial se chama Elo S/A. Essa firma possui três diretores: um diretor presidente; um diretor comercial; e um diretor industrial. Todos são donos dela. Quando um desses diretores viaja a serviço da firma, onde ele estiver será o representante legítimo da Elo S/A, pois ele será parte dessa organização.

Reverentemente, aplicaremos esse à Trindade:

1. Deus é a nossa Divindade espiritual.
2. As pessoas da Divindade são três: Pai, Filho e Espírito Santo.
3 Essas três pessoas divinas não são três deuses, mas três pessoas que compõem esse Deus.

1 Elo S/A é uma firma comercial.
2. Os diretores são três.
3. Esses três diretores não são três empresas Elo S/A, mas três pessoas da empresa Elo S/A.

Agora vejamos alguns textos bíblicos que nos mostram sempre juntas essas três pessoas divinas: Mateus 3.16-17 e 28.19; João 14.10, 16, 17; 2 Coríntios 13.13; Efésios 2.18; 1 Pedro 1.2; 1 João 5.7.

Sobre Jesus Cristo

Se os Testemunhas-de-jeová não aceitam a Trindade, está claro que não aceitam, também, Jesus Cristo como Deus. Aproveitando o exemplo da Elo S/A, podemos dizer que Jesus Cristo, sendo divino, veio da parte de Deus viver entre nós como gente como gente (João 13.3).

Temos na Bíblia um número enorme de textos comprovando que Jesus é Deus, apesar da posição de os Testemunha-de-jeová não aceitar essa verdade. Jesus Cristo é Deus Criador: João 1.1, 3 e 10; Colossenses 1.16; e Hebreus 1.2 e 2.10.

Compreendamos porque Jesus certa vez disse: "o Pai é maior que eu" (João 14.28). Ao vir ao mundo, Cristo assumiu "a forma de servo" (Filipenses 2.7). Por causa dessa necessária humilhação, ele foi feito "um pouco menor do que os anjos" (Hebreus 2.9) e, por esse motivo, menor do que o Pai. Mas, após a sua ressurreição, foram-lhe restituídos, pelo Pai, o poder e a glória (Mateus 24.30 e 28.18 e João 17.5).

Sobre o Espírito Santo

A terceira pessoa do Deus que adoramos é o Espírito Santo. Veja os versículos bíblicos que provam a sua divindade, mostrando que o Espírito Santo não é uma "força ativa de Deus" como querem os Testemunhas-de-jeová nos fazer crer, mas um Ser divino espiritual" Mateus 28.19; Marcos 3.29; João 14.16-17; Atos 5.3-4; 1 Pedro 1.2; e 1 João 5.7.

Sobre a alma do homem

Os Testemunhas-de-jeová dizem que o ser humano é em si uma alma e que quando o homem morre, morre a alma e assim tudo se acaba.

Ora, a Bíblia mostra que a alma está dentro do homem. Alma e corpo são partes distintas no homem, sendo que a alma é imortal (Mateus 10.28; Romanos 8.10; 1 Coríntios 7.34 e 1 Tessalonicenses 5.23).

Sobre o inferno

Os Testemunhas-de-jeová não creem no inferno como acreditam os cristãos. A palavra "inferno" no original grego é "hades" e significa "mundo dos mortos", cova, sepultura. Eles dizem que inferno é só sepultura. Entretanto, a Bíblia mostra que Deus criou o inferno para o Diabo e seus anjos (Mateus 25.41; 2 Pedro 2.4). E que é um lugar de castigo eterno para os ímpios: Salmos 9.17; Mateus 5.22 e 8.12; 2 Tessalonicenses 1.9 e Apocalipse 19.20.

Estes textos nunca dão a entender que o inferno seja uma simples sepultura.

Sobre o céu

Os Testemunhas-de-jeová negam que todos os justos vão para o céu e dizem que apenas vão para lá 114 mil pessoas e que os demais "justos" vão ficar neste mundo, o qual se tornará num paraíso. Mas a Bíblia fala do céu como a morada dos justos, de todos eles: João 14.2; 2 Coríntios 5.1-2; Filipenses 1.23 e 3.20; 1 Timóteo 6.7; 1 Pedro 1.4; e Apocalipse 7.9-17.

