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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Você sabe como buscar em primeiro lugar o reino de Deus?

Por Eliseu Antonio Gomes

"Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça" - Mateus 6.33. 

O versículo acima é parte de sermão do monte, é muito conhecido no meio cristão, é muito comum ser recitado em momentos de adoração. Realmente, trata-se de uma sublime exortação e precisa mesmo estar em voga. Mas, mesmo tão evocado em tantas gerações de cristãos, quantos crentes sabem o que significa buscar em primeiro lugar o reino de Deus?

Na dúvida, é importante observar o texto e o contexto para ter condições de interpretar corretamente o que Jesus quis nos ensinar em Mateus 6.33. Ao nos lançar no estudo do capítulo, a pesquisa no leva a perceber que o Mestre não fala diretamente "como fazer". A linha de raciocínio do sermão de Cristo nos traz ilustrações de provisões de Deus para as aves e para os lírios do campo.

"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas" - Mateus 6.24.

"Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas? Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura? E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam; contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles" - Mateus 6.25-29.

Para entender o que o Mestre quis dizer sobre como buscar o reino de Deus, é necessário fazer a conexão dos versículos 24, 25 ao 29 com o 33.

Não é possível ao ser humano servir inteiramente a Deus e ao Dinheiro. A ansiedade em não ter o necessário é um sinal negativo. A pessoa que vive ansiosa e temerosa em faltar o suficiente para comer e vestir-se é escravizada pelo Dinheiro, não é serva de Deus. .

As ilustrações de Deus alimentando pássaros e proporcionando beleza às flores do campo é uma lição para nós, nos ensina que o Criador - que dá água e comida aos pássaros e faz o serviço de jardineiro às plantas que, humanamente, estão abandonadas - é o nosso Provedor.

"Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (versículo 33) é um imperativo que decorre da frase reveladora "não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo" (34). Ou seja, a inquietação é uma ocupação mental precipitada e inútil!

Na preleção do monte, Jesus Cristo nos convida a servir a Deus de maneira clara e plena, solicita-nos a escolher quem é o nosso Senhor. Apresenta a opção de desprezar o atrativo que o Dinheiro tem e descansar na fé e amor de Deus, que zela eficazmente pelo nosso bem-estar. Afirma que não é possível servir a Deus e ao Dinheiro ao mesmo tempo, ser uma pessoa escravizada pelo medo da escassez e simultaneamente agradar a Deus. Nos diz que é preciso escolher apenas um senhorio. Assim, o Mestre, tal qual a sugestão encontrada em Deuteronômio 30.19, nos mostra que de maneira voluntária o crente deve fazer sua opção pelo bem e pela vida.

É importante escolher o caminho correto. Faça a sua escolha! Não há nenhuma necessidade de viver angustiado pensando que passaremos fome e sede, vergonha e frio por carência de roupas. Quando o crente de aplica a priorizar as coisas pertinentes ao reinado de Deus em seu viver, sua vida é devidamente cuidada por Aquele que criou todas as coisas.

Ser cristão autêntico é mais do que apenas ter uma vida religiosa de oração e leitura da Bíblia Sagrada e viver socialmente com uma moral aceitável pela sociedade. Este tipo de pensamento equivocado era o engano do jovem rico, que foi ao encontro de Jesus e desistiu de segui-lo quando Cristo solicitou que distribuísse suas riquezas com os pobres (Mateus 19.16-23). Na mente religiosa e mundana daquele jovem religioso, não havia a fé de que Deus era o seu Provedor, ele acreditava que a resposta de todos os seus problemas estava no poder aquisitivo das riquezas, ao ouvir a sugestão de compartilhamento de seus bens logo se amedrontou pensando que passaria por privações se compartilhasse sua fortuna, e entristecido deu às costas para o Salvador.

Como priorizar de maneira correta o reino de Deus e sua justiça? O sermão do monte e o relato do jovem rico nos revelam que o coração do ser humano precisa fazer a sua escolha entre servir ao Dinheiro (confiar no poder de resposta que o Dinheiro dá substituindo problemas por soluções) e servir a Deus (confiar em Deus e seu amor, que gera a provisão sob medida às aflições desse mundo).

A relação com a preocupação em possuir Dinheiro, a riqueza como solução para tudo, é incompatível com a fé em Deus. Qualquer pessoa que busque em primeiro lugar o Dinheiro e dê vazão à preocupação com o que tem para comer e vestir, jamais será realmente realmente serva de Deus, no mínimo será uma pessoa religiosa e bem quista aos olhos humanos.

O medo é o inverso da fé e sem a fé é impossível agradar ao Senhor, quem se aproxima dEle precisa crer que Ele é galardoador, isto é, dá presentes, aos que o buscam (Hebreus 11.6).

A caminhada de busca ao reino de Deus e sua justiça exclui apenas a "preocupação" e não a ocupação com as coisas desse mundo. "Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai" - Filipenses 4.6-8. No idioma grego, neste versículo, o verbo pensar tem a ver com planejamento.

Jamais devemos pensar que importar-se com as coisas dessa vida será sempre algo pecaminoso. Aos casados, afirmou o apóstolo Paulo, cabe a responsabilidade de cuidar das coisas dessa vida em como agradará ao seu companheiro de matrimônio (1 Corintios 7.32-33). Deus não censura o preparo educacional, a reciclagem profissional e o fruto trabalho honesto que gera uma vida de conforto e riqueza. É importante ocupar-se de maneira digna para através do próprio suor comprar a alimentação e o vestuário pessoal e da família, ter a habitação que o abrigará e abrigará a família. A prosperidade conquistada honestamente é um dom de Deus (Eclesiastes 5.19).

A nossa fé em Jesus Cristo como Filho Unigênito de Deus nos faz filhos de Deus. Ele é nosso Pai Celestial, sabe de tudo que precisamos, nos ama e vê a realidade antes que o ontem se torne hoje e o hoje se torne em amanhã e dessa maneira cuida de nós, não permitindo que nenhuma necessidade básica não seja suprida, portanto, ignoremos o desconforto das incertezas. É um despropósito ignorar a justiça do Senhor, perder a paz e alegria no Espírito ao ponto de trocar a busca do reino de Deus pela ansiedade provocada pelo medo da falta de comida e bebida (Romanos 14.17).

"Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos havemos de vestir? (Pois a todas estas coisas os gentios procuram.) Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso" - Mateus 6.31-32.

E.A.G.
___________

Artigo parcialmente compilado e inspirado na postagem "Seek Ye Firts" de Alex Cameron, pastor anglicano que escreve e mantém o blog "Does anyone read these things?" http://sttimothyburlington.blogspot.com.br/2014/02/seek-ye-first.html

Dez textos bíblicos que confortam aos que sofrem

Você procura a Palavra de Deus quando precisa
 de conforto? 
Estes trechos da Bíblia Sagrada são eficazes e reconfortante em momentos de dificuldade:

1. Jó 5.11: "Ele põe num lugar alto os abatidos; e os que choram são exaltados à segurança."

2. Salmo 27.13-14: "Creio que hei de ver a bondade do Senhor na terra dos viventes. Espera tu pelo Senhor; anima-te, e fortalece o teu coração; espera, pois, pelo Senhor."

3. Isaías 41.10: "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça."

4. João 16.33: "Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo."

5. Romanos 8.28: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito."

6. Romanos 8.37-39: "Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor."

7. Romanos 15.13: "E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo."

8. 2 Coríntios 1.3-4: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação!4É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus."

9. Filipenses 4.6: "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças."

10. Hebreus 13.5 b: "De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei."

E.A.G.

Fonte: Autoria desconhecida, publicado em www.charismamag.com/ 

Fé que se mostra pelas obras

Por Eliseu Antonio Gomes

Autor e data

A Carta de Tiago foi escrita por Tiago, o meio-irmão mais velho de Jesus Cristo (Mateus 1.18, 20; 13.55). Estudiosos afirmam que foi escrita pouco antes do martírio dele em 62 d.C. Há também outra vertente que aponta a data mais próxima da época do Concílio de Jerusalém, aproximadamente entre os anos 45 a 49 d.C.

Tiago testemunhou a aparição de Jesus, depois da ressurreição (1 Corintios 15.7), estava entre os discípulos congregados depois da Ascensão, à espera  da vinda do Espírito (Atos 1.14). Após isso, tornou-se um líder dos crentes de Jerusalém (Atos 12.17; Gálatas 1.18.19).

