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quinta-feira, 27 de maio de 2010

O casal cristão e a questão do costume ou repúdio quanto a frequentar motéis brasileiros

Antes de tudo, quero dizer que onde as Escrituras Sagradas se calam eu não gosto de abrir a minha boca. Mas, pediram minha opinião, então, eis...
Conheço pessoas, que respeito muito, e elas têm maneiras de pensar antagônicas dentro deste assunto.
Alguns casais cristãos, casados, dizem que vão em motéis para espairecer e ter seus momentos de intimidade com traquilidade, porque não é possível ter estes momentos em seus lares, porque a casa é pequena e os filhos são impedimento para isso. Outros cristãos, são o extremo oposto, eles dizem que todos os motéis deveriam ser chamados de Sodoma e Gomorra e que os casais cristãos deveriam se afastar deles como fez Ló, conduzido por anjos, ao abandonar a cidade onde morava.
Penso o seguinte: no Brasil, a estrutura dos motéis é de um lugar com uma atmosfera não atrativa espiritualmente. Mas, não tenho a consciência livre para dizer que seja pecado estar lá acompanhado com minha esposa. Acho inconveniente para mim e para ela, mas não encontro suporte bíblico para dizer que é pecado.
Os empresários brasileiros, de redes de motéis, são pessoas que impulsionam a filosofia de vida adúltera e fornicária. Se eu vou lá com minha esposa, não vou adulterar com ela, mas nós dois iremos compactuar com o dono do motel, que dá proteção e espaço confortável e luxuoso para homens e mulheres infiéis em seus casamentos, e aos solteiros que desrespeitam o templo do Espírito.
É lógico que em outros locais existem pecadores. Onde estiver seres humanos haverá pecado em curso, porque todos nós somos pecadores. Mas, é preciso analisar que existe diferença entre pecar e viver em pecado continuado. A estrutura do motel brasileiro é mantida para a execução do adultério e da fornicação. É diferente da estrutura dos hotéis... Nos hotéis também existem os maridos e esposas infiéis, mas a estrutura do ambiente tem outra filosofia.
Falando no nível da minha consciência, não me sinto bem em permitir que o dinheiro (que Deus me dá) se transforme em lucro para uma pessoa que abre um negócio que facilite a prática do pecado. Deus nos dá prosperidade, e creio que devemos ser responsáveis ao viver nela. A prosperidade que temos deve gerar capital aos que servem ao Senhor e não aos que servem à destruição da santidade.
Seria uma generalização descabida da minha parte dizer que todos os frequentadores de motéis são gentes adúlteras ou fornicárias. Não são.

Seria um erro eu dizer que os hotéis não são usados para prática de sexo fora do casamento. Sei que na capital de São Paulo, maridos e esposas infieis os usam regularmente, como uma estratégia para não chamar a atenção. Vão no horário do meio do expediente do trabalho, na hora de almoço.
E.A.G.
O artigo está liberado para cópias, desde que citados nome do autor e o link (HTML) do blog Belverede.

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