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segunda-feira, 12 de abril de 2010

O PASTOR SILAS MALAFAIA E O CENÁRIO DO PENTECOSTALISMO BRASILEIRO - PARTE 2

Sejamos sempre sóbrios. Eu não penso que o Pr. Silas Malafaia é pessoa incriticável, ele também é homem falho tanto quanto eu e você. Ele não nega sua condição humana, não promove culto a sua pessoa.

Mostro-mo neutro, como servo de Deus e não servo de homens. Sei que a minha posição neutra irrita muita gente, mas é assim que a minha consciência encontra paz com o Senhor. Penso que eu preciso ler mais a Palavra e buscar as argumentos bíblicas sobre tudo e todos, para depois me manifestar.

O objetivo da oferta

Os 1 mil reais pedido por Murdock tem destino definido. São para pagar o satélite que transmitirá o programa Vitória em Cristo para mais de 100 países. É um sucesso evangelístico do Pr. Silas Malafaia. Sucesso?! Então, brasileiros e brasileiras, é um dever nacional lançar pedras no evangelista, porque assim como nós, ele é nascido no Brasil!

O que eu digo sobre Murdock e Cerullo? Não os conheço bem. Como falar de desconhecidos? Estaria agindo com preconceito. Poderia cometer injustiças, e os injustos não herdarão o céu. Mas, ainda me pronunciarei... Não tenho muita pressa.

Eu conheço quem tenha ofertado e afirme haver recebido "bênçãos sem medidas", oriundas das "janelas do céu abertas por Deus". Então... Sou demorado para opinar, porque estou meditando na Palavra sobre este cenário novo do pentecostalismo brasileiro.

Sobre o Silas ter ou não o avião, entendo que depende da proporção ministerial de cada pastor ou evangelista. Consideremos se se trata de um líder com meia dúzia de ovelhas ou de alguém responsável por um rebanho com 20 ou 30 mil membros. Analisemos: O pastor está cuidando de um templo só, ou está cuidando de vários, em mais de um estado ou país? Não façamos análises simplórias, não pensemos apenas no veículo, pensemos em qual será o uso.
O objetivo da critica

Quase toda crítica contra o Pr. Silas Malafaia reside na questão de comportamento dele quanto a não seguir os costumes da Assembleia de Deus, no que tange aos pedidos de ofertas na televisão, e ele aproximar-se de líderes evangélicos que não fazem parte da denominação, e, também, apresentarem estratégias de arrecadação que a AD não costuma usar.

Bem, diante deste cenário, lembro que como cristãos nossa regra de conduta precisa ser a Bíblia Sagrada, e não apenas cartilhas denominacionais assembleianas ou de qualquer outra denominação evangélica.

Quase todos os críticos sérios do Pr. Silas Malafaia, são dignos de respeito (faço a ressalva porque alguns não são sérios e não inspiram merecimento de nenhum respeito da nossa parte), usam o mesmo viés ao criticar. Baseiam-se na questão do bom costume assembleiano.

E eu fico pensando: Bom costume para quem? Nos guiamos pelo gosto pessoal? Jeremias 17.5-9 não alerta ao cuidado de se deixar guiar pelos sentimentos do coração?

Nós sabemos, nem todos os críticos do Pr. Silas Malafaia têm emitido bons conselhos.

Algumas pessoas que estão envolvidas nas críticas fazem parte da política interna da Convenção Geral das Assembleias de Deus, elas possuem alguma espécie de interesse na centralização de poder na denominação.

O Pr. Silas Malafaia faz parte da Mesa Diretora da CGADB. Então, não podemos desprezar isso, temos a questão da política eclesiástica. Ele é atualmente o 1º Vice-Presidente, cargo conquistado por votos, a maioria de seus pares votou e o colocou no posto, democraticamente. Então, não é a minoria dos pastores assembleianos que estão descontentes com a pessoa e ministério dele.

Deus não é assembleiano!

Lamentavelmente, temos visto que nem todos os líderes cristãos fazem assim. Em determinados momentos e circunstâncias, no calor das decisões referentes à política eclesiástica, trocam a Bíblia por Regulamentos Internos, adotam estratégias do mundo, sem cogitar em examinar se o comportamento ou coisa é importante ou não para o soprar do Espírito na Igreja do Senhor.

Sim, muitas convenções impedem o trabalhar de Deus. Não foi à toa que Paulo alertou a nós: "não extingais o Espírito" - 1ª Tessalonicences 5.19.

E.A.G

O artigo está liberado para cópias, desde que citados o nome do autor e o link (URL) deste blog.

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