Destinatários

Tiago inicia a missiva usanso apenas a expressão "saudações" (chairein), saudação típica dos gregos (Atos 23.26). Ele usa a mesma saudação na carta que continha a decisão do Concílio de Jerusalém (Atos 15.23).

Sua expressão "as doze tribos que andam dispersas", é uma alusão simbólica aos judeus, de modo geral (Tiago 1.1, 2, 18; Mateus 19.18; Atos 26.7; Apocalipse 21.12). A palavra "dispersas" indica aqueles judeus que estavam vivendo fora da Palestina, e como sua carta foi escrita em grego, é lógico supor que os destinatários eram judeus que residiam distantes - distância por causa da forte perseguição aos cristãos que viviam em Jerusalém motivada por negarem-se a declarar Cesar como um deus - e as igrejas estabelecidas em diversas regiões, e todo o povo de Deus espalhado pelo mundo, crentes judeus e gentios (Mateus 28.19; Atos 8.1).

Objetivo

O proposito da Epístola de Tiago é orientar, consolar e fortalecer a Igreja de Cristo. Várias vezes Tiago usa a palavra perfeito, que significa maduro, completo (Tiago 1.4, 17, 25; 3.2).

a. Fé e obras
A espiritualidade superficial, a ausência de integridade, a carência de perseverança e a insuficiência da compaixão para com o próximo são características negativas que interpõe o modo de viver de muitos crentes. Então, fé e obras são os dois assuntos mais abordados por Tiago, são os principais. A epístola oferece um tratamento organizado e simples sobre os aspectos éticos da vida cristã, apresenta importantes deliberações práticas para uma vida bem-sucedida e de acordo com a vontade de Deus.
No estudo das páginas da Epístola de Tiago somos levados a compreender que o Evangelho não aceita uma vida cristã cheia de discursos e separada da ação. A nossa fé precisa ser comprovada pelas boas obras, tem que produzir frutos verdadeiros de amor, do contrário ela se apresenta fingida.
b. Advertência aos crentes sobre alguns maus hábitos
Os crentes haviam adquirido costumes que corroíam a essência do cristianismo, como língua descontrolada, calúnias, favoritismo, vanglória acerca dos planos, orgulho, mau uso das riquezas e falta de paciência.
c. Ensino sobre provações na vida do cristão
O crente não deve rejeitar as provações, pois são proveitosas, antes, deve pedir sabedoria para lidar com elas, pois através delas é que cresce espiritualmente.

Conclusão

Por que devemos estudar a Carta de Tiago? Porque é um manual prático do cristão, faz parte do cânon do Novo Testamento, é a revelação escrita, inspirada por Deus para nosso ensino visando o amadurecimento espiritual. Porque é um tratado de encorajamento e ensino para que conquistemos fé vitoriosa.

Cinco características de um cristão maduro: é paciente em meio às provações (Tiago 1); pratica a verdade (Tiago 2); controla a língua (Tiago 3); é pacificador (Tiago 4); e ora em meio aos problemas (Tiago 5).

Não espere encontrar neste estudo chavões compassivos e sim uma série de instruções contundentes e diretas, ensinos específicos para ajudar o leitor a ter uma vida cristã autêntica.

E.A.G.

Compilações:
Bíblia de Estudo Palavras Chaves, página 1290, edição 2011, Rio de Janeiro (CPAD).
Bíblia de Estudo Vida. edição de 1998, página 1889; São Paulo  (Editora Vida).
Lições Bíblicas - Professor, Eliezer de Lira e Silva; 3º trimestre de 2014, páginas 3-7, Rio de Janeiro (CPAD).
Revista Exposição Bíblica - Liberdade, Fé e Prática - Gálatas e Tiago; Arival Dias Casimiro; páginas 29-33; 3ª edição em julho de 2013; Santa Bárbara d'0este/SP (Z 3 Editora Ltda).

O problema dos casamentos

Ultimamente tenho percebido que muitos cristãos estão passando sérias dificuldades em seus Casamentos. Muitos já em processo de divórcio, alguns onde já não moram mais juntos, e sobram sofrimentos para os casais e para os filhos.

Apesar de ser um assunto delicado e com muitas variantes, pois existem os mais variados problemas que um casal enfrenta, a Bíblia nos dá em determinadas partes uma direção, de como alguém deve proceder em seu casamento.

Oséias 3.1: "O Senhor me disse: 'Vá, trate novamente com amor sua mulher, apesar de ela ser amada por outro e ser adúltera. Ame-a como o Senhor ama os israelitas, apesar de eles se voltarem para outros deuses e de amarem os bolos sagrados de uvas passas'".

Por um longo período de tempo, desde que Salomão, filho de Davi, morreu e o reino foi dividido, Israel teve uma série de reis idólatras, que abandonavam o Senhor constantemente e faziam adorações a outros deuses. Então em determinado tempo o Senhor vem e diz para Oséias se casar com uma mulher adúltera, como um simbolismo da nação ser culpada do mais vergonhoso adultério por afastar-se do Senhor.

Você diz: Ok, mas o que isso tem a ver com o meu casamento? A lição que tiramos desse texto é que devemos amar o nosso cônjuge, assim como o Senhor nos ama. Apesar de sermos pecadores, ou seja, fazer coisas que desagradam a Deus, isso não é suficiente para Ele não nos amar.

Quando deixamos de olhar apenas os feitos do nosso cônjuge que nos desagrada, e passamos a olhar com um amor verdadeiro, a mudança é iminente. Talvez você pense que os problemas no seu casamento são grandes, agora imagine um homem, profeta do Senhor, ter que casar com uma mulher adúltera, e não só casar, mas tratá-la com amor.

Você talvez esteja pensando que esta situação é um absurdo: como que pode uma coisa dessas? A Palavra do Senhor através de Oséias mostra o porque esse amor faz a diferença, ele continua no versículo 2 dizendo: "... E eu lhe disse: Você viverá comigo por muitos dias; não será mais prostituta nem pertencerá a nenhum outro homem, e eu viverei com você."

Percebe a mudança? O fato do profeta amar a mulher, mudaria a atitude da mulher, ela deixaria de ser adúltera/prostituta e passaria a servir somente a seu marido.

Essa foi uma profecia/simbolismo para os nossos dias, pois, apesar de sermos adúlteros em relação ao Senhor, pois todos nós nos prostituímos com as coisas do mundo, ainda assim o Senhor nos amou, e é esse amor que nos transformou, por Ele ter nos amado primeiro, hoje podemos servir ao Senhor.

Dessa mesma forma, não espere o seu cônjuge te amar, ame primeiro e você verá mudança no seu casamento. 

Fonte: Autoria desconhecida: IPDA

domingo, 29 de junho de 2014

Contexto sobre o fruto do Espírito

O fruto do Espírito Santo: "Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei" - Gálatas 5.22-23.

Amor

A primeira característica do fruto é suave, doce, agradável e capta toda a essência do cristianismo. Não é uma expressão em palavras, mas em atos.

"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" -  1 Coríntios 13.4-7.

Alegria

A segunda característica é uma consequência da prática da primeira. De fato, onde há amor a alegria segue.

"Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo" - Romanos 15.13.

"Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos" - Filipenses 4.4.

Paz

Depois do amor e da alegria, como um resultado natural, vem a paz. 

"Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens" - Romanos 12.18.

"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus" - Filipenses 4.6-7.

Paciência

O que significa longanimidade? A melhor explicação é a tolerância, não responder à agressão com vingança, não aplicar a lei judaica "olho por olho, dente por dente" (Êxodo 21.24).

"Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também" - Colossenses 3.12-13.

Benignidade

Ser benigno é ser uma pessoa que intervém positivamente, com a esperança de ver o bem triunfar sobre o mal.

 "Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?" -  Romanos 2.4. 

"Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo" - Tito 3.4-5. 

Bondade

O coração convertido a Cristo pulsa bondade, ou seja, assim como é enorme a extensão do céu, é grande sua disposição para acolher sem exceção a todos. Na bondade, há justiça em atividade constante; quem é bom jamais age injustamente, não vive em teoria, mas também na prática.

"Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade); aprovando o que é agradável ao Senhor" -. Efésios 5.8-10.

 Fé

A fé verdadeira não é no sentido usual da religiosidade, mas é de primeira grandeza, atinge o campo sobrenatural. O portador desta fé é digno de confiança, quando diz "sim" é sempre "sim", e se diz "não" é sempre "não" (Mateus 5.37). Não misturam o bem com o mal, não se dividem entre luz e trevas e não dizem que o amargo é doce e o doce é amargo (Isaías 5.20).

"O amor (...) tudo crê" - 1 Coríntios 13. 4-7.

"Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida" - 1 Timóteo 1.5.

Mansidão

A mansidão é uma das características mais interessantes do fruto do Espírito, é a gentileza em paralelo com a humildade. Assemelha-se ao oceano calmo: belo, imenso, poderoso. 

"Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria" - Tiago 3.13.

Temperança

Portar o autocontrole é a única maneira do espírito vencer paixões e vícios. Quando o ser humano dá lugar a Jesus em seu coração, conhece a liberdade que Cristo oferece e tem a oportunidade de viver livre da imposição do pecado (João 8.36).

"E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível" - 1 Coríntios 9.25.

"E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, E à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, e à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade. Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo" - 2 Pedro 1.5-8.

Eis as nove características do fruto espiritual. Todo cristão precisa ser fecundo em seu viver diário, se não houver o fruto então não existirá também a vida cristã, apenas haverá a religiosidade humana. Para ser cristão é necessário mudar o coração, abandonar o sistema natural desse mundo, não ter raízes apegadas à terra mas ao céu; manter raízes profundas na Palavra de Deus para dela extrair o poder sobrenatural que capacita a ser árvore celestial, uma vez que das coisas celestiais se alimenta.

E.A.G.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

The Noite: Entrevista Caio Fabio em 23 de junho de 2014



Mais, neste blog: Minhas observações sobre o polêmico Caio Fabio.

Fonte: The Noite com Danilo Gentili - YouTube  SBT Vídeos

A multiforme sabedoria de Deus

Por Eliseu Antonio Gomes

Antes de tudo, é necessário esclarecer que a condição do ser humano agregar conhecimento ao seu raciocínio lógico é uma situação privilegiada dada por Deus e não pode ser desprezada. Contudo, todas as bênçãos que o homem recebe, são sempre recebidas vinculadas ao livre-arbítrio, e assim alguns usam a sabedoria humana, e outras bênçãos, de maneira justa para servir ao Senhor e ao próximo enquanto outros usam de maneira egoísta para alimentar seus interesses mesquinhos.

Charles H. Spurgeon certa vez formulou a seguinte pergunta retórica: "O que é a Ciência deste mundo?" E prosseguiu, respondendo mais ou menos assim: "Ela nos propõe abandonar a fé 'antiquada' de nossos antepassados por força de teorias e supostas descobertas. Mesmo que não seja a proposta, a Ciência é o método pelo qual o ser humano tenta esconder sua ignorância a respeito do Criador".

Portar a sabedoria terrena, mesmo que superior ao nível da maioria das pessoas, inclusive a teológica, não é sinal de possuir alta espiritualidade. Indivíduos inteligentes também são capazes de demonstrar total falta de temor de Deus e agir de acordo com a inclinação carnal, e entronizar seu ego como centro de atenções e glórias. Ser uma pessoa dotada de grande intelectualidade e elevado conhecimento humano não é indicação de viver para Deus de um modo agradável, se a mesma não aceitar viver de acordo com os ensinos das Escrituras Sagradas.

Para apresentar o plano da salvação eterna, Deus dispensou à Igreja as dádivas de amor, filiação e o ministério da reconciliação, através da morte e ressurreição de Cristo. Por esta razão, o apóstolo Paulo termina o capítulo 12 de 1 Corintios, em que trata dos dons espirituais, assim: "Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente" (verso 31). E em seguida, no capítulo 13, nos apresenta o ensino sobre o que é o amor e a relevância de se viver a vida cristã em excelência, isto é, compartilhando tudo de bom que Deus nos dá, amando a Deus e ao semelhante.

Deus expressa sua multiforme sabedoria ao mundo ao instrumentalizar a Igreja de Cristo com dons de revelação, dons de poder, dons de expressão e dons ministeriais.

• Dons de revelação: Palavra da Sabedoria; Palavra da Ciência; Discernimento de Espíritos.
• Dons de Poder: Dom da fé; Dons de Curar; Operação de Maravilhas.
• Dons de Expressão: Dom de Profecia; Variedade de Línguas; Interpretação de Línguas.
• Dons Ministeriais: Apóstolos; Profetas; Evangelistas; Pastores; Mestres.

A multiforme sabedoria celestial, apresentada por meio dos dons, nos leva a abrir o coração para Cristo e entronizá-lo no centro de nossas vontades; ser realmente sábio aos olhos do Senhor não é ser portador de um admirável cabedal de informações e expressá-las bem, ou possuir os dons, mas andar no Espírito, amar a Deus em primeiro lugar e ao outro como amamos a nós mesmos (Gálatas 5.16-23; Colossenses 1.26-29; 2.1-3; Tiago 3.13-18; Marcos 12.30-31).

A vontade de Deus é que todos os dons que Ele concede - expressão de sua sabedoria em múltiplas formas - sejam usados vinculados ao amor. Que cada cristão possa entender perfeitamente isso e se deixe submeter à santa vontade divina para ser usado como instrumento nas mãos do Senhor, na operação dos diversos e amplos dons espirituais e ministeriais em favor de seus irmãos e irmãs em Cristo.

Os dons espirituais e ministeriais são dados a homens e mulheres com a firme propósito de servir ao próximo, edificar a igreja local, e colaborar para que ela alcance o perfeito estado do amor: "Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor" - Efésios 4.15-16.

E.A.G.

Consulta: 
Bíblia Evangelismo em Ação, Ray Comfort, página 1199, edição 2005, São Paulo (Editora Vida).
Lições Bíblicas - Mestre, páginas 91-96, 2º trimestre de 2014, Rio de Janeiro, (CPAD).

terça-feira, 24 de junho de 2014

Charge do Flamir - 2 Timóteo 1.7

"Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio" - 2 Timóteo 1.7 (NVI).

Vida cristã saudável: tem prumo,  resistência,  equilíbrio, pois seu  modelo é a Pessoa de Jesus. Não dá lugar ao medo, porque este sentimento é oposto à fé em Deus.

E.A.G.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

O Livro de Josué: sexto livro da Bíblia Sagrada

Moisés observa a Terra Prometida antes de morrer.
O livro de Josué é a sequência do Pentateuco, os cinco primeiros livros da Bíblia Sagrada: Gênesis, Êxodo, Levíticos, Números e Deuteronômio. Registra a história de Israel desde a nomeação de Josué como sucessor de Moisés até a morte desse líder, com a idade de 110 anos.

Moisés morreu na terra de Moabe, depois de ter contemplado a Terra Prometida. A Josué, seu sucessor, foi legada a missão de guiar Israel para atravessar o rio Jordão e à subsequente entrada em Canaã.

O título do livro dá a entender que Josué é a personagem principal. O próprio livro, todavia, é anônimo, embora haja fortes evidências internas de que foi escrito por uma testemunha ocular dos muitos acontecimentos nele narrados. O livro pode ter sido obra de um dos "anciãos que ainda sobreviveram por muito tempo depois de Josué", este poderia ter feito uso do material registrado pelo próprio Josué (24.26; 24.1-25). Na forma que temos hoje, é fácil aceitar a ideia que o livro é posterior aos dias de Josué, cuja morte está registrada em suas páginas. A conquista de Debir, por Otniel, e de Laís (Lesém), pelos danitas, ocorreu depois da morte de Josué.

Josué foi designado por Deus para assumir duas tarefas importantes: dirigir uma campanha militar para tomar posse de Canaã, que o Senhor prometera, e para dividir o espaço conquistado entre as tribos de Israel. A maior parte do livro narra a conquista da terra e o processo de divisão da terra entre as tribos. Depois da queda de Jericó e Ai e da capitulação de Gibeão, no centro de Canaã, Josué teve de enfrentar sucessivamente duas coligações de estados cananeus, uma no sul, com o rei de Jerusalém à frente, e a outra no norte, sob comando de Jabin, de Hazor. Mediante o auxílio divino, Josué foi capaz de vencer tanto o sul quanto o norte e pôde dividir a terra entre as tribos de Israel. Iniciativas de resistência continuaram existindo. A responsabilidade de cada tribo era ocupar a terra que lhe fora atribuída por sorteio.

