Pesquise sua procura

Arquivo | 14 anos de postagens

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O valor da oferta da viúva pobre

Lucas 21.1-4 e Marcos 12.41-44 nos mostram a oferta que realmente tem valor para Jesus. Segundo os evangelistas, a mulher depositou duas moedas no gazofilácio, equivalentes cinco réis, no lugar que os judeus guardavam os vasos sagrados e recolhiam as ofertas no templo.

Depois de observar a viúva, Jesus disse aos seus discípulos que aquela viúva havia dado da sua pobreza, o que muitos acabam interpretando como se fosse muito menos do que realmente era. Cinco réis fazia parte da moeda romana, equivalia a um dia inteiro de trabalho.

Segundo Jesus, a diária da viúva era pouco, quando comparada com os valores depositados pelos ofertantes ricos. No entanto, o pouco que ela deu era o seu tudo! Por que será que Jesus a elogiou ao dar uma diária de trabalho, valor que poderia comprometer seu sustendo futuro?

Quanto você ganha por dia? Você já deu uma diária do seu trabalho para Deus, em oferta?

Hoje, em território nacional, por força da lei trabalhista o menor salário de um empregado é r$ 465,00. Por dia, o trabalhador que recebe o salário mínimo ganha r$ 15,50 ao dia. Cansei de ver crentes dando r$ 1,00 na igreja, ou menos que isso, sendo que seus salários são muito mais que o menor piso salarial. O que será que a viuvinha da Bíblia diria para esses ofertantes?

Para alguns, r$ 900,00 pode ser considerado um valor alto, para outros, não significa nada. Jesus não está olhando os números. Para Deus, o que está em consideração é o coração de todos e não as cifras da moeda corrente. Como estão sendo feitas suas contribuições financeiras para a obra do Senhor? É com amor e esforço ou é um valor tirado do que pouco ou nada lhe representa?


Atualizado em 06 de dezembro de 2021, 2h18. . Característica da fonte, construção sintática, imagem, marcadores (tag).

10 comentários:

Wandré Peixoto disse...

Meu irmão, Graça e Paz!

O princípio da oferta, é gratidão e alegria, conforme nos ensina Paulo de acordo com o Evangelho.

O que é lamentável é que se ensine a ofertar através da barganha como vimos no caso da "unção financeira" por R$ 900,00.

A questão não é o valor e sim o propósito do coração: se gratidão e alegria ou barganha que anula a graça de Deus.

Eliseu Antonio Gomes disse...

Marco Wandré

Eu entendo que o choque que vem acontecendo hoje em dia, sobre oferta alçada, se dá pelo seguinte: a oferta alçada, embora bíblica, não faz parte das tradições e liturgias das igrejas em geral. E como a grande maioria dos cristãos, infelizmente, não são familiarizados com as Escrituras, abrem a Bíblia só dentro do templo, estranham quando algum líder faz uso dessa prática.

Em Malaquias 3.10 encontramos as ofertas alçadas em paralelo com o dízimo. Mas, não encontramos este mesmo paralelo dentro da rotina das Assembleias de Deus, por exemplo, que faz uso do dízimo como arrimo mensal. Por que será que o dízimo está lembrado, incentivado, e cobrado com veemência e a oferta alçada não? Dízimo e oferta alçada estão no mesmo versículo!

A regra bíblica para a prática de ofertas alçadas é igual as do ato de dizimar e das ofertas comuns. Os ofertantes de ofertas alçadas não são FORÇADOS a doarem nada, eles são incentivados a fazerem isso com alegria no coração. Onde está o erro, se as ofertas alçadas são tão bíblica quanto o dízimo e as ofertas comuns?

Eu cogito que a tal unção financeira, que muitos falam com desdém, seja a mesma “bênção tal” que encontramos na leitura do versículo de Malaquias 3.10. Unção financeira e “bênção tal” podem não passar de um simples jogo de palavrinhas para quem as usa... Caso não concorde comigo, explique-me o que é essa “bênção tal”, detalhadamente. Repare: apregoa-se que existe a proomessa de “bênção tal” aos dizimistas!

Deus realmente não está olhando os valores ofertados, olha o coração. Seja do ofertante de r$ 0,50 que poderia dar r$ 1,00 ou o de r$ 900,00, que faz isso com a intenção de cair nas graças e favores do pastor que recebeu o dinheiro, ou faz com gratidão e alegria a Deus.

Explique o que entende por barganha. A palavrinha barganha virou a nova moda evangélica dos críticos biblicamente descontextualizados... Mas, como eu e você gostamos de argumentação bíblica contextualizada, você não se negará e nem demorará a trazer versículos bíblicos onde se sustentam suas críticas. Não é? Sobre isso, adianto a você que conheço muitos argumentos que estão em voga e são altamente refutáveis, então, terá que se preparar para tréplicas se usá-los.

Abraço.

Wandré Peixoto disse...

