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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Jeú, Jezabel, Pastor Ailton José Alves e sua defesa de usos e costumes da Assembleia de Deus como cultura do céu [2]

No dia 15 de fevereiro eu publiquei o artigo Jeú, Jezabel, Pastor Ailton José Alves e sua defesa de usos e costumes da Assembleia de Deus como cultura do céu, e recebi comentários neste post.

Entre eles, destaco o seguinte seguido da minha resposta:

"Sou um assíduo leitor deste espaço tão importante, e venho expressar minha opinião: - como Pastor, e mais ainda, como Adorador, tenho o dever de preservar a intimidade com nosso Deus e por este fato, resguardar o rebanho do Senhor das libertinagens atuais, da falta de pudor, do desrespeito e da imoralidade.

- creio que; com uma boa doutrina (de Cristo) o efeito será uma igreja com bons costumes.
- precisamos sim, mostrar ao mundo que somos diferentes e que o templo e morada do Espírito Santo não pode ser lugar de espíritos imundos.
- no mundo atual, a libertinagem está incisiva nas vidas e especialmente na juventude, precisamos repassar os bons costumes para esses jovens e mostrar que o impuro nunca irá ser parceiro do puro.

Com isso vejo que estão misturando muito eisegese com exegese e este é o mal que aflige os púlpitos.

Que o trino Deus nos ajude!

Abraço fraterno

Pastor Ismael
blog "Aqui eu Aprendi!" incisivas nas igrejas."

__________

Pastor. Ismael.

Amado,

Sobre os bons costumes. Em se tratando do ser humano, a palavra "bom" ganha a condição de relatividade: algo que parece bom ao irmão x é considerado péssimo para a irmã y; o que é excelente para a irmã w é repugnante para ao irmão z...

Acontece exatamente o que disse, a EISEGESE. Alguns pregadores ao usarem o microfone misturam a doutrina de Cristo com doutrinas criadas pelo homem, eles defendem o que acreditam ser os bons costumes criando uma confusão, deixando a ideia errada aos que os ouvem que esses bons costumes são a doutrina de Cristo. Não dizem abertamente que usos e costumes são doutrina de Cristo, fazem parecer que é ao usarem versículos bíblicos fora de contexto, intercalando com críticas contra as irmãzinhas que cortaram ou tingiram o cabelo; contra a que usa batom, contra a que usa calça comprida...

Não sou contra os bons costumes, mas discordo de quem queira dizer que tais imposições são doutrina de Cristo. Não são.

Deus o abençoe hoje e sempre.

Abraço.

3 comentários:

PB. João Eduardo Silva disse...

Paz de Cristo! Isso que eles chamam de "doutrina de Cristo", é na verdade legalismo, farisaísmo e hipocrisia. Engraçado é que essa doutrina só atinge as coitadinhas das irmãs, que não podem nada.
Esse Pastor do pernambuco e outros são discípulos do José Wellington, que ensinam que se a mulher tomar banho vai para o inferno, mas eles fazerem conchavos políticos pra se manterem no poder não tem problema.

Abraços no amor de Cristo.

Inacio disse...

Caro Presbítero muito mim admiro ve-lo escrever o Senhor algum dia já leu que somos um povo separado, luz do mundo, sal da terra, que vivemos no mundo mais não somos do mundo somos de Jesus Cristo sendo assim não podemos viver ou parecer com o mundo e esquece que uma vez Davi falou longe de mim em tocar num ungido de Deus! Fica o concelho erra o homem por não examinar as escrituras!!!

Eliseu Antonio Gomes disse...

Prezado Inácio.

Por favor, leve em consideração as Escrituras Sagradas no Novo Testamento, que declaram para nós que todas as pessoas renascidas em Cristo, têm a unção. Leia 1 João 2.20.

O cargo de pastor não coloca a pessoa que carrega este título como alguém superior aos demais membros da igreja. É exatamente o contrário, Jesus ensina que aquele que deseja ser o maior, que se coloque como o menor entre todos, o serviçal de todos (Mateus 20.26).

Não existe um seleto grupo de pastores intocáveis, se o pastor errar, ele se coloca entre os que merecem reprimenda, suas ações no ministério devem ser repreendidas com amor, porém, com veemência também, em nome de Jesus. Lembre-se que o apóstolo Paulo repreendeu o apóstolo Pedro (Gálatas 2.11).

Não é cabível fazer uso de textos de Antigo Testamento, principalmente esta passagem sobre o caso de Davi e Saul, que era um rei iníquo, atormentado por espírito maligno, capaz de consultar uma feiticeira que dizia ter contato com os mortos (1 Samuel 16.18; 1 Samuel 28.3). Aquele tempo era a Dispensação da Lei e hoje experimentamos a Dispensação da Graça.

Abraço.