Diferente do tom desalentador de Números, e do teor fatalista de Deuteronômio, o livro de Josué pode ser considerado um livro de boas novas. A narrativa do livro mostra uma nova mentalidade, pois quarenta anos haviam se passado. O contingente de refugiados, antigos israelitas acostumados com a vida de escravos, e os lendários guerreiros, com exceção de Josué e Calebe, havia perecido no deserto.

Após sua entrada em Canaã, os israelitas seguiram as instruções de Deus literalmente, mesmo nas ocasiões que exigiram deles até os limites inimagináveis. Como passaram os israelitas a primeira semana em solo conquistado? Erigiram um monumento a Deus, cumpriram os ritos de circuncisão e celebraram a Páscoa. Nenhum exército teve tal comportamento antes. O conteúdo do livro foca as vitórias quando os israelitas confiavam em Deus e não no poder militar e as histórias negativas - como a batalha de Ai e a astúcia dos gibeonitas - quando os israelitas desprezavam a vontade do Senhor.

Na leitura dos relatos do livro Josué, encontramos um fortalecimento de fé em momentos de provação. Você algum dia desejou ter uma segunda chance? Talvez tenha desperdiçado alguma oportunidade valiosa. Quem sabe tenha  tentado realizar algo, mas o seu esforço não foi grande o bastante para ir até o fim. É provável que já tenha despendido o melhor da vida ou perdido uma grande amizade. Nas páginas de Josué, percebemos que Deus sempre oferece uma segunda chance. Apesar de na primeira oportunidade os israelitas terem falhado na tentativa de entrar em Canaã, tendo de perder quarenta anos por causa do seu fracasso, Deus lhes deu  outra oportunidade. Uma vez aprendida a lição, da segunda vez os resultados foram diferentes. Esse relato é fonte de inspiração para nós.

Bíblia Devocional de Estudo, página 251, edição 2000, São Paulo (Fecomex)
Bíblia Sagrada Almeida Século 21, página 235, edição 2008 (Editora Vida Nova, Hagnos).

domingo, 22 de junho de 2014

As misericórdias do Senhor

"As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim" - Lamentações 3.22.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

O diaconato

Por Eliseu Antonio Gomes

Basicamente, "diakonos" é um servo, servente de mesas, ou garçom. Embora o termo apareça com baixa frequência nas traduções bíblicas do nosso idioma, a palavra grega assim transliterada (muitas vezes por "ministro" ou "servo") ocorre cerca de trinta vezes no Novo Testamento, enquanto que suas cognatas "diakoneõ" (ministrar) e "diakonia" (ministério) aparecem mais setenta vezes.

Nestas passagens, na maioria das vezes não há no uso da palavra qualquer relação com funções especializadas na igreja. Por exemplo, assim como a ocupação do garçom, o serviço doméstico de Maria e da sogra de Pedro é chamado de "diakonia" (João 2.5, 9; Lucas 10.40; Marcos 1.31). Nos tempos helenistas veio a representar oficiais do culto ou do templo.

A escolha de diáconos

Diácono é o título aplicado aos sete, a quem Atos 6 se refere. Os apóstolos, ao receber as queixas que os judeus gregos faziam de que suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano, convocaram a multidão dos fiéis com a finalidade de eleger sete homens "cheios do Espírito Santo e de sabedoria", a quem, pela oração e imposição de mãos, fosse confiado o dever de servirem às mesas e distribuírem donativos da igreja, enquanto eles continuariam a perseverar na oração e no ministério da palavra.

Foram escolhidos: Estevão, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau. Entre os sete, destacaram-se como grandes pregadores Estevão e Filipe, o primeiro foi honrado como o primeiro mártir e o segundo reconhecido por levar o Evangelho para Samaria e ao oeste da Judéia.

Deve-se levar em conta que em Atos 6 as pessoas eleitas não são chamadas de diáconos, e que as carreiras de Estevão e de Filipe não estava restrita a servir as mesas e prestação do serviço social.

O apóstolo Paulo descreve Epafras como diácono de Cristo e a si mesmo como diácono do Evangelho. No final de sua vida, há claros indícios de que os diáconos faziam parte regular da organização da igreja. Eles são mencionados ao lado dos bispos na igreja em Filipos, no episódio em que estabelece a regularidade de pessoas aos cargos (Filipenses 1.1, 7; 23, 25; 1 Timóteo 3). Outros irmãos exerceram diaconia para com Paulo (Atos 19.23; Filemon 13).

A liderança da igreja deve ser cheia do Espírito e de sabedoria, pois o Espírito fornece a perspectiva de Deus e a sabedoria abre as portas de soluções de problemas

A incumbência dos diáconos

A característica do diácono deve ser de uma pessoa portadora de discernimento, emocional e espiritualmente equilibrada, consciente que seu chamado ministerial, sob a orientação do pastor, é servir sua congregação.

O serviço de diácono não se restringe em funções eclesiásticas, como servir a Santa Ceia e recolher dízimos e ofertas. É de suma importância atentar na Bíblia sobre a característica do trabalho de diácono. Eles eram incumbidos a agir intensamente na área social, chamados a interferir em favor de quem necessitava de ajuda, visitar viúvas e enfermos, amparar quem realmente precisava de amparo na igreja local.

Qualificações de caráter do diácono (1 Timóteo 3.13)

A ideia dominante entre os líderes do Novo Testamento era que o ministério pertencia a toda a comunidade dos crentes. O ordenação dos líderes era primazia na seleção de indivíduos de maturidade e caráter comprovados para liderar de modo que toda a igreja funcionasse efetivamente em louvor, ministério, extensão e no cumprimento de dons espirituais individuais.

As qualidades significativas esperadas no ministério do diácono estão claramente delineadas. O foco centra-se no caráter ético comprovado e sustentado: sobriedade, franqueza, probidade, preparo espiritual, autocontrole, afabilidade social, aversão aos excessos e à ganância, área familiar equilibrada e vida consagrada.

Tais qualidades são particularmente apropriadas naqueles que têm responsabilidades financeiras e administrativas, sendo que a proeminência do serviço social, na Igreja Primitiva, tornava a palavra "diakonos" em termo especialmente apropriado para tais pessoas - e especialmente em vista do fato que as festas de amor, que envolvia literalmente um serviço de mesas, era uma agência regular de caridade.

Dons e talentos ministeriais

A oração e o ministério da palavra devem ser prioridades ininterruptas da liderança, porém, tal necessidade não sugere que o ministério do diaconato, criado à benevolência, esteja em um patamar de menos importância na Igreja. Romanos 12.3-8 nos ensina que devemos respeitar tanto quem supre a carência de governo quanto de serviço, é preciso tratar com consideração a posição de cada indivíduo perante Deus. Nenhum ser deve se considerar insignificante e sem valor, pois é à imagem e semelhança do Criador. E ninguém deve se considerar mais digno, mais importante, mais merecedor de salvação ou mais indispensável do que qualquer outra. A posse de diferentes talentos e dons não denota diferenças de mérito, pois todos pertencem a um só corpo, e somos todos membros interdependentes. Pensar de outra maneira é distorcer a realidade. Cada indivíduo tem valor e méritos intrínsecos, da mesma forma que somos todos iguais perante Deus e Cristo.

Conclusão

A "diakonia" é um marca da Igreja de Cristo. Também, um dom especial, paralelo ao de profecia e de governo, porém, distinto da doação generosa - a ser exercido por aqueles que o possuem (Romanos 12.17; 1 Pedro 4.11).

No Novo Testamento, o termo diácono nunca perdeu sua conexão com o suprimento das necessidades e de serviços materiais (Romanos 15.25; 2 Corintios 8.4). Neste contexto, devemos considerar a ênfase de Cristo de que veio para servir e não para ser servido (Marcos 10.45).

O Senhor é o nosso Diácono por excelência (Lucas 22.28).

