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domingo, 1 de maio de 2011

Graça divina sem santidade

Por Philip D. Yancey

Deus não salva pela graça para que vivamos em desgraça. (Faber)

Leitura para reflexão: Romanos 6.1-14.

Paulo disse em Romanos 5.20 que “… onde abundou o pecado, superabundou a graça”. Mas este conceito radical abre uma comporta teológica. O escritor do livro de Judas alertou que é possível “[transformar] em libertinagem a graça de nosso Deus…” (Judas 4). Por que ser bom se você sabe que será perdoado? Nem a ênfase no arrependimento apaga por completo este perigo.

No livro de Romanos 6, Paulo foi diretamente ao ponto. “… Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?” Ele deu uma resposta curta e explosiva: “De modo nenhum!…” (Romanos 6:1-2) e usou uma analogia que contrasta rigorosamente morte e vida. “… Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?” (Romanos 6:2). Nenhum cristão ressurreto para a nova vida deveria estar preso ao pecado.
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No entanto, a perversidade nem sempre parece ter o mau odor da morte. O pecado pode ser completamente atraente. Paulo reconheceu isto, e aconselhou: “… considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus” e “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal…” (Romanos 6:11-12).

Se, verdadeiramente, compreendêssemos a maravilha do amor de Deus por nós, passaríamos nossos dias tentando decifrar e compartilhar Sua graça, ao invés de explorá-la.

Graça Ofensiva? Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal… (Romanos 6:12).

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Fonte: Nosso Andar Diário – Ministério RBC, via Mensagens Q Edificam por newsletter. (Siga-o pelo Twitter). Título original: Graça ofensiva. O artigo foi adaptado ao formato do blog, sem alternar a mensagem.

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