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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O ministério profético - os profetas maiores e menores e outras classes de profetas do Antigo Testamento

A Bíblia, e particularmente os livros proféticos, tem uma ordem sistematizada que ajuda a entender os seus respectivos contextos. Deus inspirou os profetas a falar a sua verdade.

Compreendendo a organização dos livros proféticos, e, consequentemente de toda a Bíblia, cria-se uma base firme para prosseguir nos estudos bíblicos e teológicos. Conhecer a organização dos livros da Bíblia é requisito básico para o aprofundamento do conhecimento bíblico.

Os profetas clássicos ou escritores e os profetas não-clássicos

Os profetas são divididos entre “profetas escritores”, ou clássicos, cujas mensagens estão preservadas como livros no Antigo Testamento, e “profetas oradores”, cujo ministério é descrito, mas não fizeram nenhuma contribuição ao cânon.

Os profetas oradores

A importância de um profeta na história não pode ser medida pelas categorias clássicas e não clássicas. Elias e Eliseu são profetas oradores. Os dois, com sucesso, conseguiram substituir Jeová por Baal como deidade oficial em Israel (1º Reis 16; 2º Reis 10).

Os filhos de profetas

A designação “filhos de profetas” é empregada nos tempos de Elias e Eliseu. Podemos depreender, de 2º Reis 2.3-5, que eram conhecidos assim os grupos de homens estabelecidos aqui e ali na terra santa, debaixo da superintendência geral do profeta “autorizado”. Os filhos de profetas na verdade seriam discípulos deles.

Elias, em seu esforço de ajudar Eliseu da pressão da separação, deu a impressão de encetar uma viagem costumeira como seu mestre. Após o arrebatamento de Elias na carruagem de fogo, Eliseu, por sua vez, passou a gerir os grupos proféticos desses “filhos de profetas” e também fez uso de seus serviços (2º Reis 4.38; 6.1, 9.1).

Com certeza os membros desses grupos eram indivíduos profeticamente dotados (2º Reis 2.3-5), mas não se sabe se eles se reuniam ao grupo por chamada divina, numa experiência individual e sobrenatural com Deus, ou se se ligavam pessoalmente ao profeta de maneira natural, atraídos pelos seus ensinamentos.

O profeta Amós (7.14) demonstra que “filho de profeta” foi um termo que sobreviveu ao passar dos anos, evoluiu ao sentido de termo técnico.

Profetas Maiores e Profetas Menores

Os chamados clássicos, os profetas escritores, são divididos em dois grupos: Maiores e Menores.

As obras dos profetas escritores estão divididas. São considerados Profetas Maiores, os lvros que são especialmente longos, e Profetas Menores, os escritos com conteúdo menos avolumados. Estas designações estão de acordo com o conteúdo literário dos livros.

Os livros conhecidos como Profeta Maiores: são quatro: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel.

São doze os Profetas Menores: Oséias, Joel , Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

Embora os livros estejam classificadas em maiores e menores, os ministérios desses profetas do Antigo Testamento são considerados de igual modo, eles foram inspirados verbal e plenariamente pelo Espírito Santo de Deus.

Conclusão

Todos os profetas, têm a mesma autoridade divina. Mesmo que ministerialmente suas ações tenham sido desempenhadas de maneiras diferentes, eles falaram em nome do Senhor. A autoridade deles é reconhecida pelas menções feitas no Novo Testamento por Jesus e os apóstolos.

E.A.G.
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Bibliografia: Bíblia NTLH; Bíblia de Estudo Almeida (SBB); Dicionário Bíblico Universal Buckland (Editora Vida); Novo Dicionário da Bíblia (Edições Vida Nova).

O presente artigo foi escrito com o objetivo de servir de subsídio à revista Lição Bíblica - O Ministério Profético na Bíblia; lição 6 – Profetas Maiores e Profetas Menores; comentadas pelo Pr. Esequias Soares (CPAD).O texto está liberado para cópias, desde que o nome do autor e o link (HTML) da comunidade sejam divulgados.

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