Compilações em:
Bíblia de Estudo Plenitude, página 1113, 1114, 1167, edição 2001, Barueri (Sociedade Bíblica do Brasil).
Dicionário Bíblico Universal - A. R. Buckland & Lukyn Williams, edição maio de 2007, página 165, São Paulo (Editora Vida). 
Ensinador Cristão, ano 15, nº 58, página 42, abril-junho de 2014, Rio de Janeiro (CPAD).
O Novo Dicionário da Bíblia, volume I, página 418, edição 1981, São Paulo (Edições Vida Nova).

Dez maneiras de conduzir seu filho ao fracasso

Por Tricia Goyer

Há todos os tipos de listas para os pais. Se você deseja uma lista para arruinar o futuro de seus filhos, eis uma aqui.

1. Dê ao seu filho tudo o que ele deseja. Não negue o que irá realmente fazê-lo feliz. Ensine-o a supervalorizar o dinheiro e as coisas materiais.

2. Vista sua criança com roupas de grife, não importa o preço. Mostre-lhe que a sua aparência importa mais do que tudo.

3. Coloque as necessidades do seu filho sobre os ombros de seu cônjuge. Se chorar, deixe-o correr para ele imediatamente. Se interromper seus afazeres, dê-lhe total atenção.

4. Divirta seu filho durante todo o dia. Se ele quiser bagunçar, coloque seus planos de lado. Se quiser assistir seu filme favorito cem vezes, seguidamente, esqueça a sua intenção de ir para uma caminhada e obter um pouco de sol.

5. Planeje seu cardápio de acordo com as vontades de seu filho. Nenhuma criança deveria ter que comer algo que não gosta. Se, por acaso, você quiser fazer algo diferente de macarrão com queijo e geleia, fique à vontade para cozinhar sua própria refeição, desde que tenha tempo para preparar o que seu filho gosta.

6. Possibilite que o seu filho consiga o maior número de atividades extracurriculares que quiser, mesmo que isso signifique que você tenha que abrir mão de seus planos mais costumeiros. Não se preocupe em parar de reunir em torno da mesa de jantar os seus amigos. Seu filho só pode estar na Liga de Futebol Júnior por muito tempo e você não quer que ele perca essas oportunidades triviais.

7. Não discipline seu filho quando ele agir de maneira exagerada e inconveniente. Todos devem aprender a expressar-se em seu próprio jeito de ser. Se ele pedir algo insistentemente, então aplauda seus caprichos e birras. Pelo menos você sabe que ele não se ocupará com tarefas simples ou será manipulado neste mundo.

8. Não se preocupe quando sua criança brigar com crianças menores, com os filhos de vizinhos, ou mesmo quando se comportar como valentão. A vida não é justa e alguém sempre tem que ser o azarão. Pelo menos seu filho está aprendendo precocemente, à maneira dele, o caminho até o topo.

9. Quando a criança tiver um desentendimento com o professor, escolha sempre apoiar seu filho. Não atenda ao pedido do professor quando solicitar sua presença na escola para discutir os problemas do seu filho. Não aceite a estratégia de ação disciplinar que o professor quiser aplicar, pois isso ferirá os sentimentos do seu filho.

10. Não compartilhe sua fé com seu filho. Afinal, você não quer ofendê-lo. Se ele quiser, dê ao seu filho a opção para ouvir histórias da Bíblia e não incentive-o a memorizar versículos bíblicos. Ele pode ficar desanimado se não acertar recitá-los na primeira vez e você poderá prejudicar a auto-estima dele. Além disso, você não quer que ele saiba que existe um Deus que dirige o universo, faz as regras e determina a eternidade. Esta realidade é muito dura e seu filho não poderá entender e talvez não se transforme em uma pessoa independente e em gente de bem por este motivo.

Você se identifica em alguma dessas situações?

Sim? Então, parabéns! Você caminha na direção certa para alcançar o objetivo de arruinar a vida de seu filho para sempre. Continue assim, está fazendo um bom trabalho... E, depois, é só parar para pensar em que tipo de adulto ele se tornará, e, com certeza, também deve considerar que espécie de cidadão ele será quando se destacar na multidão. 

Oração Diária

Querido Pai Celestial,

Obrigado pela bela oportunidade de investir nos adultos que os meus filhos um dia se tornarão. Como pai/mãe deles, me ajude a perceber as áreas que tenho possibilidades de melhorar. Eu olho para o Senhor pedindo orientação e força. Em nome de Jesus, amém.

Tricia Goyer escreveu mais de 35 livros, incluindo romances que encantam e entretêm leitores, títulos de não-ficção que oferecem encorajamento e esperança. Ela também já publicou mais de 500 artigos em publicações como Guideposts, Thriving Family, Proverbs 31, e HomeLife Magazine.

Fonte: Charisma Magazine

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Médico passa a crer em Deus após estudar ressurreições

Um fenômeno que tem chamado a atenção da comunidade científica é a Experiência de Quase Morte, na qual a pessoa afirma ter tido um conjunto de visões e sensações frequentemente associadas a situações de morte iminente ao voltar de sua experiência de quase "post mortem". São inúmeros os relatos e seguramente os envolvidos descrevem cenas alarmantes de situações que se assemelham muito ao paraíso revelado pelo Senhor Jesus.

Debbie Cain, uma mulher da Carolina do Norte (EUA), disse ter visto o Céu após uma experiência de morte clínica. Ela conta que durante um procedimento cirúrgico que fez, o coração teria parado. Segundo ela, entrou em um estado inconsciente para um encontro especial com Jesus. "Eu comecei a sentir este amor de dentro, era quente e a luz que eu vi começou a limpar tudo por completo. Pude ver Jesus em pé por lá. Ele olhou para mim e, sem eu dizer uma palavra, Ele me tocou e disse 'Agora não, minha filha'. O que eu me lembro então é, logo depois dessas palavras, eu já estava acordada em uma sala de recuperação", relata Cain. 

Essas experiências no Allegany Memorial Hospital, da Carolina do Norte, levaram o neurocirurgião Michael Minotti, a pesquisar situações de quase morte com encontros diante de Deus. Ele concluiu que há mais evidências de que são reais do que não são". Ele antes não acreditava na legitimidade desses casos, mas diversos relatos trouxeram autenticidade à tona e le percebeu que valia a pena pensar o contrário. "Há casos de pessoas cegas que estiveram clinicamente mortas e foram ressuscitadas, deixando seus corpos e vendo a luz pela primeira vez. E eles também explicam detalhes a respeito dos esforços de reanimação que, de algum modo, puderam ver", explica o médico.

Fonte: Mensageiro da Paz, junho de 2014, página 13, CPAD

Novo templo-sede Assembleia de Deus ministério Belenzinho - SP


terça-feira, 17 de junho de 2014

Charge do Flamir - Romanos 13.10

"O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor" - Romanos 13.10.

Você conhece alguém que gosta de se divertir fazendo provocações indesejáveis?

Quando apenas um lado se diverte e o outro não, ninguém deve pensar que se trata de uma brincadeira saudável, porque quem assim procede não é um brincalhão, é um pirracento, o tal é classificado na tradução bíblica Almeida Revista e Corrigida como escarnecedor.

Fonte: Blog do Flamir

Jesus venceu a morte



domingo, 15 de junho de 2014

RR Soares: a verdade deve ser dita!


"Deus não é terrorista, mas a verdade deve ser dita" - domingo, 15 de junho de 2014, transmissão ao vivo no canal RIT TV, por volta das 17 horas. 

"Os pecados de alguns homens são manifestos, precedendo o juízo; e em alguns manifestam-se depois" - 1 Timóteo 5.24. 

A frase do televangelista foi proferida ao citar o versículo logo acima, em reunião televisionada, ao pregar sobre a situação de pecadores que se passam por inocentes durante esta vida, mas na eternidade terão todos seus erros revelados. 

E.A.G.

Leia um pouco mais sobre pecado neste blog: Belverede.

sábado, 14 de junho de 2014

Aba Pai

Alguns cristãos ao orar, sentem-se constrangidos pela linguagem corporal da oração. Devemos nos ajoelhar? Fechar os olhos? Usar uma abordagem formal ou casual? Qual o estilo apropriado de oração? A própria Bíblia inclui uma grande variedade de estilos. Pedro ajoelhava-se. Jeremias ficava em pé. Neemias sentava-se. Abraão prostrava-se em terra e Elias colocava o rosto entre os joelhos. Maria orava em forma de poesia e Paulo inseria cantos em suas orações.