Meu irmão, Graça e Paz!

Mais uma vez, sugiro a você temperança. Isso aqui é apenas um debate saudável...

Volto a dizer, meu irmão,o princípio dos dízimos e ofertas é a gratidão e alegria e não a barganha.

O irmão quer saber o que é barganha? É aquilo que foi ensinado no programa do Silas, meu irmão. Eu dou a oferta, não por alegria e gratidão a Deus, mas porque vou receber uma "unção financeira" que me livrará da crise mundial. Isso é um absurdo! É uma troca de interesses que anula a Graça!

Claro que há um princípio espiritual de benção para quem contribui, mas o que nos motiva a contribuir é a alegria e a gratidão!

Lembra-se dos cristãos pobres (dizem que pobreza é escravidão, mais um absurdo)da Macedônia que ajudaram os irmãos mais pobres da Judéia? Eles o fizeram por alegria e por gratidão para ajudar irmãos na fé em Cristo. Não houve barganha, não houve jogo de interesses , negócio e sim, fé simples e gratidão!

Sugiro que você leia II Coríntios 8: 7 a 15 e Filipenses capítulo 4.

Um outro abraço sereno para você,

Eliseu Antonio Gomes disse...

Caro Marcos

A minha contundência não é destempero. É apenas um recurso para fazê-lo usar a Bíblia Sagrada em suas postagens, fazê-lo pensar sobre o assunto pela ótica da Bíblia Sagrada e não pelo que tem ouvido e lido por aí, argumentos movidos ao nível raso das tradições desprovidas de interpretações bíblicas contextualizadas.

Ao ler uma crítica procure saber a motivação do crítico. Há quem esteja simplesmente defendendo os livros de editoras.

Quando você disse que o princípio de se ofertar e dizimar é fazer isso com gratidão e alegria, não discordei de você em minha digitação. Disse-lhe que os ofertantes que atendem às solicitações de ofertas alçadas TAMBÉM podem fazer isso com alegria e gratidão a Deus. Não entendo a razão de você não aceitar que isso não seja possível.

Está escrito: “daí e dar-se-vos à”. Está escrito: “abrirei as janelas do céu e e derramarei uma bênção tal que dela vos advenha MAIOR abastança”. Será que crer nas promessas que se encontram em Lucas 6.38 e Malaquias 3.10 é pecar? Para muitos sim, pois chamam a crença nestas promessas de barganhas.

Repito, estou cogitando que a unção financeira seja o mesmo que a “bênção tal”, que lemos em Malaquias 3.10. Portando, não é um absurdo. Ainda espero receber sua explicação sobre isso (bênção tal = unção financeira).

Você citou um trecho da Bíblia Batalha Espiritual e Bênção Financeira, uma minúscula parte de um imenso estudo bíblico que deve ter mais de 100 páginas, algo sem condições de representar o ensino em sua totalidade. Espero que conheça o estudo por inteiro, pois não nos convém considerar a parte como um todo. Isto é generalização injusta. É praticar preconceito.

Ali, naquele trecho, está dito, em sentido figurado, que o pobre é escravo da pobreza. Não há como negar. O filho adoece e o remédio custa “os olhos da cara”. A pobreza OBRIGA os pais dessa criança a fazer uma compra no crediário do cartão e se atolar nos juros altos ou ir ao ateu dono da farmácia e depender da boa vontade ou tolerância dele. Ou será que este crente faz essas coisas com PRAZER?

Eliseu Antonio Gomes disse...

Em sentido figurado o pobre é escravo da pobreza. É OBRIGADO a usar roupas velhas, o pão amanhecido, a carne de segunda, as frutas do final da feira, andar com sapato furado, usar roupas doadas que outros cansaram de usar... Ou será que faz essas coisas PRAZEIROSAMENTE?

Talvez, venha a me dizer que a pessoa cristã se alegra nesta condição de penúria vergonhosa. Bem, não discutirei que alguns se acostumaram com isso e dão até glórias a Deus, mas lembro a você que Jesus Cristo disse que “mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (Atos 20.35). Ou seja, é mais feliz quem tenha condições financeiras melhores, e possa viver para socorrer ao invés de ser o socorrido.

Sobre 2ª Corintios 8.7, “abundar na graça” é receber todo o favor imerecido que Deus tem a nos oferecer. A graça de Deus atinge sua vida espiritual, física e financeira, querido irmão. O texto nos ensina que devemos estar desapegados das nossas posses, que devemos estar sempre prontos a ajudar quem precisa. Em momento algum lemos neste texto que devemos ser crentes tão pobres como os macedônios. Infelizmente, este é um dos textos que São Francisco de Assis usou e muitos crentes adotaram para si.

