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terça-feira, 18 de novembro de 2008

TIAGO 3.2 - O PODER DA FALA


"Todos nós sempre cometemos erros. Quem não comete nenhum erro no que diz é uma pessoa madura, capaz de controlar todo o corpo. Até na boca dos cavalos colocamos um freio para que nos obedeçam e assim fazemos com que vão aonde queremos. Pensem no navio: grande como é, empurrado por fortes ventos, ele é guiado por um pequeno leme e vai aonde o piloto quer. É isto o que acontece com a língua: mesmo pequena, ela se gaba de grandes coisas" – Tiago 3.2-5 (NTLH).

Um palestrante discursava sobre o poder contido nas palavras. Em dado momento foi interrompido por um jovem afoito:

- Não é porque eu vou dizer "felicidade, felicidade, felicidade" que eu me sentirei melhor e não é porque eu vou dizer "infelicidade, infelicidade, infelicidade" que me tornarei infeliz. Não são meras palavras que regem meu viver, são vazias, sem poder algum...

- Cale-se, seu idiota! Você não tem capacidade de entender nada!

As pessoas presentes se agitam a murmurar em voz baixa umas com as outras ao ouvir a repreensão tempestuosa do orador.

O rapaz paralisa surpreendido, treme, muda de cor, e enervado replica:

- Você é...

- Desculpe-me - diz o orador, a mostrar serenidade na voz e a estampar novo sorriso.

Então os participantes voltam a dispensar-lhe atenção.

Ele explica:

- Neste instante tive a oportunidade de demostrar a todos neste ambiente o quanto as palavras podem causar ira e também acalmar.

(Autoria desconhecida).

E.A.G.

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