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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Marco Feliciano, o Porta dos Fundos e a falta de humoristas

A classe de humoristas brasileiros parece estar em extinção. A proporção de perdas importantes é maior do que as revelações. Artistas que sabiam fazer graça, como Chico Anysio e Ronald Golias partiram para o outro lado da existência da alma e não surgem talentos para honrar a vaga deles. Salvas as raras e valiosas exceções, pessoas sem-graça rotulam-se como gente do humor mas o que sabem fazer é irritar. Haja vista Rafinha Bastos e a "piada" contra mulheres gestantes.

Na semana passada, o Porta dos Fundos, grupo de irritantes do momento,  lançou uma esquete zombando de católicos. Recebeu crítica de Marco Feliciano, pastor evangélico e deputado federal, via Twitter. Mesmo assim mantém o clima de tensão contra cristãos, pois lançou nova esquete irritante.

A segunda esquete confirma a falta de talento do Porta dos Fundos para fazer rir, precisa polemizar para ter evidência.

O que tais escarnecedores não entendem? A nota do colunista da revista semanal, que é amigo, o convite da produção de programas de televisão, realizado por gente amiga, não são suficientes para construir uma carreira de sucesso. A polemização é igual o veneno letal que alguém toma desejando que o outro morra. Estão irritando agora, amanhã estarão no ostracismo, desgastados na mídia, desprezados pelo público.

Sobre os dois humoristas verdadeiros: Ronald Golias iniciou carreira no rádio em 1940, fez incursões pelo cinema e consolidou-se na televisão. Faleceu vinculado em dois programas do SBT em 2005. Chico Anysio começou no rádio em 1950, trabalhou com humor em programas da Rede Globo, veio a falecer em 2012, há reprises de programas em emissora de televisão por assinatura.

E.A.G.

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