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sábado, 21 de julho de 2012

Estupro seguido de gravidez. Abortar é solução?

Ao passar pelo blog da Psicóloga Marisa Lobo, ameaçada pelo Conselho Federal de Psicologia de perder sua licença profissional por simplesmente ser uma cristã evangélica e tornar pública sua fé, encontrei um artigo interessante.

Marisa Lobo publicou o artigo de autoria de Anaina Conceição Paschoal, cuja fonte é a Folha / UOL, doutora em direito penal pela USP, advogada e professora livre-docente da Faculdade de Direito da USP. O texto apresenta as propostas de mudanças para o Código Penal e faz reflexões inteligentes sobre aspectos distorcidos de abrandamentos e endurecimentos legais para diversas situações.

Escreveu, lucidamente: 

“Não é raro, no ambiente acadêmico, encontrar pessoas que defendem o aborto como política de saúde pública e, ao mesmo tempo, entendem ser crime grave usar ratos como cobaias de laboratório. É uma inversão de valores intrigante.” 

Então, fiz minha participação:

"Drª. Marisa.

Algumas distorções de valores da turma do politicamente correto, atitudes que tentam padronizar em nossa sociedade, são diametralmente posturas opostas. Já observou essas duas situações em paralelo?

Dizem, e querem nos fazer acreditar:

• assassinar uma vida ainda no ventre materno, não é tortura, pode;
• palmadinhas do pai ou mãe para corrigir a criança, é tortura, não pode."

Um Internauta, usando codinome Felipe, contra-argumentou:

“Eliseu isso só serve pra quem sabe dosar a tal 'palmadinha'  Porque aqui muita gente espanca até a morte. Você não lê jornal não ??” (Seguido de links direcionando ao YouTube).

Voltei e digitei a seguinte resposta:

"Na minha opinião, espancamento é tortura, tal qual o aborto, que é um processo de tortura que leva o feto à morte.

Não sou um alguém favorável ao espancamento infantil e nem ao aborto.

Inclusive sou contra os abortos de fetos gerados em gravidez consequente da ação de violência sexual. Por quê? Porque a criança gerada não deve pagar com pena de morte por um crime que ela não cometeu. * Quem tem que pagar é o estuprador, que sabemos muito bem que quase nunca é preso. E quando vai para trás das grades recebe as benesses do governo. A comida de graça, os indultos de Dias das Mães, Dia dos Pais, Natal, e, pasme, pode receber visitas íntimas (o criminoso que comete sexo forçado pode ter relações sexuais na cadeia!).

Por outro lado, penso que a mãe do bebê gerado nestas condições lastimáveis merece nossos sentimentos, e todos os cuidados que o governo deve prestar. Sei que é difícil para ela... Muito difícil... Acho que a posição mais justa que ela pode ter neste caso é projetar sua raiva unicamente para quem causou os males contra sua alma e corpo e não contra uma vida ainda informe. O feto não tem maldade alguma, e se ela entender isso penso que sofrerá menos. E caso não queira criá-lo, tudo bem, essa decisão também é justa... Penso que deve entregá-lo às instituições sérias que cuidam desses bebês rejeitados e os destinam para famílias que os recebam.

Expressei minha opinião. Só isso. Não estou aqui para debater."
Finalizando, digo que nós cristãos, na condição de cidadãos,  precisamos acompanhar bem de perto o projeto de reforma do código penal. Os anticristãos já fazem isso, e querem impor suas ideias e vontades nela, tentando cercear a liberdade de expressão e liberdade religiosa. Depois da luta contra o PL 122/2006, essa será outra bastante árdua para a igreja evangélica brasileira.

E.A.G. 

_________

* Não faço apologia à sentença de pena de morte.

Um comentário:

carmen disse...

Eu mesma, como enfermeira evangélica, fiquei numa "sinuca de bico" quando compareci a um plantão de obstetrícia e depois que o bebê nasceu, soube que era fruto de um estrupo!!! Conversei com moça, fiz ela ver que a criança não tinha nada a ver com o que ela sofreu, mas o que dizer para uma menina de 16 anos que foi estuprada na volta do colégio e quando soube estar grávida, foi expulsa de casa pelos pais por acharem que alguma culpa ela teve???

Por "sorte" uma tia evangélica a acolheu e ela teve o seu bebê! Falei do amor de Deus por ela, mesmo em meio a esta situação, e ela acabou por aceitar a Jesus como seu Salvador pessoal. Seu primo estava sempre presente. Eu acabei por ser a "madrinha" e mostrei a ela que ele a amava. Enfim, eles começaram a namorar no hospital e ele aceitou cuidar da criança como se fosse deles. Esta é uma história real, onde Deus me usou para dar um final feliz a esta situação tão escabrosa!!! E poder demontrar que o amor de Deus poderia resgatar todas estas vidas.

É uma boa recordação que tenho da minha profissão...

Podem usar esta história como quiserem, para a honra e glória do nosso Deus!!!