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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Quando manter as aparências custa caro


Injustamente, dão ao pavão a reputação de ser uma ave vaidosa  e exibida.
Dão ao pavão a reputação de ser uma ave vaidosa
 e exibida. Será que ele é?

Recentemente, assisti em um telejornal uma notícia interessante sobre uma pesquisa. A apuração feita era sobre os hábitos com o uso de dinheiro pela população da América Latina. O resultado apontava que o povo latino é composto de gente exageradamente gastadora, consumidora de muitas coisas supérfluas.

A produção da reportagem colocou um sociólogo para falar algo a respeito, ele concordou, fazendo o comentário que está no parágrafo abaixo.

"Nem sempre ter muitas coisas significa que a pessoa está indo bem na vida. Muitas vezes ter o celular moderno, ter o tênis de marca mais caro da loja, ter muitas roupas de grifes famosas para vestir, apenas significa que a pessoa sente necessidade de ostentar, porque só ostentando ela sente ser alguém. Em muitos casos, possuir e desfilar com o que tem (para que todos a vejam usando) é um sinal amarelo de alerta ligado, porque ela gasta muito mais do que pode gastar, não sabe poupar, o cartão de crédito vive estourando e as dívidas a perseguem feito uma bola de neve" - Infelizmente, não anotei o nome do sociólogo.

Conheci gente parecida com o comportamento descrito acima. Eu me recordo que, em determinada ocasião, sem querer, descobri que ela dirigia um belo carro novo usando sapato com a sola furada.

É atribuída autoria ao Pastor Claudio Duarte o seguinte conselho: "Não sinta vergonha de usar aparelho celular que não é de última geração, não ter um automóvel novo, precisar repetir roupas porque não possui muitas peças em seu armário. A vergonha que precisamos ter é viver de aparências, tentar passar aos outros a imagem de quem você não é."

E.A.G.

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