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sexta-feira, 11 de julho de 2014

A recompensa dos bons e maus semeadores

"Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis" -Colossenses 3.24.

Deixamos de praticar o bem pelo fato de esperar alguma coisa em troca? Se não houver estimativa de bom retorno, nos negamos a ser bondosos ou não nos esforçamos além do habitual e não nos dedicamos a fazer tudo bem feito? Só há esmero quando existe a certeza que haverá alguma recompensa?

A pergunta mais frequente nesta situação, se as respostas às questões acima foram "sim", é: "O que eu vou ganhar com isso?"

No capítulo 3 da Carta aos Colossenses, Paulo orienta sobre os aspectos sociais. Ele fala do relacionamento e dos aspectos entre marido e esposa, entre pais e filhos, relações trabalhistas. Ao concluir as orientações, ele exorta aos leitores a "tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens" (versículo 23). A perspectiva que o cristão deve ter é sempre esta: tudo o que faz para alguém, deve ser feito como sendo feito não apenas para este alguém, mas feito também para Deus.

Os tratamentos de Deus com seus filhos segue princípios que são peculiarmente dEle, e que expressam fielmente seu modo de agir com justiça. Será que a sementinha errada insiste em brotar dentro de nós, levando-nos a fazer as coisas sempre do nosso jeito, visando nosso benefício? "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará" - Gálatas 6.7.

Nossos pecados foram perdoados por Cristo? Então, é nosso privilégio, daí por diante, ser conduzidos por Ele, de maneira voluntária adotar metodologias e procedimentos que sirvam para glorificá-lo na grandeza de sua santidade e misericórdia.

Viver em Cristo não é um caminho áspero, é um caminho de amor, de tal modo preparado, que nos proporciona toda a necessária proteção. Para receber as bênçãos de Deus, é necessário permanecer no mesmo caminhar do Espírito Santo, que apresenta-nos a semente certa a semear (Gálatas 5.16-23). Apenas quem plantou amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança, colherá amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Ninguém espere lançar ao solo as obras da carne e ser agraciado com o fruto do Espírito.

Quando aceitamos as diretrizes da Palavra, evitamos plantar dissabores, e assim mais tarde não teremos que engolir pratos indigestos. Aquilo que estamos experimentando hoje está diretamente relacionado com alguma coisa praticada em nosso passado, trata-se de uma colheita do que plantamos anteriormente.

Assim, a pergunta inteligente, que todos deveriam formular antes de qualquer ação, é: "qual será a consequência disto em meu futuro?" O princípio que opera nossas vidas é: com a medida com que medirmos seremos medidos por Deus. Temos sido benignos? Benignidade nos será multiplicada. Temos criticado as atitudes de outras pessoas com intenção má? Provavelmente, num futuro não muito remoto descobriremos que estamos fazendo a mesma ação que nos motivou a criticar - ou algo pior - e recebendo as consequências do ato reprovável. Prejudicamos o próximo? Sofreremos, não seremos bem-sucedidos em nossos planos.

Deus já fez tantas coisas em nosso favor, que jamais conseguiremos retribuir-lhe por tudo que fez, a nossa dívida é impagável. Então, tudo o que realizamos agora, seja para nós ou para o próximo, que seja realizado pautado no amor verdadeiro, como se feita para o Criador num gesto de gratidão. A perspectiva correta do cristão é agir assim, este é o procedimento de um autêntico servo de Deus. Paulo declara que somente desta maneira  seremos recompensados como seus herdeiros do Pai Celestial (Colossenses 3.24).

E.A.G.

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