O exemplo de Cristo

Jesus sabia que estava próximo da morte física. A morte não o horrorizada, talvez o motivo e o modo o incomodassem - morrer como um bandido, uma pessoa rejeitada por todos (Isaías 53; Romanos 8.15;  Gálatas 4.6). Então, depois de Jesus curar os incuráveis, perdoar os imperdoáveis, angustiado, curva-se no chão do jardim do Getsemâni e fala com Deus.

"E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres" - Marcos 14.36.

O texto original de Marcos 14.36 traz a palavra aramaica Abba e a palavra grega Páter. "Ambas significam "pai". Os vocábulos são encontrados três vezes no Novo Testamento um ao lado  do outro. Além do texto supracitado, está em Romanos 8.15, quando Paulo faz menção para nos dizer que o Espírito nos torna filhos de Deus e nos enche de fervor para nos dirigirmos a Deus chamando-o como Abba Pai; e, em Gálatas 4.6, o apóstolo afirma que o Espírito de Cristo exclama Abba Pai no coração dos cristãos.

Para compreender o termo "pai" na Bíblia, devemos estar dispostos a explorar a cultura hebraica, diferente da nossa. "Abba", palavra aramaica, o idioma original de Jesus, era usada no círculo mais íntimo dos judeus, era a expressão carinhosa como as famílias judias na Palestina, na época de Cristo, se referiam a pessoa do pai, especialmente pronunciada pelas crianças pequenas quando queriam dizer "papai", ou, "meu querido pai". A expressão revela relacionamento respeitoso, amigo, fraterno, laço afetuoso de pai para filho e de filho para pai. 

Cristo usou o termo "abba" em suas orações e ensinou os seus discípulos a considerarem o Deus Altíssimo e Todo Poderoso como "nosso pai querido" ou "papai" numa clara alusão à  forma amorosa e sincera como Deus convive com seus filhos. Ao empregar o termo Abba Pai, Jesus surpreendeu os seus ouvintes. Os judeus daqueles dias jamais sonhariam em empregá-la em referência a Deus, visto que a religiosidade que praticavam os afastava de presença do Senhor, não se sentiam bem ao empregar uma forma de tratamento tão pessoal.

Durante a maior parte da história e na maioria das culturas do mundo, os pais têm sido a figura principal nas famílias. Nas sociedades patriarcais da Antiguidade, a figura do pai é dotada de duas características particulares. Por um lado, as regras de pai como chefe da família e da pessoa a quem mais o respeito é devido, tendo a autoridade absoluta sobre a sua família. E do outro lado, tem a responsabilidade de proteger, apoiar e ajudar os outros membros. Ambas estas características estão presentes quando uma divindade é descrita ou tratada como pai.

Percebe-se que,  ao declarar este tipo de relacionamento tão próximo com o Pai celeste,  Jesus jamais duvidou que Deus o amasse, mesmo experimentando extrema aflição.

A oração persistente e alerta é o único meio de vencer as tentações (1 Pedro 5.8). A oração mede com precisão a temperatura de nosso relacionamento com Senhor. Ele ouve, se interessa por quem se aproxima dEle orando com fé. A oração é o momento em que o espírito humano se entrelaça com o Espírito do Pai Eterno.

Bíblia de Estudo Vida, página 1571, edição 1998, São Paulo (Editora Vida). 
Bíblia Sagrada King James - edição de estudo 400 anos; segunda edição julho 2013; páginas 1455, 1691, 1775; São Paulo (Sociedade Bíblica Íbero-Americana; Abba Press).
Oração - Ela faz alguma diferença?, Phillip Yancey, paginas 238, 239,  São Paulo (Editora Vida)

quinta-feira, 12 de junho de 2014

O presbítero, bispo ou ancião

Por Eliseu Antonio Gomes

Presbítero: o vocábulo era usado primeiramente para indicar um membro do Sinédrio israelita. Em sentido figurado, membro do conselho celestial. A palavra presbítero (em grego "presbyteros") tem o significado de "mais velho". Corresponde a "episkopos", (supervisor, bispo); "didaskolos" (professor); "poimen", (pastor). Logo, a função é pastoral.

O substantivo "presbitério" vem do grego "presbyterion", que significa um conselho formado por anciãos da igreja cristã. O termo designa o conjunto de presbíteros, que administram uma igreja local. Por conseguinte, a igreja local é o Corpo Invisível de Cristo num tempo e espaço, constituída por seres humanos diferentes uns dos outros.

Biblicamente, presbítero é um título de dignidade, cuja função não é inferior em importância à atividade do evangelista e do pastor.

Os termos presbítero, bispo ou ancião, são equivalentes, na organização eclesiástica neotestamentária, não estão entre os dons de Deus em Efésios 4.11. É um encargo no sentido a que Paulo se refere como "diversidades de ministérios" (1 Corintios 12.5). Nos deixa conscientes que os cargos ministeriais não são sinônimos de grandeza espiritual (1 Pedro 5.5).

No princípio da Igreja, os apóstolos não podiam ficar radicados em um só cidade, então, providenciaram que houvesse em cada núcleo cristão, que haviam formado, liderança regional composta por crentes experientes. de mais idade, que demonstravam condição para apascentar os crentes novos convertidos. O presbitério era incumbido de cuidar da igreja local, atendendo a necessidade de auxiliar os pastores-titulares, designados por Deus para apascentar e cuidar da Igreja do Senhor (Jó 32.7).

Os presbíteros são necessários para o bom crescimento da igreja. Os cuidados pastorais com as ovelhas requer muita graça e capacidade, concedidas por Deus. O apóstolo Pedro exorta aos presbíteros quanto ao dever primordial de sua missão: "Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós..." - 1 Pedro 5.2a.

No Novo Testamento, sempre que há menção ao presbítero a referência é feita no plural ("bispos"; "presbíteros"; "anciãos"), dá a entender que tal ministério não agia isoladamente, mas como um grupo de ministros ou líderes (Atos 11.30; 15.2, 4, 6; 20.17; Tiago 5.14; 1 Pedro 5.1). A igreja local jamais pode ser administrada por um único líder. Apesar da importância do pastor-titular, este deve contar com um grupo de obreiros aptos a ensinar e a administrar a igreja local: o presbitério.

Os presbíteros, ou bispos, era o pastor local fazendo parte de um grupo de obreiros, responsáveis pelo cuidado das novas igrejas em decorrência do esforço evangelístico, pessoas em condições de liderar o rebanho do Senhor Jesus (Tito 1.5-7). Eles formavam um corpo de obreiros com a finalidade de contribuir para a edificação da igreja local, ao lado do pastor-líder do rebanho.

Nas igrejas do primeiro século, o termo presbítero era empregado somente aos encarregados da administração e governo das comunidades cristãs individuais. Ao passar do tempo, a atividade do presbítero se manteve, mas também se caracterizou aliada ao ministério do ensino da Palavra.

Aprouve ao Senhor levantar obreiros para zelar da igreja local, homens honrados, de boa índole e idôneos (Tito 1.5-7; 1 Pedro 5.1-4). Assim como os pastores, o presbítero deve ter a consciência que não é dono do rebanho, apenas cuida de ovelhas que pertencem ao Senhor Jesus. Têm o dever de alimentar o cristão com a sã doutrina, que é o alimento puro, saudável e nutritivo para a sua vida espiritual, moral, familiar, como cidadão do céu e da terra.

O compromisso de todo homem de Deus chamado para ser presbítero é ensinar e governar com equidade e serenidade. Os líderes cristão não têm o direito de usar autoritarismo para dirigir a igreja, deve cuidar dela dando vez ao serviço voluntário, que acontece através do poder do Espírito de Deus (Zacarias 4.6).

E.A.G.

Compilações: 
Dons Espirituais e Ministeriais, Elinaldo Renovato, páginas 128-138, edição 2014, Rio de Janeiro (CPAD).
Lições Bíblicas-professor, Elinaldo Renovato, 2º trimestre de 2014, páginas 78, Rio de Janeiro (CPAD). 