Esses são apenas alguns pontos principais dos muitos erros doutrinários dessa seita que surgiu nos Estados Unidos em 1972. Muito cuidado, pois, quando você for visitado pelos Testemunhas-de-jeová. Ficará ao seu critério dispensar algum tempo de atenção. O mais importante de tudo é saber discernir que eles não transmitirão a sã doutrina.

Conteúdo adaptado, extraído de folheto sem nome de autoria e data.
Fonte: Cruzada Mundial da Literatura -  http:// www .cruzadamundial .org. br 

sábado, 9 de dezembro de 2017

O exemplo do missionário que veio de mais longe

Por Juraci Alves Pereira

Para início, vejamos o que disse o Senhor em João 20.21: "E Jesus lhes disse outra vez: — Que a paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês."

Como muitas vezes acontece, o "segredo" está nas pequenas palavras, no caso "assim como". Veja: assim o Pai me enviou, e como foi que o Pai enviou? Ou melhor seria, como fez o Filho ao ser enviado? Deixou a sua "casa", deixou a sua "terra" e veio estar aqui. E o que Ele fez aqui? Encarnou, se fez gente, se identificou conosco.

"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai" - João 1.14.

Mais ainda que o apóstolo Paulo, Jesus é o exemplo melhor daquilo que um missionário deve ser e fazer. Jesus, que de mais distante veio, humilhou-se, tendo um corpo divino aceitou trocá-lo por um corpo mortal (Hebreus 10.5). Ele comeu o que o povo comia; falou a língua que eles falavam; andou como pobre em meio aos pobres; enfim, vestiu a pele daquela gente.

Não há missionário de fato se não houver renúncia. Infelizmente, se tem visto alguns supostos missionários (as) ociosos, que ao invés de renúncia querem tirar proveito para si próprios. 

Tudo o que Jesus falava, fazia, pensava e sentia girava em torno de salvar almas. Nós precisamos de um sentimento mais profundo pelas almas que ainda não conhecem a salvação. Quando é despertado este sentimento no cristão, que por sinal é o mesmo que havia em Cristo, haveremos de trabalhar mais, orar mais e contribuir com amor, visando alcançar o maior número possível de almas.

Jesus veio fazer o que ninguém poderia fazer. Ele veio viver a nossa vida e morrer a nossa morte, mudar a nossa sorte. Agora a responsabilidade é nossa. Precisamos pregar o Evangelho a toda criatura. Façamos mais pela Obra Missionária.

Juraci Alves Pereira, pastor, dirigente da Secretaria de Missões da Assembleia de Deus do campo Piedade.

Fonte: jornal Atalaia, página 5, abril de 2005.

Benjamin Netanyahu: o discurso do primeiro ministro de Israel


Discurso do primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Apenas setenta anos atrás, os judeus foram levados ao matadouro como ovelhas.

Sessenta anos atrás, não tínhamos país. Nenhum exército.

Sete países árabes declararam a guerra ao nosso pequeno estado judaico, apenas algumas horas após a sua criação!

Nós éramos apenas 650 judeus, contra o resto do mundo árabe! NENHUM FID (Exército de Defesa de Israel). Nenhuma força aérea poderosa, apenas pessoas corajosas com nenhum lugar para ir.. Líbano, Síria, Iraque, Jordânia, Egito, Líbia, Arábia Saudita, todos nos atacaram ao mesmo tempo.

O país que as Nações Unidas nos deram foi de 65% do deserto. O país estava no meio do nada.

Trinta e cinco anos atrás! Lutamos contra os três exércitos mais poderosos do Oriente Médio, e nós os varremos. Sim, em seis dias... Nós lutamos contra várias coalizões de países árabes, que possuíam os exércitos modernos e muitas armas soviéticas, e sempre os derrotamos!

