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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Juiz Sérgio Moro, delegados da PF e procuradores pedem apoio de brasileiros para darem prosseguimento às investigações da Lava Jato e Zelotes



Juiz Sérgio Moro, delegados da Polícia Federal e procuradores pedem apoio ao honesto povo brasileiro em favor da continuidade da operação Lava Jato e repúdio contra a prática de corrupção política no Brasil.

Projeto de lei é do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado.

Com a mudança lei de abuso de autoridade (PLS 280/2016), as operações de confronto à corrupção, como a Zelotes e Lava Jato, podem ser prejudicadas, conforme declara a Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE). Segundo a entidade, diversos itens do projeto de lei do Senado Federal proporcionam a probabilidade de punição ao juiz pela circunstância de interpretar a lei, chegando ao ponto de criminalizar o trabalho judicial. De acordo com a AJUFE, o projeto tem a finalidade de intimidar juízes, desembargadores, ministros e outras autoridades na aplicação da lei penal, principalmente em casos de corrupção envolvendo a classe política, ocupantes de cargos públicos e empresários.

 "Se esse projeto for aprovado, haverá um efetivo risco às investigações. E eu não digo aqui sobre a Operação Lava Jato, porque isso transcende em muito a Operação Lava Jato. Isso diz respeito à independência da magistratura, isso é válido para toda e qualquer investigação, presente ou futura", afirmou Moro em discurso na tarde desta quinta-feira (28 de julho) em frente à sede da Justiça Federal de Curitiba contra o projeto que altera a lei de abuso de autoridade. [ 1 ]

Manifestação nacional dia 4 de Dezembro

"De repente a gente tem a sensação de que as coisas estão indo pelo ralo. Tantos meses de espera, tantas marchas e panfletagens, a crença de que o Brasil poderia sair da lama da corrupção e aí parece que as coisas avançam. Chegamos ao fundo do poço, mas começamos a voltar. A Operação Lava Jato começou a prender poderosos antes intocáveis. Finalmente, ocorreu o Impeachment. Ficamos todos na expectativa de que avançasse. Mas de repente o Legislativo - sujo, corrupto e cínico - na figura do senador Renan Calheiros, resolve dar fim a todo e qualquer processo que melhore o país. Com a cumplicidade do Executivo e, quem sabe, do Judiciário, desfigura o projeto das Dez Medidas Contra a Corrupção e atira no coração da Lava Jato com projetos de leis que, na prática, inviabilizam a continuidade da Operação. E o povo? Revoltado, desgastado e aviltado, o povo gostaria de ver Renan Calheiros na prisão. Mas, no momento, só nos resta ir às ruas de cada cidade brasileira dias 4 de Dezembro e colocar para fora nossa sede de justiça" - Blogueira Maya Felix em sua rede social, 24/11/16.

Concluindo

Não deixe de falar sobre isso. No ambiente de trabalho, da igreja, na roda de amizades, em casa - até mesmo com seus filhos adolescentes, que já possuem o direito de votar. A conscientização política precisa fazer parte do senso comum. Quando as pragas chegam à lavoura, se o agricultor resignar-se a apenas queixar-se, todo o campo plantado será destruído. Como eleitores, precisamos extirpar o ataque da peste chamada corrupção, para que o Brasil frutifique a atinja toda a potencialidade que ele tem para produzir os bons frutos de honestidade e senso de justiça. O produto exterminador deste mal é, agora, mostrar para a classe política a nossa indignação, e no período eleitoral renovar a turma de senadores e deputados federais fichas-sujas.

Causa em todos que são gente decente um sentimento de repugnância saber que senadores, cujos nomes estão envolvidos em "ações irregulares", todos muito bem remunerados e gozando de muitas regalias às custas de nossos impostos, usam a autoridade da gestão parlamentar legislando em causa própria. Os atos de Calheiros e sua tropa aliada, são dignos de repúdio total. A movimentação deles, com a intenção de safar-se das guarras da lei, tentando adulterar essas leis que os condenam, não são aceitas pelo povo brasileiro. Os eleitores de Alagoas devem ao Brasil o afastamento de Calheiros da vida pública, que no próximo pleito eleitoral os alagoanos o lancem no limbo do esquecimento.

E.A.G.

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