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Pai

Sobre a tão importante figura paternal, no Michaellis, dicionário em versão online, entre outras definições, lemos as seguintes:

• Homem que gerou um ou mais filhos;
• Genitor;
• Homem colocado no primeiro grau da linha ascendente de parentesco;
• Benfeitor;
• Protetor;
• Criador;
• Pai adotivo: aquele que, sem prole legitimada, adotou filho de outrem, que a ele se vincula por obrigação civil.

Na Bíblia Sagrada, Deus é apresentado como Pai, e apenas as pessoas que reconhecem a Jesus Cristo como Filho de Deus será salvo.

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" -  João 3.16-18

"Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus" - 1 João 4.15. 

"Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?" - 1 João 5.5. 

A Bíblia, também, declara bênçãos ao ambiente familiar: felicidade, prosperidade e longevidade aos filhos que honrarem o pai que Deus lhes deu. Tratar com honra, é conviver-se bem, relacionar-se com modo digno, ser respeitoso tanto na presença quanto na ausência; manter o respeito em todo o tempo, prestar homenagem.

"Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá" - Êxodo 20.12.

"Honra a teu pai e a tua mãe, como o Senhor teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem na terra que te dá o Senhor teu Deus" - Deuteronômio 5.16.

"Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra" - Efésios 6.2, 3.

E.A.G.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Ele vem pra te salvar - Adhemar de Campos e Rachel Novaes

É necessário acreditar, creia.




Diga para os temerosos, não há nada a temer
Poderoso é o teu Senhor quando clama Seu nome Ele então virá
Ele vem pra te salvar, Ele vem para te salvar
Diga ao cansado, o teu Senhor virá
Ele vem para te salvar
Ele vem pra te salvar, Ele vem para te salvar
Contempla ao Senhor e te levantarás
Ele vem para te salvar
Diga para os abatidos, não percam a fé
Poderoso é o teu Senhor quando clama Seu nome
Ele então virá
Ele vem pra te salvar, Ele vem para te salvar
Diga ao cansado, o teu Senhor virá
Ele vem para te salvar
Ele vem pra te salvar, Ele vem para te salvar
Contempla ao Senhor e te levantarás
Ele vem para te salvar
Ele é o teu escudo em meio as lutas
Um refúgio na tempestade
Uma torre na tristeza
Fortaleza em meio a batalha.

___________

"Deus te trará são e salvo de volta das batalhas em que lutas contra os teus muitos inimigos” -  Salmos 55.18.

Fonte: Missão Berbeba

terça-feira, 3 de junho de 2014

Copa das copas 2014 Brasil


A Seleção Brasileira, numa partida amistosa em Goiânia, goleou hoje o Panamá em 4 a 0, no estádio Serra Dourada quase lotado.

Na próxima sexta-feira, dia 6 às 16 horas, em outro jogo amistoso, o Brasil enfrentará a Sérvia no Estádio do Morumbi, cidade de São Paulo.

Para Fábio Pannunzio e Renata Fan, da Band, numa entrevista exclusiva, Dilma Roussef declarou que não admitirá badernas durante a Copa do Mundo, que começará no próximo dia 12. É claro que ela não comentou que o fator gerador de protestos da população é a insatisfação com sua atuação como presidente.

E.A.G.

O ministério de mestre ou doutor

Por Eliseu Antonio Gomes

Encontramos no Novo Testamento a palavra mestre em referência a João Batista (Lucas 3.12); a Jesus (Mateus 8.19; 12.38; 17.24; Marcos 5.35; 14.14; João 11.28); ao apóstolo Paulo (1 Timóteo 2.7); e a outros cristãos do primeiro século (1 Corintios 12.28-29).

Nas Escrituras, a palavra mestre geralmente é uma indicação para uma pessoa que é superior a outras, em autoridade, conhecimento, poder ou em algum outro aspecto. O termo hebraico mais frequente para mestre é "'adon", que significa soberano ou senhor. No idioma grego encontramos "didaskalos"/instrutor (Mateus 10.24); "epistates"/professor ou superior (João 4.31); "rhabbi"/meu mestre ou meu professor e "kathegetes"/líder (Mateus 23.8-10).

Existe também a definição negativa: "despotes"/tirano, aquele que abusa de autoridade (1 Pedro 2.18),

O exemplo e a determinação de Jesus

Jesus era o mestre por excelência, o mestre da Galileia, reconhecido  tanto como o Mestre Divino quanto como o Mestre da humildade. Para ensinar acerca da humildade, "levantou-se da ceia, tirou as vestes e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois, pôs água em uma bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido" (Mateus 4.23-25; João 13. 4, 5).

O ensino de Jesus não era mero discurso, mas "espírito e vida". E assim, resta-nos fazer o mesmo, pois entre suas orientações ensinou que é importante aos adoradores de Deus que o adorem em espírito e em verdade (João 4.24).

As últimas palavras de Jesus aos discípulos antes de ascender ao céu apontam que é essencial o ministério de mestre (Mateus 28.19, 20; Marcos 16.15, 16; Lucas 24.46-48; João 20.21-23). Ele ordenou aos seus discípulos que "ensinassem todas as nações (...) a guardar todas as coisas" que Ele tinha ordenado.

O discípulo autêntico

O alvo supremo de toda instrução ministrada na igreja não é o conhecimento bíblico em si mesmo, mas uma transformação moral interior da pessoa, que se expressa no amor, na singeleza de coração, numa consciência pura e numa fé sem hipocrisia. A evidência da aprendizagem cristã não é apenas aquilo que a pessoa sabe, mas como ela vive, se há a manifestação da prática da caridade, da pureza e da piedade sincera.

A importância do aprendizado

Paulo apresentou a lista de dons ministeriais, e entre eles há o ministério do ensino (Romanos 12.6-8; 1 Corintios 12.28-29; Efésios 4.11-13).

Os vocacionados para o ministério de ensino são essenciais ao propósito de Deus, são chamados para edificar a Igreja de Cristo. A igreja que rejeita ou descuida do ensino dos mestres e teólogos consagrados e fiéis à revelação bíblica não se preocupará com a autenticidade e qualidade da mensagem bíblica e nem pela interpretação correta da doutrina de Cristo.

Sempre será necessário a igreja investir na figura do mestre cristão. Quando o cristão é ensinado a estudar a Bíblia para compreender o mundo e a cultura bíblica, relacioná-la com o mundo do século 21 e aplicá-la à vida das pessoas de maneira competente, o risco de sofrer o engano é reduzido.

Aprendendo de Jesus

O mestre cristão pode produzir condições ideais para uma decisão sincera de fé através do exemplo de técnicas de ensinamentos do Mestre dos mestres. O princípio do ensino de Cristo se pautava na busca das pessoas pelo amor, interesse de ser compreendido, preocupações do cotidiano (Marcos 13.11; Lucas 12.6, 7; 12.24).

Na sociedade de Israel, Jesus, profundo conhecedor das Escrituras Sagradas, ensinava citando o Antigo Testamento. Frequentemente, mencionava as profecias, salmos e provérbios, conteúdos que constituía o fundamento da cultura dos judeus.  Nos dias de hoje se o ouvinte não tiver algum conhecimento bíblico terá dificuldade em entender as passagens veterotestamentárias. Assim sendo, além de observar o nível dos esquemas e das estruturas nas técnicas de ensinamentos de Jesus, é importante analisar o que estava por trás de suas ações e palavras.

Jesus era bem informado sobre as circunstâncias sociais, políticas e espirituais de sua época. Empregando bem as palavras, ensinou sobre a política, as prevenções contra o materialismo e confrontou os discípulos a respeito do verdadeiro sentido da vida humana. Ele não ensinava uma doutrina abstrata, teórica e distante do cotidiano das pessoas com quem se comunicava, era específico e interpelava os ouvintes de forma extremamente direta com instruções claras.

Não podemos forçar ninguém a ouvir e querer aprender e crer, não temos condições de convencer ninguém e de modo logicamente inatacável a necessidade de seguir a doutrina de Cristo. Porém, assim como Jesus, o mestre cristão do século 21 pode ensinar com amor em benefício do outro, adotar em suas correlações sociais o ensino bíblico eficaz, sem visar interesses próprios, atingindo urgências existenciais do dias contemporâneos.

