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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Os insetos do computador e da vida nas esferas social e espiritual.

Na Internet, o erro de um site é chamado assim: bug (inseto). Talvez, porque o bichinho seja asqueroso, indesejável, traga ao ambiente limpo a sujeira dos porões, dos esgotos.

Bug, na terminologia da informática, é o comportamento errado de um site. Na vida social, pode ser o erro comportamental.

O Orkut, ainda no formato Beta (em caráter experimental), está repleto de bugs. Nas páginas de fóruns das grandes comunidades, que estão naquele site, já é quase praxe o usuário perder o acesso aos tópicos e às páginas mais antigas. Ao desejar retomar um debate velho, e postar nele, o site não dá destaque trazendo-o à primeira página. E, inexplicavelmente, são muitas às vezes que o Orkut esconde páginas, ficando disponibilizado acesso aos membros apenas à primeira página da comunidade.

Mas, e na vida social? Os erros são diversos. Ontem, na Folha de São Paulo, o encarte Equilíbrio trouxe o tema Malhação Sem Chateação, onde estava o artigo Os Três Pecados do Vestuário. A articulista escreveu aos usuários de academia, mas vale para qualquer pessoa em ambientes diferentes, pois ao falar do vestuário, não estava abordando aquele tipo de roupa, mas o estilo que se deve usar de acordo com o lugar em que estará e como se comportará naquele local.

Do time de futebol, da empresa, do clube... Quais são os bugs? Circular pelado; ocupar todos os bancos com os pertences; e demorar no chuveiro.

Sobre circular sem roupas, talvez por ler o jornal imediatamente depois de escrever os dois tópicos anteriores a este, me lembrei das palavras de Jesus em Apocalipse 3.16-17: "Assim, porque és morno e nem és quente e nem és frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu". Existem muitos crentes que estão desfilando sem as vestes espirituais, pelados!

Sobre a demora no chuveiro, me lembrei do comportamento egoísta que muitas gentes têm, inclusive quem se diz cristão. Existem tantas pessoas que desejam o bem-estar apenas para si mesmas, não sabem repartir, apenas monopolizar. Em sua grande sabedoria, Deus não distribuiu a revelação plena dos mistérios celestiais. A Humanidade sabe muito dos segredos do Senhor, porém, isto não acontece por meio de uma só pessoa ou uma só denominação evangélica. Caso acontecesse, seria o caos: a água emanada do duto celestial seria barrada para muitos e usada por poucos.

Sobre a ocupação indevida de bancos coletivos. Existem muitas pessoas espaçosas, elas querem o espaço que é de todos apenas para si mesmas. Já se deparou com a briguinha de quem é o dono do assento perto da janela? E a briga pela posse de uma cadeira da mesa? Pois é, podemos fazer um exercício mental e tipificar os assentos com postos de comandos no jeitão José Sarney de fazer política, ou no jeitão de alguns pastores evangélicos, que ao invés de tratar apenas das coisas celestes, perdem tempo com política eclesiástica.

O espaço é público, mas para os Josés eles são tratados como espaços privados e restritos!

Eita, bugs! Vamos acabar essas baratas?

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