Hoje nós temos:
• Um país;
• Um exército;
• Uma poderosa força aérea; *
• Uma economia de estado-da-arte que exporta milhões de dólares;
• Intel - Microsoft - A IBM desenvolve produtos em casa;
• Nossos médicos recebem prêmios por pesquisa médica. *
Nós fizemos o deserto florescer, e vender laranjas, flores e vegetais em todo o mundo.

Israel enviou seus próprios satélites para o espaço! Três satélites ao mesmo tempo!

Estamos orgulhosos de estar no mesmo ranking que:

• Estados Unidos, que tem 250 milhões de habitantes;
• A Rússia, que tem 200 milhões de habitantes;
• A China, que possui 1,3 bilhão de habitantes;
• Europa - França, Grã-Bretanha, Alemanha - com 350 milhões de habitantes.

Um dos poucos países do mundo a enviar objetos para o espaço! Israel é agora parte da família das potências nucleares, com os Estados Unidos, Rússia, China, Índia, França e Grã-Bretanha.

Nunca admitimos oficialmente, mas todos sabem, que apenas a sessenta anos atrás, fomos levados, envergonhados e sem esperança, para morrermos no deserto!

Nós extirpamos as ruínas fumegantes da Europa, ganhamos nossas guerras aqui com menos do que nada. Nós construímos nosso pequeno "Império" do nada.

Quem é o Hamas para nos assustar? Vocês me fazem rir!

A Páscoa foi celebrada; Não esqueçamos sobre o que a páscoa trata.
• Nós sobrevivemos ao Faraó.
• Nós sobrevivemos aos gregos.
• Sobrevivemos aos romanos.
• Sobrevivemos à inquisição na Espanha.
• Temos os pogroms na Rússia.
• Sobrevivemos a Hitler.
• Sobrevivemos aos alemães.
• Sobrevivemos ao Holocausto.
• Sobrevivemos aos exércitos de sete países árabes.
• Sobrevivemos a Saddam.
• Continuaremos a sobreviver aos inimigos presentes hoje também.
Pense em qualquer momento da história humana! Pense nisso! Para o povo judeu, a situação nunca foi melhor! Então vamos enfrentar o mundo.

Lembre-se: todas as nações ou culturas que uma vez tentaram nos destruir, já não existem hoje - enquanto nós, ainda vivemos!

Os egípcios? Os gregos? Alexandre da Macedônia? Os romanos? (Alguém ainda fala latino estes dias?) O Terceiro Reich?

E olhe para nós: a Nação da Bíblia. Os escravos do Egito. Ainda estamos aqui.

E nós falamos o mesmo idioma! Antes e agora! Os árabes ainda não sabem, mas aprenderão que há um Deus, enquanto conservarmos nossa identidade, sobreviveremos.

Então, perdoe-nos:

• Por não nos preocuparmos.
• Não chorarmos.
• Não termos medo.

As coisas estão bem por aqui. Certamente poderiam melhorar.

No entanto: Não acredite na mídia, eles não dizem que nossas festas continuam a acontecer, que as pessoas continuam a viver, que as pessoas continuam saindo, que as pessoas continuam a ver amigos.

Sim, nossa moral é baixa. E daí? Somente porque choramos nossas mortes, enquanto outros se regozijam em derramar nosso sangue?. É por isso que vamos vencer, no final.

"Levanto meus olhos para os montes e questiono: de onde me virá o socorro?
O socorro virá do meu SENHOR, o Criador dos céus e da terra!
Ele não deixará que teus pés vacilem; não pestaneja Aquele que te guarda.
Certamente não! De maneira alguma cochila nem dormita o guarda de Israel.
O Eterno é o teu protetor diuturno; como sombra que te guarda, Ele está à tua direita.
Não te molestará o sol, durante o dia, nem de noite, a lua.
O SENHOR te guardará de todo o mal, Ele protegerá a tua vida!
Estarás sob a proteção do SENHOR, ao saíres e ao voltares, desde agora e para todo o sempre!"

(Salmo 121.1-8).

Fonte: Igrejas em defesa de Israel - https:/ /m . facebook . com/ Igrejasemdefesadeisrael/ 

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