A matéria de ensino é a Palavra de Deus, poderosa em si mesma, totalmente capaz de produzir resultados benéficos em quem queira recebê-la (Jeremias 23.29; Hebreus 4.12-13).

Doutores na Igreja 

Na Igreja Primitiva, os apóstolos ensinavam e se mantinham em jejum e oração (Atos 13.1).

Os doutores ou mestres são aqueles que têm de Deus um dom especial para esclarecer, expor e proclamar a Palavra de Deus, com a finalidade de edificar o corpo de Cristo, produzir crescimento integral aos novos crentes. (Efésios 4.12).

Em 1 Timóteo 1.5 lemos que o alvo da instrução cristã é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência e de uma fé não fingida.

Nos dias atuais, muitos pastores, dirigentes de igreja, missionários, pregadores da Palavra, e qualquer pessoa dedicada e disposta a ensinar as Escrituras Sagradas são portadores do ministério de mestre.

A responsabilidade do mestre 

A doutrina dos apóstolos tratava-se do conjunto de ensinos de Cristo ministrados por eles, eficazmente.

A missão dos mestres é defender e preservar, mediante a ajuda do Espírito Santo, o evangelho que lhes foi confiado. Têm o dever de fielmente conduzir a igreja à revelação bíblica e a mensagem original de Cristo e dos apóstolos e nisto perseverar (2 Timóteo 1.11-14). No juízo, os mestres cristãos serão julgados com maior rigor e mais exigência do que os demais crentes. Quem ensina, precisa compreender que ninguém na igreja tem uma responsabilidade maior do que quem leciona sobre a Palavra de Deus ((Tiago 3.1). 

Doutores sem entendimento (1 Timóteo 1.6, 7) 

O mestre na Palavra de Deus deve ser uma pessoa cuja vida seja uma demonstração de perseverança na verdade, na fé, e na santidade (1 Timóteo 3.1-13). Nem todos são doutores da Palavra e alguns são falsos doutores cristãos, pois seus ensinamentos não são os de Cristo (Efésios 4.11-13; 2 Timóteo 4.3).

Conclusão

Para quem pensa ser prejudicial à vida espiritual estudar a Bíblia com seriedade deveria pensar na elaboração das traduções bíblicas, por exemplo, disponíveis no Brasil. Se não houvessem homens e mulheres levantados por Deus e versados na erudição (línguas hebraica, grega, aramaica, egípcia e outras; a cultura oriental; a arqueologia para se achar manuscritos dos mais antigos possíveis), por certo, nã
o teríamos a Bíblia traduzida em nosso idioma. Por isso, valorize quem se esmera por conhecer mais as Escrituras.

E.A.G.

Compilações:
Bíblia de Estudo Pentecostal, páginas 1816, 1864, 1929, impressão 1996, Flórida / USA (CPAD).
Conquistando como o Mestre, Dr. Gerhard Scheibel, página 85, 86, edição 2000, Curitiba, (EFE- Editora Evangélica Esperança). 
Ensinador Cristão, ano 15, nº 58, página 41, abril-junho de 2014, Rio de Janeiro (CPAD)
Lições Bíblicas-professor, Elinaldo Renovato, 2º trimestre de 2014, páginas 69-76, Rio de Janeiro (CPAD). 
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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Para ouvir a voz de Deus



O mundo, sistema de rebelião contra Deus, tem seu estilo próprio de conduta. Portanto, não é possível amar ao Senhor de verdade e ao mesmo tempo ser parte do estilo de vida mundano.

 A ação de ouvir ao Pai Eterno não se consiste em fazer uso do aparelho auditivo. É ter a disposição de conhecer o que Ele deseja e atender ao que propõe. Sua vontade está registrada nas Escrituras Sagradas. Dar ouvidos, é o mesmo que abrir a Bíblia Sagrada para ler com a intenção de conhecer e obedecer ao conteúdo escrito.

Para ser agradável a Deus não basta ser religioso, e preciso ser espiritual

E.A.G.

Então e assim - reflexão no livro de Jó, capítulo 42.10-12

Ao conversar ontem pela manhã com uma pessoa muito estimada, senti a necessidade de mostrar textos bíblicos referentes a relação de dar e receber. Citei Jó e Jesus Cristo.

"E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor acrescentou, em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía. Então vieram a ele todos os seus irmãos, e todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram acerca de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro, e um pendente de ouro. E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas" - Jó 42.10-12.

O cativeiro

Por cativeiro, podemos considerar um lugar ou o tempo que uma pessoa permanece sem liberdade. Esta é a descrição que o escritor do Livro de Jó faz da situação em que Jó se encontrava.

No primeiro capítulo, o escritor do livro escreveu: "Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal. E nasceram-lhe sete filhos e três filhas. E o seu gado era de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; eram também muitíssimos os servos a seu serviço, de maneira que este homem era maior do que todos os do oriente" - Jó 1.1-3.

Sobre cativos, temos a seguinte profecia: "Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus, e os estendeu, e espraiou a terra, e a tudo quanto produz; que dá a respiração ao povo que nela está, e o espírito aos que andam nela. Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios. Para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas" - Isaías 42.5-7.

Jesus Cristo identificou-se com esta profecia: "E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, a pregar liberdade aos cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor. E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos" - Lucas 4.17-21.

Todos os dias restantes de Jó

"Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando" - Salmos 90.10.

Notamos que o termo cativeiro é usado em Jó 42.5-7 de maneira figurada. O patriarca não estava dentro de uma cela, sofria com grave doença, pela perda da família e perda da condição financeira privilegiada. Mesmo nestas condições, tinha forças para orar em favor dos amigos. Depois da oração, todas as amizades que o conheciam antes do seu sofrimento foram visitá-lo em sua casa, e em sinal de comunhão todos comeram pão juntos. Após a refeição, os visitantes sentiram compaixão de Jó e tomaram a decisão de agir para ajudá-lo, e essa ajuda aconteceu através de compartilhamento de bens ao ponto dele ficar em condição financeira melhor do que antes das aflições que o acometeram e o empobreceram.

A narrativa bíblica não revela como Jó recuperou-se da doença, mas mostra que experimentou novo vigor físico, pois voltou a casar-se e teve dez filhos, sendo que três eram mulheres muito bonitas e faleceu em idade avançada, aos  cento e quarenta anos, tempo de longevidade em dobro de anos considerados normais ao ser humano. Em sua velhice, teve plenas condições de ver o crescimento de sua família até os tataranetos. E o livro termina com essas palavras: "Então morreu Jó, velho e farto de dias."

As bênçãos que Deus te dá

Não cabe ao cristão ter a esperança de ser abençoado apenas no plano desta vida, como também desprezar as bênçãos de ordem material.

Para instruir sobre as bênçãos que Deus nos dá, Jesus Cristo usou como ilustração as figuras do agricultor e do cesto de sementes usado como forma de medir porções no mercado. O agricultor generoso, no momento da compra de grãos recebe o produto de maneira extremamente generosa. "Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo" - Lucas 6.38.

As bem-aventuranças em dar e receber

"Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber" - Atos 20.35. Lucas, relatou uma exortação do apóstolo Paulo, em que ele discursa sobre coisas da esfera material, e nesta exortação relembra as palavras de Cristo sobre bem-aventurança. E fica claro que são felizes tanto quem dá quanto quem recebe.

Escrevendo aos crentes da cidade de Filipos, 4.13, Paulo afirmou ter condições de viver bem, espiritualmente, tanto passando necessidade quanto tendo sobras, ser alguém pobre ou rico. Nós também devemos ter a mesma estrutura espiritual dele. São muitas as vezes na vida em que podemos servir de instrumento de Deus para abençoar outros, tal qual fizeram as amizades de Jó. E poderá existir vezes em que estaremos em posição parecida com a do patriarca, em que será preciso ter o coração humilde para receber a bênção que o Senhor quer nos entregar por intermédio de pessoas perto de nós. Assim sendo, estejamos prontos para dar e também para receber. Na primeira e na segunda condição somos pessoas bem-aventuradas.

Ninguém, mesmo que esteja longe do estado de extrema necessidade, deve dizer "eu não preciso", porque o Senhor é bondoso e muitas vezes não se satisfaz com o nosso cesto cheio, quer que seja recalcado (espremer o produto para baixo e colocar mais), sacudí-lo, e fazê-lo transbordar.

E.A.G.