Sobre Filipenses 4, eu lhe sugiro meditar no versículo 12, nos termos que Paulo escreveu: honrado, fartura e abundância. E nisto tudo, saiba que Deus permite que existam pobres e doentes, mas o ideal é que você esteja salvo destas condições. Esta crença não faz parte da Teologia da Prosperidade, é a Bíblia Sagrada bem aplicada.
Com toda a serenidade,

Abraço.

Wandré Peixoto disse...

Meu irmão, Graça e Paz!

Ofertas alçadas podem ser dadas com gratidão e alegria e não com uma barganha descarada. Essa é a questão.

Meu irmão, pobreza não é escravidão, é uma condição social. Meu pai nasceu em lar pobre na Baixada Fluminense, mas foi sempre temente a Deus. Batalhou e se formou em letras.Hoje é professor.

Sugiro que você leia II Coríntios 8: 1 a 15. O contexto é a ajuda dos cristãos pobres da Macedônia aos mais pobres do que eles, da Judéia. Com certeza, eu e Paulo não chamaríamos esses irmãos de "escravos".

Paro por aqui. Não creio como você e lamento que um vice-presidente das Assembléias de Deus diga amém para uma heresia ensinada no seu programa. Lamentável!

Eliseu Antonio Gomes disse...

Marcos

Estou começando a acreditar que você não possui a Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira, é mais uma pessoa que ousou comentar sobre um tema que desconhece. O pequeno recorte que encontrou em algum lugar da Internet não faz justiça ao estudo bíblico completo.

Se quiser ser justo, conheça completamente os assuntos que quiser participar, não se pronuncie enquanto não tiver contato direto com o tema, só tome posicionamento após tomar ciência completa. Não formule conceitos sem base, isto não é atitude cristã.

Amado, eu já li a Bíblia Sagrada muitas vezes, em diversas traduções. De maneira devocional e sistemática. Se eu abordo um determinado assunto é porque eu o conheço e já estudei e meditei bastante nele.

Na Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira, esta escrito que os pobres são escravos da pobreza, isto é dito usando uma figura de linguagem aplicável.

Outro exemplo: Se hoje houver um pobre precisando muito ir para outro continente às pressas por causa de uma oportunidade que lhe trará grandes bênçãos, com certeza não irá. A pobreza o OBRIGARÁ a ESMOLAR pedindo o favor de um coração bondoso, e ao passar pela humilhação de um pedinte, ainda assim, talvez ,não consiga o dinheiro necessário e então ele perderá a grande oportunidade da sua vida.

Eu sei que esta figura de linguagem é chocante, porém...

Estamos prolixos, caso tenha algo a dizer que avance no tema será interessante para todos.

Não uso meias-palavras, mas de maneira alguma estive destemperado contigo.

Volte quando quiser.

Abraço.

Leonardo disse...

Resumindo: no final de todas essas réplicas e tréplicas, Deus vê o que realmente tinhamos no coração, certo? Inclusive em nossas perguntas e respostas. Com am or e zelo!Sl 139.23.

Unknown disse...

Realmente os irmaos nao se deram por conta tbem que a biblia diz que todoa somos escravos...ou do pecado para o pecado ou da justiça para a justica

Manoel Matos Oliveira disse...

Fico o tempo todo analisando a Escritura pública e o mesmo tempo a conduta de vcs líderes amante do dinheiro
Vcs líderes são os mais hipócritas do meio cristão.
Primeiro que as escrituras é bem clara que quando Deus faz a promessa do dízimo ele estava falando claramente com o povo de Israel e não com a igreja primitiva.
Durante muitos anos vcs vêm mantendo o povo debaixo do jugo do dízimo afim de vcs encherem o bolso e ainda tem a cara de pal de vim aqui e dizer que as pessoas oferta $1
Malaquias Deus faz a promessa do dízimo e livro de Joel capítulo 1 fala das pragas que tava devorando as plantações do povo de Israel e o porquê ele Deus permitiu acontecer tudo aquilo com as plantações do povo.
Os próprios sacerdotes era os que tava roubando a Deus nos dízimos e nas ofertas e o povo simples passando necessidade.
Hoje não tá diferente não, os líderes são os ladrões de ofertas e dízimos hoje.
Somos dizimista e oferta é cobrado todos os cultos que Deus permiti. Quando é pra fazer uma construção de templo ou uma reforma temos que dar material e ainda trabalhar de graça pq a igreja não tem dinheiro pra pagar uma diária.
Pastores com salários altíssimos e quando e o aniversário deles temos que dá tudo e ainda certos valores em dinheiro de ofertas.

Deus vai cobrar muitas coisas erradas no meio cristão ou se não já tá cobrando.
Vcs são os mais hipócritas, certo que tá nas escrituras, mas vcs reforça que tem que ter pra emprestar mas vcs pastores não empresta nada pra ninguém, o mesmo tempo vcs prega que não pode se apegar o dinheiro, mas vcs não dispensa dinheiro nem se for a preço de sangue, ou seja toda oferta é bem vida!
Deus vai cobrar muitas coisas erradas desses líderes....